sábado, 29 de dezembro de 2012

O fim do ano chegou e os reforços não vieram!




Rhayner e Wellington Silva. Duas contratações pontuais.

Wellington suprirá a lacuna deixada pelo Wallace. Pelo futebol que apresentou no Flamengo tem mais habilidade que o Bruno para atacar, mas perde na marcação.

O revezamento entre eles poderá ser uma boa alternativa para o Abel.

Rhayner foi contratado para suprir as ausências de Wellington Nem, já que tudo indica que Marcos Junior perderá vários jogos em virtude de sua convocação para Seleção Sub-20.

É uma aposta. Tomara que dê certo!

Lateral esquerdo e zagueiro estão difíceis.

Augúrios pelo descarte das malas anunciadas pela mídia.

O time é bom, sobrou no campeonato brasileiro.

Agora, porém, os principais adversários estão se reforçando.

Preocupa-me o fato do Fluminense partir para a disputa da Libertadores sem meio de campo confiável.

Deco jogou apenas dezesseis  partidas do Brasileirão e também esteve ausente nos dois jogos decisivos contra o Boca Juniors.  Seu histórico de contusões não nos dá esperanças de melhoras.

Wagner, seu substituto natural, esteve fora de onze jogos  da campanha do tetra e o pior é que na maioria deles Deco também estava contundido.

E sem os dois, a tendência do Abel é a de escalar o meio de campo com três volantes e quase sempre o Diguinho como esse terceiro, recuando Thiago Neves para cuidar da armação.

E aí a coisa pega. Diguinho há muito perdeu sua forma dos tempos de Botafogo e Thiago Neves nunca foi meia armador, ou seja, o time perde um terceiro atacante efetivo e não ganha um meia armador.

Resta a esperança de se conseguir o empréstimo do Carlos Eduardo, que serviria de tampão em 2013 até a volta definitiva do Conca.

Caso contrário, vai ser dureza!  





domingo, 16 de dezembro de 2012

Fluminense favorito na Libertadores? Será?




O Fluminense venceu com sobras o Campeonato Brasileiro.

Apesar das infundadas reclamações dos eternos perdedores, tão logo a equipe titular passou a participar da competição a cada rodada o título ficava mais perto.

Poderia até ser obtido com mais facilidade não fossem os erros recorrentes de escalações e substituições, a ressaca pós conquista e a falta de humildade de alguns que há pouco saíram dos cueiros e já se julgam no mesmo nível de Messi ou de Ronaldinho Gaúcho.

Fatos incontestáveis que fizeram com que a euforia tomasse conta dos torcedores, que com os egos mais insuflados ainda pela flapress, curintiapress e outros espertos componentes da mídia cretina, passaram a considerar a vitória na Libertadores como favas contadas.

Como tricolor de quatro costados e otimista por excelência também acho que o título pode ser nosso.

O que me preocupa, entretanto, é esse ufanismo exagerado não só da torcida, como também dos cronistas, da comissão técnica, da diretoria e do patrocinador tricolores.

O Fluminense tem sim o melhor time do Brasil, mas apenas no papel.

Seu meio de campo, por exemplo, é formado por jogadores virtuais. Deco e Wagner não jogaram metade dos jogos do Brasileirão e nada indica que em 2013 será diferente.

Fred é outro, cuja ausência o elenco nem de longe consegue suprir.

A eliminação nas quartas de finais para o Boca é um exemplo clássico e pior ainda ter sido para um das formações mais medíocres da história do campeão argentino.

Jean e Wellington Nem são mais dois cujas faltas transformam o Time de Guerreiros num esquadrão comum.

Um leve comparativo entre os dois jogos com o Atlético Mineiro serve bem para exemplificar a diferença.

Enquanto no Engenhão, Ronaldinho não conseguiu aparecer e a vitória só não veio pela interferência de um bandeirinha mal intencionado, no Independência marcado pelo Diguinho, o Gaúcho só faltou fazer chover.

E é por isso que o meio de campo deve ser considerado prioritariamente como o setor a ser reforçado não só com o objetivo de suprir as ausências constantes de Deco e Wagner, como também para não deixar margem alguma para que Abel insista em escalar a equipe com três volantes, o que já está mais do que provado que não funciona.

Resumindo, se não contratarmos um meio campista e que jogue pra valer, Libertadores e Pentacampeonato não passarão de uma hipótese. DE NOVO!

Conca ainda é o sonho.

Espero que os tricolores reflitam sobre isso!


E DÁ-LHE FLUZÃO!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fluminense 1 x 2 Vasco. Fim de festa melancólico!

Conca: única imagem agradável no Engenhão.  (foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)

De certo modo é constrangedor para o torcedor tricolor criticar uma equipe que venceu o campeonato brasileiro, seguramente o mais difícil do mundo, com sobras e bota sobras nisso.

Seria desonestidade, porém, não levantar um libelo contra a falta de profissionalismo e a indiferença com que todos no clube, diretoria, comissão técnica e jogadores tratam a razão de ser do clube, os seus torcedores.

A decisão estapafúrdia do Abel, apoiada por aqueles que deveriam gerir o Fluminense com mais profissionalismo, não tem sentido algum.

Afinal, qual a vantagem de dar três dias de folga a todo o elenco?

Teriam Abel, Caetano, Sandrão e Siemsen deixado de considerar a oportunidade única de levar o Fluminense a bater todos os recordes do campeonato brasileiro na era dos pontos corridos?

Se eles não consideram esses números importantes, deveriam ao menos procurar atender aos anseios da torcida, que gostaria de tê-los conseguido.

Na realidade, muitos dos atletas também estavam imbuídos do espírito de bater esses recordes.

Se assim não fosse o que justificaria, por exemplo, Diego Cavalieri ter ido ao campo de treinamento num dia de folga?

Gum também declarou após o jogo com o Palmeiras que o seu desejo agora seria o de bater recordes.

Certo que alguns atletas estavam desgastados, casos de Fred, Deco, Jean e Thiago Neves. 
Mas por que liberar todo mundo?

Bastaria apenas a presença de Cavalieri, Gum, Leandro Euzébio e Sobis para que o Fluminense derrotasse o desentrosado time do Vasco.

E acabou acontecendo o que a maioria dos torcedores havia previsto, tanto assim que desistiram de compactuar com a sandice a ponto de nem se darem ao trabalho de comparecer ao estádio.

Cavalieri ausente para a presença de Berna, completamente sem ritmo de jogo e responsável direto pelo primeiro gol vascaíno.

Uma zaga atabalhoada e um meio de campo uma vez mais formado por três volantes, sendo um deles ainda inexperiente e outro useiro e vezeiro em errar passes e que inexplicavelmente teve seu contrato renovado por dois anos.

Para completar, o individualismo de alguns e a absurda soberba de Samuel, que querendo fazer um gol à La Ronaldinho, desperdiçou a oportunidade cristalina de abrir o placar. Muito jovem para tanto salto alto.

E é por essas e outras que Romerito e Assis, parados há quase trinta anos, ainda são ídolos e Conca, mesmo na China pela ganância de alguns, ainda é figura presente nos cânticos da torcida.

Bola fora de Abel e companhia.

Mas, apesar de tudo,


DÁ-LHE FLUZÃO RUMO AO PENTA, SE O CONCA VOLTAR!   


DETALHES:

Fluminense 1 x 2 Vasco

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ);  Data: 2/12/2012

Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)

Auxiliares: Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)

Gols: Eder Luis, aos 26’ e 35’ e Carleto,aos 40 do segundo tempo.

Cartão amarelo: Carleto

Fluminense: Ricardo Berna, Bruno (Igor Julião, 16/2ºT), Digão, Elivélton e Carleto; Valencia, Diguinho, Fábio Braga (Michael, 27'/2ºT) e Higor (Biro Biro, 33'/2ºT); Marcos Júnior e Samuel. Técnico: Abel Braga.

Vasco: Alessandro, Auremir, Douglas, Renato Silva e Thiago Feltri (Fabrício, 10'/2ºT); Abuda, Max, Jhon Cley (Renato Auguso, 27'/2ºT) e Marlone (Dakson, 20'/2ºT); Eder Luis e Romário. Técnico: Gaúcho.