segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Fluminense 2 x 2 São Paulo. Não era o dia!

Ontem decididamente não era o dia. Uma série de equívocos acabou por fazer com que o Fluminense perdesse dois pontos daqueles que não se pode perder.

A bem da verdade o problema começou a se desenhar na quarta-feira, quando o Emerson levou aquele cartão bobo contra o Goiás quando o Fluminense já vencia por 2 a 0.

A situação piorou quando Muricy resolveu escalar o time com apenas um atacante.

A princípio a ideia não assustou, talvez porque tenha sido ensaiada em Goiânia com a entrada do Marquinho no lugar do suspenso Emerson.

Terrificou mesmo quando o placar do Maracanã anunciou a escalação do Belletti. Na parte das arquibancadas brancas onde me encontrava o ceticismo foi geral. Baixou o astral da galera, ciente de que o atleta ainda não reúne a mínima condição física para enfrentar um jogo no Maracanã e que provavelmente poderia fazer outra lambança como já havia feito no jogo contra o Botafogo.

E bastaram pouco mais de vinte minutos para Belletti começar a se arrastar em campo, até fazer a falta na entrada da área bem ao estilo para Rogério Ceni empatar.

Mas como desgraça pouca é bobagem, logo depois Fernando Henrique saiu do gol como se estivesse caçando borboleta e fez ressurgir a famigerada “mão de alface”.

Depois do jogo tentou se justificar dizendo que é “melhor falhar tentando do que se omitir” ou algo parecido, mas o fato é que a bola estava muito mais pra ele do que para o Fernandão. Falha grosseira e inadmissível para goleiro de time que pretende ser campeão.

No intervalo, Muricy desfez a lambança na escalação substituindo Belletti por Rodriguinho e o que se viu foi um jogo completamente diferente. O Fluminense passou a encurralar o São Paulo e após desperdiçar algumas chances, conseguiu o empate e um penalti.

Aí a casa caiu de novo. A atitude do Washington ao colocar a bola debaixo do braço, como aqueles meninos donos das bolas que se escalam em todas as peladas do bairro, mostrou uma vez mais toda a sua soberba, do mesmo modo que já tinha mostrado contra o Botafogo numa semifinal de estadual.

Apesar da decepção, ouvi alguém falar: “só perde quem bate”, a quem respondi “só devia bater quem sabe”.

Surpreendeu-me a declaração do Muricy ao dizer que pelos treinamentos os batedores são Washington e Conca. No momento, aí entra a confiança. O Washington estava confiante e resolveu bater. (sic).
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Ora, o Conca também estava confiante, tanto que todos no estádio viram que ele tentou pegar a bola. Muricy só esqueceu de dizer que quando a confiança fosse mútua deveria bater quem tem mais classe.
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O mais intrigante é que Muricy afeito a frases de efeito, esqueceu da máxima do Didi: "treino é treino, jogo é jogo".
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Embora o treinamento seja indispensável, nas cobranças de penaltis decisivos é imprescindível que o atleta possua equilíbrio emocional, atributo que em ocasiões passadas o Washington já havia demonstrado não possuir, como nos jogos contra a LDU e Botafogo, citado anteriormente.
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E como o próprio Muricy não se cansa de dizer "a bola pune" e dessa vez puniu mesmo.
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O treinador também evitou criticar Belletti: _ "Não falo sobre ninguém individualmente. Pode ser que eu tenha errado na escalação, mas não o jogador”.
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É isso, caro Muricy, os atletas não tem culpa, quem escala é você e dessa vez você errou feio, mas tem crédito, muito crédito.

E numa tarde de muitas lambanças o fato do time sair de campo sem ser derrotado é um bom augúrio de que com Muricy o título será do Fluminense.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Goiás 0 x 3 Fluminense. E continua o show!

Liderança absoluta, cada vez mais consistente e a cada rodada o Fluminense mostra que os adversários vão ter que ralar muito se quiserem ter alguma chance de brigar pelo título.
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Os idiotas da objetividade devem estar embasbacados com rápida adaptação do Deco. Sim, porque desde a confirmação de sua contratação, a Torcida Tricolor cansou de ouvir comentários céticos quanto ao seu acerto.
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“Como encaixar o Deco num time que está jogando certinho?”, “A entrada do Deco tornará o time mais vulnerável”, “Quem vai sair para a entrada do Deco?” e outras baboseiras do tipo eram ouvidas em praticamente todos os programas esportivos.
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Deco provou que craque joga em qualquer time e não precisa de meses para se adaptar. Brilhou em diversos lances, no centro na medida para Washington fazer o primeiro gol, no passe simples e objetivo para Mariano rolar para o gol do Emerson, no arremate com apenas dois toques que passou raspando a trave, além de drible e roubadas de bola. Sua aumentou o índice de acerto de passes contribuindo para diminuir essa deficiência crônica do Fluminense.
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Ainda assim o jogo não foi fácil, principalmente na primeira etapa quando o Goiás teve mais chances claras para marcar.
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A defesa andou batendo a cabeça e não fosse a imprecisão dos atacantes goianos, o final da jornada poderia não ter sido tão feliz.
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Muricy explicou que não poderia jogar com três zagueiros porque dois deles já estavam pendurados e essa deverá ser a tônica durante todo o campeonato, pois está faltando a categoria de um Thiago Silva, por exemplo.
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Acertou mais uma vez, preservou o André Luiz para a próxima rodada, mas talvez tenha que repensar a volta dos três zagueiros, a fim de evitar novos sustos.
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Pena o terceiro cartão, recebido de maneira boba pelo Emerson. Fará falta contra o São Paulo, principalmente porque o Fred está se tornando o “Ronaldo magro” das Laranjeiras ao ficar mais de fora do que de dentro do campo.
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Não senti nenhuma falta do Diguinho e vocês?Domingo, todos ao Maraca lotar todos os 45 mli lugares disponíveis.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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(crédito da foto: terra.com.br)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Vasco 2 x 2 Fluminense. Jogão e público recorde.


Casa cheia com recorde absoluto do campeonato de 2010.
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O público de mais de 80.000 presentes mostra a pujança do futebol carioca, que com apenas um pouco de organização põe todo mundo para trás.
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Ao final das contas o empate acabou premiando as duas equipes. Pior para o Fluminense que não conseguiu traduzir no marcador a superioridade demonstrada no início do jogo.
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Aos poucos o Vasco foi se acertando e numa roubada de bola na defesa conseguiu armar um contra-ataque que acabou num passe primoroso de Carlos Alberto para Eder Luiz empatar.
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No início da segunda etapa outro passe preciso do meia proporcionou o segundo gol do Vasco. Incrível como o Fluminense deixa de ganhar jogos por obra de suas antigas revelações, deixadas escapar entre os dedos por uma diretoria pouco afeita à administração do clube.
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Enquanto isso, a Torcida Tricolor é obrigada a ver volantes medíocres perdendo bolas incríveis à “La Fabinho”, graças a Deus hoje bem longe das Laranjeiras.
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Felizmente a lambança dupla de Felipe e Zé Roberto colocou as coisas em seu devido lugar.
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Deco teve uma estréia discreta como esperado, tanto tempo que ficou sem jogar. Na plenitude de sua forma a chance de perder aquele gol seria praticamente nula.
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A providencial contusão de Diguinho acabou com as dúvidas de Muricy quanto o aproveitamento de Deco. Sai Diguinho, entra Deco. Simples assim, sem necessidade de alterar o sistema de jogo que vem dando certo.
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Com a volta do Fred e a manutenção do Deco, o Fluminense tem tudo para continuar na liderança do campeonato.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Santos dá lição ao Fluminense (José Ilan)
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A Diretoria do Santos deu um exemplo que deveria ser seguido pelos grandes clubes do Brasil.
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Ao evitar a saída de Neymar provou que mesmo com a existência de uma legislação espúria, que serve apenas para beneficiar aproveitadores, a maioria sem a mínima preocupação com o bem estar futuro de atletas ainda em formação, é possível brecar as ações deletérias desses atravessadores que visam apenas o seu lucro pessoal em detrimento dos clubes e do futebol brasileiros.
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Foi um prazer imenso ver a “cara de pastel” do representante do jogador tentando convencer a todos que havia trabalhado em prol do Neymar. Tremendo “cara de pau”.
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Sobre o fato valeu o post do José Ilan, reproduzido a seguir, onde o jornalista traça um paralelo entre as atitudes opostas tomadas pelas diretorias do Santos e do Fluminense e culmina com “pêsames ao clube que envergonha seu passado e mata o próprio futuro”.
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Assunto para reflexão daqueles que realmente amam o Fluminense.
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SAUDAÇÕES TRICOLORES E FORA TRAFFIC!
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Globoesporte.com
Blog do Ilan
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Santos dá lição ao Fluminense
sex, 20/08/10
por ilan

O Santos segurou heroicamente o garoto Neymar. Deu um sonoro “não” para a montanha de dinheiro do poderoso Chelsea, e ofereceu ao seu jovem craque um aumento substancial. Quase ninguém esperava, mas ele topou. E assim, fez um bem a si próprio, ao clube, e ao futebol brasileiro.
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Já o Santos deu uma lição; deixou em maus lençóis clubes brasileiros que vendem de forma obscena promessas-adolescentes.
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O exemplo mais notório é o Fluminense. Entra ano, sai ano, o clube segue como um dos maiores formadores de talentos nas categorias de base. Mas pelos últimos tempos, poderia ser alvo de uma triste adaptação de um velho slogan do seu maior rival, Flamengo:
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Craque, o Fluminense faz em casa; e entrega baratinho depois.
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A coleção de bons jogadores vendidos precocemente pelo tricolor carioca, seguramente não tem paralelo no Brasil: Os gêmeos do Manchester Rafael e Fábio, Rodolpho, Marcelo, Carlos Alberto, Roger, Arouca, Diego Souza, só pra citar alguns; e mais recentemente Maicon e Alan. Alguns podem argumentar: “Mas o clube fez caixa, precisou vender para sustentar seu futebol, blá, blá, blá…” Como se o Flu não fosse um dos maiores importadores de medalhões sobrevalorizados do país; como se não contratasse quase sempre “grifes” a peso de ouro, independentemente de estarem em boa forma. Tudo isso, quase sempre, com péssimo custo-benefício. Basta ver quantos títulos o Flu conquistou nos últimos anos.
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E o clube das Laranjeiras, quase sempre, vende mal. Uma das poucas exceções talvez seja (eu disse talvez) o recém-negociado Welington Silva, que sai por R$ 10 milhões de Reais, vendido ao Arsenal inglês. No mais, em geral entrega suas jóias, ainda na base, nas mãos de sombrios empresários, que dão em troca benefícios duvidosíssimos ou parcos caraminguás. Em pouco tempo, um jogador que emplaque razoavelmente e vá para um clube europeu mediano, quintuplica o valor “investido” por um dos espertalhões que têm passe livre em Xerém e nas Laranjeiras.
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A desculpa sobre a constrangedora liberação gratuita de Alan, de que ele “não pertencia mais ao clube, os direitos já eram da empresa tal, que no começo do ano conseguiu (viu como são bonzinhos?!) a permanência de Conca no clube”, é facilmente derrubada por soluções que seriam simples, se houvesse interesse: O Fluminense (ou seu patrocinador) poderia ter aumentado dignamente o salário de Alan (que não aceitou o modesto reajuste proposto), ou lá atrás poderia ter investido recursos para acertadamente ficar com Conca; mas preferiu dar em troca de bandeja Alan, Maicon e Dalton para o grupo de empresários que “cederam” o argentino. Afinal, o clube precisava poupar para pagar os 10 milhões de Reais anuais que vai gastar com Deco. Bom negócio? Depende pra quem. Para o clube, péssimo.
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Esconder-se atrás dos bons resultados de momento e da liderança do brasileiro é fechar os olhos para um modelo equivocado e que compromete a sobrevivência do clube a longo prazo.
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Pois há pouco ouvi uma declaração que poderia soar demagoga, utópica, de candidato em campanha, se não tivesse saído da boca do presidente de fato e direito do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro de Oliveira – que merece os parabéns, porque fez o que prega: “Aceito conversar com quem for sobre qualquer assunto. Menos sobre vender os jovens craques do Santos”.
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Parabéns pra ele por fazer viver o presente do Santos.
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Meus pêsames ao clube que envergonha seu passado e mata o próprio futuro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fluminense 3 x 0 Internacional. A caminho do Tri!

Em meio a festa, a Torcida Tricolor vibrou com a apresentação de Deco



Uma tarde de domingo tipicamente tricolor. Casa cheia, mais de 59.000 presentes, apresentação de Deco, festa da torcida e show de bola no Maracanã.

E como se não bastasse, o principal perseguidor foi derrotado, perdendo de um adversário que o Fluzão já havia vencido por 3 x 0.

A diferença para o segundo colocado agora é de quatro pontos. Poderia ser de dez, não fosse a arbitragem facciosa do jogo Corinthians x Fluminense.

Invicto há 11 jogos, com 10 vitórias em 14 rodadas, o Fluminense obtém o melhor rendimento em campeonatos brasileiros até agora.

Com a entrada do Deco e o retorno do Fred, o futuro poderá ser ainda melhor.

O jogo foi um passeio. O Fluminense não tomou conhecimento do time B do Internacional e sapecou-lhe um autêntico chocolate. Poderia de sido de mais se não arrefecesse o ímpeto após o terceiro gol e o Celso Roth não armasse uma retranca com duas linhas de quatro jogadores "para evitar o pior", conforme ele próprio declarou na coletiva.

Depois do susto aos nove minutos quando Andrezinho obrigou Fernando Henrique a fazer difícil defesa, o Internacional foi encurralado e praticamente nada mais produziu na primeira etapa. O domínio foi tão marcante que aos 22 minutos o placar já estava 2 x 0.

Na etapa final até que o Inter tentou reagir, mas o gol de Emerson aos 14 minutos pôs a pá de cal e obrigou o time gaucho a recuar para não levar uma goleada histórica.
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Tarde de gala, deu tudo certo para o Tricolor que continua célere em busca da conquista do título.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

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Atenção Tricolores
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Não podemos deixar que a euforia das vitórias nos faça esquecer o perigo que ronda o futuro do Fluminense com essa "parceira" matreira e perigosa.

FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC!
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(crédito da foto: Terra.com.br)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Grêmio 1 x 2 Fluminense. Tricolor firme na liderança.

Mariano, outra vez o nome do jogo.
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Cada dia que passa se solidifica o acerto da contratação de Muricy Ramalho. O Fluminense de hoje não teme jogar na casa do adversário e parte para o ataque como se estivesse em pleno Maracanã.

A Torcida Tricolor em boa hora deixou de ouvir aquelas declarações acovardadas do tipo: "iremos jogar com uma formação cautelosa", e que sempre acabavam em derrotas, mesmo quando se enfrentava equipes tecnicamente inferiores.

Muricy aos poucos vai colocando o Fluminense em seu lugar de clube vencedor. Seu discurso de atacar sempre está sendo assimilado pela equipe, que não se inibe mais fora de casa seja na Ressacada, Vila Belmiro ou Olímpico.

O jogo desse domingo foi mais tranquilo do que o mais otimista dos torcedores poderia esperar. O Fluminense não tomou conhecimento da crise em que o Grêmio estava metido e com marcação impecável e boa movimentação começou sufocando o adversário.
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A primeira chance surgiu antes do segundo minuto de jogo quando a zaga gaúcha salvou dois arremates seguidos de Emerson. Aos dezesseis, porém, o goleiro Marcelo Grohe nada pode fazer quando na falta cobrada por Mariano a bola desviou num defensor e morreu no fundo de suas redes.
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Ao contrário do que ocorria no passado, o Fluminense não recuou e chegou ao segundo gol dois minutos após, num contra ataque rápido, quando Emerson recebeu em velocidade, passou por William Magrão, driblou o arqueiro gremista e tocou para a meta vazia.

O domínio continuou praticamente durante toda a primeira etapa. A rigor o Grêmio só teve duas chances claras, a primeira com Maylson, que livre pela direita chutou forte com Fernando Henrique desviando para escanteio não marcado pelo árbitro. A outra com André Lima, que da marca do penalti, não aproveitou a sobra de bola e chutou em cima de FH.

No segundo período, com a contusão de Emerson e a expulsão injusta do Fernando Bob, as coisas se complicaram um pouco.

Com um homem a mais, o Grêmio jogou-se ao ataque e tentou pressionar de todas as maneiras, mas esbarrava na sólida defesa tricolor, a essa altura recomposta por Muricy, substituindo Rodriguinho por Marquinho.

André Lima conseguiu marcar aos 43 minutos, mas a vitória já estava garantida. Washington ainda chutou uma bola na trave após um contra ataque típico desse novo e forte Fluminense.

Amanhã teremos a apresentação do Deco, que quando estiver em forma tornará o time mais forte ainda.

De um modo geral, a equipe jogou bem e embora não tenha havido destaques negativos, alguns se sobressaíram, como Mariano, Emerson e Conca, além de Fernando Henrique nas vezes em que foi chamado a intervir.

É o Fluzão célere em busca do título de campeão!

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A cara de pau do Alcides
Ao se referir a saída do Alan, Alcides Antunes declarou que o Fluminense não vendeu o Alan para fazer caixa, pois não ganhou nada com isso. Declarou ainda que "o clube fez tudo o que era possível para manter o jogador, mas que essa decisão não cabia ao Fluminense, já que o Tricolor não tinha nenhuma participação nos direitos federativos do atleta (75% da Traffic e 25% de uma empresa ligada ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho)".

No entanto, esqueceu-se de dizer como que a totalidade dos direitos federativos do atleta passou às mãos desses especuladores gananciosos. Fica devendo a resposta à imensa Torcida Tricolor, indignada com mais essa peça pregada pela "parceira indigesta".

FORA TRAFIC! FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC!

(crédito da foto: Terra.com.br)


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Alan praticamente de malas prontas!

Alan deve ser o próximo a ser seduzido e sumir no ostracismo

Malas prontas... E pasmem... para a Áustria, país frio, de idioma complicado, costumes diferentes e futebol sem tradição.

Mais uma promessa que será perdida, vítima de uma lei espúria, idealizada por espertos e aproveitadores e aprovada por políticos acéfalos em termos de futebol.

Alguns apostam que a maioria deles não consegue distinguir uma bola de vôlei de uma de futebol, quanto mais entender dos meandros inerentes à preparação de atletas de alto nível.
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Certamente desconhecem os procedimentos adotados desde as famosas "peneiras" até a formação de um craque completo. As despesas com infra-estrutura, alimentação, assistência médica sequer foram levadas em consideração quando ou doutos deputados e senadores criaram a esdrúxula "Lei Pelé", que terminou com o vínculo dos jogadores com os clubes, mas permitiu sua escravização a empresas ou grupos de empresários, cujo único objetivo é o aumento de suas contas bancárias em detrimento dos clubes, que afinal de contas são o s únicos responsáveis pelos investimentos na formação desses atletas.

Vários deles nem chegam a se firmar na equipe principal. Alguns saem tão rapidamente que a maioria dos torcedores nem sabe que passaram pelas divisões de base do clube. É o caso de Thiago Silva, que só virou ídolo após o seu retorno ao clube. Até hoje, muita gente pensa que ele foi revelado pelo Juventude.

Tal lei é tão mal intencionada que achincalha até o contrato jurídico ao estabelecer multas rescisórias em função dos salários recebidos pelos atletas da base, o que acaba sempre resultando em valores ridículos, devido à impossibilidade de se contemplar com altos salários as centenas de jovens candidatos a estrelas, dos quais apenas alguns poucos confirmam sua habilidade nas categorias profissionais.

O Fluminense, por exemplo, já perdeu inúmeros craques sem a justa compensação financeira para os investimentos despendidos em sua formação. Aí estão Carlos Alberto, Rodolfo, Júnior César, Marcelo, Diego Souza, Arouca, os gêmeos Rafael e Fábio, Wellington Silva.

Mas nem tudo é culpa exclusiva da legislação, os clubes têm pecado muitas vezes por incompetência ou até omissão, atrasando salários, depósitos de FGTS, o que acaba por facilitar a desvinculação dos atletas.

No Fluminense, aconteceram os casos do Arouca, que não teve seu contrato renovado em tempo hábil de evitar a assinatura de um pré-contrato com outra agremiação, antiética é claro, mas isso não vem ao caso e Dalton, que acabou se desligando pelo atraso em alguns meses do depósito do FGTS. Marinho também foi perdido para o Internacional depois de imbróglio mau explicado.

Algumas vezes a situação se complica ainda mais para o lado dos clubes, que no afã de melhorar o desempenho de suas equipes acabam firmando contratos de parcerias com empresas ou grupo de empresários gananciosos, alguns até sem nenhuma ética.

Nesse quesito, o nosso querido Fluminense está sendo vítima de mais uma negociação desastrada: a parceria com a Traffic.

Esse esperto "parceiro", que visa apenas o seu lucro sem dar a mínima bola se leva ou não a sua contraparte à banca rota, desde que chegou, em troca de muito pouco, se assenhoreou da maior parte dos direitos federativos de vários atletas. Os alvos principais foram os que já tinham galgado a equipe principal: Alan, Dalton Digão e Maicon e Tartá.

O resultado é sobejamente conhecido. Maicon foi negociado por uma quantia equivalente à metade do que estabelecia sua multa rescisória, Dalton saiu de graça, talvez por falha do próprio clube.

Digão, aparentemente foi salvo das especulações pelas constantes contusões e Tartá, por ter recusado que seus direitos federativos fossem vinculados a empresários. Tal atitude, porém, culminou com um boicote absurdo a ponto de ser emprestado ao Atlético Paranaense. A Torcida Tricolor espera que Muricy, com sua independência, olhe com carinho para esse atleta, que sob sua orientação terá tudo para voltar a se destacar no elenco tricolor.

Agora a bola da vez é o Alan, que poderá trocar o Fluminense pelo poderoso Red Bull Salzburg. A matéria de Rodrigo Viga, abaixo transcrita do site Terra, dá uma noção exata dos meandros sombrios dessa negociação.

Aos tricolores, só resta esperar que alguém com mais escrúpulos oriente melhor o jovem atleta para que ele não acabe entrando numa fria.

Terra.com.br
Dirigente do Fluminense acha difícil a permanência de Alan
04 de agosto de 2010 • 18h02 • atualizado às 19h04
Rodrigo Viga
Direto do Rio de Janeiro

O atacante Alan está com os dias contados no Fluminense, segundo o vice-presidente de futebol do clube, Alcides Antunes.
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O jogador deve ser negociado com exterior, de acordo com o dirigente: "está difícil de segurar e o jogador quer ir embora", afirmou.
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O jovem atleta tem direitos retalhados entre a Traffic e um grupo de empresários, entre eles o apresentador Ratinho. Segundo Alcides Antunes, isso dificulta a sua permanência. "O Fluminense não tem direito nenhum", declarou.
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O Red Bull, da Áustria, pode ser o destino do atacante. O clube tricolor já procura opções no mercado para substituí-lo.

O blog do Tricolor Verdadeiro conclama os sócios tricolores de coração para que façam uma reflexão sobre o assunto e prefiram os candidatos que tenham em sua plataforma o encerramento da parceria nefasta com a Traffic, essa erva daninha que assola as Laranjeiras, antes que novas revelações, como o jovem Fernando Bob, deixem o clube prematuramente.

FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fluminense 3 x 1 Atlético-PR. A volta à liderança e dá-lhe Washington!


Esse é o Fluzão Campeão

Aos poucos a tristeza do Muricy vai se evanescendo e o time tricolor voltando a ter aquela pegada de campeão.

Os milhões de tricolores espalhados pelos quatro cantos do país começam a perceber o salto de qualidade de uma equipe quando passa a contar com um treinador diferenciado.

Muricy sempre trabalhou para a formação de elencos fortes e equilibrados e os frutos de sua experiência já começam a serem sentidos nas Laranjeiras.

Percebeu logo de saída que precisaria melhorar o meio campo dispondo de volantes com melhor passe e saída de bola. Indicou alguns escolhidos a dedo, cujas contratações acabaram por não se concretizar.

Vieram o Belletti e o Valencia. Belletti, ainda fora de forma atlética, não consegue dar a resposta esperada e nem sei se chegará a dar. Sobre Valencia é preciso esperar sua estreia para melhor avaliação.

Enquanto isso, Muricy já enxergou qualidades em mais uma revelação de Xerém, o Fernando Bob, que substituiu Belletti com a desenvoltura de um veterano.

Nosso treinador percebendo a suscetibilidade do Fred a contusões constantes apontou seu dedo mágico para Washington, que logo na estreia já marcou duas vezes.

Quando o Deco chegar, Conca finalmente ganhará alguém para dialogar e a marcação adversária terá que se desdobrar ainda mais para conter o ataque tricolor.

E assim irá o Fluminense caminhando célere para a conquista do campeonato.

Quanto ao jogo, o Atlético começou melhor, criou algumas jogadas de perigo, mas acabou sucumbindo após o primeiro gol tricolor, gol esse fruto de um contra-ataque fulminante e de um passe milimétrico de Conca, sem dúvida o nome do jogo.

De um modo geral, quase todos se apresentaram bem, a exceção ficou por conta de Belletti, nitidamente fora de ritmo e Julio Cesar, que pouco acrescentou.

Destaque para a soberba atuação de Fernando Henrique que sempre se sai bem quando tem um reserva à altura.

Guerón pouco de útil produziu e acabou levando o troco da torcida. Deve ter sentido muita falta das pixotadas do Ygor.

Pra encerrar, creio que o Muricy esteja com a mesma dúvida que eu, o que foi pior: a atuação do Julio Cesar ou a entrada do Marquinho?

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E DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da foto: lancenet.com.br)