sexta-feira, 30 de março de 2012

Zamora-VEN 0 x 1 Fluminense. Primeiro classificado para as oitavas!

Sobis e Lanzini, do banco para a vitória. (foto: Terra.com.br / AP)

  
O jogo foi monótono. Os jogadores, à exceção do Wellington Nem, pareciam estar desmotivados, ninguém querendo nada.

Nem mesmo o fato do Zamora não demonstrar apetite para a vitória serviu de estímulo ao Fluminense para atacar.

A equipe ficou plantada quase a totalidade do tempo, passando a bola de um lado para o outro e o que é pior em sua zona de defesa, o que é um verdadeiro perigo quando é sabido que o setor não conta com atletas que primam pela habilidade.

Pode ser que o estado escorregadio do gramado tenha assustado os atletas que resolveram não correr riscos de contusões.

Mas a despeito do jogo feio, o que interessa são os doze pontos conquistados, façanha não conseguida por nenhum dos papões queridinhos da mídia.

De que adiantou a Hungria de 1954, a Holanda de 1974 e 1978 e o Brasil de 1950 e 1982 apresentarem um futebol fantástico e não conseguirem ser campeões? 

Vencer jogando bonito é o ideal, mas entre vencer jogando feio e perder jogando bonito, prefiro a primeira opção.

E por isso mesmo, a Torcida Tricolor tem é que comemorar e lotar o Engenhão no próximo confronto com o Boca Juniors para confirmar o primeiro lugar geral.

E para aqueles que desdenharam da força do atual campeão argentino, torço apenas para que seus clubes preferidos o encontrem nas oitavas.

Portanto, amigos tricolores é hora de comemorar a liderança absoluta dentre os trinta e dois clubes que disputam a Libertadores desse ano.

É certo que o time não poderá mais realizar apresentações tão fracas como a da noite de ontem, mas basta mostrar a vontade exibida na Bombonera para que o caneco dessa vez venha para as Laranjeiras.

O jogo

Mesmo atuando em casa o Zamora manteve postura idêntica a do jogo do Engenhão.

Recuado desde o início, praticamente não deu trabalho a Cavalieri, um espectador privilegiado.

A maior posse de bola tricolor, entretanto, não surtiu efeito face à lentidão com que se apresentaram seus atletas.

Velocidade mesmo só com Wellington Nem, que por duas vezes assustou o adversário, a primeira aos doze minutos com um chute defendido por Forero e logo depois quando sofreu penalti do goleiro, ignorado pela arbitragem.  

Fred ainda teve uma chance clara, após receber passe preciso de Deco, mas tentando encobrir o goleiro chutou por cima do travessão.

A rigor, apenas uma vez a meta tricolor chegou a ser ameaçada, quando aos vinte e três minutos Zambrano recebeu livre da direita e chutou por cima.

O panorama não se modificou na segunda etapa. O Fluminense tentava pressionar, mas falhava constantemente no último passe.

Chance real mesmo só aos vinte e três minutos quando Fred querendo fazer um gol “à La Barça” perdeu a bola do jogo e permitiu que um zagueiro salvasse quase em cima da linha.

O jogo se arrastava para um decepcionante zero a zero quando Abel resolveu dar uma sacudida no time, sacando Thiago Neves e Wellington Nem, que a aquela altura já não conseguia atacar com a mesma eficiência.

Entraram Lanzini e Rafael Sobis, que acabaram sendo os protagonistas da vitória. Lanzini numa bela arrancada sofreu falta nas imediações da grande área, cobrada com maestria por Sobis. Era o gol da liderança absoluta, aos trinta e três minutos.

A partir daí, algumas escaramuças foram tentadas, todas infrutíferas.

Rafael Moura entrou no lugar de Fred, mas não teve tempo para aparecer.

Destaque para os torcedores que enfrentaram uma verdadeira maratona para apoiar o time.

(foto: Tera.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)
  
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

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Valeu Millôr!

Há que se registrar a perda de mais um ilustre tricolor, ocorrida no último dia 29.

Millôr Fernandes, torcedor emérito, que deve ter assistido lá do céu a mais uma vitória do nosso Fluminense ao lado de Nelson Rodrigues, Mario Lago, Telê Santana e uma infinidade de gente de bom gosto.

  

domingo, 25 de março de 2012

Bonsucesso 0 x 2 Fluminense. Classificação encaminhada!

Fred e Nem detonaram o Bonsucesso em quinze minutos. (foto: Terra.com.br / Photocamera)


Às vésperas de mais uma rodada pela Libertadores, a motivação para falar sobre jogos do campeonato estadual é quase nenhuma.

Valeu pela vitória e pela possibilidade concreta de chegar às semifinais.

Sobre o jogo, bastou apenas parar de usar times reservas ou mistos para que o Fluminense voltasse a se impor.

A superioridade foi tão grande que o jogo ficou decidido aos dezesseis minutos, mesmo com a insistência do Abel de escalar três atacantes.

A primeira etapa poderia ter acabado com uma goleada não fossem as inúmeras oportunidades perdidas.

A rigor o Bonsucesso só assustou uma única vez, numa cobrança de falta que bateu no travessão.

Na parte final, o Fluminense apenas tocou a bola sem muita gana, poupando-se nitidamente para o jogo pela Libertadores e o único lance que mereceu atenção foi uma jogada de Deco que culminou com um chute na trave.

Destaque para Fred que marcou duas vezes e Wellington Nem que infernizou a defesa adversária. A jovem revelação vem apresentando um futebol cada vez mais consistente e se tornando peça chave nos bons desempenhos da equipe.

Araújo que voltava após longa inatividade, tornou a sentir uma distensão e ficará aos cuidados do departamento médico novamente.

Aliás, sua escalação desde o início dos jogos é risco certo de diminuição no número de substituições, porque quase sempre não consegue permanecer em campo durante todo o tempo.  

Como consequência Carlinhos não pode ser substituído quando se contundiu, sendo obrigado a permanecer se arrastando até o final.

Os demais resultados ajudaram e colocaram o Fluminense na zona de classificação para as semifinais, faltando ainda o jogo do Bangu, único clube que ainda pode ultrapassá-lo na tabela.

Agora o descanso merecido e partir com tudo pra cima do Zamora.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Bonsucesso 0 x 2 Fluminense

Local: Moça Bonita, em Bangu (RJ)

Árbitro: Lenilton Rodrigues Gomes (RJ)

Assistentes: Eduardo de Sou za Couto e Francisco Pereira de Sousa (RJ)

Gols: Fred, aos 4 e 16 minutos da primeira etapa

Cartões amarelos:  Bruno, Araújo, Wellington Nem, Carlinhos, Anderson, Diguinho

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Valencia, Diguinho e Deco; Araújo (Rafael Sobis, aos 10'/2ºT), Wellington Nem (Wagner, aos 32'/2ºT) e Fred (Rafael Moura - intervalo) - Técnico: Abel Braga.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Uma lição para Abel.


Tal e qual ao Fluminense o Vasco se enrolou com três atacantes.  (foto: Terra.com.br / AFP)

Muitas vezes a percepção dos torcedores que assistem aos jogos da arquibancada se sobrepõe à visão dos treinadores à beira do campo.

 Afirmações sobre a necessidade de experiência prévia como jogador ser fundamental para o desempenho da função de treinador não encontram respaldo consistente.

Carlos Alberto Parreira e Cláudio Coutinho são exemplos marcantes dessa assertiva, pois começando como preparadores físicos chegaram com sucesso ao comando da Seleção Brasileira.

Parreira conquistou o título de campeão mundial, feito só não repetido por Coutinho devido a uma armação vergonhosa na Copa disputada na Argentina.

Não se trata de querer afirmar que os torcedores tenham conhecimentos maiores do que os dos técnicos boleiros, mas o fato de se limitarem apenas à paixão pelos seus clubes sem sofrer pressões de dirigentes, empresários, mídia, etc., dá a eles uma autonomia que permite ver com mais clareza.

O desenrolar do jogo entre Vasco da Gama e Libertad, realizado na última quarta-feira, poderia servir de exemplo para Abel Braga.

Sabendo que qualquer outro resultado que não a vitória tornaria a classificação problemática e pressupondo que o adversário iria jogar fechado, Cristóvão Borges armou a sua equipe com três atacantes e a criação a cargo tão somente de Felipe.

O resultado foi um Vasco engessado, sem movimentação e presa fácil da retranca paraguaia.

Durante toda a primeira etapa foram apenas três chutes a gol, apesar dos brasileiros terem tido setenta por cento de posse de bola.

Ao final o empate acabou sendo um bom negócio, porque a rigor a única chance concreta de gol surgiu para o Libertad, num contra ataque bem elaborado, desperdiçado por Civelli que concluiu para fora .

Ainda bem que para os vascaínos seu técnico percebeu que a estratégia dos três atacantes não estava dando certo e durante o intervalo promoveu a entrada de Juninho em substituição a um deles.

A presença de dois meias criativos transformou o time do Vasco, tanto assim que com apenas seis minutos, o número de arremates ao gol já se igualava ao do primeiro tempo.

O panorama da partida mudou da água para o vinho, com pressão total sobre os paraguaios, de modo que os 2 a 0 foram obtidos rapidamente e sem muito esforço.

Com a vitória definida, o treinador pode dar descanso ao veterano Felipe, preservando-o para outras batalhas.

Equívocos semelhantes têm acontecido com frequência no nosso Fluminense, que vem sofrendo para ganhar de equipes medíocres que participam do campeonato estadual.

As derrotas e empates tem tido sempre um fator comum: a presença de três atacantes e apenas um armador habilidoso.

O fato de jogar com apenas um homem de ligação funcionou em 2010 pela simples razão da equipe contar com um atleta como o Conca, que além de estar presente nos trinta e oito jogos do Brasileirão, possuía uma condição física inquestionável.

Não me recordo de outro jogador de linha que tenha participado de todas as partidas de seu clube na era dos pontos corridos.

O jogo do Fluminense quando dispõe de Deco e Thiago Neves flui normalmente e o transforma numa equipe difícil de ser batida, porque tendo alguém para dividir a responsabilidade de criação, Deco pode apresentar todo o seu virtuosismo.

Sozinho, porém, não consegue jogar do mesmo modo porque lhe falta o vigor e a mobilidade de antes.

A turma da arquibancada enxerga claramente que o time vai melhor quando é definido com dois habilidosos no meio de campo.

Em todas as suas tentativas com três ou até quatro atacantes, Abel não conseguiu vencer.

Contra o Bonsucesso, ao que tudo indica, novamente o Fluminense será escalado dessa forma.

Pode ser até que funcione, face à fragilidade do adversário, mas provavelmente a vitória poderia ser mais tranquila com mais um armador como Lanzini, Lucas Patinho ou qualquer um dos garotos que brilharam na Copa São Paulo de Juniores.

Abel não pensa desse modo e deve iniciar com o esquema que até hoje não conseguiu agradar. Ainda assim, se desejar insistir com miríades de atacantes, que retire da equipe um dos volantes destinados tão somente à marcação e que não tem conseguido evitar que a defesa sofra sobressaltos demasiados.

Gostaria que o nosso treinador assistisse com atenção ao tape do jogo do Vasco e tivesse a mesma humildade do Cristóvão para mudar de opinião.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

domingo, 18 de março de 2012

Fluminense 1 x 3 Macaé. Vexame histórico!


Wellington Nem, o único vislumbre de criatividade.  (foto: Lancenet.com.br / Paulo Sergio)
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Com um time desfigurado, o Fluminense foi presa fácil do Macaé no longínquo e esburacado estádio de Moça Bonita.
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Pior do que a derrota em si tem sido a repetição por parte do Abel do mesmo erro que cometeu Renato Gaucho em 2008.
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Com o artifício de poupar os titulares para a Copa Libertadores, Renato usou seguidamente equipes reservas no campeonato estadual e também nas primeiras rodadas do Brasileirão, com o que não conseguiu chegar às finais no carioca e por pouco não levou o clube novamente à Série B.
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E a consequência mais desastrosa foi que a equipe principal, apenas se dedicando a treinos, perdeu o ritmo de jogo e a condição física e passou a dar mostras de cansaço nos jogos da Libertadores. Na final contra a LDU, os atletas davam nítidos sinais de fadiga a partir da metade da segunda etapa.  Na prorrogação, então, todos se arrastavam em campo e com isso o Fluminense perdeu o título para uma equipe infinitamente inferior.
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A situação agora se apresenta mais confortável em relação ao estadual, pois a conquista da Taça Guanabara garante o Fluzão nas finais.
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Preocupante, entretanto, é o que poderá acontecer no Campeonato Brasileiro e na própria Libertadores.
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Isso porque as finais estão marcadas para os dias 27 de junho e 4 de julho e caso o Fluminense chegue a elas, fato ser perfeitamente viável, terá que disputar simultaneamente sete rodadas do certame nacional, das quais quatro sem o mando de campo contra adversários difíceis: Corinthians, Santos, Atlético-GO e Náutico.
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Ou seja, mantendo essa equipe desentrosada e com jogadores fora de forma, a probabilidade do Fluminense sair da disputa pelo título nacional desde o seu início é bastante palpável.
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O que a Comissão Técnica e a Diretoria precisam ter em mente é que o elenco não é nada de extraordinário como se apregoa. Ele permite apenas a substituição de um ou dois jogadores desgastados sem que o time perca a sua força, mais do que isso torna o Fluminense uma equipe fraca que não consegue ganhar de ninguém.
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Não que todos os suplentes sejam “cabeças de bagre”, mas sem ritmo de jogo não conseguem produzir o esperado para levar a equipe às vitórias.
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O desempenho contra o Macaé é mais uma prova cabal. Lanzini, Jean, Souza, Wagner e Rafael Moura foram caricaturas de jogadores de futebol.
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E sem gente para levar a bola ao ataque com eficácia, as deficiências dos defensores se sobressaem para alegria dos atacantes adversários.
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Wellington Nem até que tentou, mas se perdeu em meio à mediocridade reinante.
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Melhor do que ficar apenas treinando,  seria colocar os titulares para jogar contra Bonsucesso e Botafogo, objetivando melhorar o entrosamento para o jogo com o Zamora, na Venezuela.
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Riscos de contusão existem também nos treinos. Que o digam Elivelton, Araújo, Deco, Fred e tantos outros que já se lesionaram no gramado das Laranjeiras durante simples treinamentos.
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Acorda Abel.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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DETALHES:
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Fluminense 1 x 3 Macaé
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Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
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Árbitro: Maurício Machado Coelho Júnior (RJ)
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Auxiliares: Rodrigo Joia (RJ) e Rodrigo Henrique Corrêa (RJ)
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Gols: Pipico, aos11' da primeira etapa; Wallacer, aos10', Josiel, aos 33' e Matheus Caravalho, aos 45' da segunda.
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Cartões amarelos: Valencia, Anderson, Jean
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Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Matheus Carvalho, intervalo), Digão, Anderson e Carlinhos; Valencia, Jean, Souza e Lanzini (Wágner, aos 23'/2ºT); Wellington Nem e Rafael Moura. Técnico: Abel Braga.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Fluminense 1 x 0 Zamora-VEN. Líder absoluto!

Anderson o herói da noite.  (foto:Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)

Chegara a hora. Quase 25 mil tricolores aguardavam ansiosamente mais uma exibição de gala do Tricolor.
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O otimismo numa goleada era intenso, afinal o Zamora havia sido batido facilmente pelo Arsenal há uma semana.
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O jogo começou e os primeiros minutos deram uma falsa impressão de que a abertura do placar seria questão de minutos.
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Que nada, a equipe do Zamora veio disposta a obter o empate de qualquer maneira e posicionou nove de seus dez jogadores de linha na sua defesa.
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Tentava sair de vez em quando para o ataque, mas nada de produtivo conseguiu.
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Em campo, o Fluminense sentia a ausência de Thiago Neves. Sobis, seu substituto novamente não rendia o esperado por seu treinador.
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Embora seja um bom jogador, Sobis ainda não recuperou a forma do final do ano passado. É um fato que acontece com alguns atletas, que custam a adquirir a plenitude depois de períodos de férias.
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A insistência absurda de Abel tem sido pior para o próprio atleta que cada vez mais perde espaço na equipe titular. Um período de descanso para melhor condicionamento físico se faz necessário.
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O mesmo se aplica a Carlinhos e Edinho, outro preferido do treinador, cuja contusão ajudou na manutenção do Valencia na equipe titular.
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Sem conseguir penetrar na área adversária, o Fluminense apelou para os cruzamentos que sempre paravam nos zagueiros venezuelanos.
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Durante o intervalo, os comentários quase unânimes nas arquibancadas do Engenhão apontavam para a saída de Sobis e a entrada de Lanzini.
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Abel pensou de forma semelhante com relação ao Sobis, mas preteriu Lanzini e colocou Rafael Moura.
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Mesmo sem ser a substituição ideal, com a presença de Moura o ataque melhorou sua movimentação e conseguiu furar o bloqueio venezuelano logo aos doze minutos, através de um chute de fora da área, desferido pelo Anderson.
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O gol não fez o Zamora mudar sua postura. Continuou atrás, retrancado, na esperança de conseguir o empate com alguma “bola vadia”.
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Sem ter com quem dialogar no meio de campo Deco não conseguia repetir a boa atuação da jornada anterior, até que Abel resolveu substituí-lo por Lanzini, confirmando o erro recorrente de formações com três atacantes e apenas um homem de ligação para tentar municiá-los.
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Era voz corrente entre os torcedores que Lanzini deveria ter entrado no lugar de Sobis, aliás, desde o início do jogo. A presença de dois meias habilidosos dificulta a marcação e permite que Deco possa exibir toda a beleza e eficácia de seu futebol.
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Sozinho na função, irá sempre sofrer marcação cerrada e como não possui mais o vigor de quando era jovem seu desempenho tende a sofrer oscilações.
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O panorama da partida não se alterava com o adversário recuado à espera de um gol milagroso.
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Seus ataques esporádicos não ofereciam perigo, até que por volta dos 35’ uma bobeira geral quase permitiu o gol de empate.
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O lance serviu de sinal vermelho para Abel que promoveu a entrada de Carleto. 
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A  partir daí e até o final o Fluminense controlou o jogo e confirmou a vitória, mantendo os cem por cento de aproveitamento na competição. Uma única vitória nas próximas rodadas garantirá a classificação, independentemente dos resultados dos demais concorrentes.

(foto: Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)
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Ao término do jogo a Torcida em uníssono enalteceu a atuação de Valencia, que novamente deu mais consistência ao sistema defensivo e mais liberdade a Diguinho, também ovacionado, que pode render melhor.
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Destaque também para Anderson, autor do gol e também da providencial intervenção que evitou o gol de empate.
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Ao analisar o jogo, Abel declarou-se satisfeito com a apresentação tricolor. Enalteceu o domínio durante todo o tempo e a manutenção dos 100% de aproveitamento.
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Disse ainda não considerar justo dizer que o Fluminense jogou mal e não acreditar que iria ler isso nos jornais. “_Não sou burro e nem cego. O adversário se postou na defesa o jogo todo. O 1 a 0 pode até ter parecido pouco, mas é pecado dizer que jogamos mal”, acrescentou.
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É claro que Abel não é burro e muito menos cego. A Torcida Tricolor sabe disso e está com ele, mas esse apoio não a impede de recriminar sua teimosia com relação à insistência com certos jogadores, privilegiados nas escalações, ainda que em péssimas condições físicas.
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A de Rafael Sobis, por exemplo, é patética e essa teimosia fez com que o time jogasse durante toda a primeira etapa praticamente com um jogador a menos.
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Outro ponto de discórdia é a titularidade quase que automática do Edinho, quando Valencia tem demonstrado estar em fase bem superior, além do não aproveitamento do Lanzini ao lado do Deco, nos impedimentos de Thiago Neves.
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Na realidade, nós tricolores temos é que comemorar a liderança absoluta, não só no nosso grupo, mas também dentre todos os concorrentes e a certeza que com o retorno do Thiago Neves ninguém vai ter vez.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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DETALHES:
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Fluminense 1 x 0 Zamora-VEN
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Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
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Árbitro: Patricio Polic (Fifa-CHI)
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Auxiliares: Julio Díaz Pardo (Fifa-CHI) e Sergio Roman (Fifa-CHI)
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Gol: Anderson, aos 12' do segundo tempo.

Cartão amarelo: Fred

Fluminense:  Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos (Carleto, aos 37'/2ºT); Valencia e Diguinho; Deco (Lanzini, aos 28'/2ºT), Rafael Sobis (Rafael Moura - intervalo) e Wellington Nem; Fred - Técnico: Abel Braga.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Flamengo 2 x 0 Fluminense. Prejuízo menor!

É Souza, que dureza! (foto: Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)


Depois de uma vitória épica contra o Boca Juniors, o mínimo que a Torcida Tricolor poderia esperar seria outra apresentação de gala no Fla-Flu.

Não deu. A decisão do Abel de poupar oito atletas que participaram daquela noite mágica transformou o Fluminense num time previsível e sem nenhuma objetividade.

Nem o fato do goleiro Paulo Victor ter sido o destaque rubro-negro não conta muito porque, na verdade, a maioria dos arremates careceu de força e precisão.

Inegável que o foco maior está no confronto com o Zamora, mas o que questiono é a real necessidade de poupar tanta gente. Ao menos Valencia e Digão deveriam ter jogado, como forma de aumentar o entrosamento da formação de defesa que apresentou o melhor desempenho do ano.

Outro ponto que não consigo entender é a insistência na escalação de equipes com três volantes, ainda mais quando conta com um armador completamente fora de forma como o Wagner.

Gostaria que Abel se conscientizasse que três jogadores do elenco necessitam de um período de reciclagem com o objetivo de voltar à forma antiga. Escalar Wagner, Sobis e Edinho, no momento atual, só servirá para prejudicá-los cada vez mais, além de tornar as coisas mais difíceis para o nosso clube.

Tudo bem, no fundo o que interessa é a Libertadores e quanto ao estadual, na pior das hipóteses, já estamos garantidos nas finais.

Com certeza na próxima quarta-feira os que forem ao Engenhão irão se deliciar com mais um show do Tricolor.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Flamengo 2x0 Fluminense

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães

Auxiliares: Dilbert Pedrosa Moisés e Luiz Antonio Muniz de Oliveira

Gols: Ronaldinho, de penalti, aos 21’ e Kleberson, aos 24’ do primeiro tempo.

Cartões Amarelos: Carleto, Diguinho e Anderson

Fluminense: Diego Cavalieri; Jean (Lanzini, 20/'2ºT), Leandro Euzébio, Anderson e Carleto; Edinho (Wallace no intervalo), Diguinho, Souza e Wagner; Rafael Sóbis (Samuel no intervalo) e Rafael Moura. Técnico: Abel Braga


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Junior, por que não te calas?
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Esse blog não poderia deixar de registrar o comportamento inadequado de um ex-tricolor “vira-casaca” que, para evitar curvar-se à exibição de gala do Fluzão, resolveu denegrir a qualidade do Boca Juniors, afirmando que o time de Buenos Aires não era a mesma coisa do passado e que alguns de seus jogadores não teriam condições de disputar nem a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
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Lamentável que alguém que escolha a carreira de comentarista deixe-se levar por interesses escusos a ponto de não ter a decência de manter a imparcialidade em seus comentários.
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Que o Junior reze bastante para que o seu preferido não cruze com o Boca no mata-mata, porque se esse confronto vier a acontecer, pelo que anda jogando a urubuzada, antevejo um massacre argentino.
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Roberto Sander, em seu post Um, dois, três o Boca é freguês! E a questão rubro-negra”, do qual transcrevo abaixo alguns trechos, aborda com propriedade o assunto.
“... Naquela altura do jogo, ao invés de enaltecer o feito do Flu, ter dito que o Boca tem jogadores que não estariam na Segunda Divisão do futebol brasileiro foi um despautério, algo fora de propósito e dito na hora errada.


...Me causou surpresa também porque, acreditem ou não, o Júnior foi tricolor até pelo menos se firmar como jogador dos profissionais do Flamengo. Como já disse aqui na resposta a um comentário, ele estava inclusive nas arquibancadas do Maracanã na grande final do Carioca de 1973 e vibrou muito, conforme ele mesmo me contou quando trabalhávamos juntos no Sportv, com os gols de Manfrini.
...Ainda mais porque, no início do jogo, encheu a bola do time dizendo que todo mundo era “cascudo, uma equipe forte, experiente, em condições de se impor na Bombonera”.

Em seu texto, Sander elenca também alguns dos motivos do eterno despeito dos flamenguistas em relação ao Fluminense.
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Leia a íntegra do artigo, publicado no site NETFLU.