segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fluminense 0 x 1 Vasco. Vergonha!

A Torcida é sábia. Pena que a diretoria seja acéfala.

Bastaram dois adversários minimamente arrumados e bem dispostos em campo para que a fragilidade tricolor ficasse escancarada aos olhos de todos.

Um time sem alma, sem padrão de jogo, sem nenhuma jogada ensaiada, enfim uma equipe que nos noventa e sete minutos da disputa não conseguiu proporcionar uma única oportunidade  para que Fred arrematasse a gol.

Parecia estar vendo a seleção do Felipão completamente dominada com o agravante do adversário de ontem possuir elenco mais limitado que o nosso.

A rigor apenas em uma ocasião o goleiro Martin Silva teve que despender algum esforço para fazer a defesa e assim mesmo num chute de longe.

Os “reforços” conseguidos com base no monitoramento do mercado como declarado pomposamente pela direção tricolor não passam de refugo de clubes mais modestos, muitos deles reservas ou emprestados a times mais fracos ainda.

Frise-se ainda que as atuações do único que veio da primeira divisão, Marlone, vem demonstrando porque o Cruzeiro o dispensou.

Alie-se a tudo isso a presença de um treineiro __ recuso-me a classificá-lo como treinador __  ainda no limiar de sua carreira sem experiência suficiente para impor qualquer padrão adequado a times de primeira linha.

Mas esperar o que de um cidadão que deixa o Cícero no banco para Valencia e Diguinho, volantes  que sabidamente não teriam seus contratos renovados?

Alguns argumentam que o trabalho feito no Vasco foi bom, esquecendo-se que  a causa do sucesso efêmero aconteceu apenas pelo fato de ter herdado uma equipe montada e treinada pelo Ricardo Gomes e mesmo assim sem conseguir ganhar título algum.

Depois veio o Bahia onde não durou muito e agora o Fluminense onde, mesmo com o time da época das vacas gordas, deixou escapara a vaga na Libertadores, além da proeza de sofrer duas goleadas acachapantes em pleno Maracanã para times infinitamente menores em termos de importância e tradição.

Como já passei da idade de conviver com o desconforto do Engenhão assisti a partida pela TV, o que me permitiu também ver o jogo entre Madureira e Flamengo e constatar ser o simpático clube suburbano bem mais arrumado na defesa sem dar oportunidade alguma ao time da Gávea, que só conseguiu empatar graças a um gol irregular, fato corriqueiro nos campeonatos cariocas.

Antes já tinha visto o Bangu, Volta Redonda e agora o Vasco para confirmar a conclusão de que não é tão difícil posicionar uma equipe para jogar algo semelhante ao futebol.
Cristóvão é um desastre total: escala mal, substitui ainda pior.

O que o Fluminense de hoje oferece é o mesmo que os times de peladas  escalados na base do par ou impar e que jogam simplesmente em função das qualidades individuais de cada um.

Não existe tática ou jogadas ensaiadas, apenas amontoados de jogadores  que tentam resolver por si só o destino das partidas.

E é de lamentar que o treineiro depois de mais de um ano de trabalho no clube não tenha conseguido implantar qualquer organização tática.

As declarações do Rodrigo após a vitória foram sintomáticas: “__ nosso treinador mostrou vídeos para vermos como o time deles jogava e definiu a estratégia a ser utilizada ... do meio campo pra frente eles são fortes, mas na hora de marcar não marcam como a gente”. (sic)

Em suma, desde o ano passado qualquer treinador tem a fórmula para vencer o Fluminense.

No jogo de ontem, porém, a incompetência atingiu o clímax e penso na vergonha que devem ter sentido os tricolores que se dispuseram a ir ao estádio.

A preocupação de ficar bem com todos provavelmente como forma de garantir a permanência no cargo tem acarretado mudanças constantes e desnecessárias na equipe, o que acaba concorrendo de maneira decisiva para que o coletivo sofra.

Robert, que havia decidido contra o Bangu, voltou para a reserva depois de um desempenho apagado contra o Volta Redonda, jogo em que todo o time esteve mal.

Talvez a única exceção tenha sido o Wellington Silva, equivocadamente sacado logo após o empate em jogada sua.

A diretoria poderia ter ajudado mais se ao invés de contratar esse monte de jogadores comuns tivesse aproveitado o dinheiro gasto com eles para bancar o Cícero, por exemplo, único no plantel com condições de chegar perto do que o Conca fazia.

Mas, ia me esquecendo, o Cristóvão não gosta dele!

A troca de treinador acontecerá cedo ou tarde. Pena que essa diretoria acéfala poderá enxergar a necessidade tarde demais e aí os vexames do estadual se repetirão na Copa do Brasil e no Brasileirão.

A continuar o treineiro, queira Deus consigamos nos manter na série A!


DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 6ª RODADA

Fluminense 0 x 1 Vasco

Local: Engenhão, Rio de Janeiro, RJ; Data: 22/02/2015
Árbitro: Luiz Antônio SIlva dos Santos
Gol: Luan, aos 35′ da etapa final
Cartões amarelos: Edson e Fred
Cartão vermelho: Rafinha

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva (Rafinha) , Henrique, Victor Oliveira e Giovanni; Edson, Jean, Vinicius e Lucas Gomes (Gerson). Marlone (Kenedy, intervalo) e Fred. Treineiro: Cristovão Borges.

Vasco: Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Christiano. Serginho, Guiñazú, Julio dos Santos e Marcinho (John Cley). Rafael Silva (Yago) e Gilberto (Thalles). Técnico: Doriva.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Volta Redonda 2 x 1 Fluminense. Salvos pelo Barra Mansa!

Será que em seu íntimo o Fred considera mesmo o
Cristóvão bom técnico? (foto: Wagner Meier / LANCE!Press)  


É isso mesmo.

Não fosse o Barra Mansa o Fluminense estaria hoje fora do G-4 do campeonato carioca.

Trata-se, porém, de uma situação bastante instável porque a continuar com suas burrices Cristóvão seguramente não conseguirá classificar o clube para as finais do falido campeonato carioca.

Depois de tanto falar a respeito desse cidadão que se traveste de técnico de futebol sem ter a mínima qualificação para tal, julguei oportuno transcrever a postagem de Gustavo Albuquerque, publicada no globoesporte.com, cujo teor certamente será corroborado pela maioria dos torcedores que sofrem ante a incompetência latente da diretoria tricolor.

E quanto ao Cristóvão, a partir de agora esse espaço jamais voltará a fazer referência a ele como técnico de futebol, a menos que consiga o milagre de conquistar um título, qualquer um.

 TORCEDOR DO FLUMINENSE Quinta-feira, 19/02/2015 às 11:04 por Gustavo Albuquerque

Burrice nota 8
 Cristóvão Borges é um cara burro.

Todos na mesma página? 
 Pois vejam vocês... Eu tenho dúvidas disso.
 O que ele fez ontem - não muito diferente do que fez ao longo de quase todo 2014 - se encaixa muito mais no conceito de sabotagem, de sacanagem, do que no de burrice.

Estou começando a achar que tem algo estranho na manutenção das bobagens que esse senhor faz à frente do time. Ontem mesmo assisti, atônito, a uma entrevista no site do Rica Perrone, na qual nosso vice de futebol deu nota 8 para o treinador. 
8, meus amigos, 8. 
Parem as máquinas, esqueçam tudo, da febre aftosa à crise no oriente médio, dos escândalos da Petrobras ao resultado do carnaval. 
Cristóvão Borges foi avaliado com um 8. Comprem latas de atum, estoquem água, vedem as janelas. 
O mundo vai acabar. 
No jogo de hoje o que vimos foi um show de horrores, uma ode à burrice essencial, pura, diamântica, com o perdão do neologismo.
1. Barraçao do Vitor Oliveira para a entrada desse potentado, desse Beckenbauer que atende pelo nome de João Filipe. Olhem, meus amigos, fiquei com saudades do Fabrício. Perto desse arremedo de jogador o Fabrício é um Ricardo Gomes. Aliás, quem é o responsável por essa contratação? Pago 200 pratas se esse cidadão não for jogador de empresário com bom trânsito no clube. Porque, convenhamos, um cabra desses não pode ter saído do scout "top" que temos no clube...
2. Ao substituir o Robert (que não vinha bem) pelo possante Kenedy, Cristóvão entregou o meio de campo aos caras. Três atacantes de ofício e o Marlone abertão lá na lateral do campo. A bola, que tinha alguma chance de chegar com passes rápidos e jogadas centralizadas, passou a pulular freneticamente - ela sempre pulula freneticamente - nos pés do Kenedy. Não deu sequência a uma única jogada.
3. Com um time desequilibrado, cheio de atacantes carregadores de bola, tínhamos que atrasar um pouco nossas linhas para que o meio não ficasse tão exposto a contra ataques. Nossa defesa lá em cima fez com que todo bico para frente fosse perigoso. Tomamos o primeiro gol assim, tendo que assistir uma zaga formada pelos velocistas Henrique e João Felipe - dois ônibus Bi-articulados manobrando na Rua do Carmo - correndo atrás dos atacantes dos caras. O gênio não fez isso e pagamos pelo preço da falta de visão.
4. Sai Marlone, entra Vinicius. Se o problema era o meio de campo frouxo, que tirasse um dos atacantes e fizesse com que o Marlone pudesse recompor o meio. Tem força e vitalidade para isso. Preferiu, à lá Renato Gaúcho, entulhar o time de atacantes que não recebiam bolas limpas nem por decreto.
5. Gol do Flu. Bela jogada. Rápida. Vinicius para W. Silva e deste para Jean. Fred pega a bola no fundo do gol. Dá para virar. O grande contra o pequeno, momento ótimo no jogo. Antes da saída, a burrice siderúrgica, estratosférica, fantasmagórica, colossal, da noite. Numa tacada só (não parece sabotagem?) ele tira o lateral que conseguia ser o elemento surpresa pela direita (fugindo do mano a mano dos zagueiros com os atacantes) e que havia acabado de dar o passe para o gol. Em seu lugar, pótaquiparil, enfia os cento e tantos quilos do Waltão. 
6. Jean, o cara que MAIS FINALIZOU NO JOGO, que estava chegando bem na frente, vai para a lateral (onde não vai ao fundo nem por decreto). Que beleza. Nem o treinador do Volta Redonda atrapalharia tanto se pudesse. O homem bagunçou, esmerilhou, nocauteou o time. Se já perdíamos o meio de campo, passamos a não ver a cor da bola. Passamos a jogar num 3-2-4 (não me façam computar o tal do João Felipe) que mais parecia um bumba meu boi de Porto Alegre. Tudo isso pressionando os caras e abrindo mais que avenidas lá atrás, abrindo clareiras que poderiam ser enxergadas num voo de ponte aérea.
7. Com um time cheio de cartões amarelos, consequência de uma arbitragem venal, Cristóvão fez a última alteração quando o certo era esperar mais um tempo (até porque o time havia acabado de empatar). Deu sorte. O que era para dar problema por expulsão, acabou sendo por contusão. Com o Edson fora ficamos com um meio de campo que não combateria nem time de veteranos de guerra. Tomamos o segundo em outra bola espichada e poderíamos ter tomado tranquilamente mais uns três ou quatro não fossem os atacantes adversários horrorosos. 
8. 2 x 1 no saco, mais uma derrota para times inexpressivos na conta, vai o tal Cristóvão para o vestiário explicar porque diabos enfiou o Waltão no time. "Precisávamos segurar a bola no ataque". Porra, que desculpa mais tosca é essa? Que soco na nossa cara é esse? Quanta falta de visão do jogo. Segurar a bola lá na frente? Que bola? A bola tinha que chegar na frente! 
O Cristóvão não tem a menor ideia do que está fazendo.


Deve ter tido mais cagada. Eu é que não quero mais me irritar. Fico nas 8 aí de cima. Uma homenagem ao Mário Bittencourt e à nota fantástica que atribuiu a esse senhor que continua enfileirando vexame em cima de vexame nas nossas costas.
Amanhã? Nada vai acontecer. Cristóvão vai seguir até que nossa direção entenda que a situação é insustentável. Pelo que vejo no Mário e no Peter, acho que isso só vai ocorrer depois do estadual (naquele esquema "tempo zero" para um novo treinador iniciar um bom trabalho). Eu, todos por aqui sabem, já acho que a saída desse senhor tinha que ter acontecido desde meados do ano passado. A maioria esmagadora da torcida também pensa assim. Foi muita cagada. Mas bota muita cagada nisso.
Tinha tudo para ser diferente. Se não temos um elenco brilhante, esses mesmos dirigentes conseguiram montar uma equipe competitiva com algumas boas opções (mesmo diante das conhecidas dificuldades).
Parece até que o ambiente anda bom no clube.
Mas nem um bom ambiente, nem um elenco recheado de jovens promissores, nem o maior dos artilheiros, nem um caminhão de pó de arroz, nem nada, nem ninguém pode fazer com que qualquer time se torne campeão com um comandante tão ruim como o nosso.
Chega de Cristóvão! Não estou nem pedindo para que pensemos grande.
Estou implorando apenas para que pensemos.
Não é muito e é o certo, o óbvio, o absurdamente óbvio.
Abraços tricolores 
CURTA
Não tenho o menor prazer em usar de tanta contundência assim. Acreditem. Mas tenho convicção que meu único compromisso por aqui é dar voz à torcida. É claro que teremos os que discordam do meu posicionamento, mas tenho ampla convicção de que falo pela maioria de tricolores que não suportam mais esse treinador. É preciso ser duro, contundente, para passar à diretoria a mensagem mais clara de todas: com esse cara não venceremos absolutamente nada de relevante. Pode ganhar esse carioca? Pode. O nível é baixíssimo. Mas projetando ambições maiores - SIM, AS TEMOS!!!!!!! - não dá para sequer pensar em Cristóvão Borges. 
Ou alguém quer arriscar - numa improvável final de Libertadores com ele no comando - que no segundo tempo ele faça essas bobagens pela milésima vez?
Chega! 
  
DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 5ª RODADA

Volta Redonda 2 x 1 Fluminense

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 19/02/2015
Árbitro: Daniel de Sousa Macedo (RJ)
Auxiliares: Luiz Antônio Muniz de Oliveira e Gilberto Stina Pereira (RJ)
Gols: Hugo, aos(18’, Jean, aos 27’ e Adeílson, aos 32’ do segundo tempo
Cartões amarelos:  Edson, Vinícius, Robert, Fred

Volta Redonda: Douglas, Henrique, Renie, Luan e Bruno Barra; Pedro Rosa, Hugo, Magnum (Anderson, 48'/2ºT) e Pedro; Diego Paulista (Adeílson, Intervalo) e Niltinho. Técnico: Marcelo Cabo.

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva (Walter, 27’/2º T), Henrique, João Filipe e Giovanni; Edson, Jean, Marlone (Vinícius, 17’/2º T) e Robert (Kenedy, Intervalo); Lucas Gomes e Fred. TREINEIRO: Cristovão Borges.


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Hora de dar o troco na FFERJ!

Já que o nosso presidente mostrou-se submisso na questão de mando de campo, por que ao menos não entra com uma liminar para impedir que a federação recolha a taxa escorchante de 10% da renda do clássico de domingo?

A justificativa seria a de minimizar o prejuízo decorrente da transferência do jogo do Maracanã para um estádio cuja capacidade atual é de apenas 17.000 torcedores.

Ainda que a liminar fosse negada serviria como alerta à federação que o Fluminense não está conivente com as arbitrariedades cometidas por seu presidente.

Mario Bittencourt reúne a qualificação desejável para esse pleito. É só ter vontade política.

E você tricolor, o que acha da sugestão?



sábado, 14 de fevereiro de 2015

Boavista 0 x 3 Fluminense. Quem segura?

Lucas Gomes mostrou habilidade ao arrematar de primeira
mesmo acossado pelo adversário. (foto: Wagner Meier / LANCE!Press)

Durante todo o jogo, apenas em dois lances, frutos de vaciladas do sistema defensivo, o Boavista ameaçou o gol de Cavalieri.

No resto só deu Fluzão, mesmo sob o sol implacável das tardes cariocas.

Creio que já passou da hora dos clubes reagirem a essas arbitrariedades do presidente tirano da FERJ que define os destinos do futebol carioca a seu bel prazer sem preocupação alguma sobre as consequências para os atletas e torcedores.

E o mais acintoso é que nesse caso nem a desculpa da televisão poderia ser aventada porque o jogo só foi transmitido pelo PPV.

Mantenho a esperança que para o próximo ano as presidências da dupla Fla-Flu deixem essa corja e seu campeonato falido de lado e procurem alternativa de maior rentabilidade.

Voltando ao jogo, vimos um primeiro tempo sem brilho com destaque apenas para o lance do gol de Lucas Gomes, depois de roubada de bola e passe preciso de Robert.

No mais a estrela foi o calor causticante que perturbou não só as duas equipes como também os três mil e seiscentos torcedores presentes.

O segundo gol obtido logo no início do segundo tempo deu a tranquilidade necessária para que o Fluminense dominasse a partida e a rigor o adversário teve apenas uma única oportunidade com Anselmo, que sozinho chutou por cima do travessão.

Rafinha substituiu a Robert contundido e jogando mais avançado que o de costume não comprometeu.

Aos poucos o time vai se acertando apesar da fragilidade dos adversários vencidos até aqui não ser parâmetro confiável.

Mesmo assim algumas conclusões começam a se evidenciar, como a fragilidade dos zagueiros que jogaram as partidas iniciais e a necessidade de mais treinamento para Marlone, hoje ainda longe de apresentar atuações que garantam sua titularidade.

A volta de Gum, Marlon, Kenedy e Gerson qualificará o elenco ainda mais e dará a Cristóvão a oportunidade de mostrar que também sabe trabalhar com jovens da base.

Que assim seja e DÁ-LHE FLUZÃO!  


DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 4ª RODADA

Boavista 0 x 3 Fluminense

Local: Saquarema (RJ); Data: 12/02/2014
Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Corrêa (RJ) e Lillian Fernandes Bruno (RJ)
Gols: Lucas Gomes, aos 28’ do primeiro tempo; Fred, aos 7' e Jean, aos 45' do segundo.
Cartão amarelo: Jean

Boavista: Dida, Thiaguinho, Edmário (Cristiano, Intervalo), Bruno Costa e Jeff Silva; Fabio Azevedo, Thiago Paiva, Victor Faísca (Max Pardalzinho, 3'/2ºT) e Francismar; Erick Flores e Anselmo (Edu, 37’/2º T). Técnico: Roy.

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Guilherme Mattis e Giovanni; Edson, Jean, Marlone (Walter, 35’/2ºT e Robert (Vinícius, 8'/2ºT); Lucas Gomes (Rafinha, 18’/2ºT)  e Fred. Técnico: Critovão Borges. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Fluminense 2 x 1 Bangu. A solução está na base!



Foi preciso alguém da base para mostrar como se vaza um goleiro quando se está frente a frente com ele.

Nenhuma precipitação, unicamente a calma que acompanha os privilegiados para a escolha certa como a cavadinha de Robert, a única jogada passível de êxito naquele instante.

Nada dos chutes para fora ou em cima do goleiro como cansamos de ver, principalmente na segunda metade da etapa final.

A terceira vitória manteve o aproveitamento perfeito e como consequência a liderança absoluta do campeonato.

No entanto, veio com um sabor amargo porque o Bangu foi melhor durante boa parte do tempo e só perdeu graças ao impedimento mal marcado, embora o lance só tenha sido percebido após as inúmeras repetições da TV.

Enfim, a vitória foi conseguida pelas habilidades individuais dos atletas tricolores.

Está mais do que provado que a manutenção da “linha burra” facilita a tarefa dos adversários e a prova mais contundente se resume nos três gols sofridos contra equipes menos gabaritadas.  

Se Gum e Marlon não se recuperarem a tempo de jogarem os clássicos, poderemos ter sérios dissabores.

Outro fato irritante é a constante desculpa do Cristóvão sobre a oscilação do time, afinal ele está lá exatamente para corrigir as falhas, principalmente as de posicionamento da defesa, o que ainda não conseguiu desde que chegou, mesmo com o elenco super qualificado do ano passado.

Mas esperar o que de um técnico que afirmara a plenos pulmões que em 2015 o time seria mais fraco e que os torcedores teriam que ter paciência?

Pior ainda quando teve a ousadia de considerar satisfatória a sexta colocação no Brasileirão, além de aceitar com naturalidade as goleadas sofridas para a Chapecoense e América-RN, que custaram a participação na Libertadores e a eliminação da Copa do Brasil em pleno Maracanã.

E o mais agravante é que o América-RN sequer teve condições sequer de manter-se na Série B.

No jogo de ontem, até que o time não jogou mal. Obteve a vantagem logo no início, cadenciou o jogo e perdeu inúmeras oportunidades por pura afobação na hora de concluir.

Em seu blog no NETFLU, o amigo João Garcez analisa o plano revelado por Marcelo Teixeira para consolidar o Fluminense como um dos grandes formadores de talentos do mundo. (Leia a íntegra).

Essa pode ser a solução, principalmente se for levada a sério a intenção do presidente de não negociar nenhum jovem da base no corrente ano.

Quem acompanha o futebol no sentido mais amplo possível, sem prestar atenção unicamente ao seu clube de coração, observa claramente que o aproveitamento das revelações da base na maioria das vezes produz melhores resultados do que qualquer “cata-cata” de jogadores oriundos de clubes e divisões menos privilegiadas.

A própria trajetória do Fluminense mostra que a grande maioria dos elencos que conquistaram os títulos estaduais sempre contou com três ou quatro craques formados em casa integrando o time titular. 


De pé: Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu,Deley, Edinho e Rubens.
Agaxados: Robertinho, Claudio Adão, Mario, Tadeu e Zezé.
Vale relembrar para os mais novos que o apogeu desse processo aconteceu em 1980, quando o time campeão dispunha de nove jogadores da base, incluindo entre eles Mario Marques, o atual técnico do Bangu. 
Apenas o meia Gilberto e o atacante Claudio Adão foram contratados já como craques consagrados.

É claro que hoje a situação é diferente face às limitações impostas pela falaciosa Lei Pelé e pela presença cada vez mais atuante de empresários e grupos de investimentos interessados apenas em auferir lucros em seus próprios benefícios.

Sem utilização da base, os títulos somente acontecerão com patrocínio maciço, modelo não ideal porque ao fim do relacionamento o clube geralmente fica em situação desfavorável.

Assim, a solução atual para o Fluminense é mesclar as revelações de Xerém com os poucos craques que restaram depois do rompimento intempestivo por parte da Unimed.

Robert pode ser tomado como exemplo. Em apenas quarenta e cinco minutos fez o gol da vitória com um toque de classe e ainda teve fôlego para puxar o contra ataque, infelizmente desperdiçado pelo Walter.

Para o projeto vingar, entretanto, será necessário convencer Cristóvão Borges a utilizar com mais frequência aqueles que se destacam na base, dando a eles oportunidades de ganhar experiência jogando com os atuais craques do elenco.

Não é possível que se permita a postura de 2014, onde os mais aproveitados Rafinha e Kenedy participaram apenas cerca de 15% dos jogos, considerando-se as trinta e oito rodadas do campeonato Brasileiro.

A alegação de falta de experiência cai por terra pelo simples fato de se não jogarem permanecerão eternamente imaturos.

No último programa Bem Amigos, da SporTv, Oswaldo de Oliveira instado a destacar alguma promessa em meio ao baixo desempenho da Seleção Sub-20 no recente Campeonato Sul Americano, destacou as qualidades de Gerson, afirmando que dependendo de como for treinado e do que for passado a ele certamente tornar-se-á um dos maiores valores da atual geração.

A oportunidade de colocá-lo aos poucos ao lado de Conca e Cícero já foi perdida. Torçamos para que em 2015 não ocorra o mesmo.


DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 3ª RODADA

Fluminense 2 x 1 Bangu

Local: Estádio Mario Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 08/02/2015
Árbitro: Philip Georg Bennett
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia e Daniel de Oliveira Alves Pereira
Gols: Fred, aos 22’ do primeiro tempo; Almir, aos 29’ e Robert, aos 39' do segundo.
Cartões amarelos:  Wellington Silva, Henrique e Edson

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Victor Oliveira (Guilherme Mattis, Intervalo) e Giovanni; Edson, Jean, Lucas Gomes (Robert, Intervalo) e Marlone; Vinícius (Walter, 32’/2º T) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Bangu: Márcio; Iago, Sérgio Raphael, Luíz Felipe e Guilherme; Ives, Magno, Paulinho Fernandes (M. Vinicius, Intervalo) e Almir; Matheus Pimenta (Anderson, 36’/2ºT) e Wendel (Bruno Luiz, Intervalo) Técnico: Mário Marques.


E DÁ-LHE FLUZÃO!
  

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Nova Iguaçu 1 x 4 Fluminense. Bom resultado!

Apesar dos 4 a 1, a fisionomia de Fred espelha a tensão sentida
 durante quase todo o jogo. (foto: Terra.com.br / André Fabiano / Futura Press) 

A atuação foi boa e o placar elástico, mas nem por isso a vitória pode ser considerada tranquila.

O time mostra evolução embora careça de maior consistência na defesa.

A tática ultrapassada de jogar em linha e as constantes falhas de posicionamento têm proporcionado várias chances de gol para os adversários, independentemente de sua maior ou menor qualidade.

As declarações de Cristóvão de que precisa melhorar o posicionamento da defesa sinalizam para o reconhecimento do problema, que perdura desde a sua chegada.

Não deixa de ser um alento, embora eu não consiga entender o porquê da demora em perceber fato tão notório.

Difícil crer que a atual zaga consiga se solidificar como titular. Henrique é pesadão e apresenta dificuldade no combate a atacantes velozes; Victor Oliveira constantemente perde disputas de bola e só não entregou um gol porque Cavalieri salvou.

Aposto na dupla Gum e Marlon como titulares inquestionáveis.

Apesar de ter menos domínio do jogo o Nova Iguaçu conseguiu surpreender antes dos vinte minutos, aproveitando-se da costumeira desarrumação defensiva ao tentar a tal “linha burra”.

O gol não abateu a equipe que continuou com mais posse de bola e o empate só não veio no primeiro tempo graças ao travessão e às boas defesas do goleiro Jefferson.

O panorama do segundo tempo não se alterou com domínio quase total do Tricolor e os jogadores do Nova Iguaçu tentando cozinhar a partida retardando-a sempre que possível.

Ainda assim conseguiram algumas escapadas perigosas não convertidas face à presença de Cavalieri.

O alívio chegou aos dezesseis minutos com o gol de Giovanni numa falha gritante de Jefferson.

A pressão continuou até que aconteceu o desempate em magnífica jogada com dois corta-luzes por parte de Marlone e Fred, antes do arremate certeiro do Jean.

Eram trinta e seis da etapa final e coincidência ou não pouco após a entrada de Robert.

Aliviada a tensão, o Flu deslanchou de vez e das várias oportunidades criadas Fred aproveitou duas e se isolou na artilharia.

A vitória foi boa, mas não deve ser objeto de devaneios porque o clímax só virá com o decorrer do tempo.

Poderá vir mais rápido se Cristóvão tentar outra opção para o lugar de Lucas Gomes, que parece estar sentindo o peso da camisa.

Kenedy, Robert, Michael ou mesmo Marlone, se aprimorar seus arremates, poderiam ser a solução.

DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA - 2ª RODADA

Nova Iguaçu 1 x 4 Fluminense

Local: Estádio Giulitte Coutinho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 04/02/2015
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ)
Gols: Dudu, aos 16' do primeiro tempo; Giovanni, aos 11', Jean, aos 36' e Fred, aos 42' e 46' do segundo.

Nova Iguaçu: Jefferson, Cesinha, Rhayne, Jorge Fellipe e Rodrigues; Filipe, Luan, Dieguinho e Glauber (Carlos Henrique, 18'/2ºT); Dudu (Oliveira,21'/1ºT) e Wescley (Marlon, 37'/1ºT).Técnico Eduardo Allax.

Fluminense: Cavalieri; Renato (Wellington Silva, 42'/1ºT), Henrique, Victor Oliveira e Giovanni; Edson, Jean, Wagner (Marlone, 30'/1ºT) e Vinícius; Lucas Gomes (Robert, 32'/2ºT) e Fred. Técnico Cristovão Borges.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fluminense 2 x 1 Friburguense. Vitória insossa!


 
No desejo insano de prejudicar Flamengo e Fluminense, a dupla nefasta
Rubinho e Eurico  comandam a saída do Maracanã. (foto: Nelson Perez / Fluminense FC)

Meus amigos,

Preferi ler as avaliações dos principais comentaristas tricolores antes de emitir qualquer opinião sobre esse novo time do Fluminense.

Confesso que não entendi como a grande maioria teceu loas entusiasmadas sobre a apresentação de domingo.

Provavelmente não se deram conta que o Friburguense trouxera para campo um time de veteranos, experientes é verdade, mas sem as condições físicas ideais para disputar uma partida de futebol.

Ainda assim os sobressaltos continuaram presentes em boa parte do tempo.

Até que no primeiro tempo o time jogou solto e construiu o placar com certa facilidade, embora tenha sido do adversário a primeira grande chance, desperdiçada por Ziquinha, quando sozinho à frente de Cavalieri cabeceou rente à trave esquerda do goleiro.

Das estreias, gostei do Renato e creio mesmo se continuar a evoluir assim suplantará com facilidade as atuações do Bruno.

A zaga continua confusa. Henrique e Vitor Oliveira tiveram boas atuações individuais, mas bastou o Friburguense armar uma jogada veloz em profundidade para que se confundissem e permitissem o arremate certeiro.

Os escanteios continuam sendo o calcanhar de Aquiles e se não fosse pela defesa de Cavalieri no lance final estaríamos lamentando o empate.

O problema é crônico, como observado no torneio da Florida e no amistoso contra a Cabofriense e não depende de qual dupla esteja em campo porque os erros de posicionamento são constantes.

De qualquer modo não consigo enxergar essa zaga como titular depois das voltas de Gum e principalmente de Marlon.

Giovanni alternou boas jogadas com pixotadas, como a falha de marcação gritante no lance desperdiçado por Ziquinha. Precisa ser mais observado porque o que mostrou não será suficiente para os jogos contra times mais fortes.

Vinicius jogou com desenvoltura. Fez um gol de oportunismo e chutou a outra chance para a arquibancada. Ser considerado o substituto ideal para o Conca é puro exagero.

Pior é que com a saída do Cícero, as opções no plantel estão escassas. Gostaria de vê-lo em rodízio com o Gerson.

Lucas Gomes não foi bem, do mesmo modo que nos amistosos anteriores. Pareceu-me um Biro Biro mais encorpado sem a mínima chance de barrar o Kenedy, a menos que melhore bastante.

Marlone é outro em que não faço fé. Corre muito, fominha demais e precisa colocar o pé na forma porque seus chutes não acarretam perigo algum.

Teria sido melhor e mais barato ficar com o Lucas Patinho.

E não poderia terminar sem deixar no ar um questionamento para saber se alguém conseguiu entender qual foi a intenção do Cristóvão ao colocar o destro Marlone na esquerda e o canhoto Wagner na direita?

Pois é, os dias passam e o nosso professor pardal não aprende.

Quando será que Siemsen e Bittencourt irão contratar um treinador para valer?

Até lá vai ser dureza, enfim, valeram os três pontos!


DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 1ª RODADA  

Fluminense 2 x 1 Friburguense

Local: Estádio da Cidadania, Volta Redonda, RJ; Data: 01/02/2015
Árbitro: Pathrice Wallace Correa Maia (RJ)
Auxiliares:  Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Silbert Faria Sisquim (RJ)
Gols: Vinícius, aos 16' e Fred, de pênalti, aos 44' do primeiro tempo; Thalles, aos 25' do segundo.
Cartão amarelo: Victor Oliveira.

Fluminense: Cavalieri, Renato (Wellington Silva, 23'/2ºT), Henrique, Victor Oliveira e Giovanni; Edson, Jean, Vinícius (Walter, 16'/2Tº) e Wagner; Lucas Gomes (Marlone, intervalo) e Fred - Técnico: Cristovão Borges.

Friburguense: Marcos, Sérgio Gomes, Cadão, Pierre e Flavinho (Felipe, 20'/2ºT); Bidu, Rômulo, Damião e Jorge Luiz (Lucas, 31'/2ºT); Ziquinha (Thalles, 16/2ºT) e Caíque - Técnico: Gerson Andreotti.