terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Fluminense 0 x 0 Madureira. Sufoco desnecessário!



Quando tudo parece estar caminhando às mil maravilhas vem uma apresentação como essa.

Esse é o Fluminense que tanto aflige seus torcedores. Torcedores fieis, que sobreviveram aos disparates dos dirigentes da década de 90, as artimanhas do Horcades e o pouco ou quase nenhum conhecimento do Peter sobre as coisas do futebol.

Por mais que se possa levar em consideração a falta de experiência da maioria de nossos atletas, é impossível concordar com aqueles que buscam justificar o injustificável.

O domínio do Madureira foi total e se não fosse a afobação de seus jogadores na hora de concluir, estaríamos hoje curtindo mais uma vergonhosa ressaca.

A debacle foi total. A meninada não jogou absolutamente nada.

Até o Scarpa, no tempo em que esteve em campo, errou mais do que acertou.

Wellington, Leo, Lucas, Sornoza e Orejuela também estiveram abaixo da crítica.

Será que sentiram a primeira decisão que tiveram que enfrentar?

Capítulo à parte foi o desastre chamado Douglas, que não acertou nada, errou tudo que tentou, só não errou as botinadas que o puseram para fora antes do fim.

Teria tremido, ou seria a síndrome do salto alto?

Badalado durante toda a semana, deitou falação. Houve até reportagem enaltecendo o fato de já estar estudando inglês.

Abstraiu-se do jogo decisivo, esqueceu-se de que joga pelo Flu.

Abel poderia ter evitado tal vexame, mas não conseguiu enxergar a sua nulidade, além de esquecer-se de que o moço já estava pendurado.

Se o tivesse sacado no intervalo, terminaríamos com onze e provavelmente não sofreríamos tanto.

Falou tão bem do Wendel, mas não teve coragem de colocá-lo em campo, deixando o Douglas numa tarde trágica.

Piorou quando escolheu Marquinho para substituir o Scarpa.

Confesso que vi novamente aquele Abel que causa arrepios, capaz de ser derrotado, mas não mexe em seus pupilos preferidos.

Tomara que tenha sido apenas uma recaída sem consequências, caso contrário o Fla-Flu será dureza.

Mas, como quem espera sempre alcança, torçamos para que tudo não passe de uma simples escorregadela.

E vamos lá, para cima do Sinop e da urubuzada.

E DÁ-LHE FLUZÃO!  



DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – SEMIFINAL

Fluminense 0 x 0 Madureira

Local: Estádio Los Larios,  Xerém, RJ; Data: 25/02/2017
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes (RJ)
Auxiliares: Michael Correa e Thiago Henrique Farinha (RJ)
Cartões amarelos: Renato Chaves, Henrique Dourado e Douglas
Cartão vermelho: Douglas

Fluminense: Júlio César; Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Orejuela, Douglas, Sornoza e Scarpa (Marquinho, intervalo); Wellington (Richarlison, intervalo) e Henrique Dourado (Pierre, 30'/2ºT). Técnico: Abel Braga

Madureira: Rafael; Ruan, Diego Guerra, Jorge Felipe e Wellington Saci; Leandro Carvalho. Rezende, Luciano (Jeferson Maranhão, 24'/2ºT) e Júlio César (Soares, 12'/2ºT); Douglas Lima (Esquerdinha, intervalo) e Souza.  Técnico: PC Gusmão

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Fluminense 3 x 0 Volta Redonda. Está dando gosto de ver!



 
Douglas, Scarpa, Nogueira, Lucas Fernandes, Marcos Calazans, Pedro, Marcos JR,
 Leo, Wendel, Wellington, Marcos Felipe e Matheus Alessandro_  a boa safra para 2017,
 se Abad não fizer bobagens.


Duas boas aquisições equatorianas__ diga-se de passagem, as únicas na segunda gestão de Peter e o aproveitamento sem medo das revelações de Xerém.

Há muito não via equipes do Fluminense com tantos atletas revelados em casa, tradição tricolor deixada para trás pelo incompreensível receio de “queimar os moleques”.

E até com os jogadores reservas, que praticamente nunca haviam treinado juntos, o Tricolor deu mais um show de bola no Volta Redonda.

Conquistas virão? Impossível saber, principalmente pelo fato de termos um bom time, mas ainda um plantel desbalanceado com alguns atletas que jogam apenas com base nas glórias do passado.

Mas mesmo que não venham os títulos, o excelente e de certa forma surpreendente início servirá para mostrar àqueles que dirigem o futebol tricolor que o aproveitamento das crias de casa quase sempre rende melhores frutos do que ir ao mercado e comprar dezenas de “bonzinhos”.

A estreia na Copa do Brasil contra o Globo-RN foi exuberante, igualmente como havia sido na partida com o Bangu.

Senhor absoluto das ações, em momento algum o Tricolor causou qualquer preocupação a seus torcedores, trucidando seus três últimos adversários em apenas meia hora de jogo.

Abel chegou com uma filosofia nova, bem diferente daquele treinador que mesmo conquistando títulos em 2012 estressava os torcedores com tantos sobressaltos nos jogos contra adversários menos qualificados.

O bom início dá para sonhar com épocas passadas em que ganhávamos títulos seguidos com vários titulares vindos da base, cujo exemplo maior é a equipe campeã de 1980, formada por nada menos que nove crias da casa.

De pé: Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu, Deley, Edinho e Rubem Galaxe. Agachados: Robertinho, Claudio Adão,Mario, Gilberto e Zezé. Apnas Claudio Adão e Gilberto não foram criados na base tricolor.
 
Abel demonstra estar engajado no projeto de parceria plena com a diretoria no que tange ao aproveitamento sistemático dos garotos, pelo menos é o que se pode depreender de suas palavras: __ Não tem para comprar, tem de descobrir. Estamos num trabalho árduo, de muita responsabilidade, sempre colocando aquele negócio que falei quando fui contratado. Precisa ter alma. Todas as vezes que entrar em campo tem de sentir a imensidão terrível que é essa camisa. É isso que estamos procurando fazer”. (Sic)

Beleza pura, mas não basta ser parceiro apenas do clube, tem que ser parceiro também e sobretudo dos torcedores que, em última análise, são a base de sustentação de qualquer clube de futebol.

Precisa parar de a todo momento falar em vender.

É claro que os clubes brasileiros, enquanto estiverem atrelados à filosofia espúria de federações e leis draconianas aprovadas por políticos, cuja maioria não consegue visualizar a diferença entre uma bola de vôlei e uma de futebol, mais cedo ou mais tarde terão que se desfazer de suas revelações.

Mas, é preciso ter a sensibilidade de saber o momento ideal, porque vendas açodadas pouco ou nada acrescentam para os cofres do clube.

Como torcedor, fiquei decepcionado ao ouvir uma declaração de nosso presidente de que apenas 40% dos direitos federativos do Scarpa pertencem ao Flu, ou seja, se ele for vendido por R$ 50 mi, apenas R$ 20 mi virão para o clube.

Os detentores da maior parcela de 60% não são declarados. Certamente empresários espertos, grupos de investidores ou empresas de honestidade duvidosa, como uma contratada antes da posse do Peter Siemsen, cujo mandatário chegou a ser condenado no escândalo da FIFA e que anda muito calada nos meandros das Laranjeiras.

Como esses dados são guardados a sete chaves, é possível que o mesmo ocorra com os demais. 

Antes de anunciar aos quatro cantos que terá que vender__ política que desvaloriza a mercadoria__ Abad deveria usar de criatividade para aumentar as receitas do clube, como por exemplo tratar de fechar com um patrocinador máster.

O momento, porém, é de curtir essa boa fase e em especial o surgimento de atletas que realmente têm tudo para despontar como futuros craques, não só do Fluminense como também da Seleção Brasileira.

É isso aí e que venham as semifinais.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO CARIOCA – 5ª RODADA

 Fluminense 3 x 0 Volta Redonda
 
Jogando fora de sua posição de origem, Richarlison arrasou contra o Voltaço.


Local: Estádio Guilherme da Silveira Filho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 18/02/2017
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Wagner Santos (RJ) e Rafael Rosa (RJ)
Gols: Richarlison, aos 13', Reginaldo, aos 31' e Richarlison, aos 33' do primeiro tempo.

Fluminense: Marcos Felipe; Renato, Reginaldo, Frazan e Marcos Calazans; Pierre, Wendel (Osvaldo, 34'/2ºT) Marquinho e Lucas Fernandes (Daniel, 34'/2ºT); Marcos Jr (Maranhão, intervalo) e Richarlison. Técnico: Abel Braga

Volta Redonda:
 Douglas; Henrique (Carlos Cézar, intervalo), Felipe, Luan e Cristiano; João, (Diogo Alves, intervalo), Marcelo, Higor Leite e Luís Gustavo; Octávio (Diego Souza, 24'/2ºT) e David Batista. Técnico: Cairo Lima.

--------------------------------------------------------------------------------------------

COPA DO BRASIL – 1ª FASE

Globo-RN 2 X 5 Fluminense

Local: Estádio Manoel Barretto, Ceara-Mirim, RN; Data: 15/02/2017
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Rogerio Pablos Zanardo e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Gols: Lucas, aos 5'; Henrique Dourado, aos 23' e 33'/ e Dênis, aos 40' do primeiro tempo; Wellington, aos 5', Scarpa, aos 19' e Gláucio, aos 28' do segundo.

Globo-RN: Rafael; Ângelo (Geovane, 25'/2ºT), Negretti, Jamerson, Renatinho Carioca; Leomir, Pablo Oliveira, Bismarck; Luizão (Gláucio, intervalo), Romarinho e Dênis (Renatinho Potiguar, 9'/2ºT). Técnico: Luizinho Lopes

Fluminense: 
Julio César (Marcos Felipe, 30'/1ºT); Lucas, Nogueira, Henrique (Reginaldo, 25'/2ºT) e Leo; Orejuela, Douglas, Scarpa (Pierre, 30'/2ºT), Sornoza e Wellington; Henrique Dourado. Técnico: Abel Braga.


---------------------------------------------------------------------------------------------

CAMPEONATO CARIOCA – 4ª RODADA

Fluminense 4 x 0 Bangu

Local: Estádio Los Larios, Xerém, RJ; Data: 12/02/2017
Árbitro: Daniel de Sousa Macedo (RJ)
Auxiliares: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Thiago Corrêa Farinha (RJ)
Renda/Público: R$ 30.240,00 / 1.596 pagantes
Gols: Henrique Dourado, aos 2', Scarpa, aos 16' e Henrique Dourado, aos 23' do primeiro tempo; Osvaldo, aos 40' do segundo
Cartões amarelos: Lucas e Nogueira

Fluminense: Júlio César; Lucas, Nogueira, Henrique e Léo; Douglas (Osvaldo, 25'/2ºT), Orejuela (Luiz Fernando, 19'/2ºT); Scarpa e Sornoza; Wellington (Marcos Junior, 31'/2ºT) e Henrique Dourado. Técnico: Abel Braga.
 
Bangu: Marcio; Denílson, Léo Luiz (Walker, 25'/2ºT), Anderson e Guilherme; Ives, Leandro Chaves (Washington, 31'/2ºT) e Raphael Augusto; Marcos Vinícius, Loco Abreu e Peralta (Matheus Pimenta, Intervalo. Técnico: Eduardo Allax.