segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fluminense 3 x 1 Vasco. Esse sim é o FLUZÃO!

O quarteto fantástico tricolor destroçou o então invicto.

Durante os dias que antecederam a decisão eram unânimes os loas ao time do Vasco. Comentários e palpites emitidos através das rádios, TV’s ou jornais, tanto do Rio como de outros estados, consideravam o fato do Vasco ser campeão como líquido e certo.

Apregoavam o melhor entrosamento dos cruzmaltinos, a invencibilidade no campeonato, o longo jejum do Fluminense em clássicos regionais, etc., etc..

Os mais “eruditos” alardeavam a qualidade do meio campo vascaíno destacando a qualidade de Juninho, Diego e Felipe.

Esqueceram de que o Fluminense possui um dos melhores, senão o melhor meio de campo do Brasil.

Ainda bem que “toda a unanimidade é burra” como já dizia o grande Nelson e o resultado final comprovou mais uma vez a assertiva.

Na realidade, o Tricolor arrasou o Vasco e não fosse a afobação de Wellington Nem e Thiago Neves em pelo menos três oportunidades, o resultado final teria sido um verdadeiro massacre.

Com exceção dos primeiros minutos em que conseguiu manter certo equilíbrio e nos minutos finais após o gol de Eduardo Costa em que o desespero tomou conta dos jogadores do Vasco, a Torcida Tricolor pode saborear uma das decisões mais tranqüilas com um domínio quase total sobre o adversário.

Os únicos momentos inquietantes ficaram por conta das bolas alçadas na área e os erros de posicionamento da zaga, fato que o Abel deve procurar corrigir nos treinamentos que antecedem o jogo na Bombonera.

Liderada por um verdadeiro show de Deco, a equipe tricolor sobrou em campo. Wellington Nem infernizou e até mesmo o excelente Dedé não conseguiu barrar suas investidas.

Após o primeiro gol, conseguido através de uma penalidade máxima de Fagner em Wellington Nem e cobrada com perfeição pelo Fred, o Vasco sumiu em campo.

Apenas seis minutos depois, Deco ampliou com um gol antológico e o domínio foi total. Tivesse um pouco mais de calma na conclusão, Thiago Neves teria definido a vitória logo em seguida.

Para o segundo tempo, Abel substituiu Carlinhos por Thiago Carleto, que deu mais consistência ao setor esquerda da defesa.

Os que esperavam a reação do time do “vira-vira” assistiram o Fluminense ainda senhor da situação e que só precisou de mais doze minutos para liquidar a decisão com o terceiro gol, numa jogada mortal em que participaram Bruno, Deco e Thiago Neves até a conclusão certeira de Fred.

À medida que o tempo passava o desespera dos vascaínos aumentava. Nas arquibancadas, já ecoavam os gritos de “é campeão” e os torcedores adversários iam deixando e estádio faltando ainda mais de quinze minutos para o final do jogo.

Uma tarde de gala, outra epopéia tricolor.
Destaque para as atuações do quarteto ofensivo formado por Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred e também para Bruno e Diego Cavalieri, que quando acionado não cometeu falhas.

A boa atuação de Valencia, que não errou um passe sequer, deu mais firmeza a Diguinho, que também esteve bem e Carleto provou que merece mais chances.


 DETALHES:

VASCO 1 X 3 FLUMINENSE

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia, Rodrigo Figueiredo Henrique Correa

Gols: Fred, aos 36' e Deco, aos 41'do primeiro tempo;  Fred, aos 12’ e Eduardo Costa, aos 37’ do segundo.

Cartões amarelos: Wellington Nem e Deco

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos (Carleto - intervalo); Valencia, Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem (Jean 23'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.

E DÁ-LHE FLUZÃO CAMPEÃO!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Botafogo 1 (3) x 1 (4) Fluminense. E o Fluzão está na final!

Cavalieri, o heroi da classificação
É isso mesmo Torcida Tricolor pode comemorar porque o Fluminense está de novo na final.
A lamentar apenas o fato de mais uma vez o time não conseguir vencer um clássico carioca, ainda que com a supremacia das ações a maior parte do tempo.
O recorrente erro no último passe uma vez mais foram os responsáveis para a escassez de gols.
Wellington Nem jogou no sacrifício e por isso não conseguiu impor o costumeiro ritmo alucinante. Fred ainda longe da forma ideal perdeu as oportunidades que teve.
E o Botafogo com seu jeito amarrado de jogar conseguiu marcar num contra ataque proporcionado por um vacilo geral.
Ainda bem que o Deco colocou o Leandro Euzébio na cara do gol para empatar e levar a decisão para os pênaltis.
Decisão sublime na qual finalmente tivemos um goleiro que decidiu a nosso favor.
Mas o que interessa mesmo é que o Fluzão ainda tem chance de ser campeão.
Abel aos poucos começa a acertar a equipe com o afastamento dos atletas que não vinham bem. Gostaria que olhasse com carinho para a lateral esquerda e avaliar se já não está na hora de dar uma chance ao Carleto.   
Fiquei preocupado com as declarações de Wellington Nem, que disse ter tomado infiltração no tornozelo direito e do próprio Abel ao se referir ao fato do Leandro Euzébio e Araújo estarem jogando com dores. O caso do Araújo parece ser o mais sério, pois as dores no joelho esquerdo voltaram a acontecer na noite de ontem, segundo o treinador.
Só espero que o nosso glorioso departamento médico saiba o que está fazendo e não volte a repetir os equívocos ocorridos no passado.
Agora é partir com tudo pra cima do Vasco e levar a taça para as laranjeiras.

E DÁ-LHE FLUZÃO E QUE VENHA O VASCO!


DETALHES:
Botafogo 1 x 1 Fluminense
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Péricles Bassols (RJ)

Auxiliares: Wagner Santos (RJ) e Jackson dos Santos (RJ)

Gols: Elkeson aos 28' e Leandro Euzébio aos 34' do segundo tempo 

Decisão por penaltis: Fluminense 4 (Fred, Thiago Neves, Rafael Moura e Anderson); Botafogo 3 (Andrezinho, Herreira e Renato)

Cartão Amarelo: Edinho

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno (Rafael Moura - 34'/2ºT), Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Deco (Jean - 36'/2ºT) e Thiago Neves; Wellington Nem (Araújo - 27'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
(fotos: Terra.com.br / Daniel Ramalho)

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Fluminense 3 x 0 Bangu. Ufa!

Fred e Wellington Nem o atual ataque titular. (foto: Terra.com.br / Wallace Teixeira / Photocamera)


Acabou dando a lógica e o Fluminense se classificou. Uma classificação aparentemente fácil, mas que só foi obtida na bacia das almas.
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E tudo porque nos oito jogos do campeonato, a equipe não foi escalada em nenhuma das vezes com o que tem de melhor em seu elenco.
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A classificação serviu para acalmar os ânimos nas Laranjeiras, onde até o presidente se disse satisfeito com a classificação.
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É claro que nós torcedores também estamos satisfeitos e felizes com a não consumação do vexame que seria o Fluzão fora das semifinais.
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É preciso agora chegar à decisão e para isso quebrar o incômodo tabu de não vencer clássicos.
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Ao contrário do que a torcida tem propalado Abel não é burro. É um treinador inteligente e vitorioso, mas que ultimamente vem sofrendo de raciocínio lento.
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A sua teimosia em dar status de titulares absolutos para alguns atletas medianos que compõem o elenco chega a ser irritante. A insistência em escalações com apenas um armador habilidoso também não convence as pessoas de bom senso, porque já está mais do que provado que a alternativa não dá certo.
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Aos poucos, entretanto, a nebulosidade na cabeça do Abel vai se dissipando. Wellington Nem hoje é titular e tem provado a cada jogo que tão cedo não dará chances para a volta de Rafael Sobis.
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A Leandro Euzébio foi dada a oportunidade para que se recupere completamente antes de voltar a jogar.
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Com o decorrer do tempo, creio que será inevitável que Abel perceba que Jean não pode ser reserva do Diguinho e nem Thiago Carleto do Carlinhos.
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A participação de Jean contra o Americano e os poucos minutos contra o Bangu já o credenciam à titularidade.
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O mesmo ocorre com Carleto, que nas oportunidades que teve, além de marcar dois gols, não permitiu aos adversários cruzamentos de seu setor com tanta facilidade, como ocorre freqüentemente quando o Carlinhos está em campo.  
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Na coletiva, Abel informou que todos estarão aptos para o jogo com o Botafogo e assim, ao menos, o quarteto Deco, Thiago Neves, Nem e Fred deverá ser confirmado, o que melhora a inoperância dos volantes titulares, em termos de municiar o ataque.
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Quanto ao jogo com o Bangu, apesar de um início sonolento o Fluminense não teve dificuldades em bater um adversário que atravessa um momento ruim.
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Wellington Nem mais uma vez foi o destaque, participando diretamente dos três gols da equipe. Ainda bem que as tentativas engendradas no início do ano para a sua venda não vingaram.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

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DETALHES:
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Fluminense 3 x 0 Bangu
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson dos Santos
Cartão amarelo: Thiago Neves)
Gols: Fred, 30’/1ºT; Araújo, 36’/1ºT e Wellington Nem, 20’/2ºT
Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Digão, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Thiago Neves (Lanzini, 21'/2ºT) e Wellington Nem (Jean, 29'/2ºT); Araújo (Wagner, 31'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.
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E DÁ-LHE

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Americano 2 x 3 Fluminense. Ainda respirando!

Outra vez Wellington Nem mostrou estar em melhor forma que Sobis
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Aos mais desavisados a vitória sobre o Americano poderá ser imputada à garra e determinação dos atletas tricolores durante toda a partida, especialmente após a expulsão injusta do Rafael Moura.
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É inegável que o comprometimento de todos constitui-se num dos fatores decisivos para que o sucesso fosse alcançado.
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Mas não foi só isso. A substituição dos volantes foi decisiva para a conquista. Valência foi útil na proteção à zaga, só não conseguindo o milagre de fazê-la ir bem nas bolas alçadas sobre a área e Jean mostrou habilidade na saída da defesa para o ataque.
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Com a nova dupla, os chutões diminuíram e a tarefa dos atacantes facilitada.

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Curioso é que essas alterações há muito esperadas pela Torcida Tricolor, só foram concretizadas graças à arbitragem calamitosa do parcial de Antonio Schneider, que no afã de prejudicar o Fluminense no jogo contra o Vasco, acabou dando a Abel a solução que ele teimava em não aceitar.
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Os elogios do treinador a Jean podem ser um indicativo de que ele será mantido no lugar de Diguinho e realmente tal providência se faz necessária para uma avaliação mais profunda.
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Gostaria que Abel não alterasse a escalação dos volantes, mesmo com a liberação de Edinho para enfrentar o Bangu.
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A atual falta de ritmo de Leandro Euzébio sinaliza que a melhor opção talvez seja o aproveitamento de Edinho em seu lugar. Aliás, quando utilizado nessa posição, Edinho saiu-se bem com atuações convincentes. 
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Além do mais, Leandro Euzébio estará fora do jogo com o Boca Juniors, o que reforça a necessidade de ser treinada nova dupla de zaga, de preferência sem o Digão, que não reúne experiência suficiente para encarar os argentinos na Bombonera. Marcio Rosário, então, será um desastre impensado por qualquer ser medianamente dotado de raciocínio.
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A atuação de Wellington Nem por si só não justifica o retorno de Rafael Sobis.
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Sobis é um bom jogador, mas em termos de eficácia lembra-me muito o Tato, grande destaque da equipe tricampeã estadual de 83-84-85 e brasileira de 1984, mas que só conseguia desenvolver seu exuberante futebol quando estava na plenitude de sua forma física.
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Um período dedicado a melhor preparação física poderia fazer com que ele voltasse a ser útil à equipe e não um mero espectador privilegiado, como tem acontecido nesse início de temporada..
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Sobre Thiago Neves sua atuação justifica plenamente o acerto de sua contratação, apesar da rejeição puramente passional de alguns.
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Essas providências, além dos retornos naturais de Deco e Fred tornarão o Fluminense mais forte para as disputas mais difíceis que estão por vir.
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O ideal é que Carleto também tivesse sua oportunidade no time principal, mas esperar que Abel barre o Carlinhos, creio que seja sonhar demais.
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O certo, porém, é que o time ainda precisa melhorar. Ao declarar que o Americano teve apenas as chances dos gols, Abel esqueceu-se de duas outras falhas defensivas que só não foram convertidas por deficiência dos atacantes campistas.
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A primeira aos 17’ minutos de jogo, quando o lateral direito Alex passou como quis por Carlinhos e cruzou na cabeça de Tardelly, que livre à frente de Cavalieri, cabeceou para fora.
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A outra foi aos 35’ da etapa final, quando Diego recebeu um cruzamento livre de marcação e cabeceou sobre o travessão.
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DETALHES:
AMERICANO 2 X 3 FLUMINENSE
Local: Godofredo Cruz, Campos dos Goytacazes (RJ)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurelio Pessanha
Gols: Rafael Moura, 13'/1ºT ; Marcos Felipe, 38'/1ºT; Thiago Neves, 4'/2ºT; Wellington Nem, 23'/2ºT e Hugo, 46'/2ºT.
Cartões vermelhos: Rafael Moura, 30'/1ºT
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Jean; Wellington Nem (Wagner, 25'/2ºT), Thiago Neves (Souza, 31'/2ºT) e Araújo (Lanzini, 8'/2ºT); Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!


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Arbitragens
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Acho pouco inteligente a guerra contra a Comissão de Arbitragens. Se os asseclas de Jorge Rabello sem motivo algum já roubam o Fluminense descaradamente, imaginem se estiverem com uma motivação a mais.
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E além do mais, nada acontece em prol da moralização do futebol brasileiro.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense. E a sina continua!


Com influência direta no placar, o homem de preto pode ser considerado o craque do jogo
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Mais uma vez o Fluminense foi derrotado em um clássico regional.
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E pena que as trapalhadas do árbitro servirão outra vez como desculpa para Abel desviar o foco de seus constantes erros de escalação e substituições.
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Ainda que com uma arbitragem mal intencionada, o Fluminense poderia ter confirmado a vitória no primeiro tempo, se tivesse entrado em campo com o que tem de melhor.
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Fred, Deco e Thiago Neves começaram o jogo de forma exuberante, envolvendo com facilidade a defesa vascaína, que não sabia o que fazer.
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Em compensação não tinham ninguém que os ajudasse. Sobis, totalmente fora de forma, foi mais uma vez um jogador apático, praticamente um espectador privilegiado. Ainda assim, voltou para o segundo tempo e só foi substituído após o empate do Vasco.
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A dupla de volantes continua sem saber marcar e apoiar. Além da infinidade de faltas que faz, deixa sempre livre um corredor para as manobras adversárias.
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O resultado é que as bolas estouram na zaga, formada por zagueiros medianos e que por isso mesmo não conseguem evitar a repetição das viradas absurdas. Contra o Arsenal de Sarandi, o empate só não veio porque seus atacantes são praticamente nulos.
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Carlinhos é outro que permanece como titular por pura proteção. Dispersivo no ataque e fraco na marcação tem sido o responsável pela maioria das jogadas perigosas pelo lado esquerdo da defesa. Mais uma vez um centro vindo de seu setor causou o gol de empate.    
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A intenção de Abel proteger os seus preferidos ou a falta de coragem para efetuar as mudanças necessárias tornam o Fluminense um time previsível e fácil de ser neutralizado, não só pelos adversários de primeira linha, como também pelas equipes medíocres que disputam o estadual.
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Sem desmerecer a vitória do Vasco, que teve no comando um técnico corajoso e com vontade de vencer, esse poderia ter sido um dos jogos mais fáceis do ano para o Fluminense.
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Além da escalação equivocada, o erro maior de Abel foi a substituição do Deco, principalmente porque a entrada de Wagner nada acrescentou.
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Menos mal porque apesar da situação embaraçosa na tabela de classificação, se o Fluminense vencer os jogos contra Americano e Bangu precisará apenas de um empate entre Vasco e Boavista e a menos que os vascaínos entreguem o jogo, não creio que o Boavista consiga vencê-los em São Januário.
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O problema será obter as duas vitórias com os jogadores escolhidos pelo treinador até aqui.
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Torço para que ele utilize de saída Thiago Carleto e Wellington Nem no jogo em Campos e que não se esqueça de colocar o Lanzini no banco de reservas.
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Não gosto de justificar derrotas por conta de arbitragens, mas dessa vez o homem de preto exorbitou: oito cartões amarelos, dois vermelhos, dois pênaltis claros ignorados e a não expulsão do Dedé quando cometeu uma falta passível do segundo cartão amarelo são fatos incontestáveis e que servem para provar que o árbitro entrou em campo predisposto a prejudicar o Fluminense.
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E dessa vez a desfaçatez foi de tal monta que finalmente alguém da diretoria tricolor a público reclamar da postura do soprador de apito, como dizia o velho Mario Vianna
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A Torcida Tricolor espera que as palavras de Sandro Lima, vice-presidente de futebol, não se transforme em mera reclamação e sim que seja o início de uma reação do clube contra a presença de árbitros que já entram em campo com a intenção premeditada de prejudicar o Fluminense. 
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O mínimo que o clube deve fazer é banir a presença de Antonio Schneider "ad eternum" dos jogos do Fluminense porque os sucessivos erros para um lado só são indicativos claros que esse senhor não é confiável.
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Eis as palavras de Sandrão:
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"Precisamos ter uma arbitragem mais séria. Não só estadual como nacional. Fazemos um investimento grande, até para valorizar o Carioca, e não temos a recíproca em relação à arbitragem. O juiz não usou os mesmos critérios com o Flu. Quero deixar claro que o Vasco não tem nada a ver com isso".
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DETALHES:

VASCO 2 X 1 FLUMINENSE
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Antonio Frederico de Carvalho Schneider
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia e Rodrigo Figueiredo Henrique Correa
GOLS: Thiago Neves,6'/1ºT);Alecsandro 14' e 32”/2ºT
Cartões amarelos: Diguinho, Bruno, Leandro Euzébio, Edinho, Carlinhos, Rafael Moura, Fred, Wellington Nem
Cartões vermelhos: Edinho 42'/2ºT e Fred 44'/2ºT
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Moura, 34'/2ºT) , Deco (Wagner, 23'/2ºT), Thiago Neves e Rafael Sóbis (Wellington Nem, 18'/2ºT); Fred - Técnico: Abel Braga.
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Atenção Peter Siemsen! A Traffic é o lobo em pele de cordeiro!


A mídia desportiva repercutiu em detalhes o rompimento do Flamengo com a Traffic.
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Esgotadas todas as possibilidades para que a “parceira” assumisse o pagamento da parcela que lhe cabia referente ao salário de Ronaldinho, o rompimento foi a única solução encontrada pelo clube, que passou a assumir a totalidade dos valores acordados com o atleta.  
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O caso agora está nas mãos dos advogados e deverá transformar-se em mais um imbróglio para a Justiça Brasileira.
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Preocupo-me sobremodo com o assunto, porque ao perder uma de suas fontes de arrecadação, a tendência é que essa esperta empresa aumente o foco de suas baterias para o Fluminense.
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Torna-se mandatário, portanto, que o presidente Peter Siemsen esteja atento as suas futuras manobras, visando salvaguardar o patrimônio tricolor.
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Cabe acrescentar que há muito a Traffic vem aumentando seus lucros à custa dos clubes brasileiros.
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Sob a falaciosa denominação de parceira, essa empresa que permeia o nosso futebol, tem como objetivo precípuo apossar-se das revelações das divisões de base para repassá-los na primeira oportunidade, destinando apenas migalhas para os clubes formadores.
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Nesse particular, o Fluminense tem sido uma das vítimas preferidas desses empresários gananciosos.
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Alicerçados por um acordo espúrio, assinado pela administração passada, após a derrota fragorosa nas eleições do clube, a Traffic tenta por todos os meios forçar o Fluminense a ceder os direitos de novos futuros craques.
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Peter Siemsen tem tentado não ceder a essas pressões, mas o contrato celebrado por Horcades dificulta o seu intento.
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Não sei se existe a possibilidade de rescisão do atual vínculo, mas a opinião de muitos tricolores amigos é que ao menos a alternativa deveria ser tentada.
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Patrícia Amorim cansou-se das ações danosas ao Flamengo e rompeu com a Traffic. Por que Peter não pode fazer o mesmo?
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E nunca é tarde para lembrar:
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“OU FLUMINENSE ACABA COM A TRAFFIC, OU A TRAFFIC ACABA COM O FLUMINENSE”.
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fluminense 1 x 0 Arsenal-AR. Valeu apenas pelos três pontos!

Fred salvou mais uma vez.  (foto: Lancenet.com.br / Wagner Meier)


Mais de uma hora para o Fluzão iniciar sua participação na Libertadores e o estádio já recebia um bom público. Ao final  quase 39.000 sofredores.
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O adversário seria o mesmo da estréia de 2008, o ano em que o título ficou engasgado na garganta de cada tricolor.
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O espetáculo prometia ser grandioso. Faltava apenas o Maracanã, ceifado dos cariocas por conta de uma escolha burra dos dirigentes do país.
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O jeito era mesmo o de aceitar o Engenhão com todas as suas mazelas e esperar que a equipe repetisse o sucesso diante do Arsenal de Sarandi.
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Torcedores ao meu lado, empolgados, falavam em goleadas. Alguns chegaram a garantir que teríamos outros 6 a 0.
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Ressabiado com as atuações da equipe no Cariocão, pensei comigo mesmo: “qualquer vitória já será bem-vinda”.
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Enfim o telão mostrou a escalação do Tricolor e um misto de nostalgia e frustração se apossou de minha mente.
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Não via o Conca, nem tampouco o Thiago Silva. E o Arouca e o Cícero. Ah, pelo menos lá estava o Thiago Neves. Mas no banco?
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É certo que começou a preparação mais tarde e que por isso mesmo ainda não reúne o melhor de sua forma, porém, uma pergunta martelava minha mente: “mas o que fizeram até agora Rafael Sobis e Wagner para ganharem o status de titulares absolutos”l?
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Por mais que olhasse os atletas em campo, não conseguia apagar da memória aquele time brilhante que só não foi campeão por uma decisão equivocada de seu treinador, insistindo em barrar um atacante do nível do Dodô para favorecer a entrada de um volante “brucutu” e que no final acabou “entregando o ouro”.
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Ah Renato, que decisão fajuta! Passarão mil anos e os tricolores jamais se esquecerão.
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E o pior é que estava vendo a repetição do ocorrido em 2008, jogadores mais habilidosos preteridos em favor de outros nitidamente fora de forma.
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Os olhos fixos no campo vislumbraram o Fred e o Deco. Um colírio, pelo menos dois fora de série.
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O ânimo que começava a voltar esmoreceu quando olhei para os laterais. Bem que poderiam ser o Gabriel e o Júnior César.
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Tentava esquecer 2008, afinal quatro anos se passaram. Quem sabe o Wagner não arrebenta e o Sobis recupere a forma como num passe de mágica? A torcida estava lá, lotando o estádio e gritando a plenos pulmões. Apoio maior impossível.
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Será que dá? , pensei.
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_ Vai dar, sussurrava uma vozinha em meus ouvidos.
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Será?  Com Edinho, Diguinho e Carlinhos, sei não, pensava eu.
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_ Vai dar. Repetia a voz sem parar, vai dar.
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Bem, o juiz apitou começando o jogo e apeguei-me a esperança de que tudo iria dar certo.
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E o início foi perfeito. Gol de Fred aos dois minutos, Fluminense pressionando a saída de bola na área adversária, Arsenal tonto, apavorado, completamente batido.
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A maravilha durou dez, quinze minutos. A partir daí, o Fluminense murchou. Com dois homens praticamente nulos em campo, a defesa começou a apelar para os chutões  inócuos, como sempre.
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Os argentinos aos poucos foram se acertando e a pressão mudou de lado. E o empate não veio graças a uma defesa mágica de Cavalieri.
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E assim foi até o intervalo. Os torcedores enxergavam o jogo melhor que o Abel e era consenso geral que ele iria mexer no time, afinal Wagner tinha errado quase tudo e Sobis pareceu que não havia entrado em campo. Errou tudo,  sendo que numa das poucas ocasiões em que recebeu a bola, caiu de maduro, de modo vexatório.
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Acabou o intervalo e nenhuma mudança.  E novamente sufoco. Dessa vez a torcida, que certamente via um jogo diferente do imaginado pelo Abel, desandou a vaiar. O tradicional coro de burro não tardou a ecoar no estádio.
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Diante da passividade do treinador, a turma passou a clamar por Thiago Neves. Abel esperou até os quinze minutos e depois de mais uma pixotada de Sobis, resolveu trocá-lo.
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A essa altura a atuação já estava comprometida e Thiago não conseguiu alterar a situação. .
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Abel tentou ainda Wellington Nem quando faltavam cerca de vinte minutos para o fim, mas a tola expulsão de Wagner logo depois jogou por terra qualquer possibilidade de recuperação.
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De qualquer modo, Nem foi mais incisivo. Não sentiu o peso da camisa, acostumado a ela desde os tempos de menino. Não conseguiu ser mais objetivo porque só recebeu chutões.
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E assim foi até o final, torcida tensa, insatisfeita e brindada aos 44’ com o destempero inaceitável de Leandro Euzébio, que ao enfeitar uma jogada dominada, perdeu a bola, fez a falta e ainda chutou o rosto do adversário. Papelão.
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Enfim, os três pontos valeram, mas a Torcida Tricolor não ficou satisfeita com a apresentação medíocre diante de um adversário que está longe de ser o melhor do grupo.
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Pior ainda, quando presos na garagem do estádio, fizemos algumas ilações comparando a equipe atual com a vice-campeã de 2008 e chegamos à triste conclusão que apenas Fred seria titular naquela equipe e que até o Thiago Neves de hoje é inferior ao daquela época.
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Após a partida, as reclamações contra a arbitragem pareceram-me uma tentativa de encobrir os erros, afinal as expulsões foram justas e aquele impedimento no gol argentino anulado foi no mínimo questionável.
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Abel reclamou ainda das vaias. Esqueceu-se de que essa é a única arma que o torcedor dispõe quando vê o técnico perdido, vendo um jogo irreal.
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Na realidade, Diguinho, Carlinhos, Wagner e Sobis não têm culpa nenhuma, culpado é quem os escala, apesar de seus péssimos momentos.
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Falta um mês para o jogo com o Boca e torço para que até lá, o nosso treinador se conscientize de que seus “cascudos” estão mal das pernas e que seria melhor escalar aqueles que estão em melhor forma.
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E que pare também de reclamar de arbitragens, pois essas reclamações antecipadas servem apenas para tornar os atletas mais tensos.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:
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FLUMINENSE 1 X 0 ARSENAL-AR.
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Local: Engenhão
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Árbitro: Antonio Arias (PAR)
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Auxiliares: Nicolas Yegros (PAR) e Hugo Martinez (PAR)
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Gol: Fred (2’/1ºT)  
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Cartões Amarelos: Deco e Fred
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Cartões Vermelhos: Wagner e Leandro Euzébio
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FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Digão, 44’/2ºT), Deco (Wellington Nem, 26'/2ºT) e Wagner; Rafael Sobis (Thiago Neves, 18'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fluminense 1 x 1 Duque de Caxias. Emperrou de novo!


A hora deles já chegou. Agora só depende do Abel

  
Outra vez pontos perdidos para uma equipe infinitamente inferior e se continuar assim os tricolores terão o dissabor de ver mais uma vez o Fluminense fora das finais da Taça Guanabara.

Ruim, muito ruim se isso acontecer, porque as rodadas da Taça Rio coincidirão com as fases mais agudas da Libertadores.

Até que o time começou jogando bem, mostrando personalidade e acuando o Duque de Caxias.

Se o Araújo ainda fosse aquele dos tempos do Goiás, certamente teria convertido pelo menos duas das três chances claras que teve. Os tempos, porém, são outros e hoje por mais que se esforce não passa de um arremedo do craque de outrora.

O jogo serviu para tirar algumas conclusões. A principal delas é que nem Digão e muito menos Márcio Rosário reúnem o mínimo de condições para participar de jogos contra adversários mais fortes.

Com Gum fora de combate, caso Leandro Euzébio não se recupere a tempo de enfrentar o Arsenal, a única solução viável será escalar o Edinho como zagueiro recuando Deco um pouco mais. Aliás, foi essa a opção do Abel no último treino e qualquer outra será dar muita sopa ao azar.

As atuações de Thiago Carleto e Wellington Nem serviram mais uma vez para comprovar que no momento eles poderão ser mais úteis à equipe que os atuais titulares.

Se o Abel quiser insistir com o Sobis por confiar em sua experiência em competições internacionais, poderia ao menos tentar o Carleto na lateral esquerda, porque ele marca melhor, chuta melhor, recompõe melhor o setor e não perde bolas infantilmente como a que Carlinhos perdeu e resultou no segundo gol do Boavista.

A observação final é que tanto Fluminense A como o B apresentam dificuldades quando enfrentam times retrancados, por mais fracos que sejam.

Abel tem em mãos quatro excelentes meias habilidosos e talvez fosse melhor insistir com escalações mais criativas. Prender um pouco mais os laterais e utilizar a criatividade de Deco, Wagner e Thiago Neves para municiar os atacantes poderia ser tentado uma vez que fosse.

O fato é que apesar de dispor de um elenco mais equilibrado que o do ano passado, esse equilíbrio não tem aparecido nas equipes que tem entrado em campo.

Torço para que o Abel encontre logo a formação ideal para que o Fluzão volte a brindar sua Torcida com as vitórias mágicas, cada vez mais distantes.

Terça-feira é noite de lotar o Engenhão. Tricolor verdadeiro, não se omita, vá ao estádio apoiar o FLUZÂO!    

   

DETALHES:

FLUMINENSE 1 X 1 DUQUE DE CAXIAS
Local: Raulino de Oliveira, Volta Redonda
Árbitro: Luis Antonio Silva Santos
Auxiliares: Ricardo Nogueira da Silva e Ralph Coutinho Carneiro
Gols: Thiago Carleto (28’/2ºT) e Carlos Alberto (29º/2ºT)  
Cartão Amarelo: Valencia
FLUMINENSE: Ricardo Berna; Souza (Fábio 32'/2ºT), Digão, Márcio Rosário e Thiago Carleto; Valencia, Jean e Thiago Neves (Lanzini 15'/2ºT); Wellington Nem, Araújo (Samuel 27'/2ºT) e Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.