sexta-feira, 31 de maio de 2013

A meta agora é o Penta!

(foto: Terra.com.br / Paulo Sergio)

A Libertadores passou, não adianta mais chorar o leite derramado.

Os tricolores de bom senso esperam que dirigentes, patrocinador e comissão técnica tenham aprendido que as conquistas obtidas não garantem a repetição do êxito.

Agora concentração total direcionada ao Campeonato Brasileiro, mais difícil esse ano.

Isso porque os principais concorrentes, ao contrário do Flu, não dormiram nos louros dos bons desempenhos de 2012 e trataram de reforçar suas equipes.

Tite recomendou a contratação de um zagueiro, um meia e um atacante mesmo com o título de campeão mundial.  Não se preocupou se iria melindrar algum de seus campeões.

Cuca solicitou a volta do Tardelli e ainda trouxe o Luan para suprir as ausências de Bernard, o Cruzeiro trouxe Diego Souza e Dedé e o Grêmio Vargas e Barcos.

Internacional, São Paulo e Flamengo também correm atrás de reforços, mas o Fluminense não.

Abel sente-se satisfeito com a equipe campeã, mesmo sabendo que o elenco está desequilibrado e possui muita gente de qualidade questionável.

Bastou que perdêssemos o Deco, hoje muito mais um jogador virtual do que realidade, para as deficiências ficarem evidentes.

A criatividade sumiu e sem os lançamentos  em profundidade o futebol de Wellington Nem desapareceu.

A zaga mostrou toda a sua fraqueza antes camuflada pelos virtuoses do ataque e os laterais caíram de produção.

Assim, o nosso Tricolor continua devendo, não tendo feito apresentação alguma que fosse digna de elogios nesses primeiros cinco meses do ano.

Dos clássicos estaduais empatou um e perdeu três, com direito a passeio da urubuzada e na Libertadores, além da sova que levou do Grêmio em pleno Engenhão, não conseguiu ameaçar equipes nitidamente mais fracas.

A responsabilidade do título recairá nas costas de Fred, Jean, Sobis e na esperança que Cavalieri volte a ser aquela muralha e que Wellington Nem e Thiago Neves recuperem as condições anteriores.

E quem sabe Celso Barros não resolva trazer um zagueiro de classe e um meio campista efetivo, condição indispensável para a conquista do penta.

Nesse ambiente de caos, a reabertura do Maracanã pode ser um fator positivo e nós, torcedores tricolores, teremos que nos esforçar em dobro para empurrar o Fluzão rumo ao penta.


E DÁ-LHE FLUZÃO, PENTACAMPEÃO!   

A receita do penta é conhecida, basta saber se a diretoria atentou para o fato.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Olimpia 2 x 1 Fluminense. Eliminação amarga!


Amarga, mas previsível, embora a paixão e a esperança pelo Tricolor não permitissem que os torcedores enxergassem que a possibilidade de desclassificação era maior do que poderiam supor.
O jogo foi uma comédia de erros.
A começar pela ausência de Felipe do banco de reservas. Além da equipe entrar em campo sem meia armador algum, Abel abriu mão do único jogador que poderia cadenciar o jogo em caso de necessidade.
Essa postura do treinador já extrapolou os limites do aceitável.
Depois vem o Rhayner, que poderia sair consagrado pelo gol da classificação não fosse a falta desnecessária e infantil que originou o empate.
Lógico que ele não poderia prever a falha grotesca de Cavalieri na cobrança, fato que não o redime da jogada.
Revendo o lance sem a emoção da partida é que me pergunto por que o Abel ainda não conseguiu corrigir esse erro de fundamento recorrente nesse bom jogador?
São faltas perigosas nas laterais do campo jogo após jogo, verdadeiros sufocos para a nossa defesa. Será que o treinador já percebeu a deficiência?
Cavalieri também não foi a costumeira muralha e isso sempre ocorre após as semanas em que só fica “treinando”. Poupar goleiro é coisa típica do Abel e prática dispensada pelos técnicos de ponta do país.
Aí vem a lambança do Digão: um pênalti infantil, que poderia ser facilmente evitado. Bastaria cercar o atacante que a jogada morreria por si.
Do que decorre outro questionamento às táticas do Abel. Se o empate ainda servia, por que cargas d’água o time deixou desprotegida uma zaga com poucos recursos?
Com a vantagem a seu lado, os paraguaios voltaram ao estilo retrancado do jogo de ida e então a deficiência tricolor mostrou-se ainda mais nítida.
Sem dispor de homem de criação, que soubesse executar lançamentos de longa distância, as ações ofensivas resumiram-se em chuveirinhos inócuos facilmente afastados pela defesa contrária.
Nenhuma defesa de vulto de Martín Silva e as poucas oportunidades que Carlinhos teve foram desperdiçadas com chutões para o alto, em vez de passes para companheiros em melhores posições.
O passar do tempo sem que nada acontecesse fez com que Abel resolvesse alterar a equipe, o que acabou resultando numa série de desacertos.
Colocou Thiago Neves e sacou Bruno, sempre ele, deixando em campo um apático Wellington Nem, que nada de útil fez nos mais de cento e oitenta minutos dos dois jogos.
Quando Jean sentiu uma contusão, preferiu Samuel em detrimento de Sobis, artilheiro da equipe na temporada e único atacante com poder de chute de fora da área.
Só oito minutos depois é que se conscientizou da nulidade de Nem e o substituiu por Sobis. Nessa hora, porém, já estavam consumados o “cai-cai”, a cera desmedida, o sumiço das bolas e as faltas desclassificantes, contemporizadas pelo árbitro.
E assim, fomos novamente alijados de uma semifinal.
As palavras de Abel na coletiva de que não faltou luta e que o adversário foi sufocado parece choro de perdedor.
Dizer que está orgulhoso do grupo que teve dignidade também não leva a nada.
Seria dignidade empenhar-se durante a partida? Isso não é mais do que obrigação para um grupo de atletas regiamente remunerados, alguns dos quais com salários superiores aos que deveriam ser pagos por suas qualidades técnicas.  
Menos Abel, menos. Por que você não cuida de fazer o time jogar como no tempo do Cuca?
Não desejo transformar a postagem do dia em uma caça às bruxas.
Mais culpado do que Abel e os atletas são os responsáveis pela montagem do elenco, que não conseguem ver que há carência de zagueiros de qualidade e criatividade no meio de campo.
Celso Barros já questionou, por exemplo, os custos benefício das contratações de Deco e Thiago Neves pelo alto número de lesões.
Deco pior ainda porque, além das lesões, demonstrou irresponsabilidade ao tomar medicamentos manipulados em que contaminações podem ocorrer com frequência.
Talvez se Barros agisse com mais eficiência poderia direcionar esses investimentos para um meia armador, um atacante e pelo menos um zagueiro de categoria.
Agora só nos resta torcer pelo pentacampeonato, que será difícil face aos reforços contratados pelos principais adversários.

Ainda assim, DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Olimpia 2 x 1 Fluminense

Local: Defensores del Chaco, Assunção (PAR); Data: 29/5/2013
Árbitro: Daniel Fedorczuk (Fifa-URU)
Auxiliares: Miguel Nievas (Fifa-URU) e Carlos Pastorino (Fifa-URU)
Gols: Rhayner, aos 9' e Salgueiro, aos 34' e 40' do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Digão e Jean

Olimpia: Martín Silva; Miranda, Manzur e Candia; A. Silva, Caballero (Ferreyra, 20'/1ºT) (Báez, 43'/2ºT), Ortíz, Pérez e Salinas; Bareiro e Salgueiro (Paredes, 36'/2°T) - Técnico: Ever Almeida.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Thiago Neves, 17'/2ºT), Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean (Samuel, 23'/2ºT) e Wagner; Rhayner, Wellington Nem (Rafael Sobis, 31'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Fluminense 2 x 1 Atlético-PR. Valeu como ensaio!



Gols de Sobis e Samuel garantiram os três pontos.
 (foto: Terra.com.br / Ricardo Ayres / Photocamera) 

Abel acertou em optar por resguardar a equipe principal para o jogo da Libertadores. Errou, porém, ao retornar com o esquema de três zagueiros e dois volantes.

O curioso é que essa retranca adorada pelo Abel não consegue permanecer sem tomar gols por falhas bisonhas de marcação.

E dessa vez aconteceu de novo, u defesa recheada de zagueiros e volantes deixou o zagueiro adversário livre para fazer o gol de empate.

Em suma o Atlético sufocou a maior parte do tempo, chegando a mandar duas bolas nas traves tricolores.

O Atlético sufocou a maior parte do tempo, chegando a mandar duas bolas na trave e a rigor oportunidade de gol para o Flu apenas a que resultou no pênalti convertido por Sobis.

O acaso ajudou e a contusão de Anderson, (mais uma), possibilitou que o sistema dantesco fosse abandonado.

O segundo tempo foi melhor. A entrada de Eduardo, mesmo ainda verde, deu mais equilíbrio à equipe e com isso o desempenho de Sobis melhorou.

Mas Abel, como de costume, não deixou de recuar novamente e sacou Sobis para a entrada de mais um volante e assim o sufoco foi terrível até o apito final, como comprova o número de arremates: dezenove do Atlético contra apenas oito do Fluminense.

Ainda bem que a boa atuação de Berna garantiu a vitória.

Nas quatro próximas rodadas ainda não podermos contar com Cavalieri, Jean e Fred e não consigo entender como a diretoria não moveu uma palha sequer para tentar o adiamento dos jogos.

Rodrigo Caetano ainda proferiu a pérola de que o regulamento do campeonato não prevê a situação, quando é sabido que qualquer clube que tenha três ou mais jogadores convocados para a Seleção Brasileira tem o direito de pleitear o adiamento de seus jogos.

Bola fora Rodrigo!

O foco agora passa ser o Olimpia e se não cairmos na esparrela de jogar recuados, a classificação é bem plausível.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 2 x 1 Atlético-PR
Local: Moacyrzão, Macaé (RJ); Data: 26/05/2013
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Marcelo Carvalho (SP)
Gols: Rafael Sobis, aos 15' e Manoel, aos 27' do primeiro tempo e Samuel, aos 8' do segundo
Cartões amarelos: Diguinho e Ricardo Berna

Fluminense: Ricardo Berna, Elivélton, Gum e Anderson (Eduardo, intervalo); Wellington Silva, Fábio, Diguinho, Felipe (Rhayner) e Monzón; Rafael Sobis (Willian) e Samuel - Técnico: Abel Braga

Atlético-PR: Weverton, Léo, Manoel, Cleberson e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Felipe (Paulo Baier) e Everton; Marcelo e Éderson (Ciro) -  Técnico: Ricardo Drubscky


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fluminense 0 x 0 Olimpia. Empate amargo, mas ainda dá!

A grande chance que um atacante não perderia.
 (foto: Globoesporte.com / Nelson Perez / Fluminense F. C.)


Repetiu-se o de sempre. Contra retrancas bem montadas o Fluminense não consegue vencer.

De nada adiantaram os 72% de posse se o time não conseguiu proporcionar a Fred uma única condição de arremate.

O esquema do Olimpia foi armado para jogar por uma bola vadia e ela veio através de mais uma falha grotesca de Edinho, desperdiçada pelo atacante paraguaio que errou o cruzamento.

Sem dispor de um meio campista de ofício e baseando seus esquemas em tentativas de adaptações de atacantes para executar a função, temo que esse enredo se arraste até o fim do próximo campeonato brasileiro.

No ano passado, tínhamos o Deco, quando conseguia jogar. Esse ano, porém, o meia pode ser considerado carta fora do baralho porque tem estado contundido ainda que sem jogar.

Mesmo ignorando a palhaçada da tentativa de suspensão por “doping”, estou cético quanto ao seu retorno ao nível anterior.

Felipe poderia ser condicionado para executar a função, mas Abel não demonstrou até agora a mínima intenção de torná-la realidade, preferindo privilegiar os antigos, ainda que não venham jogando bem.  

A favor do treinador conta a irregularidade dos laterais, bestiais em alguns jogos e verdadeiras bestas em outros, como dizia Otto Glória, se não me falha a memória.

Mesmo assim, a vitória poderia ter vindo em três lances claros de gol.

O primeiro logo aos quatro minutos com Leandro Euzébio, cuja demora em concluir permitiu a intervenção do bom goleiro paraguaio.

A jogada ensaiada no escanteio até que foi bem tramada; pecou pelo fato de ser concluída por um zagueiro.

Os demais ficaram por conta de Rhayner, que errou o chute após passar pelo goleiro e do individualismo exacerbado de Wellington Nem que desperdiçou o ótimo lançamento de Felipe, chutando sem ângulo em vez de passar para companheiros em melhores condições.

O provável retorno de Thiago Neves na partida de volta poderá melhorar a consistência do meio de campo.

Só espero que Abel não saque o Rhayner para a sua entrada porque no momento atual quem está merecendo ficar no banco é Wellington Nem, pelo menos por meio tempo.

A decisão nos Defensores Del Chaco será outra pedreira, mas ainda acredito no Fluminense, mesmo sabendo que lá a postura do adversário será totalmente diferente.

Se a defesa não falhar, Abel não fizer bobagens e Wellington Nem deixar a individualidade excessiva de lado, a vaga estará garantida.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 0 x 0 Olimpia (PAR)

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ); Data: 22/05/2013
Árbitro: Roberto Silvera (Fifa-URU)
Auxiliares: Mauricio Espinosa (URU) e Carlos Changala (URU)
Cartões amarelos: Bruno, Jean e Edinho

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Rafael Sobis, 27'/2ºT), Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho (Samuel, 40'/2ºT), Jean e Wagner (Felipe, 31'/2ºT); Wellington Nem, Rhayner e Fred - Técnico: Abel Braga.

Olimpia: Silva; Manzur, Miranda e Candia; Gimenez (Pérez, 20'/2ºT), Aranda, Ortíz, Báez (Ariosa, 10'/2ºT) e Salinas; Salgueiro (Castorino, intervalo) e Bareiro - Técnico: Ever Almeida.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Fluminense 2 x 0 Emelec. Com Fred em campo, deu a lógica!


Bastou uma única chance para Fred marcar. (foto: Terra.com.br / EFE)
Mas foi nada fácil porque apostando na vantagem, o Emelec entrou em campo disposto a praticar o anti-futebol, todo retrancado, retardando ao máximo as cobranças de tiros de meta e de laterais e parando as jogadas com inúmeras faltas.

Algumas delas com uso de violência desnecessária, o que acabou causa de expulsão de dois de seus jogadores no segundo tempo do jogo.

Agarra-agarra foi a tônica.
(foto: Terra.com.br / AFP)

O Flu não conseguia fazer valer a maior posse de bola e quase não ameaçava a meta de Dreer e mercê de duas tentativas erradas de inversão de jogo de Thiago Neves permitiu dois contra ataques dos equatorianos que não se concretizaram em gols devido a uma boa defesa de Cavalieri e um chute fraco de Valencia.

O bom é que Fred estava em campo e na primeira chance que teve tirou o zero do placar. E aí fica a pergunta: e quando Fred não puder jogar?

Perdendo a vantagem, o Emelec mudou a postura e tentou pressionar.

O segundo tempo foi quase todo de uma angústia só.

As tradicionais tentativas de saídas por chutões eram sempre recuperadas pelos adversários, que estiveram muito perto do empate.

Para aumentar a dose de tensão, Jean também errou uma saída de bola permitindo mais um contra ataque perigoso.

A essa altura, o preparo físico já era precaríssimo, o que facilitava as ações do Emelec.

Carlinhos teve destacada atuação
(foto: Terra.com.br / Mauro Pimentel)

Abel tentou dar mais consistência ao meio de campo com a entrada de Rhayner, mas o panorama quase não se alterou e o segundo gol só saiu quando tínhamos a vantagem de dois homens.

E mesmo com a superioridade numérica e dois gols de vantagem o sufoco continuou até o apito final, face à pressão adversária na busca de um gol que levaria a decisão para os pênaltis.

Enfim, a vitória suada e a classificação.


O mais estranho é que todos se doaram ao máximo e de um modo geral tiveram boas atuações individuais, exceção aos erros de passes de Thiago Neves, que nitidamente ainda não recuperou a sua forma antiga e o baixo rendimento de Wellington Nem, muito aquém daquele atacante esfuziante do ano passado.

O problema, entretanto, vai além das atuações dos atletas, falta padrão de jogo e saídas de bola com mais qualidade.

Hoje Abel tenta tapar o sol com a peneira tentando montá-lo com Wagner e Thiago Neves ou Rhayner, ou seja, todos terceiros atacantes.

As apresentações da equipe sinalizam não ser esse o caminho e a necessidade da contratação de um meia armador, que cadencie e dê ritmo ao jogo torna-se cada vez mais latente, ainda mais agora com a perda quase que definitiva do Deco.

Celso Barros já declarou que irá contratar no caso do Deco encerrar a carreira, mas para a grande maioria da torcida ele já a encerrou desde o ano passado.

Aguardemos as quartas. Torço para que o adversário seja o Tigre, pela chance de decidir em casa, quem sabe no Maracanã?


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 2 x 0 Emelec

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ); Data: 08/05/2013
Árbitro: Victor Hugo Carrillo (PER)
Auxiliares: Jonny Bossio (PER) e César Escano (PER)
Gols: Fred, aos 28' do primeiro tempo e Carlinhos, aos 39' do segundo
Cartão amarelo: Thiago Neves

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Diguinho, 25'/2°T), Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner e Thiago Neves (Rhayner, 21'/2°T); Wellington Nem e Fred (Samuel, 37'/2°T). Técnico: Abel Braga.

Emelec: Dreer; Narváez, Achilier, Nasuti e Bagüi; Quiñonez, Wila (Zeballos, 25'/2°T), Valencia (Caicedo, 16'/2°T), Jimenez e Mondaini; De Jesus (Gaibor, 40'/2ºT). Técnico: Gustavo Quinteros.

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Por onde será que anda o Marcos Junior?

Primeiro os dirigentes ensaiaram a sua venda __ provavelmente a preços ridículos, como sempre__ depois veio a contusão num treino e aí ele sumiu, nenhuma notícia.

O que poderia ser um estímulo para que Wellington Nem tratasse de se recuperar o mais breve possível virou uma sombra do passado.

Não sei se alguma fatia de Marcos Junior pertence à Traffic, pois geralmente essas aberrações não são difundidas.

Torço para que não, porque se for o caso, poderemos ter em breve mais uma afronta aos interesses do clube.

Aliás, esse mutismo em relação à “parceira gananciosa” sempre me deixou com a “pulga atrás da orelha”.

Abra os olhos, Peter.    

domingo, 5 de maio de 2013

Botafogo 1 x 0 Fluminense. Não deu!

Wellington Nem no meio da zaga do Botafogo, tentativa frustrada.
 (foto: Terra.com.br / Daniel Ramalho)


O primeiro tempo até que foi bom, com o Tricolor melhor em campo e com maior posse de bola.

Faltava, entretanto, alguém para empurrar a bola pra dentro.

Sem Fred, Sobis e com Wellington Nem jogando entre os zagueiros botafoguenses seria de esperar que a chance de gol praticamente inexistisse.

Cansaço, contusões, elenco desequilibrado, tudo contribuiu para a derrota.

Enfim não deu e não deu porque o Botafogo foi melhor durante todo o campeonato.

A perda de um título tão fácil como o de campeão carioca deveria servir de alerta para dirigentes e patrocinador, de modo a não dormirem em cima dos louros de conquistas passadas.

A superioridade incontestável no título do tetra hoje não mais existe. E não existe porque os adversários se reforçaram, enquanto o Fluminense resolveu apostar no que tinha, fechando os olhos para as seguidas contusões e o declínio de alguns de seus principais craques.

O jogo de hoje deve servir para reflexão.

O meio de campo não tem pegada e perde a maioria dos rebotes. A tranquilidade com que Lucas dominou a bola na intermediária deserta de tricolores no lance que originou o gol do Botafogo é sintomática.

Pode ser que nos jogos mata-mata da Libertadores a garra suplante essas deficiências, mas temo pelo que pode acontecer no campeonato brasileiro se o Fluminense não contratar um meio campista de categoria e que venha realmente para jogar.

Então vai aí uma sugestão: que tal rescindir os contratos de Deco e Felipe e partir célere para a contratação do Conca?

De qualquer modo, mantenho a convicção integral na classificação contra o Emelec.

A torcida precisa fazer a sua parte e lotar São Januário, já que os políticos despreparados de nosso estado não pretendem liberar o Maracanã.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Botafogo 1 x 0 Fluminense

Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ); Data: 5/4/2013
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa (RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ)
Gol: Rafael Marques, aos 40' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Thiago Neves, Wellington Nem, Edinho e Leandro Euzébio

Botafogo: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Lima, 5'/2ºT); Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf (Lucas Zen, 44'/2°T) e Fellype Gabriel; Rafael Marques (Vitinho, 30'/2ºT) - Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Digão e Carlinhos; Edinho (Felipe, 23'/2°T), Jean, Wagner e Thiago Neves; Rhayner (Samuel, 37'/2°T) e Wellington Nem (Michael, 25'/2ºT) - Técnico: Abel Braga.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Emelec 2 x 1 Fluminense. A uma semana da classificação!



O golaço de Wagner deu tranquilidade para a revanche. (foto: Terra.com.br / AFP)

Sim, derrotar o Emelec no Rio de Janeiro é certeza quase que absoluta.

Impossível imaginar que o elenco tricolor vá sucumbir perante um time mediano.

Na noite de ontem nada deu certo. As estrelas que vinham brilhando tiveram atuações discretas e os que não brilham tanto, reuniram o que têm de pior numa única jornada.

E mesmo assim, a superioridade do Fluminense foi notória. Excetuando-se os minutos iniciais de correria aprontada pelos equatorianos, tivemos mais chances de desempatar e acabamos perdendo por um “pênalti mandrake”.

Mas, chororô de lado por ser postura exclusiva de botafoguenses e atleticanos, o fato concreto é que faltou malícia ao Carlinhos, que deixou que o atacante do Emelec com ele se enroscasse dentro da área.

A lamentar apenas a falta de um meio de campo de ofício, porque para jogar com três atacantes é imprescindível que se tenha um meia armador que realmente entenda do riscado.

Wagner não é esse homem, como também todos os outros a que Abel tenta impingir essa função.

Deco, às voltas com contusões sucessivas e agora sob a ameaça da ridícula suspensão por doping, é carta fora do baralho e Felipe, que poderia fazer a função, custa a adquirir ritmo de jogo por opção exclusiva do Abel.

Daí a campanha para a volta do Conca, que sozinho comandou o meio de campo tricolor no título de 2010, mesmo com o ataque reserva na maioria dos jogos.

Bem, se não temos armadores qualificados, o meio de campo não pode prescindir de Thiago Neves e Wagner, que somente juntos poderão dar alguma consistência ao setor e evitar que a defesa fique sem proteção.

Fora o equívoco de achar que Wagner é meia de ligação, Abel escalou o melhor disponível, embora tenha falhado nas substituições, principalmente na de Wellington Nem por Samuel, que mal tocou na bola.

Na quarta-feira, porém, Fred estará de volta e com ele a possibilidade de gols é a garantia total da eliminação do Emelec.

Que assim seja!


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Emelec 2 x 1 Fluminense

Local: Estádio George Capwell (EQU); Data: 2/5/2013
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Eduardo Diaz (COL) e Wilson Berrio (COL)
Gols: Leandro Euzébio (contra), aos 32' e Wagner, aos 43' do primeir tempo; Gaibor, aos 42' do segundo....

Cartão amarelo: Leandro Euzébio

Emelec: Dreer; Vera, Narváez, Morante e Bagüi; Pedro Quiñonez, Valencia, Jimenez (Caicedo, 7'/2ºT) e Corozo (Gaibor, 32'/2ºT); Mondaini e De Jesus (Angulo, 28'/2ºT) - Técnico: Gustavo Quinteros.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Felipe, 27'/2ºT); Wellington Nem (Samuel, 32'/2ºT), Rhayner (Thiago Neves, 18'/2ºT) e Rafael Sobis - Técnico: Abel Braga.