quinta-feira, 29 de maio de 2014

Atlético-MG 2 x 0 Fluminense. De nada adianta jogar melhor se a vitória não vem!

Sem ter com quem dialogar no meio de campo,
Conca não conseguiu levar o Flu à vitória. (foto: LANCE!Net)

É por essa razão que o futebol atrai cada vez mais aficionados, justamente por ser o único esporte no qual times medíocres conseguem vencer dos mais preparados.

Não que a equipe do Atlético Mineiro seja fraca ou medíocre. Longe disso, trata-se até de um belo elenco e um dos justos postulantes ao título.

Acontece, porém, que pela simples análise dos números de ontem qualquer torcedor, que por um motivo qualquer não tivesse nenhuma notícia sobre jogo, não teria dúvidas em afirmar que o Fluminense tinha vencido e por um placar bem confortável.

Pois bem: foram mais de 60% de posse de bola; 25 finalizações contra apenas 9, 1 chute no travessão, pelo menos 3 defesas difíceis do goleiro adversário contra nenhuma do tricolor e mesmo assim o placar estava lá frio e impassível: Atlético 2 x 0.

E o pior de tudo é que além da disparidade desses números a equipe jogou bem, sempre procurando o ataque e em momento algum sentiu a pressão do caldeirão mineiro.

E então por que perdeu?

Por uma razão muito simples o desequilíbrio de nosso elenco, que apresenta titulares capazes de brigar na parte de cima da tabela e ao mesmo tempo suplentes fracos, muitos deles sem a mínima condição de lutar pela titularidade na maioria dos clubes da Série A e em muitos da Série B.

E esse erro não é privilégio apenas da administração atual, é recorrente e já vem de décadas, originados talvez pela inépcia dos responsáveis pelo departamento de futebol que quase sempre se deixam levar por sugestões errôneas de treinadores despreparados ou interessados em formar suas panelinhas.

Parece que a tendência atual é de melhora com a dupla Mario Bittencourt/Paulo Angioni. A contratação do Cícero e a tentativa no Wellington Nem são bons indícios.

Não vou clamar pela volta dos “Abeis” ou “Renatos” da vida, como ironicamente fez o amigo Roberto Sander em sua ótima postagem de hoje no site Netflu, mas é inegável que perder jogos com o Cristóvão no comando frustra muito mais, porque afinal de contas o time joga melhor, imprensa os adversários e no final “entrega o ouro”.

Contudo, apesar de considerar o Cristóvão um baita técnico, disparado melhor que a maioria dos que passaram pelas Laranjeiras nesses últimos anos, não posso deixar de imputar a ele a derrota de ontem.

A começar pela escolha do substituto do Cavalieri.

Sem entrar no mérito das qualidades do Felipe, o fato é que ele não disputava uma partida oficial há praticamente um ano.

E todos sabem que goleiro sem ritmo é o mesmo que uma bomba relógio.

A bela atuação de todo o time contra o São Paulo aplacou suas indecisões, principalmente nas jogadas de bolas alçadas sobre a área.

Ontem não teve jeito: duas falhas, dois gols, embora seja justo acrescentar que bobagens bem maiores fizeram Carlinhos e Chiquinho na jogada de Dátolo originária do cruzamento para Tardelli.

No primeiro gol, porém, falha bisonha, culpa total não reconhecida pelo goleiro, que preferiu descarregar nos refletores do estádio.

Deveria seguir o exemplo do Fábio, que reconheceu sua falha gritante no gol do Corinthians.

Outra triste decisão do nosso treinador foi embarcar na ideia de que Chiquinho teria condições de criar no meio de campo.

Sua atuação nula provou de uma vez por todas que jamais poderá ser escalado de início, seja no meio de campo ou na lateral, onde mais uma vez não ajudou em nada. A facilidade com que Dátolo fez a jogada do segundo gol fala por si só.

É certo que Cristóvão chegou a pouco, ainda não conhece todos muito bem, mas se tivesse tido um pouquinho mais de cuidado teria observado que existem opções mais efetivas para substituir o Wagner.

Em suma, Chiquinho é um jogador talhado para compor elenco e que poderá ser utilizado nos finais de jogos como uma válvula de escape para aprontar alguma correria.

Não gostei também da preferência por Kenedy, que apesar de muito badalado como joia de Xerém ainda é verde demais, atabalhoado e sem noção. Os gols que perdeu são dignos de qualquer perna de pau.

Kenedy parece-me um exemplo de atleta que necessita ser emprestado para um clube de menor investimento para disputar uma temporada inteira como titular e aí, quem sabe, regressar do mesmo modo que Wellington Nem.

Ficando por aqui e entrando esporadicamente em um ou outro jogo a tendência é que desapareça como a maioria dos revelados em Xerém.

De qualquer modo, confio no trabalho do Cristóvão e acho mesmo que com ele no comando o Fluminense tem chances de ser campeão.

Torço, porém, para que ele não caia naquela de dar moral aos que foram mal para não desprestigiá-los.

Temos que ganhar do Inter de qualquer modo, o que será mais difícil se o time não for escalado corretamente.

As chegadas do Cícero e a do Wellington Nem, se realmente se concretizar, aplacarão as preocupações dos torcedores, livres de Chiquinhos e Kenedys na equipe principal, porque como declarou o próprio treinador “não basta criar as oportunidades, há que criá-las e fazer”, coisa difícil se depender da precisão de Chiquinho ou Kenedy.

Sobre Michael, nenhum comentário. Creio ser caso para a psicóloga do clube.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 8ª RODADA

Atlético-MG 2 x 0 Fluminense

Local:  Ipatinga (MG); Data: 28/05/2014
Árbitro: Raphael Claus (RS)
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Gols: Dátolo, aos 7' e Tardelli, aos 19' do segundo tempo
Cartões Amarelos: Gum, Chiquinho, Carlinhos e Kenedy
Cartão Vermelho: Michael

Atlético-MG: Giovanni, Alex Silva, Leonardo Silva, Edcarlos e Emerson da Conceição; Pierre (Josué, 34'/2ºT), Leandro Donizete, Dátolo e Marion; Diego Tardelli (Carlos, 43'/2ºT) e André (Guilherme, 33'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.

Fluminense: Felipe Garcia, Bruno, Gum, Marlon e Carlinhos; Diguinho, Jean, Chiquinho (Kenedy, 20'/2ºT) e Conca; Rafael Sobis (Michael, 33'/2ºT) e Walter. Técnico: Cristovão Borges.


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Santos confirma em seu site acordo com Fluminense por Cícero!



O bom filho à casa torna. Feliz retorno Cícero!


O retorno do volante, que também joga como meia irá encorpar ainda mais o elenco tricolor aumentando sua consistência no meio de campo.


Bola dentro da diretoria e também do patrocinador.



Agora só falta confirmar a volta de Wellington Nem para sacramentar o penta!



E DÁ-LHE FLUZÃO!


domingo, 25 de maio de 2014

Bahia 0 x 1 Fluminense. Faltou o brilho da quarta-feira!

Gol solitário de Kenedy garante a vitória.
(foto: Mauro Horita / LANCE!Press)

Dessa vez o jogo não fluiu tão bonito. Na realidade foi um jogo bastante chocho.

Os primeiros minutos pareciam prenunciar uma nova goleada tamanha a intensidade com que a equipe tricolor partia para o ataque.

O gol prematuro obtido num belo arremate de Kenedy parece que acalmou a todos e quase todo o restante do primeiro tempo foi marcado pela falta de criatividade e muitos erros de passe.

Algumas estocadas de ambas as partes, mas sem nenhum perigo real para os goleiros.

As muitas alterações na equipe e o desgaste natural após a exibição de gala contra o São Paulo podem ser consideradas como responsáveis maiores pela apresentação não convincente do Fluminense, sem dúvida a pior do presente campeonato.

Ainda bem que nesse jogo a sorte, que esteve ausente contra o Grêmio, ajudou.

No segundo tempo, o panorama se alterou com o Bahia partindo para cima em busca do empate e chegando a criar dificuldades para a nossa defesa.

Em certo momento do jogo parecia estar revendo aquela equipe do Abel, que fazia 1 a 0 e tomava sufoco até o fim.

É certo que os baianos pecavam nas conclusões, mas a situação ficava cada vez mais preocupante o que obrigou a Cristóvão promover a substituir Kenedy por Diguinho.

Ainda assim o Bahia era melhor e ameaçava mais: uma boa defesa de Felipe, uma furada espetacular de Henrique e uma bola no travessão evitaram o gol de empate.

Com Conca nitidamente fora de suas melhores condições, o Fluminense não conseguia engrenar. Sua substituição por Sobis ajudou a equilibrar um pouco, embora o predomínio continuasse com o Bahia.

Wagner, talvez preocupado com a cirurgia, também não rendeu o habitual e Walter, isolado na frente, também não produziu o que é capaz.

O jogo serve para comprovar que o elenco apresenta carências em algumas posições e necessita ser reforçado.

Uma boa opção seria o Cícero. O fato do Santos tê-lo deixado de fora do jogo com o Flamengo pode ser um sinal de que o clube realmente deseja negociá-lo.

E se o Wellington Nem vier mesmo, aí sim poderemos considerar o penta como algo bem palpável.

Espero que para o jogo com o Atlético Cristóvão escale o máximo de titulares porque afinal de contas depois dessas duas últimas rodadas serão quarenta e cinco dias para recuperar as forças de todos eles.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 7ª RODADA

Bahia 0 x 1 Fluminense
Local: Barueri, SP; Data: 24/05/2014 - 18h30
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Auxiliares: Pablo Almeida da Costa (MG) e Frederico Soares Vilarinho (MG)
Gol: Kenedy, aos 3' do primeiro tempo

Bahia: Marcelo Lomba, Roniery, Demerson, Titi e Pará; Fahel, Uelliton (Rafinha, 15'/2ºT), Rafael Miranda (Willliam Barbio, Intervalo) e Branquinho; Anderson Talisca e Maxi Biancucchi (Henrique, 35'/2ºT). Técnico: Marquinhos Santos.

Fluminense: Felipe Garcia, Wellington Silva, Gum, Marlon e Carlinhos (Ronan, 35'/2ºT); Jean, Chiquinho, Wagner e Conca (Rafael Sobis, 21'/2ºT); Kenedy (Diguinho, 13'/2ºT) e Walter. Técnico: Cristovão Borges.


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Vá paz Washington.

Seremos eternamente gratos pelos momentos de alegria que você nos proporcionou.

Que Deus o abençoe!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fluminense 5 x 2 São Paulo. Chocolate no principal genérico!



Noite de gala, mais uma vitória incontestável sobre o São Paulo.

No segundo tempo, então, o massacre foi de tal monta que deixou os paulistanos tontos em campo e sem condições de esboçar qualquer reação.

Muricy, perplexo, cuidava de colocar defensores para evitar vexame maior, enquanto a Torcida Mágica, deliciada com a superioridade abissal, comandava o “olé” a plenos pulmões.

Decididamente o dia 21 de maio não combina com o São Paulo e nem com Muricy, pois há exatos seis anos outra vitória épica deixava seus admiradores estupefatos diante da nítida superioridade de Fluminense.

E se Washington Coração de Leão brilhou naquela noite, dessa vez o destaque ficou por conta do Walter. 

Walter literalmente deitou e rolou!
No lance do primeiro gol utilizou com maestria o seu jogo de corpo, do mesmo jeito que havia feito quando nos eliminou da Copa do Brasil do ano passado, só que dessa vez a vítima foi o Reinaldo.

No desempate o gol foi de placa, uma trivela tão bem executada que deve ter deslocado as vértebras de quase toda a defesa adversária.


Durante os dias que antecederam o clássico só se ouvia falar do São Paulo, credenciado pela vitória sobre o Flamengo apesar da nítida má fase.

Ignorando o fato de que o Fluminense também havia vencido e pelo mesmo placar, a mídia de São Paulo martelava os ouvidos de todos com loas ao quarteto Ganso, Pato e Luís Fabiano e Oswaldo.

A eterna pretensão paulistana de ver o Ganso na Seleção Brasileira voltou à baila e todos, sem exceção, garantiam que se ele tivesse recuperado o seu futebol alguns meses antes seria nome certo de Felipão.

Talvez por isso o genérico tenha chegado ao Rio de Janeiro com uma espécie de soberba porque no seu entender os três pontos eram favas contadas e afinal o jogo em si não passaria de mera formalidade.  

No começo até que o São Paulo teve predomínio, não os setenta ou oitenta por cento que Rogério Ceni do alto de sua empáfia declarou no intervalo, mas o suficiente para abrir o marcador num pênalti claro, mas talvez evitável.

Passado o torpor pós-gol, o Flu equilibrou as ações e passou até a ter maior posse de bola com algumas investidas pelo lado esquerdo, até que numa delas Rogério rebateu o chute de Conca e Walter empatou.

A alegria durou pouco porque logo depois o São Paulo voltou a marcar com Pato, que escorou de cabeça lançamento preciso de Oswaldo.

Apesar de ser um dia festivo, não se pode deixar de anotar a falha de posicionamento da zaga no lance.

Gum estava na lateral direita, parado e dando condições a Pato, que disputou a bola no alto com Carlinhos e Elivélton estava em lugar incerto e desconhecido.

E frise-se que a situação já havia ocorrido anteriormente por duas vezes quando Carlinhos conseguiu evitar o pior. 


No segundo tempo, os deuses do futebol resolveram dar uma ajudazinha e fizeram com que Marlon entrasse e tornasse a zaga mais consistente. Mas isso é outra coisa.

Com atuação de gala, Fluzão fecha a granja!
Com a “arrumação” feita por Cristóvão, a segunda etapa foi completamente diferente.

O Fluminense não tomou conhecimento do adversário e sapecou um chocolate digno de Domingo de Páscoa.

Foram seis chutes a gol nos seis minutos iniciais que deixaram tonta a zaga paulista a ponto de marcar contra em seguida a um escanteio.

A superioridade do Fluminense foi tão evidente que o São Paulo não conseguiu esboçar reação alguma e teve o seu alardeado quarteto mágico sumido em campo. 

A partir daí os gols foram a consequência natural e a goleada só não foi maior porque Muricy tratou de preservar sua defesa com as substituições defensivas.



A destacar ainda o empenho de toda a equipe, o gol de trivela de Walter à “La Romário” e pasmem a atuação irretocável de Diguinho.

Foi um monstro, desarmou sem cometer faltas, coisa que eu jamais pensei ver na vida, além de municiar o ataque com desenvoltura.

Não sei se os rumores da vinda do Cícero tiveram alguma influência no seu desempenho, mas tenho que dar a mão à palmatória, pelo menos nesse jogo.

Marlon entrou com personalidade e não fez nenhuma lambança. Com ele em campo a produtividade do Gum melhorou.  Tomara que seja sempre assim.

Notei também o time mais solto com a presença do Walter. Não que queira traçar paralelo com o Fred, responsável por jornadas memoráveis, mas sem ele em campo desapareceu aquela preocupação de todos em servi-lo e com aparente medo de arriscar outras opções, muitas vezes mais apropriadas.

Comungando da mesma preocupação do caro Tricolor, que vez por outra nos brinda com seus comentários pertinentes, não podemos deixar que a euforia pelo baile de ontem ofusque as deficiências mostradas em outras oportunidades.

O penta só será factível se todos continuarem com a mesma pegada em todos os jogos.

E é por isso que torcemos para que reforços de peso continuem a ser tentados.

Wellington Nem e Cícero já são uma boa amostra.

Além disso, o elenco continua desequilibrado sem reservas confiáveis em algumas posições, condição essencial para um campeonato longo e com excessivas viagens como o brasileiro.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 6ª RODADA

Fluminense 5 x 2 São Paulo

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro; Data: 21/05/2014
Árbitro: Paulo Henrique Bezerra (SC)
Auxiliares: Alessandro R. Matos (BA) e Carlos Berkenbrock (SC)
Gols: Rogério Ceni, aos 26', Walter, aos 41' e Pato, aos 44' do primeiro tempo; Lucão (contra), aos 7', Walter, aos 20', Wagner, aos 27' e Sobis, aos 30' do segundo.
Cartão amarelo: Conca

Fluminense:  Felipe Garcia, Wellington Silva, Gum, Elivélton (Marlon, 12'/2ºT) e Carlinhos; Diguinho, Jean, Wagner (Chiquinho, 35'/2ºT) e Conca; Rafael Sóbis (Kenedy, 39'/2ºT) e Walter. Técnico: Cristovao Borges.

São Paulo: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Lucão, Antonio Carlos e Reinaldo; Souza, Maicon (Pabon, 28'2ºT) e Paulo Henrique Ganso; Alexandre Pato, Osvaldo (Hudson, 37'/2ºT) e Luis Fabiano (Boschilia, 32'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.


(fotos: Bruno de Lima / LANCE!Press)

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Grêmio 1 x 0 Fluminense. Deu zebra!




E o Fluminense acabou sendo derrotado num jogo em que dominou totalmente mesmo jogando no campo do adversário.

Os primeiros minutos até que deram a impressão de que teríamos o Grêmio pressionando, empurrando o Flu para trás como costuma fazer quando joga em Porto Alegre.

Mas foi só impressão porque logo depois do chute perigoso que desviou em Elivélton, o Fluminense assumiu o controle da partida, dominando totalmente e com superioridade indiscutível, mesmo quando passou a jogar com menos um.

Na realidade, o Grêmio conseguiu marcar no único vacilo de nossa marcação e depois disso não nos impôs nenhuma preocupação.

A bem da verdade, quase ao final os gaúchos tiveram duas oportunidades em contra ataques desperdiçados, ocorridos corrida desesperada em busca do empate do que pelo mérito de seus jogadores.  

Mas o que poderia classificar essa derrota como zebra? Não seria normal perder para um adversário tradicional jogando fora de casa?

Em condições normais, sim. Acontece, porém, que a zebra adveio da atuação fora de série de Marcelo Grohe, responsável direto pela vitória de seu time.

A atuação do goleiro gremista foi tão espetacular que, se não fosse ele, o Fluminense teria deixado o estádio com uma vitória consagradora.

Marcelo mereceu nota dez com pelo menos três defesas monstruosas, que fizeram com que a mídia o classificasse como “Grohe Banks”.

Essa é a causa maior da zebra, porque se ele jogasse sempre assim a titularidade no gol da Seleção estaria garantida, mesmo com o apadrinhamento descarado por parte do Felipão para com Julio Cesar.

O importante agora é que não nos deixemos abater pela derrota porque na quarta-feira já teremos outra pedreira, que temos que derrubar a qualquer custo.

A par da grande atuação, alguns detalhes do onze tricolor não podem deixar de ser ressaltados.

O primeiro e mais contundente foi a atrapalhada expulsão do Fred.

Inconcebível que um jogador tarimbado, titular da Seleção Brasileira, caia mais uma vez na catimba de adversários.

É certo que Alan Ruiz simulou agressão, que o vigia atrás do gol resolveu ter o seu momento de glória mentindo sobre um lance que não teria condições de ver perfeitamente, mas não dá para aceitar tanta irresponsabilidade por parte de Fred.

Fez-me lembrar da decisão da Sul-Americana no Maracanã, quando faltava apenas um gol para o título e ele foi expulso tolamente.  

Naquela época, o estresse  causado pelo esforço para tirar o clube da zona de rebaixamento serviu como justificativa para o destempero, inconcebível no momento atual.

Mas, ao contrário daquela oportunidade, agora a habilidade de Walter tanto nos passes como nos chutes deverá suprir as ausências do capitão brigão.

Sobre Walter, aliás, não consigo vê-lo como centro avante típico e não tenho dúvidas de que com o passar do tempo Cristóvão irá se render ao seu futebol.

Outro ponto se confirmou é de que Wagner não pode ser o responsável solo para a criação das jogadas. Sem o Conca, ele sumiu em campo e pouco ou nada produziu. Torço muito para que a troca com o Cícero se concretize, afinal o elenco possui gente capaz de desempenhar função semelhante.

E mais uma vez mais ficou comprovada a dificuldade que a equipe tem para furar retrancas face à falta de uma atacante veloz e de qualidade.

Wellington Nem está aí dando sopa e é a hora da diretoria minimizar a burrice que fez ao negociá-lo para deixar o dinheiro da venda à mercê de um representante mulambo da Receita obstinado em prejudicar o Fluzão.

Porque a insistência em tentar objetividade com Biro Biro beira as raias da falta de bom senso.

Gostaria muito que Cristóvão observasse com muita atenção o lance do gol do Grêmio porque fiquei com a impressão de que se o Elivélton tentasse correr para cima do Rodriguinho em vez de ficar no meio da área talvez pudesse ao menos ter atrapalhado a conclusão do gremista.

E como sonhar não custa nada, aí vai o meu time ideal.
Cavalieri; Bruno, Gum, Henrique e Carlinhos; Jean, Cícero e Conca; Sobis (Walter), Fred e Wellington Nem.

Com essa equipe, o penta está no papo!


E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 5 ª RODADA

Grêmio 1 x 0 Fluminense

Local: Porto Alegre (RS); Data: 17/05/2014
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Emerson Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP)
Gol: Rodriguinho, aos 36' do primeiro tempo
Cartão vermelho: Fred

Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Bressan e Breno; Ramiro, Riveros, Alan Ruiz (Zé Roberto, 25'/2°T), Rodriguinho (Maxi Rodriguez, 33'/2°T) e Dudu; Barcos. Técnico: Enderson Moreira.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Diguinho (Chiquinho, 31'/2°T), Jean, Wagner e Conca (Biro Biro, 31'/2° T); Rafael Sobis (Walter, 16'/2°T) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Fluminense 2 x 0 Flamengo. “Desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo”!


Será que dessa vez nossos dirigentes se convenceram de que é necessário  ter no elenco jogadores
de velocidade? Wellington Nem, inadaptado na Ucrânia, está dando sopa.

Dia das mães.

Maracanã em festa com as torcidas cada uma festejando o seu clube a seu modo sem as barbáries praticadas pelos vândalos espalhados pelo Brasil afora.

Insuflados pela mídia cretina os torcedores do urubu consideravam a vitória como favas contadas.

Alguns chegavam até a vaticinar a devolução da goleada do campeonato carioca, ainda engasgada em suas gargantas.

Pelo menos a maioria dos que vi pensava assim.

Logo que o jogo começou o panorama foi bem diferente, com o Fluminense sufocando os rubro-negros a ponto de deixá-los sem opção alguma para atacar.

E bastaram apenas dez minutos para que o placar fosse aberto.

E nem mesmo a vantagem obtida arrefeceu o ímpeto tricolor, bem diferente agora daquele time que fazia um gol e se entrincheirava atrás dando bico para todos os lados e rezando para os milagres de Cavalieri.

E à medida que o tempo passava o Flamengo ia ficando mais nervoso. Perdidos no meio de campo e sem condições de criar qualquer jogada produtiva seus jogadores passaram a apelar para botinadas, com Conca aparecendo como a vítima preferida, é claro.

Os dois cartões amarelos quase que seguidos serviram para aquietar os aturdidos flamenguistas.

O Tricolor continuava a dominar as ações, com marcação eficiente em quase todos os cantos do campo e cada vez mais dava menos espaço para os adversários.    

Chances foram criadas e desperdiçadas, enquanto Cavalieri era praticamente um espectador privilegiado.

Até que aos 43 minutos veio aquela falta boba, fora do lance de bola, completamente desnecessária. O autor nem vou citar por ser por demais conhecido, já que é useiro e vezeiro em aprontar esses problemas.

Só não entendo como tem vaga cativa no time titular por tanto tempo. Deve ter um padrinho bastante forte.

E a lambança poderia ter sido fatal, não fosse a excelente defesa de Cavalieri na cobrança de Samir cheia de efeito.

O lance acordou o Flamengo, que tentou imprimir pressão, mas não houve tempo porque o intervalo chegou logo.

No segundo tempo, Jaime colocou Negueba aberto pela direita na tentativa de desestabilizar a boa marcação montada por Cristóvão.

Jogando pelas pontas o time da Gávea conseguiu algumas brechas, principalmente em cima de Carlinhos, mas o jogo continuava controlado.

A situação ficou ruim para o Flu aos 23 minutos, quando Arthur, que havia entrado três minutos antes, aproveitou-se de uma furada homérica de Elivélton, dominou e chutou por cima.

Os torcedores rubro-negros meio que calados até então se animaram com o lance e empurraram o time que chegou a ter algumas chances de gol.

Jean também fez uma falta boba na lateral direita, quase convertida por Alecsandro que cabeceou para fora.

A essa altura alguns tricolores davam mostras visíveis de esgotamento, o que fez com que Cristóvão optasse pelas entradas de Walter e Chiquinho.

Aí foi só se posicionar na defesa a espera de uma chance para contra atacar e matar o jogo.

E ela veio aos 41 minutos. Walter, mesmo derrubado por um adversário, conseguiu recuperar o domínio da bola e esticou-a para Conca, que com um passe preciso deixou Chiquinho livre para penetrar como um raio e fulminar Felipe.

Fluzão 2 a 0 e vitória garantida.

Há que se louvar o empenho de Walter na jogada, que diferentemente da maioria que para e reclama quando recebe falta, levantou-se, passou pelo adversário e tocou para Conca dar sequência ao contra ataque.

No fim, deu a lógica com a vitória da equipe mais consistente e que dominou a maior parte do tempo.

E exatamente como enfatizou  Gustavo Albuquerque em seu excelente ensaio Narciso (Globoesporte.com) “eles  tiveram que olhar de frente a nossa cara”.

Olharam e tiveram o dissabor de testemunhar mais uma incontestável vitória nossa. 

Rala mídia cretina e


DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 4ª RODADA

Fluminense 2 x 0 Flamengo

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 11/05/2014
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Rodrigo F. Henrique Correa (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Gols: Fred, aos 10' do primeiro tempo e Chiquinho, aos 41' do segundo
Cartões Amarelos: Carlinhos e Chiquinho

Fluminense: Cavalieri; Bruno, Elivélton, Gum e Carlinhos; Diguinho, Jean, Wagner (Chiquinho, 34'2ºT) e Conca; Rafael Sobis e Fred (Walter, 28'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Cáceres (Muralha, 20'/2ºT), Márcio Araújo, Luiz Antonio (Negueba, Intervalo) e Mugni (Arthur, 20'/2ºT); Paulinho e Alecsandro. Técnico: Jayme de Almeida.

domingo, 4 de maio de 2014

Fluminense 1 x 2 Vitória. Decepção para 50 mil!

(Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.)

Dessa vez de nada adiantou o predomínio quase que absoluto.

O time até que não jogou mal, movimentou-se bastante e apresentou variações de jogadas, arrematando quatorze vezes contra apenas cinco do Vitória.

Bastou, porém, o adversário jogar retrancado para que as deficiências, por diversas vezes já apontadas nesse espaço, viessem à tona.

É verdade que o resultado poderia ser diferente se a bola de Sobis entrasse em vez de bater na trave quando o placar ainda estava no zero, mas esses fatos são corriqueiros no futebol e por isso mesmo não devem servir como desculpa.

Com o passar do tempo e o incentivo da incansável torcida, a equipe se desarrumou um pouco e partiu celeremente para o ataque.

E aí afloraram as deficiências crônicas de um sistema defensivo que clama por reformulação desde 2012, com zagueiros se posicionando mal e volantes com marcação frouxa.

O lance do primeiro gol é sintomático. Marquinhos, mesmo sem o domínio total da bola, teve todo o tempo do mundo para ajeitar a passada e chutar sem que ninguém tivesse a preocupação de se aproximar na tentativa de evitar ou ao menos atrapalhar o chute para o gol.

Limitaram-se a ficar olhando de longe e virar as costas.

Com zagueiros meros rebatedores como os nossos há necessidade de se ter um primeiro volante que marque melhor.

Diguinho peca na marcação pela falta do preparo de outrora e como não tem habilidade para dar um passe de três metros que seja passa o tempo todo lançando bolas para o lado ou simplesmente devolvendo-as aos adversários.

Erivelton continua parecendo um bonde sem freio e sistematicamente é driblado com facilidade por qualquer atacante, além de não ter a mínima noção de tempo de bola, como provaram as duas pixotadas de ontem.

Gum até que poderá ficar desde que tenha a seu lado alguém com tirocínio apurado.

Finalmente os dirigentes se conscientizaram de que é premente a necessidade de contratação de zagueiros.

Tenório confirmou que as tratativas para vinda de Henrique estão adiantadas. Acontece que se ele realmente vier, só poderá jogar depois da Copa e aí reside um problema de difícil solução: enfrentar Flamengo, São Paulo, Internacional, Grêmio, Bahia e Atlético-MG, os três últimos fora de casa, com Erivelton compondo a zaga.

Notícias veiculadas deram conta que Peter vetou a contratação do Manuel em face de sua baixa estatura, o que é uma pena porque mesmo mais baixo que os atuais ele seria titular absoluto.

Sobre atacante veloz nem vou falar, só lembrar que Wellington Nem está dando sopa no mercado.

Cristóvão enalteceu a disposição do grupo e afirmou não ter faltado vontade.

Precisa fazer a diretoria entender que apenas vontade e disposição podem ganhar um jogo ou outro, mas não um campeonato.

É preciso ter qualidade e isso muitos no atual elenco não tem e conseguem manter-se às custas dos poucos craques que temos.

Zagueiros, volante e atacante veloz já.

E apesar da derrota, 


DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 3ª RODADA

Fluminense 1 x 2 Vitória

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 03/05/2014
Árbitro: Marcos André da Penha (ES)
Auxiliares: Ramires Santos Candido (RS) e Leonardo Mendonça (RS)
Gols: Marquinhos, aos 8' e aos 37' e Wagner, aos 42' todos no segundo tempo.
Cartão amarelo: Fred

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Diguinho, Jean, Wagner e Conca; Rafael Sobis (Walter, 26'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Vitória: Wilson; Ayrton, Rodrigo, Dão (Matheus, 42'/2ºT) e Juan; Luiz Gustavo, José Welison e Marquinhos; Souza (Vinícius, 23'/2ºT), Hugo e Caio. Técnico: Ney Franco.