segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Fluminense 1 x 2 Atlético-MG. Derrota que não dá para lamentar.


Foi uma derrota normal, para o melhor time do campeonato, único dentre os vinte concorrentes que joga para frente e por isso mesmo candidato maior à conquista do título, pelo menos essa é a minha opinião.

Terá, é claro, que suplantar a boa defesa do Corinthians e os percalços com a arbitragem sempre alerta para decidir os lances polêmicos a favor dos gambás.

Mas, voltando ao Fluminense, lamentar o que?

O lime jogou sem os dois atacantes titulares e seu reserva imediato, além de continuar improvisando na lateral esquerda.

Imperdoáveis mesmo foram as derrotas para Vasco, Chapecoense, Avaí e Joinville, que ainda doem na carne. Doze pontos que nos deixariam a apenas um do líder.

A verdade é que o time tem oscilado demais e isso já vem de longa dada.

Uma avaliação mais cuidadosa claramente irá sinalizar que na maioria das vezes a maior parcela da responsabilidade recai em nossos treinadores que, de um modo geral, têm-se acomodado e repetido à exaustão escalações que apresentam falhas recorrentes.

Quase todos tem os abomináveis "homens de confiança", muitos deles de confiança questionável, como o da Libertadores 2008.

No campeonato atual, por exemplo, tomamos gols bobos em quase todos os jogos, como aconteceu na tarde de ontem.

No ano passado, retrasado e até em 2012 quando fomos campeões o fenômeno ocorreu.

Torcedores e a própria mídia execraram todas as duplas de zaga desses times impingindo-lhes a culpa exclusiva pelas derrotas por conta dos tais gols bobos.

A reincidência das falhas me fez pensar com mais atenção no fenômeno na tentativa de tentar descobrir qual seria realmente o vilão maior da sequência de insucessos.

Afinal, se nossa zaga não é tão pior do que a da maioria dos clubes da série A é provável que a resposta pelas constantes falhas esteja camuflada em outro setor.

Voltando ao jogo de ontem, especificamente no lance do primeiro gol, todos ou quase todos crucificaram o Gum.

Também não gosto dele. Entendo que foi importante pela garra demonstrada em anos anteriores, mas depois da longa inatividade por contusões jamais recuperou sua força física e com isso seu futebol minguou.

Mas foi do Gum a maior culpa?

Acho que não. No desenrolar do lance, ele não teve cobertura alguma. Onde estava o Edson? E o Jean?

Engessado pelo status quo vigente Enderson ainda não percebeu que seus volantes titulares absolutos, imexíveis no linguajar daquele ministro de triste lembrança, não marca ninguém, não municia o ataque porque é ruim de passe e pior não chuta a gol e quando o faz geralmente isola a bola, como a incrível chance perdida ontem.

Para os reticentes sugiro comparar nossa dupla de volantes com as dos líderes: Corinthians e Atlético-MG. A diferença de desempenho é gritante.

Nossos volantes não são ruins, mas juntos não deram liga e as provas são as constantes pressões que sofremos por parte de equipes medíocres.

O Fluminense tem hoje em seu elenco inúmeros meias de qualidade inquestionável: Cícero, Gerson, Scarpa, Vinicius e Ronaldinho, então por que não aproveitar um deles como volante?

Cícero, por exemplo, joga na posição. Chuta, cabeceia e passa melhor que os titulares e não fica atrás em termos de marcação.

Pode ser que a solução esteja aí, bem à vista. Edson, Cícero, Scarpa e Gerson, ou Vinicius, ou Ronaldinho.

Ou ainda Jean e Cícero, ou mesmo Edson e Cícero com Jean deslocado para a direita, posição em que se destacou em 2009 quando fez parte da Seleção campeã da Copa das Confederações. É só treinar com afinco, em vez dos famigerados "rachões", que só servem para provocar contusões. 

São abstrações que podem ou não dar certo, mas não custa tentar algo novo.

Continuar tomando gols atoa é que não dá para aguentar. Não esqueçam que 25% dos gols do ataque imaginário do Vasco foram feitos contra nós.

Isso é que é para ser lamentado.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 21ª RODADA

Fluminense 1 x 2 Atlético-MG

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 30/09/2015

Árbitro: Marielson Alves da Silva
Assistentes:
 Alessandro Rocha de Matos (FIFA-BA) e Kleber Lucio Gil (FIFA-SC)
Gols: Giovanni Augusto, aos 21' do primeiro tempo; Wellington Paulista, aos 02' e Patric, aos 37' do segundo
Cartões amarelos: Marlon, Wellington Paulista e Cícero

Fluminense: Cavalieri, Renato (Vinícius, 36'/2ºT), Gum, Marlon e Victor Oliveira (Gerson, intervalo); Edson, Jean, Cícero, Gustavo Scarpa e Ronaldinho (Magno Alves, 22'/2ºT); Wellington Paulista. Técnico: Enderson Moreira

Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete e Giovanni Augusto; Luan (Patric, 26'/2ºT) , Thiago Ribeiro (Dátolo, 21'/2ºT) e Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi



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Pode isso?

O abominável Sergio Corrêa resolveu punir o Marielson da Silva, árbitro do jogo, por não ter dado cartão amarelo ao Wellington Paulista pela comemoração de seu gol.

Mastodontes como esse é que fazem o futebol brasileiro ficar cada vez pior.

7 a 1, foi pouco!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Paysandu 1 x 2 Fluminense. Vencer não é tão difícil, basta o treineiro não inventar!

(foto: Cezar Magalhães / DOLRaw-Image / Lancenet.com.br)
  
Felizmente Enderson caiu na real e escalou Gustavo Scarpa no meio de campo.

Jogou várias rodadas do Brasileirão com o time capenga e com isso perdeu pontos preciosos para equipes muito mais fracas.

O meio de campo com Cícero e Scarpa possibilitou o avanço do Marcos Junior, atacante de ofício que também vinha sendo sacrificado como meio campista.

Mais equilibrado o tricolor não permitiu que o Paysandu jogasse e muito menos que utilizasse o contra-ataque como fez no Maracanã.

Os espaços generosos doados em quase todos os jogos dessa vez não aconteceram e não foi preciso nenhum Newton Santos na lateral, Victor Oliveira mesmo deu conta do recado.

Se parar de dar empurrões nos adversários dentro da área poderá ficar por ali um bom tempo, ou ao menos até o Enderson perceber que a base possui alguns bons laterais.

A possibilidade do retorno de Ronaldinho contra o Galo e a contusão do Edson abrem a possibilidade de termos um time mais ofensivo, com o recuo do Cícero para compor a dupla de volantes.

Cícero é um jogador polivalente e domina qualquer das posições do meio de campo, sem dúvida alguma tem mais habilidade do que qualquer um dos que tem sido escalado na posição.

E a manutenção de Gustavo Scarpa no meio de campo, além de sua capacidade, seria ideal para compensar a força que o ex-dentuço não mais possui.

Seria a glória voltar a ver o meu Tricolor jogando bonito e para a frente, sensação que há tempos os torcedores não têm o prazer de sentir.

Mas, tenho minhas dúvidas quanto as escolhas do Enderson.

Se duvidar, ele volta com Scarpa para a lateral e entra com Pierre, como ensaiou fazer em Belém pouco antes de Edson se contundir.

E aí será sofrimento só, com pressão do Atlético durante os noventa minutos.

Que alguém consiga incutir no âmago do Enderson.um pouco da coragem que lhe está faltando!

E DÁ-LHE FLUZÃO!
  

DETALHES:

COPA DO BRASIL – OITAVAS DE FINAL – JOGO DE VOLTA

Paysandu 1 x 2 Fluminense

Local: Mangueirão, Belém, PA; Data: 26/08/2015
Árbitro: Luis Teixeira Rocha (RS)
Assistentes: Fábio Pereira (Fifa/TO) e Carlos Henrique Selbach (RS)
Gols: Cícero, aos 16' e Yago Pikachu, de pênalti, aos 40' do primeiro tempo; Marcos Júnior, aos 8' do segundo
Cartões amarelos: Edson, Victor Oliveira, Júlio César e Pierre

Paysandu: Emerson, Yago Pikachu, Thiago Martins, Gualberto e João Lucas; Ricardo Capanema (Misael, 18'/1ºT), Fahel (Betinho, 20'/2ºT), Jhonnatan e Carlinhos (Augusto Recife, 41'/2ºT); Aylon e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Fluminense: Júlio César, Renato, Gum, Marlon e Victor Oliveira; Edson (Pierre, 40'/2ºT), Jean, Gustavo Scarpa e Cícero; , Marcos Júnior (Vinícius, 29'/2ºT) e  Magno Alves (Higor Leite, 46'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Joinville 2 x 1 Fluminense. Derrota amarga, mais uma!


Enderson: o que olha e nada vê!

Estou cansado...

De ver vitórias escaparem pelos dedos;

De ouvir que o Fluminense é o Robin Hood dos times medíocres, o ressuscitador de cadáveres;

De ouvir que o Fluminense não sabe jogar contra times que ficam na retranca;

De ver as idiossincrasias de técnicos despreparados, medrosos e sem criatividade;

De ver um departamento médico incompetente, useiro e vezeiro em colocar em campo atletas sem condições físicas;

De ver a passividade de dirigentes que pouco ou nada entendem do esporte a que se propõem administrar;

De ver alguns cabeças de bagre envergando a camisa tricolor e colocarem tudo a perder jogo após jogo impunemente;

De escrever sobre o óbvio, semana após semana, na esperança de que os treineiros tricolores se deem conta das asneiras que não param de fazer.

A derrota de ontem foi a gota d´água que faltava para perder a paciência com Enderson e toda a sua comissão técnica.

O jogo estava controlado com o fraco time do Joinville completamente dominado.

Mas como diz o velho Muricy: “a bola pune”.

E puniu mesmo. A ruindade do Lucas Gomes, atacante trazido sabe-se lá de onde e que não tem a mínima noção de como chutar uma bola; a dificuldade de Jean e Edson para dar proteção à defesa; a insistência em retirar Scarpa do meio de campo podem ser citadas como algumas das causas da perda de tantos pontos  para os últimos colocados do campeonato.

Nove pontos para times do Z-4, pontos que nos colocariam a um ponto do líder.

É duro para torcedores como eu, acostumados a ver o Fluminense disputar títulos até o fim, sentir-se alijado da competição já na primeira rodada do returno.

A permanência no G-4 é apenas um prêmio de consolação, obtido muito mais pela fragilidade dos demais concorrentes do que pelos méritos nossos.

E, infelizmente, pelo andar da carruagem, se o treinador não mudar drasticamente de atitude essa quarta vaga acabará passando para o Palmeiras.

E as justificativas do Enderson para essas derrotas esdrúxulas são quase sempre as mesmas e todas de uma inconsistência irritante.

De nada adianta esbravejar à beira do campo quando alguém comete erros crassos, como os de Lucas, se afinal de conta é ele o único responsável por essas escalações.

Já faz tempo que Giovanni se contundiu e até agora o treinador ainda não achou uma solução para o problema que não fosse o deslocamento de nosso melhor meia.

Gustavo é um dos poucos do elenco que tem habilidade para driblar, além de possuir chute forte e certeiro. Com ele atrás, o Fluminense perde muito de seu potencial ofensivo.

Se nada mudar, nada criativo for tentado no onze que enfrentará o Paysandu, provavelmente mais uma página vexatória será escrita na História Tricolor.

Que Enderson tente algo novo, fora da mesmice de sempre que comprovadamente não tem sido a melhor opção.

Se pudesse decidir, partiria para o tudo ou nada, escalando do meio para a frente: Jean e Cícero; Vinicius e Scarpa; Marcos Junior e Magno Alves.

E se o Magno não estivesse bem ou não aguentasse os noventa minutos, o substituiria pelo Robert.

LUCAS GOMES, JAMAIS!

E seja o que Deus quiser.

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 20ª RODADA

Joinville 2 x 1 Fluminense

Local: Arena Joinville, SC; Data: 230/8/2015
Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Clovis Amaral da Silva (PE)
Gols: Cícero, aos 25';  Mário Sergio, aos 35' e Marlon (contra), aos 46' da etapa
final.
Cartões Amarelos:  Marlon e Marcos Júnior

Joinville: Agenor, Mário Sérgio, Bruno Aguiar, Guti e Diego; Naldo, Kadu (Ricardo Bueno, 7'/2ºT), Anselmo e Marcelinho Paraíba (Marion, 23'/2ºT); Willian Popp (Silvinho, 27'/2ºT) e Edigar Junio.- TÉCNICO: Paulo César Gusmão.

Fluminense: Júlio Cesar, Renato (Rafinha, 34'/2ºT), Gum, Marlon e Gustavo Scarpa; Edson, Jean,  Cícero e Marcos Junior; Wellington Paulista (Vinícius, 19'/2ºT) e Fred (Lucas Gomes, 7'/1ºT.)  TÉCNICO: Enderson Moreira.



domingo, 23 de agosto de 2015

Fluminense 2 x 1 Paysandu. Sufoco infernal, de novo!

O brilho das novas estrelas.

Vitória, vantagem na decisão, resposta dos substitutos à altura dos titulares.

Tudo a indicar uma situação cômoda para a família tricolor.

Mas, ao contrário, duvido que exista algum torcedor que não esteja com uma ponta de insatisfação pelo que aconteceu na partida de quinta-feira passada.

Tudo bem que o belíssimo gol do Pikachu tenha sido originado de um lance ilegal, porque nitidamente quem fez a falta foi o atacante paraense, mas essas lambanças em se tratando de árbitros brasileiros são recorrentes.

O problema maior é que sofremos pressão durante quase todo o tempo e não fosse pelo ótimo desempenho de Júlio César poderíamos estar mais uma vez chorando a desclassificação para um time da série B.

E não é de agora que o Fluminense não consegue manter um padrão uniforme em suas apresentações. O time parece fazer uma força incrível para conseguir as vitórias.

E quando enfrenta qualquer time que jogue recuado, não importando se de primeira, segunda ou terceira divisões, a dificuldade de penetração se escancara à vista de todos.

De um modo geral a culpa pelas derrotas inexplicáveis tem recaído quase sempre na zaga, qualquer que seja a dupla que a forme, mas a verdade é que o Fluminense dos últimos tempos joga de maneira previsível, sem atacante de velocidade, jogador que saiba driblar e volantes aptos a fazer a transição para o ataque.

E talvez seja por aí que Enderson tenha que começar a repensar as suas escalações.

Os desavisados poderão achar que não esteja em meu juízo normal, afinal os volantes tricolores são Edson e Jean.

É verdade, mas o Jean de hoje é o mesmo de 2012? E Edson, ninguém duvida que seja mais refinado que os “Diguinhos” e “Fabinhos” e “Edinhos” da vida, mas está longe de ser um exímio municiador de ataque e embora não deixe de ter sua utilidade para o elenco não pode ser considerado dono absoluto da posição.

Cito o exemplo do Tite, que para melhorar a saída de bola de sua equipe não teve dúvidas em substituir o Ralf, apesar de sua titularidade absoluta nas campanhas da Libertadores e Mundial da FIFA.

A solução poderá estar no retorno de Vinicius, o melhor da equipe até se contundir. Em forma poderia formar o meio de campo com Ronaldinho, Gerson, ou até mesmo o Scarpa, quando Enderson resolver parar de sacrificá-lo numa posição que não é a sua.

Cícero seria escalado como segundo volante e a outra vaga ficaria entre Jean e Edson e ainda tão logo se livre das contusões Osvaldo assumiria o ataque ao lado de Fred.

As ótimas opções no banco tornariam o penta bastante palpável.

Sonhar não custa e DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

COPA DO BRASIL – OITAVAS DE FINAL – JOGO DE IDA

Fluminense 2 x 1 Paysandu

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 20/08/2015
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Eduardo Goncalves da Cruz (MS) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Magno Alves, aos 9', Yago Pikachu, aos 26' e Renato, aos 47' da etapa final. 
Cartões amarelos: Magno Alves e Edson

Fluminense: Júlio César, Wellington Silva (Renato, 29'/1ºT), Gum, Marlon e Gustavo Scarpa; Edson, Jean, Cícero e Ronaldinho Gaúcho (Lucas Gomes, 25'/2ºT); Marcos Junior e Fred (Magno Alves, Intervalo). Técnico: Enderson Moreira.

Paysandu: Emerson, Yago Pikachu, Thiago Martins, Gualberto e João Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Jhonnatan (Misael, 19'/2ºT) e Carlinhos (Paulo Otávio, 38'/2ºT; Aylon e Leandro Cearense (Betinho, 43'/2ºT). Técnico: Dado Cavalcanti.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Fluminense 2 x 1 Figueirense. O bom filho à casa torna!



Futebol é um esporte e não uma ciência exata. Que nos digam os “matemáticos” que insistem em fazer prognósticos teóricos que quase sempre se transformam em rotundos fracassos.

Entretanto, embora seja impossível prever os resultados de uma partida, não é tão difícil avaliar a priori se determinada equipe apresentará um estilo de jogo vistoso e eficaz.

Basta apenas os “professores” pararem de inventar e planejar equipes dotadas das melhores peças disponíveis em seu elenco.

Nos últimos anos, nosso Tricolor tem sofrido com as invencionices de seus treinadores e até mesmo nas campanhas em que títulos importantes são conquistados os torcedores deixam os estádios estressados.

Enderson, que havia começado bem, teve também o seu momento de professor pardal, chegando a escalar três volantes num mesmo jogo.

A postura da equipe contra o Figueirense deu uma sinalização clara que sua crise obtusa pode ter passado.

O time teve mais posse de bola, deu mais chutes a gol e só não fez mais graças ao goleiro adversário.

A rigor, Klever foi um espectador privilegiado, não fez uma defesa sequer e só foi vazado pelo ao pênalti bobo cometido pelo Marlon.

Enderson também tem a seu crédito o resgate de jovens promessas forjadas em Xerém: Gustavo Scarpa, Marcos Junior e Higor.

Espero que esteja observando outros como Eduardo e Biro Biro, que hoje brilham no Bahia e na Ponte Preta e outros perdidos por aí sem notícias atuais.

Tem a seu favor também o retorno do Cícero, que com a sequência de atuações poderá apresentar toda a plenitude de seu futebol.

Cícero é daqueles atletas indispensáveis em qualquer elenco, tanto assim que vários clubes estavam interessados em sua contratação.
Rala Mulambada!

A mídia mulamba, mau caráter e esperta, avaliando que o reforço faria o Fluminense mais forte tentou de tudo para evitar a volta do craque.

Chegou a utilizar subterfúgios pouco éticos ao divulgar inverdades sobre a rejeição ao Cícero por parte do elenco atual.

Pois bem, dessa vez Enderson marcou um gol de placa e começa a colher os frutos de ter uma equipe mais organizada em campo e que, se Deus quiser, jamais voltará a jogar com três volantes de habilidades limitadas.

A atuação de Cícero foi de encher os olhos. Esteve presente em quase todo o campo,

Fez um gol de puro oportunismo e precisão, mostrando que é bom nas cabeçadas, deu um passe mágico para Fred desempatar e só não marcou novamente graças a um milagre de Alex Muralha.

Em suma, para desespero da mulambada foi o nome do jogo.

A atuação consistente colocou novamente o Fluminense no G-4.

Creio, porém, que mantendo essa pegada o Fluminense pode alcançar mais. Jogar a Libertadores não deixa de ser uma situação invejável, mas para nós tricolores, acostumados a conquistas importantes, mirar apenas a classificação para qualquer torneio, por mais importante que ele seja é pouco, muito pouco.

No universo atual do futebol brasileiro, o Fluminense tem time para pleitear algo mais grandioso e nesse cenário o penta é perfeitamente factível.

É verdade que a dificuldade maior, não só para os tricolores como também para todos os demais postulantes ao título, está atrelada às interpretações fajutas da arbitragem sempre favoráveis ao Corinthians, como o incrível gol anulado do Avaí nessa última rodada.

Mesmo assim, mantendo o foco e não deixando cair a garra tricolor, ainda dá para acreditar em algo melhor.


E DÁ-LHE FLUZÃO!  


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 19ª RODADA

Fluminense 2 x 1 Figueirense

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 16/08/2015
Árbitro: Diego Almeida Real (RS)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e José Eduardo Calza (RS)
Gols: Clayton 0-1 (40'/1ºT), Cícero (3'/2ºT) e Fred (19'/2ºT)
Cartão amarelo: Marlon

Fluminense:: Kléver, Wellington Silva, Gum, Marlon e Gustavo Scarpa; Edson, Jean, Cícero, Ronaldinho Gaúcho (Higor, 35'/2ºT);  Osvaldo (Wellington Paulista, intervalo) e Fred (Lucas Gomes, 32'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.

Figueirense: Alex Muralha, Leandro Silva, Thiago Heleno, Saimon e Cereceda; Dener, Fabinho (Marcão, 35'/2ºT), João Vitor e Rafael Bastos (Celsinho, 25'/2ºT); Clayton e Alemão (Dudu, 3'/2ºT). Técnico: Hudson Coutinho.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Internacional 1 x 0 Fluminense. Desandou!


Mais uma noite infeliz: arbitragem safada, irresponsabilidade de jogador, desfalques insubstituíveis e uma vez mais tática covarde.

Inconcebível aceitar sem revolta a atuação aziaga contra o Internacional, uma equipe sem técnico efetivo, abatida pela goleada histórica sofrida contra o maior rival e sem o mínimo de confiança, haja vista a presença de três volantes ainda que jogando em seus domínios.   

As mazelas tricolores já foram sobejamente comentadas, de modo que a essa altura não há sentido em repisar os fatos conhecidos por todos.

O que pretendo deixar registrado é que a Torcida Tricolor não aguenta mais ver o time jogando sempre recuado, atrás de uma bola vadia que a maioria das vezes não vem.

Atacantes que não chutam e quando o fazem geralmente erram. Em suma: sem o Fred o time se torna um bando de “armandinhos”.

E o pior é que essa mania retranqueira vem de longo tempo, mesmo à época  da conquista do título brasileiro pela quarta vez.

Ou vocês já esqueceram dos sufocos sofridos quando o time abria o placar e recuava insanamente defendendo-se na base dos chutões?

Sofremos com as substituições absurdas, que invariavelmente empurravam os adversários para cima de nossa defesa.

O tetra, obtido graças as atuações milagrosas de Cavalieri, aplacou a covardia exacerbada presente em quase todos os jogos daquela campanha.

Bastou que a fase iluminada de nosso goleiro passasse para que não ganhássemos mais nada. Viramos até freguês de Vasco e Chapecoense, cujos times talvez não consigam ganhar nem nos campeonatos do Aterro.

Cristóvão e Drubscky  seguiram a mesma cartilha e parece que Enderson contagiou-se dessa covardia, atestada pela substituição esdrúxula de Wellington Paulista por Antônio Carlos, seu exemplo máximo.

Se o professor, quase alcançado o status de “pardal”, não estava satisfeito com a atuação do centro avante, que colocasse o Robert ou até mesmo o Matheus Pato.

Ao abdicar do ataque para tentar salvar o empate, deu a força que faltava aos gaúchos para tentarem a vitória, que acabou vindo do único jeito que poderia vir numa jogada de pura sorte.     

Num campeonato repleto de árbitros caseiros e alguns capciosos até, temos que jogar próximo do erro zero, principalmente por parte do treinador que não deve jamais acovardar-se nas situações adversas.

Alguém dessa diretoria, seja Peter, Mario ou Simone, precisa dar um aperto na comissão técnica, forçando-a a jogar para a frente, porque só assim é que as vitórias voltarão a ser conquistadas.

Com um pouco mais de ousadia, o trio poderia também alertar ao Enderson que parasse com as invencionices porque já está mais do que provado que elas não deram certo.

Seu pensamento obtuso quando escala Gustavo Scarpa na lateral, ou desloca o Gerson e agora o Cícero para a ponta só serve para desperdiçar as habilidades desses atletas privilegiados.

Será que é tão difícil reconhecer os erros?

Enderson, vê se acorda e escala o que tem de melhor e em suas verdadeiras posições.

Domingo é jogo para golear, mas não será fácil a continuar com a sua tática retrancada.
  
Vai aí uma dica para você pensar:

Do meio para a frente: Edson (Jean) Cícero, Scarpa e Ronaldinho; Oswaldo e Fred.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 18ª RODADA

Internacional 1 x 0 Fluminense

Local: Estádio Beira-Rio, Porto Alegre, RS; Data: 12/08/2015
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Gol: Vitinho, aos 36' da etapa final
Cartões Amarelos: Henrique, Marcos Júnior,  Wellington Paulista, e Cavalieri
Cartões vermelhos: Marcos Júnior e Antonio Carlos

Internacional: Alisson, William, Ernando, Juan, Geferson (Rafael Moura, (31'/2ºT); Nico Freitas (Lisandro Lopez, 14'/2ºT), Nilton, Wellington, Alex e Valdívia (Vitinho,  23'/2ºT); Eduardo Sasha. Técnico: Odair Hellman

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Marlon, Henrique e Gustavo Scarpa; Pierre, Jean, Cícero e Ronaldinho (Lucas Gomes, 18'/2ºT); Marcos Júnior e Wellington Paulista (Antonio Carlos, 34'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira