sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Boas Festas!


Nesse período de boatos e cavadas por parte da imprensa e dos empresários, o Blog do Tricolor Verdadeiro entra em recesso, devendo voltar apenas para a análise do plantel tricolor 2011 quando de sua definição.


Que 2011 seja um ano feliz para todos e em especial para o nosso Fluminense, finalmente livre dessa trupe de dirigentes aproveitadores, que há décadas o administram de modo amador e sempre em detrimento dos interesses do clube.


E que consigamos nos livrar dessa erva daninha que é a Traffic, ainda dona do Digão e agora também do Fernando Bob, Matheus Carvalho e duas jovens promessas ainda mantidas em sigilo, cedidos ao apagar das luzes pelo abominável Horcades.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A última ursada de Horcades.

Título conquistado após longa espera, melhor técnico do Brasil e principais craques do elenco com contratos estendidos, possibilidade de reforços pontuais de qualidade.

Roberto Horcades tinha tudo para deixar a presidência em paz com a torcida. A vitória no Campeonato Brasileiro poderia servir de cortina de fumaça para esconder os desmandos e descalabros de sua gestão.

Se esses fatos não fossem suficientes para fazer os torcedores tricolores de coração esquecer, ao menos serviriam para aplacar os desmandos e os descalabros não só de sua administração como também das anteriores geridas pelo mesmo grupo de pessoas, que pensam mais em termos pessoais do que em benefício do Fluminense.

Ledo engano. Demonstrando mais uma vez que sempre tratou o Fluminense como instrumento para promover sua vaidade, não levando em consideração se suas decisões seriam prejudiciais ou não ao clube, Horcades manteve-se fiel a sua falta de ética ao demonstrar total falta de colaboração no que tange à transição do poder.

Não bastasse essa atitude mesquinha, indigna de um verdadeiro desportista, assinou novo contrato com a Traffic mesmo depois de ser fragorosamente derrotado nas últimas eleições.

O acordo __ pasme Torcida Tricolor __ tem a validade de dez anos e estabelece a participação da empresa na gestão do marketing do clube, justamente um dos pontos cruciais abordados na campanha do presidente recém eleito.

Seria leviano de parte de qualquer pessoa condenar os termos desse acordo sem ter conhecimento do mesmo em profundidade, mas a quase nenhuma contribuição da Traffic nos últimos anos deixa uma sensação de que novamente o Fluminense pode ser passado para trás.

Essa conclusão está alicerçada no procedimento deletério da parceira insaciável, que se aproveitando da “ingenuidade” da diretoria engordou sua conta bancária com a venda de Maicon e Alan, além de levar de lambuja por conta do caso Dalton os direitos federativos de mais três jovens de Xerém, cujos detalhes até agora não foram divulgados. Acrescente-se ainda que a liberação do Maicon foi feita pela metade do valor da multa estabelecida em seu contrato.

Além disso, a Traffic ainda detém os direitos sobre o Digão, que provavelmente só permaneceu no clube em razão de suas seguidas contusões.

Vale ainda lembrar o ocorrido com Tartá, que após recusar que seus direitos federativos fossem repassados à parceira gananciosa passou a ser relegado a segundo plano, sofrendo uma verdadeira via crucis, que por pouco não o afastou do clube. Coincidência? Será? Ainda bem que com Muricy não tem mutreta e Tartá reintegrado foi o responsável direto pelas vitórias sobre Vasco e Palmeiras.

Peter Siemsen, a ser empossado no próximo dia 20, reclamou da postura da atual diretoria, deixando claro que não esperava procedimento diferente.

No que tange ao contrato com a Traffic disse ter necessidade de conhecê-lo em detalhes para ver o que pode fazer.

Espero que, independentemente do teor desse acordo, ele tente obter na Justiça a sua rescisão em vista do comportamento abusivo da “parceira” desde que chegou às Laranjeiras.

A seguir a transcrição da entrevista com Peter Siemsen feita por Cahê Mota e Diego Rodrigues e publicada no Globoesporte.com


11/12/2010 07h45 - Atualizado em 11/12/2010 10h08

Novo presidente, Peter Siemsen reclama de postura da diretoria atual

Mandatário fala ainda sobre possibilidade de fazer leilão de ingressos, sócio-torcedor, parceria com a Traffic e novos investimentos da Unimed

Por Cahê Mota e Diego Rodrigues Rio de Janeiro
 
Peter Siemsen durante eleição nas Laranjeiras
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O momento é de alegria. A situação no clube parece tranquila, mas uma questão política incomoda a nova diretoria, que tomará posse no dia 20 deste mês em cerimônia nas Laranjeira. Sem muitas informações, o novo presidente, Peter Siemsen, responsável por comandar o clube nos próximos três anos, reclamou da postura da diretoria atual em relação a falta de colaboração no momento de transição do poder.

- Não esperava outra coisa. Por isso sou oposição há tanto tempo. São atitudes que não considero adequadas, mas respeito e vou procurar trabalhar dentro do que existe.

Um dos casos que chamou a atenção de Peter Siemsen foi a assinatura de um contrato com a Traffic nos últimos dias. O acordo é válido pelos próximos dez anos com participação da empresa na gestão do marketing do clube.

- Tenho que ver o contrato e o que posso fazer com ele. A Traffic pode ser um forte parceiro, mas preciso conhecer os termos do contrato e a proposta do projeto. Pode ser fantástico, mas tenho que analisar. Não tenho nenhum juízo sobre isso enquanto eu não conhecer.

Apesar dos problemas, o presidente espera um 2011 melhor. A primeira iniciativa é ampliar a receita e equilibrar as finanças do clube com uma reestruturação das dívidas. Para isso, não descarta contar com a ajuda do patrocinador em áreas fora do futebol - atualmente a Unimed paga parte dos salários de jogadores e comissão técnica.

Outro projeto do novo mandatário é em relação ao sócio-torcedor. Peter Siemsen acredita que, com uma boa estrutura, pode criar um vínculo maior entre torcida e clube e diminuir as confusões na venda de ingressos, por exemplo. O presidente não descartou ainda o leilão de ingressos.

- Estamos avaliando soluções possíveis e até mesmo a solução usada na Copa da África do Sul, onde houve leilão dos últimos blocos de ingresso. É uma possibilidade.

Peter Siemsen contou ainda que o futebol tricolor pode deixar Laranjeiras no ano que vem e se mudar para um centro de treinamentos já pronto, com uma estrutura melhor que a da sede do clube - o local seria utilizado até a contrução de um CT próprio.

GLOBOESPORTE.COM: O Fluminense assinou nos últimos dias um contrato de parceria com a Traffic em relação ao marketing. O que você sabe sobre esse acordo?

Peter Siemsen: Está assinado desde semana passada. Não conheço.

Mas você tem o poder de reprovar se for algo que não o agrade?

Tem que ver o contrato e o que posso fazer com ele. A Traffic pode ser um forte parceiro, mas preciso conhecer os termos do contrato e a proposta do projeto. Pode ser fantástico, mas tenho que analisar. Não tenho nenhum juízo sobre isso enquanto eu não conhecer.

Como você, que vai comandar o clube nos próximos três anos, se vê nessa situação de chegar de mãos atadas, com contrato assinado?

Eu já sabia que ia encontrar este tipo de situação em vários sentidos. Inclusive o site do clube está cedido por cinco anos por um valor ínfimo. Eu não esperava outra coisa. Eu esperava encontrar situações onde eu teria que avaliar estrategicamente qual é a situação, qual é o custo, qual é o benefício e tomar decisões, o que é normal. Sei que a BWA tem contrato com o Fluminense até o final de 2012. Não conheço os termos do contrato. O Horcades (atual presidente) não falou comigo desde a eleição, nem no dia da eleição. Estou conversando com os funcionários do clube para tentar preparar a transição. Todas as questões do clube serão analisadas. No momento meu maior problema é fluxo de caixa. Meu foco no momento é finalizar o ano em dia. Hoje o Fluminense tem um problema grave para fechar o ano.

Ao que parece, então, a grande questão é a falta de boa vontade da gestão atual para colaborar que 2011 seja mais tranquilo.

Não esperava outra coisa. Por isso sou oposição há tanto tempo. São atitudes que não considero adequadas, mas respeito e vou procurar trabalhar dentro do que existe. Teve apenas uma pessoa (da diretoria) que ligou e se colocou à disposição, que foi o vice de marketing, o Daniel. Foi o único que ligou para oferecer o apoio necessário.

Até que ponto esse período até o dia 20 (dia da posse) pode fazer falta, já que você poderia chegar com tudo um pouco mais preparado?

Atrapalha um pouco, mas meu foco hoje é financeiro, cumprir compromissos. Essa é a coisa mais importante no momento. O projeto de CT está em andamento e é uma coisa que independe do foco nas finanças. E o futebol será tratado em breve com a comissão técnica.

Nos últimos dias tem conversado sobre negociações?

Nós temos conversado muito é sobre orçamento e planejamento. A parte técnica não porque envolve um time que estava na disputa do campeonato. Agora teremos o relatório da comissão técnica avaliando o grupo e apontando objetivos. Em cima disso vamos trabalhar de formas conjuntas.

Há a possibilidade do Alcides Antunes continuar como vice de futebol?

Não sei. Procurei preservar o futebol da situação política nos últimos meses. A eleição foi em uma reta final de Brasileiro e o time estava disputando o título, por isso procurei blindar o futebol em relação à política. Agora o pessoal acho que ainda está meio de ressaca, comemorando as festas e acho natural começar a discutir no final desta semana.

Como vai ficar o cargo do vice de futebol, já que você planeja ter um gerente de futebol?

Fica mais institucional, até porque o cargo não é remunerado.

Já tem um nome para assumir essa função?

Não. O mercado tem alguns nomes, mas ainda estamos trabalhando. Eu não fiz a reunião com ninguém do futebol desde que ganhei a eleição e desde que o Fluminense foi campeão. Não dá para adiantar nada.

A Libertadores é o grande foco?

O ano inteiro vai ser o foco. O estilo Muricy é de muito trabalho. Quando faz o estilo de muito trabalho, você foca em todos os jogos. Cada jogo é uma competição. Ele foca o ano inteiro.

Em relação à Unimed, o investimento vai aumentar, até em função da disputa da Libertadores?

O investimento vai continuar, mas por enquanto não discutimos números absolutos. A Unimed mantém o investimento, que é considerável. E se houver a oportunidade de conversar para aumentar o investimento, melhor. No Fluminense tudo que for planejado tem que casar com o orçamento.

Mas esse investimento do patrocinador pode existir também fora do futebol, além de jogadores e comissão técnica, como no modelo atual?

Temos uma relação de confiança e respeito mútuo. Até questões que não estão no contrato podem ser trabalhadas como opções, como no caso de Xerém, por exemplo. Tudo depende de orçamento, do planejamento e da vontade mútua de alcançar outros objetivos.

O Fluminense nos últimos anos perdeu muitos jogadores da base, como o Wellington Silva, os gêmeos Rafael e Fábio e agora pode perder o Rafael Pernão para o Chelsea pela negociação que teve para contratar o Deco. É uma coisa que vai buscar blindar, já que os jogadores da base viraram mais uma moeda de troca?

A ideia é que a base se torne um projeto da presidência. Já tenho meus nomes e no dia 20 serão anunciados. Quem vem acompanhando o Fluminense percebe que Xerém vem caindo muito. É uma situação muito ruim, de emergência e ações pontuais. O Fluminense não teve o cuidado necessário nos últimos anos com Xerém, o que causou um prejuízo grande. E para retomar precisa uma reestruturação grande, com mudança de pessoas.

Mas o fato de não ter muitos jogadores da base no time principal também não passa pelo grande número de estrelas que são pagas pelo patrocinador?

Não. Acho que não está havendo um trabalho correto de transição. Normalmente eles aparecem quando o clube está mal. E depois de um bom desempenho, são vendidos para pagar salários atrasados. Isso é um problema de planejamento do clube, não do patrocinador.

Em relação ao Centro de Treinamento, estipula um prazo para que o Fluminense já se mude para esse CT?

Não posso estipular prazo, pois prazo depende de recursos e a obra anda mais rápido ou mais devagar conforme o recurso vai sendo utilizado. A ideia é tentar resolver até janeiro o terreno, a estrutura financeira, já que o Fluminense não tem recurso. Hoje o recurso do Fluminense tem que ser usado na troca de uma dívida cara por uma dívida barata. O Fluminense tem um custo financeiro alto. Nosso foco é reestruturar a dívida e promover o choque de gestão do clube, reavaliando funções, valores, avaliar política de remuneração, passar um pente fino em tudo.

Mas o Fluminense segue nas Laranjeiras enquanto não constrói o CT ou pode treinar em um local já pronto?

Temos uma situação bem encaminhada em um local para o ano que vem. Ainda precisamos acertar os detalhes da negociação e o problema é que não há aparelhos de musculação e fisioterapia. Mas não posso divulgar o local, pois se trata de uma instituição conhecida.

Pretende usar esse momento, com o Fluminense campeão brasileiro, para criar um plano de sócio-torcedor?

O momento é ímpar para criar uma relação. Precisa de duas coisas: criar relação de associação com a torcida em número alto, para que o torcedor realmente se torne um cidadão tricolor, tenha dever cívico com clube e possa cobrar em uma troca equilibrada. Eu pago, contribuo, tenho uma série de benefícios, tenho o canal de venda com o maior conforto possível, devo ter o direito de cobrar transparência e organização, mas para isso tem que pagar. E tem que criar outro modelo de relacionamento com a torcida que é o de cadastramento dela. O Fluminense hoje quando vende uma propriedade de marketing, ele vende uma exposição de marketing. Não tem métrica de quanto ele consegue atingir de fato, a não ser a exposição. A ideia é cadastrar a torcida e ter um banco de dados para, na hora de vender a propriedade, dizer que tem um canal de comunicação para o consumidor direto, para venda direta ao consumidor por classes, por idade, localização, renda... Temos dois caminhos: o de criar uma base e outro de criar relação de compra e venda. O cara paga para ter benefício envolvendo ingresso anual, facilidade de compra de comunicação, acesso à conteúdo restrito do torcedor, envolvendo também voto e uma série de outras coisas.

Isso pode ajudar a evitar casos como da venda de ingressos, que ficou marcado pela desorganização nos últimos anos?

Não tem dúvida. Nosso foco é acabar com isso. Mas tem que lembrar sempre que aqui no Brasil tem uma discussão muitas vezes problemática. Não se pode transformar a defesa do consumidor em um ato de prejuízo ao mercado. A discussão de preço tem que ser sempre equilibrada, em um cálculo baseado na oferta e procura. Se a oferta é demasiada para a procura, vai sobrar ingresos e tem que ter um ponto de equilíbrio. Se a demanda é muito maior que a oferta, como no caso do jogo com Guarani (jogo do título), você acaba enriquecendo intermediários, no caso os cambista. Estamos avaliando soluções possíveis até mesmo a solução usada na Copa da África do Sul, onde houve leilão dos últimos blocos de ingressos. É uma possibilidade. Hoje tem diversos sites com promoções de venda. Isso é muito bacana. Se isso é permitido em benefício do consumidor para um fim de semana no hotel, serviço em loja de fotografia, para venda de produto e teatro, porque não pode fazer para um jogo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fluminense 1 x 0 Guarani. Levanta a taça Galera!



Chegou a hora. A hora de soltar o grito preso na garganta há vinte e seis anos porque finalmente o nosso Tricolor é tricampeão brasileiro.

O Engenhão lotado prenunciava uma tarde nitidamente tricolor. Sentia-se no ar a possibilidade de outra jornada mágica, como as da arrancada do ano passado ou as apresentações soberbas da Libertadores.

A alegria e a confiança estavam estampadas nos rostos de cada um. Jovens e não tão jovens compartilhavam da mesma sensação. Os mais jovens ávidos por presenciar a conquista de um título de campeão brasileiro, só conhecido através de jornais, revistas ou programas de retrospectivas.

Os não tão jovens saudosos dos tempos áureos, quando o Fluminense era o clube tantas vezes campeão.

A presença de vários campeões de 1984 inebriava os torcedores e aumentavam a certeza da vitória.

Caminhando pelas ruas vizinhas ao estádio fui deparando com torcedores de todos os cantos do Brasil: Taguatinga, São Luiz, Manaus, Florianópolis, Fortaleza, Blumenau e até dois integrantes da Fluruguay.

Não encontrei os amigos da SAMPAFLU, mas sei que também estavam lá. Tampouco a Tutu Mesquita, que mesmo sem conseguir comprar o ingresso pela Internet, pedira ajuda aos blogueiros sobre alguma dica porque estava disposta a vir para o Rio de qualquer modo.

Não sei se conseguiu ou se mesmo recebeu minha informação, que afinal de contas acabou sendo imprecisa, porque o que mais vi nas cercanias do Engenhão foi cambista oferecendo ingressos, além de uma confusão no Portão Leste, devida a uma catraca quebrada que permitia a entrada de várias pessoas sem necessidade de passar o ingresso. Ah Tutu, se pudesse adivinhar, você teria entrado sem problema algum.

O jogo a princípio aparentemente fácil foi-se tornando em momentos de angústia. Mas tinha que ser assim, difícil como todos os títulos tricolores.

O fechamento do Maracanã antes da hora, arbitragens conturbadas, algumas calamitosas até, como o do jogo com o Corinthians no Pacaembu, acabaram por equilibrar um campeonato que teria tudo para ser uma verdadeira barbada.

À medida que o tempo passava e o gol não saia a angústia aumentava.

Todos estavam ansiosos demais e por isso não conseguiam jogar bem. Não acertavam os passes por mais simples que fossem, erravam posicionamentos e arremates.

O receio de não ver concretizada a coroação do trabalho, as baboseiras plantadas durante as últimas semanas sobre entregas, malas brancas e pretas, arbitragens tendenciosas contribuíram em muito para desestabilizar um pouco não só a equipe do Fluminense como as demais postulantes ao título.

Em contrapartida, os jogadores do Guarani pareciam estar disputando o jogo da vida, diferentemente do que fizeram durante todo o campeonato.

O nervosismo era geral, a ponto de alguns ensaiarem um princípio de vaia ao final da primeira etapa, felizmente prontamente suplantada por palmas e gritos de incentivo da maioria mais esclarecida.

Muricy conseguiu mexer com os brios da turma e fazer com que o time viesse mais solto para o segundo tempo.

O treinador estava inspirado, suas substituições foram precisas e depois do gol aos dezessete minutos, foi só administrar o jogo até o apito final.

Era a consagração, o título há tanto tempo esperado e a justa explosão dos torcedores, gritando a plenos pulmões: TRICAMPEÃO!

Conca, Washington, Fred e o mito Assis extravasando a alegria
A premunição de Muricy acabou se concretizando. Em seu sonho, o sorriso do inesquecível Telê era o sinal que mesmo com sofrimento o Fluminense seria o campeão.

Quem sabe o temporal que se abateu sobre a cidade pouco depois do final da partida não tenha sido causado pelas lágrimas de emoção do próprio Telê e outros tricolores ilustres que viam em Muricy um novo messias para a ressurreição tricolor.



O fato é que a postura do Muricy de dar o mesmo tipo de tratamento a todos sem distinção foi um fator decisivo para o sucesso da equipe.

Tanto as premiações da CBF/Globo como da revista Placar/ESPN foram unânimes em escolher o Conca em todas as categorias que concorreu. Mariano, Leandro Euzébio e, claro, Muricy também foram agraciados.


Para a Torcida Tricolor, entretanto, todos os guerreiros são merecedores de lauréis. Desde Ricardo Berna, que entrou na fogueira até Tartá _ o último a ser integrado ao elenco, cada um contribuiu de certa forma para a conquista do título.

O craque do Brasileirão 2010

Incontestável a importância do Conca na conquista do título. Melhor jogador do campeonato para a grande maioria dos cronistas esportivos. A unanimidade só não veio porque alguns que se julgam acima da verdade não deram a ele o Troféu Armando Nogueira, ignorando ainda o fato de ter sido ele o único jogador de linha a participar de todos os 38 jogos. Mas como disse o Fernando Calazans: "ainda bem que o Armando não sabe disso".


Pela primeira vez em muitos anos, chego ao fim do ano despreocupado com os rumos do meu Tricolor.

Elenco equilibrado, com a maioria com contratos em vigor, necessidade apenas de poucas contratações pontuais e acima de tudo um treinador com os pés no chão, que não deixará de jeito algum que o título encubra as deficiências do clube, principalmente em termos de infra-estrutura para treinamento e recuperação dos atletas.

Tomara que eu esteja certo e que o Fluminense consiga repetir o desempenho em 2011, de preferência com o título da Libertadores e do Mundial.

E DÁ-LHE FLUZÃO TRICAMPEÃO!
Assistir a primeira conquista do Campeonato Brasileiro ao vivo a gente nunca esquece
 TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

TRICAMPEÃO!


 
Curtindo a maravilhosa ressaca, justificável após tantos anos de espera, a postagem de hoje ficou para mais tarde.

Parabens Tricolores, os Verdadeiros, de todos os cantos do mundo!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Peter Siemsen, esperança de dias melhores!

 
Em 20.08.2009, o amigo João Marcelo Garcez publicou no Blog do torcedor Tricolor a seguinte nota:

Eleição presidencial: em palestra realizada há algumas semanas no Globo, Roberto Horcades dava como certa a vitória da situação das urnas no pleito do ano que vem. Respaldando-se nos piscineiros do clube e nos sócios não-tricolores, disparou. “Já estou eleito. Torcida não vota”.
Atrevimento tem limite… Tricolor, associe-se JÁ e, pelo amor que você tem pelo Fluminense, faça a diferença nas urnas.
Dentre muitas outras manifestações, a chamada sensibilizou a Torcida Tricolor, como prova a esmagadora vitória de Siemsen.

A esperança no retorno das glórias do passado está presente nas mentes da maioria dos torcedores, cansados de décadas de insucessos e desmandos.

A bola agora está com Peter e tomara que ele consiga colocar novamente o Fluminense nos caminhos da vitória.

Suas idéias são boas, em especial a criação de uma receita fidelizada com a associação em massa da torcida, o fortalecimento das ações de marketing do clube e a construção de um Centro de Treinamento, localizado o mais próximo possível de onde normalmente os jogadores moram.

O novo presidente vislumbrou que a transferência da atividade dos profissionais para Xerém é utópica, provavelmente em virtude do tempo gasto em deslocamentos, o que inviabilizaria os treinamentos em tempo integral, por exemplo.

A manutenção da parceria com a Unimed é outro ponto positivo. Embora o modelo de gestão não seja o ideal, talvez seja o único possível no status quo vigente. A imposição de novas condições para o patrocínio, pretendidas pelo candidato derrotado, com a exigência de que as verbas passassem a entrar diretamente nos cofres do clube parece inexeqüível no momento, principalmente face aos inúmeros processos trabalhistas demandados por ex-atletas e que, de um modo geral, tem contado com a simpatia da Justiça sempre em detrimento do Fluminense.

A chegada de Muricy certamente eliminará de uma vez por todas a possibilidade de transformação do clube num paraíso para os empresários que tendem a empurrar jogadores sem qualquer critério vinculado ao seu mérito profissional. A partir de agora teremos planejamento e trabalho, ô meu, como diz o nosso treinador.

Espero que Peter tenha a grandeza necessária para reconhecer e adotar as boas idéias de Julio Bueno, a principal a meu ver a que concerne ao afastamento dos empresários que cercam os garotos da base, de modo que o Fluminense tenha os direitos federativos de todos os seus jogadores.

Se de todo não for possível essa situação, que ao menos seja feito como alguns dos principais clubes de ponta do país, que detêm no mínimo de 70 a 80% desses direitos.

Outro ponto para o qual gostaria que o novo mandatário tricolor olhasse com atenção é a nefasta parceria com a Traffic, cujo único objetivo até agora foi exclusivamente de se apoderar dos direitos das melhores revelações de Xerém para repassá-las sem nenhum ou pouquíssimo benefício para o clube.

Peter tem um grande desafio: devolver ao Fluminense a pujança do passado e fazer com que sua imensa torcida tenha realmente orgulho de ser tricolor.

Boa sorte, Presidente e conte com todos aqueles tricolores de coração.

(crédito da foto: terra.com.br/Flusocio/Divulgação)