domingo, 31 de julho de 2011

Fluminense 4 x 0 Ceará. Com dois atacantes é mais fácil. SEMPRE!

Fred na área, desespero dos adversários.  (Foto:Terra.com.br / Caio Amy)

O simples fato de entrar em campo com uma camisa que homenageava os 80 anos de nascimento de Telê poderia ser o presságio de uma tarde memorável.
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E parece que, lá do céu, Telê cochichou para o Abel largar de vez o sistema retranqueiro que vinha adotando.
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E até que enfim pude ver o Fluminense jogando com dois atacantes de ofício. Já não aguentava mais olhar aquele meio de campo ineficiente, repleto de volantes errando passes de menos de dois metros de distância.
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Dessa vez, pelo menos não havia tanta gente errando e os atacantes tiveram mais espaço para se movimentar e realizar algumas boas tabelas.
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E não foi preciso nenhum Pelé para que o jogo fluísse com mais clareza e pela primeira vez no campeonato o Fluminense finalizou nada menos que vinte vezes. Fez quatro gols, mandou duas bolas no travessão, além das três boas defesas de Diego.
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O adversário era fraco, poderão dizer os idiotas da objetividade. Pergunto, então, por que não vencemos adversários mais fracos ainda, como Bahia e Atlético Mineiro?
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O jogo começou difícil, com as primeiras chances para os cearenses, que por duas vezes frente a frente com Cavalieri não conseguiram marcar. A última delas proveniente de uma falha absurda de Edinho que, ao tentar sair driblando perdeu a bola para Osvaldo, que livre quase de dentro da pequena área chutou para fora.
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O equilíbrio se manteve até que, aos 35 minutos, numa cobrança de falta magistral, Souza colocou a bola na cabeça de Fred, que se antecipou a Diego e abriu o placar.
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A agressão de Heleno a Fred, punida justamente com cartão vermelho, facilitou as coisas para o Fluminense na segunda etapa, que ampliou com Souza logo aos três minutos e consolidou a goleada com Sobis e Rafael Moura.
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Benditos terceiros cartões de Deco e Diguinho, que acabaram permitindo que Abel enfim escalasse dois atacantes de saída, livrando a Torcida Tricolor daquele sistema obsoleto que vinha usando.
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Após a partida, Abel elogiou as atuações de Souza e Fernando Bob e ao ser perguntado sobre as voltas de Deco e Diguinho, declarou que alguém teria que ir para o banco.
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As opções para isso são várias, visto que a atual equipe é integrada por muita gente de qualidade duvidosa.
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Gostaria que ele recuasse o Souza para a posição de volante e mantivesse o Diguinho na reserva. Entretanto, se ele fizer questão de contar com esse eterno titular, o recuo de Edinho para a zaga será, sem dúvida, melhor que a barracão do Souza.
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Isso porque apesar de vir jogando bem quando escalado como zagueiro, Edinho ainda não convenceu como volante. O vacilo ao perder a bola para o Osvaldo é uma prova cabal. Além disso, as apresentações de Marcio Rosário não o credenciam a ocupar  lugar entre os titulares.
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Como no futuro Abel será obrigado a testar Martinuccio e Lanzini, mais cedo ou mais tarde alterações parecidas terão que ser feitas.
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Qualquer que seja a opção do treinador, não me parece coerente barrar novamente o Souza, responsável por duas cobranças de falta que resultaram em gols, além do oportunismo demonstrado em seu gol.
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Com a escalação certa, o Fluminense tem grande chance de vencer os dois próximos adversários e encostar de vez nos candidatos à vaga na Libertadores.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Atlético Mineiro 1 x 0 Fluminense. O objetivo agora é a Libertadores!

Abel voltou a insistir na "formação cautelosa" e perdeu de novo.


O horário esdrúxulo das 19h30min impediu-me de ver o jogo, visto que estava em plena estrada a caminho de Guarapari. Tive que apelar para o rádio e, em meio a chiados e interrupções constantes, pude ter uma noção aproximada do que foi mais uma jornada infeliz do meu Tricolor.
Mais tarde, as imagens dos “Melhores Momentos” serviram para confirmar as palavras dos comentaristas.
O anúncio da escalação já foi como uma ducha de água fria, pois novamente o Abel decidia ir para o campo com apenas uma atacante. E um atacante, de qualidade indiscutível, mas que atualmente atravessa uma das piores fases de sua carreira.

A consequência desse esquema é que o time até agora só marcou nove gols e tem o segundo pior ataque do campeonato, melhor apenas que o do último colocado.

Com o meio de campo povoado por cinco jogadores, alguns sem nenhuma habilidade para acertar um passe de dois metros, pensei que talvez um empate pudesse ser conseguido.
Mas nem isso, esqueci-me da zaga dantesca, que certamente iria falhar bisonhamente em algum lance. Não deu outra, bastou o Atlético colocar em campo alguém com um pouco mais de oportunismo para o gol sair.
E como sempre, depois da porta arrombada uma enxurrada de atacantes para correr atrás do prejuízo, sem dispor de suporte no meio de campo.
Até que duas ou três oportunidades surgiram, mas como os chutes andam descalibrados, nada de gol.
Fui um entusiasta da contratação do Abel. Cheguei a fazer campanha para que o Presidente Peter Siemsen concordasse em esperar quase três meses pela sua chegada.
Não me arrependo, continuo achando o Abel um técnico diferenciado, embora veja agora que ele precisará de muito mais tempo para esquecer o que viu nos Emirados e voltar a ser aquele treinador decisivo.
O futebol no Brasil é diferente, até nos times de pior desempenho sempre algum jogador aparece como destaque. Sem ser pitonisa, sou capaz de apostar que o badalado time do Barcelona se disputasse o Campeonato Brasileiro teria imensas dificuldades para obter uma vaga para a Libertadores. Título, nem pensar.  
Deixando de lado as divagações e voltando à realidade, Abel precisa reaprender que toda vez que utilizar apenas um atacante não irá chegar a lugar algum.
Precisa também inovar nas substituições e não apostar, por exemplo, no Fernando Bob como meia armador. Se o Deco já estava fora do jogo com o Ceará, não tinha porque poupá-lo no intervalo.
E Carlinhos, o que fez em campo? Não existe nenhuma opção que seja menos ruim?  A trajetória daquele time de guerreiros de 2009 contou com o Dieguinho, que longe de ser um craque de bola, foi mais efetivo do que o Carlinhos tem sido. Ontem, segundo o relato de todos os comentaristas que ouvi, ele não acertou nada.
Rafael Sobis continua entrando e demonstrando estar em forma idêntica à dos tempos do Internacional, quando levou um passeio em pleno Maracanã.
Após o jogo, Abel declarou-se surpreso com a postura defensiva do Atlético, achando “estranho ver um time jogando com dez jogadores atrás da linha da bola”. Difícil de entender essa declaração, quando no intervalo a única saída vislumbrada por ele foi substituir Deco por Fernando Bob.
Com o jogo de ontem, só falta uma para que o Fluminense atinja o mesmo número de derrotas que teve no campeonato passado, o que torna o título um sonho quase impossível de ser obtido.
E explico por que: Em 2010 foram 20 vitórias, 11empates e 7 derrotas, totalizando 71 pontos, ou seja, 62% de aproveitamento.
O Corinthians, líder do atual campeonato, apresenta um desempenho de 84% e tem 13 pontos a mais que o Fluminense, em apenas 11 jogos.  Além disso, os segundo e terceiro colocados, São Paulo e Flamengo, apresentam desempenhos de 69% e 67%, superiores à marca do ano passado.
Seria preciso, então, outro milagre tricolor, o que convenhamos que com esse elenco e sem o Conca ser tarefa impossível de ser alcançada.
Resta, portanto, a luta pela quarta colocação, algo que ainda poderá ser obtido se o Abel conseguir emplacar a sequência de vitórias que tanto apregoa.
Pode ser que os dois novos argentinos ajudem, mas não será fácil suplantar Palmeiras, Cruzeiro, Internacional e Botafogo, isso se não acontecer outra arrancada fulminante como a do Grêmio no ano passado.
Enfim, só nos resta torcer e esperar que os deuses do futebol abram a cabeça de nosso treinador.
É duro, mas perdemos pra isso!

domingo, 24 de julho de 2011

Fluminense 1 x 0 Palmeiras. O Campeão voltou!

Marquinho voltou bem e marcou dois gols, o primeiro erroneamente anulado. 

Vitória justa, difícil, contra um adversário bem armado e que contou com o beneplácito da arbitragem para dar botinadas durante todo o jogo.
Com Souza, Deco e Marquinho o meio de campo foi bem mais objetivo do que aquele da rodada anterior.
Entretanto, o maior volume de jogo só foi efetivo quando Fred passou a ter um atacante de ofício a seu lado. Durante todo o primeiro tempo, jogou isolado e a rigor o Tricolor teve apenas três oportunidades para marcar: uma cabeçada à queima-roupa de Fred, um chute de fora da área de Edinho, ambos defendidos pelo Marcos e outra quando Diguinho, de dentro da área, tentou dominar a bola e a deixou escapar.
O esquema com um só atacante já havia sido experimentado pelo Muricy na Copa Libertadores e mostrou-se desastroso, tanto assim que em três jogos apenas um ponto foi conseguido.
A entrada de Ciro deu mais mobilidade ao ataque e as chances cresceram e logo no início do segundo tempo, em jogada de Marquinho pela lateral esquerda, o zagueiro Maurício Ramos cortou o centro com a mão, penalti ignorado pelo juiz.
O Fluminense continuou pressionando e conseguiu o seu gol aos 24 minutos, num contra-ataque rápido e bem concluído por Marquinho. Inexplicavelmente o assistente desatento ou sei lá o quê, assinalou impedimento que só ele viu.
O time não se abateu e continuou no ataque até que cinco minutos depois, ao receber um centro na medida de Mariano, Marquinho cabeceou sem apelação.
Depois do gol, o Palmeiras partiu em busca do empate e passou a ter mais posse de bola. Abel, que já havia substituído Deco por Rafael Sobis, sacou Marquinho e colocou Valencia.
Os minutos finais foram de fortes emoções, com os paulistas partindo a toda para o ataque. Ainda bem que dessa vez a defesa não deu as costumeiras bobeiras.
O Fluminense mostrou que tem condições de ocupar melhor colocação na tabela e se o Abel conseguir armar um meio de campo mais criativo e descobrir um volante que saiba sair para o jogo, pelo menos a vaga da Libertadores não será difícil de ser alcançada.
Destaque para Marquinho, que fez uma boa partida e acabou sendo o responsável pela vitória.
Rafael Sobis teve uma estreia por demais discreta e terá que melhorar muito para conseguir uma vaga de titular.
E DÁ-LHE FLUZÃO!  

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Fluminense e suas incríveis contratações!

Martinuccio, Sobis e Lanzini, os novos contratados.

Definitivamente é impossível compreender como funcionam os neurônios dos dirigentes tricolores.
Desfizeram-se do Conca, um atleta diferenciado, que se dedica ao máximo, raramente vai ao Departamento Médico, nunca é expulso e jamais participa de baladas e festinhas pouco recomendáveis.
A proposta dos chineses era irrecusável dirão alguns.  Será mesmo? Um aumento substancial, que diminuísse o abismo absurdo entre os salários, poderia ter segurado o Conca, que certamente iria pesar a diferença abissal que existe entre os costumes dos dois países.
Nossos dirigentes assim não pensaram e liberaram o ídolo e novamente pela metade do valor da multa rescisória.
Sem o Conca, o time voltou a apresentar aquela bola murcha das épocas em que brigava para não ser rebaixado.
Então baixou o desespero e começou a corrida contra o tempo para tentar remediar o mal que já estava feito.
E aí voltaram as idiossincrasias. Nada de contratações fáceis, haja vista que no Fluminense tudo tem que ser complicado.
Hoje, véspera do clube completar 109 anos, são anunciados três reforços: Martinuccio, Rafael Sobis e Manuel Lanzini.
Martinuccio. Tinha que ser novamente um atleta com um pré- contrato assinado com outro clube? E de novo o Palmeiras?  Não poderia ter servido de lição a malfadada contratação do Leandro Amaral?
Pois bem, está aí o badalado Martinuccio e promessas de brigas intermináveis com o Palmeiras, que diz não estar interessado em brecar a transação, mas garante que vai correr atrás da indenização a qual julga ter direito. Promessa de fortes emoções até que sua estreia seja concretizada.
Não sei se vale a pena tanta celeuma por um jogador que não apareceu em momento algum nas duas finais da Libertadores contra o Santos.
Rafael Sobis. Jogador que vem de lesão e parece ter uma sequela crônica. Ficou mais de um ano no Internacional e não conseguiu ser titular e olha que os atacantes do clube gaúcho não apresentam nada demais. Temo que seja mais um a desfilar pelas Laranjeiras, envergando chinelinhos tricolores, ao lado do Araújo.       
Preferia que o salário que vai receber fosse dado ao Conca para afastá-lo da China.
Lanzini. É um jovem, revelado pelo River Plate, o que não quer dizer muita coisa, já que o clube argentino há muito não anda bem das pernas.  Vem por empréstimo, talvez por isso valha a tentativa.
Enquanto isso, contratações fáceis como a de Cícero, Alex Silva e outros...  Nem pensar.
Torço para que dê certo, mas confesso estar com as barbas de molho.
Mas apesar de tudo, DÁ-LHE FLUZÃO!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Coritiba 3 x 1 Fluminense. Tá feia a coisa!


O que se pode depreender da expressão do Abel?  
Sua fisionomia parece dizer: “Por que fui afirmar que o Fluminense estava bem servido de zagueiros com os cinco que tem”?
Ou estaria ele se questionando como conseguiu escalar um meio campo sem a mínima criatividade?
Essas e tantas outras questões certamente permearam a mente do treinador tricolor durante a débâcle diante do Coritiba.
A expressão pode refletir também arrependimento pela recomendação para a contratação do Marcio Rosário.  Em sua inexpressiva passagem pelo Botafogo, o único lance seu que me chamou atenção foi a botinada que mandou Emerson para o estaleiro por diversos jogos.  Agora somos obrigados a vê-lo sempre em suas constantes falhas nos gols que tomamos.
O pior é que o problema não acaba por aí. Os demais zagueiros também são fracos.  O melhorzinho, Leandro Euzébio, está sempre às voltas com contusões e participa muito pouco.
Enquanto isso, Alex Silva ficou por aí dando sopa até que o Flamengo correu para contratá-lo.
E sobre o meio de campo? O que falar sobre o trio Edinho, Diguinho e Fernando Bob? Desde quando eles têm capacidade para municiar o ataque? O que se viu foi muita posse de bola e toques para o lado sem objetividade alguma.
Em consequência disso até o Souza, que vinha de uma destacada atuação no Fla-Flu, sucumbiu em meio a tanta mediocridade. A entrada do Deco melhorou a situação, mas àquela atura o jogo já estava perdido.
A única luz no fim do túnel é que finalmente parece que Abel começa a questionar a titularidade absoluta do Diguinho.
A verdade é que o resultado poderia ter sido melhor não fossem as gritantes falhas individuais nos três gols dos paranaenses.
Matheus Carvalho substituiu a um apagado Ciro e deu mais mobilidade ao ataque. Fez um gol de oportunismo e teve outras duas chances, que poderiam ter sido convertidas, tivesse ele um pouco mais de rodagem.
A conclusão óbvia é que o time vinha se sustentando graças ao Conca. Notícias dão conta da chegada de reforços, mas até agora independentemente do nome especulado, o fato é que o Fluminense tem perdido todas para seus adversários. Elkeson, Ibson, Denilson, todos acertados com sérios candidatos ao título. Isso sem falar no caso do Cícero, contratado sem nenhum ônus pelo São Paulo.
Resumindo, caros tricolores, o Fluminense atualmente é um time comum, sem nenhum craque e o máximo que poderá almejar é conseguir ficar no meio da tabela.  
Poder-se-ia questionar que Fred e Deco são craques. Seria verdade se eles jogassem a maioria dos jogos, o que não acontece há mais de um ano. Enfim, a esperança é a última que morre e quem sabe eles ainda possam render nesse campeonato?
Que os deuses do futebol digam amém!
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Recadinho para o Mano Menezes
Olha aí Mano. Contrata esse árabe para ensinar a turma a bater penaltis.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Árduo trabalho para o novo Gerente de Futebol.

Depois de muita espera o Fluminense tem finalmente o seu novo Gerente de Futebol.

Marcelo Teixeira foi diretor responsável pelas divisões de base entre 2002 e 2007, período dos mais vitoriosos do Fluminense, com vários campeonatos conquistados e revelações de craques como Antônio Carlos, Carlos Alberto, Arouca, Diego Souza, Marcelo, Toró, Maicon, Alan, Fabio e Rafael.

Retorna agora para gerir o futebol tricolor com o objetivo de precípuo de valorizar as categorias de base do clube.
Na entrevista coletiva, o novo mandatário do futebol tricolor revelou que pretende dar atenção especial às revelações de Xerém de modo a evitar que se repitam casos semelhantes ao dos gêmeos Rafael e Fabio, que hoje brilham no Manchester United sem jamais terem disputado qualquer partida pela equipe principal.    

- “Queremos que os jogadores formados em Xerém dêem retorno técnico para o clube e, se possível, se tornem ídolos da torcida antes de serem vendidos”, acrescentou.
Se conseguir êxito nessa missão terá realizado a maior façanha dos últimos tempos nas Laranjeiras, porque há muito as atitudes de nossas diretorias caminham em sentido diametralmente oposto a esse objetivo.

Peter Siemsen já deu alguns sinais no mesmo sentido, mas continuo cético quanto ao sucesso da empreitada quando vejo uma "parceira" aproveitadora e gananciosa como a Traffic caminhando ao lado.   
De qualquer modo, nenhuma administração poderá ser tão prejudicial ao Fluminense como a que terminou recentemente, apesar de ter conquistado o título nacional de 2010.
Outro ponto positivo de Teixeira foi considerar a Unimed como parceira estratégica para a contratação de jogadores consagrados, que têm contribuído para que o clube volte a disputar títulos importantes. Dentre suas atribuições está o fortalecimento da relação com a patrocinadora.

A experiência obtida nos quatro anos que trabalhou no Manchester United observando o mercado sul-americano certamente será bastante útil na escolha dos futuros alvos.
Sobre o fato, o presidente Peter Siemsen afirmou: "Ele tem mapeado todos os talentos da América do Sul e vai trazer para a gente um conhecimento bastante importante sobre o assunto. É uma filosofia que se encaixa com a do nosso patrocinador, de trazer jogadores renomados para mostrar a marca".

Quanto ao CT, Marcelo disse que o presidente está trabalhando arduamente para concretizá-lo e que no futuro ele será uma espécie de comandante do Centro de Treinamento.
Com relação ao assunto, Siemsen informou que Celso Barros quer participar da aquisição do CT. Acrescentou que a parceria com a Unimed vai ficar ainda mais forte com o novo modelo adotado e que os momentos de atribulação com o patrocinador já passaram e hoje tudo caminha bem. Aleluia!!!
Marcelo Teixeira também considera essencial a contratação de reforços e pretende usar sua experiência para indicar alguns nomes para a Comissão Técnica. Seu foco principal está voltado para o mercado argentino.

Torçamos pelo sucesso do Marcelo e do fortalecimento da parceria com a Unimed, sem a qual o clube ainda estaria na fila para um título nacional.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fluminense 0 x 1 Flamengo. O tetra cada vez mais distante!


Sem ajuda qualificada no meio de campo, não bastou a boa atuação de Souza.

De nada adianta jogar melhor quando falta o principal, os craques fora de série.
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De nada adianta o treinador declarar que o resultado foi injusto, o que realmente é a pura verdade, se o time do Fluminense de hoje é apenas um arremedo daquele que foi campeão com toda a justiça.
O Flamengo jogou mal, aliás, como vem fazendo durante toda a temporada, mas na hora H um toque de classe diferenciado sempre propicia os gols necessários. E mais uma vez foi assim, bastou um lampejo do Thiago Neves, aquele toque de primeira sobejamente conhecido da Torcida Tricolor para colocar o Willians na cara do gol. E lembrar que o Fluminense esnobou a sua volta em favor do eterno lesionado luso-brasileiro.
E o pior é que recentemente repetiu a dose, ignorando também a liberação do Cícero, um dos artífices da grande campanha na Libertadores de 2008, deixando que ele fosse contratado pelo São Paulo, sem nenhum ônus.
Até parece que é aí que reside o problema, porque nossas doutas diretorias só se interessam por contratações difíceis e dispendiosas, mesmo em se tratando de craques claramente lesionados e praticamente sem recuperação.
Assim, somos obrigados a ver desfilar com a camisa tricolor “Diguinhos”, “Marquinhos”, “Carlinhos”, “Rodriguinhos” e outros, que embora se esforcem jamais chegarão à condição de craque, enquanto nossas revelações brilham em outros campos para satisfação dos abutres que rondam as Laranjeiras com o objetivo precípuo de explorar as fraquezas de seus dirigentes.
Essa Torcida Mágica, que não merecia ter sido submetida há mais de vinte e cinco anos de desvarios e prevaricação por parte de diretorias ineptas e despreparadas, sonhava com uma nova era no clube, época de grandes conquistas e retorno do Fluminense aos píncaros da glória.
A eleição de Peter Siemsen parecia ser a redenção definitiva. Enfim estávamos livres de Horcades e sua corriola, elementos que não só elevaram a dívida do clube a índices estratosféricos, como também dilapidaram o seu patrimônio, desfazendo-se das revelações de Xerém em negociações que beneficiaram pessoas e empresas em detrimento do próprio Fluminense.
Siemsen chegou e fez exultar a grande maioria dos tricolores, dentre os quais me incluo, tanto que na postagem de 8/12/2010, sob o título: Fluminense 1 x 0 Guarani. Levanta a taça Galera!”, destacava que “Pela primeira vez em muitos anos, chego ao fim do ano despreocupado com os rumos do meu Tricolor”.
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Peter começou bem ao questionar o contrato com a Traffic com dez anos de duração, celebrado pelo seu antecessor mesmo depois de derrotado nas eleições presidenciais, mas não resistiu ao canto da sereia de J. Hawilla e em pouco tempo já aderia à parceria com a gananciosa empresa.  E o pior, começava a se indispor com o parceiro principal, responsável maior pelo título de 2010.
Siemsen demonstra claramente ser um cidadão bem intencionado, mas com o seu caráter forte e certa dose de prepotência, aliados a seus parcos conhecimentos sobre a atividade futebolística poderá atrapalhar a retomada do clube ao lugar de destaque de outrora. Que algum de seus parceiros atuais consiga clarear suas ideias.  
Quanto ao jogo em si, como salientou o Abel, o Fluminense jogou melhor, mas se ressentiu claramente de um meio campo mais qualificado, atacantes mais decisivos e laterais com um mínimo de habilidade.
Souza até que se salvou na função de construir as jogadas de ataque, mas esperar o mesmo de Diguinho e Marquinhos é o mesmo que acreditar em Papai Noel. Sozinho na função, Souza acabou sucumbindo e no final já se arrastava em campo.
Ciro e Rafael Moura chegaram a executar algumas boas jogadas, mas se perderam na afobação na hora de concluí-las.   
Rodriguinho e Matheus Carvalho estariam melhor se continuassem no banco, definitivamente não dá para contar com eles. Rodriguinho é aquilo de sempre e Matheus ainda está muito verde para vestir a camisa de titular. Aliás, é melhor mesmo que custe um pouco a deslanchar, porque quando isso ocorrer provavelmente será vendido para engordar os cofres da Traffic.
Apesar de tudo, o resultado poderia ser melhor se o árbitro expulsasse o Airton quando da agressão ao Souza e assinalasse o penalti cometido sobre o Rafael Moura.
As câmeras da TV mostraram claramente que em ambos os lances, o juiz estava de frente e a menos de dois metros de distância. Não fosse o Sr. Rodrigo Nunes de Sá um verdadeiro poltrão, covarde a ponto de ignorar as duas nítidas infrações, o Fluminense não teria sido derrotado.
Torçamos para a chegada de um meia habilidoso, um atacante eficaz e um lateral esquerdo que não dê tanto mole para chegarmos pelo menos à vaga na Libertadores.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fluminense 3 x 1 Atlético Paranaense. Noite de tristeza no Engenhão.

Conca pode deixar o Fluminense, vítima da ganância dos aproveitadores que infestam as Laranjeiras

A boa vitória, o fato do Fluzão estar a dois pontos da conquista de uma vaga na Libertadores e a quatro da liderança do Brasileirão não importou nem um pouco nessa noite de quinta-feira.
O que realmente interessa e entristeceu a Torcida Tricolor foi a repetição do fato corriqueiro nas hostes tricolores da queima de jogadores a preço de banana para satisfazer interesses outros que não os do Fluminense Football Cub.
O que só acontecia com as revelações de Xerém agora ocorre com um craque consagrado da estirpe do Conca.
Vale lembrar que a desculpa para a doação do Alan e a liberação do Maicon pela metade da multa estabelecida em contrato foi justamente a aquisição dos direitos do Conca em definitivo. Agora vem à tona a informação de que o Fluminense detém apenas 40% de seus direitos.
Além disso, a nova presidência usa a mesma estratégia suicida da anterior de tão triste memória.
Falem o que quiserem, justifiquem como puder, mas cada vez mais fica latente a impressão de que não pode ser apenas incompetência geral dos tricolores. Provavelmente debaixo desse angu tem caroço e dos grandes.
Nesse episódio Peter Siemsen superou a tudo e a todos. Se fosse realmente um tricolor apaixonado como fez crer na campanha eleitoral teria a hombridade de exigir que o Fluminense recebesse o equivalente a 40% da multa rescisória e nem um centavo a menos. Os demais abutres que abrissem mão do lucro que irão auferir.
Em protesto a mais esse assalto aos cofres tricolores, não haverá comentários sobre a quarta vitória do Fluzão no campeonato.  
Obrigado Conca pela dedicação impar e os títulos conquistados.