quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Huachipato 1 x 2 Fluminense. Começando a esquentar!

De vilão a heroi. Depois de perder um gol incrível, Nem marcou o primeiro
 e construiu a jogada do segundo.  (foto: Terra.com.br / AP)


O time até que jogou bem, teve mais posse de bola e, de certo modo, passou a maior parte do tempo sem tomar sustos.

No entanto, parece que ainda está um tanto travado.

Talvez pelo fato de várias de suas estrelas não terem participado da pré-temporada.

Deco, Wellington Nem, Thiago Neves, Gum, por motivos diversos ficaram fora a maioria do tempo e mesmo o Fred não teve um preparo a contento.

Espero que seja esse o motivo, porque a dificuldade de vencer equipes fracas sinaliza para derrotas contra os mais fortes, principalmente os brasileiros, reforçados e nitidamente em melhores condições físicas.

O exemplo lógico foi a derrota contundente para o Grêmio.

Mas, voltando ao Chile, dessa vez Abel escalou o que tinha de melhor, pelo menos na teoria e não podia ter sido de outra maneira, afinal, o elenco como um todo precisa urgentemente ganhar ritmo de jogo.

O resultado não foi o esperado. Deco, completamente sem preparo, errou quase tudo que tentou e exaurido teve que ser substituído na segunda etapa.

Aí brilhou a estrela de Wagner, que marcou em sua primeira intervenção.

O atacante, sim porque até hoje ainda não consegui enxergá-lo como meia armador, jogou melhor e provou a tese de que só consegue ser efetivo quando tem gente habilidosa a seu lado. Encarregar só a ele a armação do time tem sido um erro recorrente que o tem prejudicado bastante.

Thiago, aos poucos vai adquirindo a forma e provando que não existe no elenco ninguém com mais habilidade para a função. Continua cansando cedo, nada que o tempo não corrija.

Wellington Nem perdeu um gol por pura displicência, excesso de confiança __ sei lá __ o fato é que não fazer um gol daqueles não tem justificativa.

Quando jogou com alma, voltou a ser aquele terror das defesas adversárias.

Gostei da atuação do Rhayner. Abriu o jogo pela direita e fez com que Nem caísse mais para a esquerda, posição em que rende mais. Faltou sorte ao concluir no travessão.

Gostei mais ainda da “coragem” do Abel ao colocá-lo no lugar do Leandro Euzébio, contundido.

Dessa vez não creio que se deva condenar o treinador pelo fato de ter recomposto a zaga com o Anderson logo após o desempate.

É só olhar para a composição do banco e concluir que poderia ter sido pior.

Na realidade, Thiago Neves estava cansado e sem condições de jogo.

Tomamos um ligeiro sufoco no final, mas não existia outro meia no banco e é por isso que não entendo a razão de Felipe quase não ter tido oportunidade de recuperar a sua forma física naqueles jogos “babas” do campeonato carioca.

Do jeito que o Deco está, essa providência é mais do que necessária. Ai que saudade do Conca!

Fred está melhorando. A ajeitada com o peito para o gol do Nem foi antológica.

Sem solução aparente continua sendo a apatia dos laterais. Não marcam ninguém e apoiam mal.

Carlinhos quando não fica parado numa faixa morta do campo consegue atacar, mas erra quase todas. Ontem, por exemplo, só acertou uma vez e o gol saiu.

Já Bruno não acertou nenhuma. Talvez seja a hora de tentar o Wellington Silva no time titular.

O que mais me preocupa no Fluminense atual é o comportamento do Abel, muito parecido com o do Parreira na Copa de 2006 quando sempre escalava “do um ao onze”, pouco importando se aquele monte de gordos estava jogando bem ou mal.

O fato de prestigiar de forma quase idêntica os campeões do ano passado, mesmo aqueles completamente fora de ritmo, parece estar causando certa acomodação na equipe, que entra em campo ao passo de trote, enquanto os adversários vão a galope.

Ainda ontem, a diferença foi gritante, enquanto o time cadenciava o jogo, os chilenos “comiam grama”, ou pelo menos tentavam.   

Contudo, valeu a vitória e a volta da possibilidade real de classificação.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Huachipato 1 x 2 Fluminense

Local: Estádio CAP, em Talcahuano (CHI); Data: 27/02/2013
Árbitro: Saúl Esteban Laverni (ARG)
Auxiliares: Juan Belatti (ARG) e Iván Núnez (ARG)
Gols: Rodriguez, aos 45' do primeiro tempo;  Wellington Nem, aos 21' e Wagner, aos 31' do segundo.
Cartões Amarelos: Deco e Carlinhos

Huachipato: Veloso; Contreras, Labrín, Muñoz e Crovetto; Sandoval, Reyes, Nuñez (Reynero, 28'/2ºT) e Arrue (González, 18'/1ºT); Falcone (Llanos, 23'/2ºT) e Rodriguez. Técnico: Jorge Pellicer

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio (Rhayner, 18'/2ºT) e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Wagner, 30'/2ºT) e Thiago Neves (Anderson, 33'/2ºT); Wellington Nem e Fred - Técnico: Abel Braga


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fluminense 2 x 2 Madureira. Ufa!

O mesmo filme de sempre: obtida a vantagem, o recuo covarde, a falha da defesa e adeus à vitória.
  
Considerando que o primeiro lugar não mais poderia ser alcançado, o empate não foi dos piores.

A classificação foi conseguida, não sem uma boa dose de intranquilidade, porque por diversas vezes o Boavista esteve na iminência de derrotar o Botafogo.

Pelo que jogou, o Fluminense poderia ter vencido, mas a recorrente falha defensiva em cobranças de escanteio não nos permitiu vencer.

Depois de tanto tempo comandando a equipe, essa deficiência já deveria ter sido eliminada pela comissão técnica.  

Mas, ao final das contas o que interessa mesmo é que a sorte voltou a sorrir e teremos mais uma decisão contra o Vasco.

Abel preservou o time titular, à exceção de Edinho, Thiago Neves e Gum.

Gostaria que tivesse utilizado Thiago Neves e Wagner, meio tempo cada e deixasse Felipe em campo durante os noventa minutos.

Afinal, além do Deco, Felipe é o único meia armador genuíno do elenco.

Aliás, o ex-vascaíno foi contratado exatamente para suprir as ausências de Deco, o que não conseguirá fazer enquanto não estiver em forma, forma essa que só será readquirida com a sequência de jogos.

E nada melhor do que adversários como os clubes menores do estadual para a recuperação de condições físicas.

Abel tem relegado Felipe a plano secundário, talvez por não querer abrir mão de alguns de seus preferidos.

Espero estar enganado, mas preocupo-me bastante com o fato, principalmente ao recordar-me de 2008, quando Renato Gaúcho jogou por terra o título da Libertadores ao barrar o Dodô, o mais habilidoso atacante daquela equipe, para prestigiar um protegido seu e que acabou falhando nos jogos decisivos.

Se tudo correr bem, o Fluminense poderá ter finalmente os onze titulares contra o Huachipato, num jogo que só a vitória interessa.

Pelo menos é o que se pode depreender da declaração de seu preparador físico, Cristiano Nunes, na qual enfatiza que a partir de agora a rotatividade no time será menor.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Campeonato Carioca – Taça Guanabara - 8ª Rodada

Fluminense 2 x 2 Madureira

Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ); Data: 24/02/2013
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Luiz Antônio Muniz de Oliveira e Michael Correia
Gols: Primeiro Tempo: Samuel, aos 14´ e Rodrigo 43'; Segundo Tempo: Samuel, aos  22' e Rodrigo, aos  38'.
Cartões amarelos:  Wagner e Monzón

Fluminense: Ricardo Berna; Wellington Silva, Gum, Digão e Monzón; Diguinho, Edinho, Wagner (Felipe, 19' 2ºT) e Thiago Neves (Marcos Júnior, 37' 2º T); Rhayner e Samuel  - Técnico: Abel Braga.

Madureira: Márcio; Diego Renan, Leozão, Zé Carlos e Gabriel (Carlinhos, 26' 2ºT); Gilson, Renan, Ramon e Rodrigo; Jairo (Obina, 28' 2ºT) e Derley - Técnico: Alexandre Gama

(foto: Terra.com.br / Photocamera)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Fluminense 0 x 3 Grêmio. Mais uma na conta do Abel!

Que mancada, heim, Abel Braga? (foto: Terra.com.br / Mauro Pimentel)

A equipe foi repetida por justiça e coerência. Eles foram muito bem na Venezuela. Se eu entro com Deco e Thiago Neves e perco, a pergunta seria por que mudar o time que venceu. Nossa vitória na ocasião não foi valorizada e hoje passou a ser, até porque o Caracas foi ao Chile e venceu o Huachipato”.  Abel Braga.

Mais preocupante que a acachapante derrota foram as palavras de nosso treinador proferidas ao término da partida.

As justificativas sem sentido, além de exacerbarem uma soberba inconcebível, elimina qualquer indício de que a derrota possa servir de lição para a correção de erros crassos, que têm ocorrido em sequencia.

E parece ser o Grêmio o adversário favorito para as mais estapafúrdias lambanças do Abelão.

No Brasileirão passado, jogou no Olímpico com três zagueiros (Gum, Leandro Euzébio e Anderson) e dois cabeças de área eméritos desperdiçadores de passes (Edinho e Fabio Braga), deixando a tarefa de armar a cargo de Thiago Neves, que nunca foi armador na vida.

O time não conseguiu atacar e perto do fim uma bobeada deu a Kleber a chance de marcar e aconteceu a derrota mais do que provável.

No Engenhão, após a virada, o tradicional recuo e a permissão do empate a cinco minutos do fina e com os gaúchos com dez em campo.

Assim, um adversário que quase não assustava passou a posar de “carrasco”, “pedra na chuteira” e outras baboseiras.

Dito isso, voltemos à jornada inglória da noite de ontem.

Pela declaração, Abel não escalou Deco e Thiago Neves de início, porque temia perdê-los e ser obrigado a fazer duas substituições.

Mas não foi exatamente isso que aconteceu?  A criatividade a cargo de Wagner e Sobis era um indício claro que duas substituições teriam que ser feitas mais cedo ou mais tarde.

Desde cedo se viu que a equipe teria problemas na criação de jogadas, o que forçou a primeira alteração logo no intervalo, Deco por Wagner.

O que poderia ter sido a solução mostrou-se um desastre e a previsão do Pedro antes mesmo do jogo começar foi vista por todos.

Deco entrou devagar quando todos os demais já estavam a 100 km/h e antes que conseguisse esquentar e entrar no jogo, a desvantagem já era de dois gols.

E aí de nada adiantou dispormos de um Deco combalido em campo, porque o Grêmio plantou-se na defesa e conseguiu a vitória sem esforço.

A entrada de Thiago Neves veio aos 17’ e para surpresa de todos no lugar de Wellington Nem, o que levou os torcedores à loucura e o bem merecido grito de “burro”.

Wellington Nem realmente não estava numa de suas melhores jornadas, ainda mais quando Luxemburgo corrigiu a marcação do lado esquerdo de sua defesa dando mais apoio ao André Santos, mas ainda assim representava a única válvula de escape para um possível contra ataque, ao passo que Rafael Sobis nada fazia em campo.

Parece que os elogios recebidos da Torcida fizeram Abel perceber a bobagem, que ele tratou de corrigir um minuto depois quando sacou o nulo Sobis.

Mas aí o banco não tinha Marcos Junior e por que não tinha? Justamente porque duas vagas foram ocupadas por titulares incontestes.

Entrou Samuel, tentou jogar pelas pontas e como não é a dele, nada conseguiu.

E assim, o time continuou se arrastando em campo sem ameaçar a meta gremista uma única vez sequer. 

Durante os noventa minutos nenhum contra ataque foi armado, nenhuma defesa de Dida.

Quarenta e dois passes errados, vinte e três bolas alçadas para a área do Grêmio, todas sem direção.

E o Grêmio, sem ter nada com isso, aproveitou as chances que teve e venceu com tranquilidade.

Tanta tranquilidade que não possibilita nenhuma contestação sobre a desastrada atuação do Paulo Cesar de Oliveira, (mais uma!), ao ignorar o pênalti de Cris em Wellington Nem, não ver a mão de Barcos no primeiro gol e o impedimento de André Santos no segundo.

As lambanças do Abel foram de tal monta que ainda que o soprador de apito tivesse assinalado todas essas irregularidades, não tenho dúvida em afirmar que o Grêmio sairia vencedor.

Bem, já que Abel tem como formação a faculdade de não reconhecer seus erros e, como todos sabem que “o pior cego é aquele que não quer ver”, aqui vão algumas indagações para sua reflexão.

Por que em vez de sacar o Wellington Nem não usou um pouco de criatividade deslocando-o para a esquerda, já que no intervalo Luxemburgo corrigiu a marcação deficiente de Andre Santos?
Por que não treinou marcação especial sobre Barcos nos escanteios em vez de deixar a marcação a cargo de Bruno, lateral de pouca impulsão e onze centímetros mais baixo?

Por que não deixar Marcos Junior no banco no lugar de Diguinho, já que numa emergência Digão poderia desempenhar (e melhor) a função de volante cabeça de área?

Por que manteve o Gum em campo por noventa minutos contra o Volta Redonda depois de uma inatividade de mais de dois meses?

Por que insistiu tanto na contratação do Felipe, se não o coloca em campo para ganhar ritmo nos jogos modorrentos contra times medíocres do campeonato estadual?

Por que não dá descanso ao Bruno e principalmente ao Carlinhos?

Cabe acrescentar não ser a intenção de imputar todas as mazelas ao Abel. De modo algum.

O problema vai além e alcança a alta cúpula do clube, que pelo fato do Fluminense ter vencido o tetracampeonato com facilidade, julgou que dispunha de um super elenco.

Para o Brasileirão passado até que deu. Só que os principais adversários se reforçaram e muito. O Grêmio mesmo é um exemplo gritante. O Corinthians, apesar dos títulos da Libertadores e Campeão do Mundo, trouxe Alexandre Pato, Renato Augusto e outros menos famosos.

O Fluminense não trouxe ninguém de peso e mesmo assim os que chegaram não têm tido nenhuma oportunidade de mostrar a que vieram.

E aí quando os milagres de Cavalieri, os gols do Fred, as arrancadas de Wellington Nem, os passes de Deco e Jean, a inspiração de Thiago Neves e a sorte do Abel não acontecem, o desastre é certo.

Para relembrar como o problema não é de hoje, a transcrição de excertos da postagem de dezembro do ano passado.

 "SÁBADO, 29 DE DEZEMBRO DE 2012
O fim do ano chegou e os reforços não vieram!


O time é bom, sobrou no campeonato brasileiro.
Agora, porém, os principais adversários estão se reforçando.
Preocupa-me o fato do Fluminense partir para a disputa da Libertadores sem meio de campo confiável.
Deco jogou apenas dezesseis  partidas do Brasileirão e também esteve ausente nos dois jogos decisivos contra o Boca Juniors.  Seu histórico de contusões não nos dá esperanças de melhoras.
Wagner, seu substituto natural, esteve fora de onze jogos  da campanha do tetra e o pior é que na maioria deles Deco também estava contundido.
E sem os dois, a tendência do Abel é a de escalar o meio de campo com três volantes e quase sempre o Diguinho como esse terceiro, recuando Thiago Neves para cuidar da armação.
E aí a coisa pega. Diguinho há muito perdeu sua forma dos tempos de Botafogo e Thiago Neves nunca foi meia armador, ou seja, o time perde um terceiro atacante efetivo e não ganha um meia armador."

DETALHES:

Fluminense 0 x 3 Grêmio

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ); Data: 20/02/2013
Árbitro (?): Paulo César de Oliveira (Fifa/SP)
Assistentes: Márcio Santiago (Fifa/MG) e Fabrício Vilarinho (Fifa/GO)
Gols: Barcos, na realidade Bruno contra, aos 33' do primeiro tempo; André Santos, aos 9' e Vargas, aos 24' do segundo.
Cartões amarelos: Anderson

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, e Wagner (Deco, no intervalo); Wellington Nem (Thiago Neves, 17'/2ºT), Fred e Rafael Sobis (Samuel, 18'/2ºT). Técnico: Abel Braga

Grêmio: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza (Adriano, 35'/2ºT), Elano (Marco Antônio, 33'/2ºT) e Zé Roberto; Vargas (Welliton, 37'/2ºT) e Barcos. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Volta Redonda 1 x 3 Fluminense. Aquecimento para a decisão de quarta!


Com os passes certeiros de Deco, a pontaria de Samuel aparece.
(foto: Terra.com.br / Photocamera )

Vitória incontestável, apesar do tradicional sufoco no final que tanto incomodam os tricolores, embora Abel Braga o considere normal, como declarou após o jogo.

Agora basta uma vitória simples contra o Madureira para garantir o Fluminense na semifinal.

Semifinal que entrará em desvantagem porque perdeu a liderança para o Flamengo, muito mais pela insistência em jogar com três volantes do que por deficiência do plantel.

A presença de Deco coloca o meio campo tricolor em outro patamar e torna a equipe difícil de ser batida.

O maior beneficiado com a volta do mago foi Samuel, que precisa ser municiado com precisão para mostrar o seu faro de gol. Com o time repleto de volantes botinudos sua presença em campo é completamente inócua.

Gum também fez sua estreia na temporada e mesmo fora de sua capacidade física normal deverá dar mais segurança à zaga.

Thiago, de volta das férias forçadas, mostrou ainda estar longe da plenitude, mas ruim com ele, pior sem ele.

Pouco a registrar da partida, definida logo nos primeiros minutos, apesar da presença em campo de oito reservas.

A destacar também a boa participação de Marcos Junior nos poucos minutos que esteve em campo. Na jogada do terceiro gol demonstrou a garra que a Torcida espera de seus guerreiros.

Críticas à lambança na hora da cobrança do pênalti. Atitudes infantis como aquela, principalmente por jogadores que ganham fortunas, são inadmissíveis.

Nessas ocasiões é que me pergunto quando os jogadores brasileiros aprenderão que são apenas parte da engrenagem futebolística? Muito mais importantes são os clubes e as torcidas que os apoiam, o resto é apenas detalhe.


DETALHES:

Volta Redonda 1 x 3 Fluminense

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ); Data: 17/2/2013
Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro (RJ)
Auxiliares: Silbert Farias (RJ e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Gols: Samuel, aos 6' e aos 42' do primeiro tempo;  Léo Andrade, aos 16' e Marcos
Junior, aos 46' do segundo.
Cartões Amarelos: Deco e Diguinho

Volta Redonda: Gatti; Marquinhos (Éder, 29'/2ºT) , Leonardo Luiz, André Alves e Edu Pina; Bruno Barra, Rafael Granja, Adriano Felício (Watthimem, 22'/2ºT) e Geraldo (Pedro, 34'/2ºT); Léo Andrade e Zé Augusto. Técnico: Alfredo Sampaio

Fluminense: Ricardo Berna; Wellington Silva, Gum, Anderson e Monzón; Elivélton,  Diguinho, Thiago Neves (Marcos Junior, 29'/2ºT) e Deco (Felipe, 29'/2ºT);Rhayner e Samuel (Michael, 41'/2ºT) Técnico: Abel Braga


NA QUARTA-FEIRA LUGAR DE TRICOLOR É NO ENGENHÃO.  VAMOS DETONAR MAIS UM GENÉRICO!


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Caros Amigos,

Para sua reflexão, transcrevemos a seguir apelo da SUIPA (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais) contra a atitude desprovida de qualquer sentimento racional a ser perpetrada pelo atual Ministro da Saúde.



ATENÇÃO: Os interessados em ajudar a conseguir assinaturas para o nosso abaixo- assinado contra a decisão do Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha, pedimos que nos contatem.


Ele pretende colocar em todos os Centros de Controle de Zoonoses do Brasil, as MALDITAS “Câmaras de Gás” para exterminar cães e gatos!

Precisamos enviar milhões de assinaturas, em papel, para que este senhor aprenda a respeitar todos os seres vivos!

Os CCZ’s devem ser utilizados para CONTROLAR doenças e não para se tornarem, OFICIALMENTE, UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, COMO AUSCHWITZ!  
O e-mail dele chefia.gm@saude.gov.br. O telefone (0xx61) 3315-2788/2789/2399 e o endereço para cartas é Ministério da Saúde – Esplanada dos Ministérios Bloco G – CEP 70.058-900 – Brasília, DF.
Assinem também a petição pública sobre esse assunto, que está no link http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N33864.

Cada vez que tomamos conhecimento de decisões oficiais, como esta, mais acreditamos que Deus se enganou na “fórmula” em criar determinados seres “humanos”!

A atitude solidária de CADA UM DE VOCÊS é que nos faz acreditar que ainda existem HUMANOS que respeitam todos os seres vivos.

A Diretoria

Tel.: (21) 3297-8777; Fax: (21) 3297-8759;



“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante”.                 
                 
Albert Schweitzer (Nobel da Paz de 1952)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Caracas 0 x 1 Fluminense. Valeu Fluzão!

Fred sempre decidindo.


Foi uma boa estreia, principalmente pelas circunstancias que cercaram o jogo: campo esburacado, pior que os das várzeas espalhadas pelo Brasil, receio que o juiz voltasse a aprontar como fez no jogo contra o Boca, contusão inesperada do Digão e a infantilidade, ou cretinice mesmo, do Thiago Neves.

Tivesse ele avisado antes que tinha tomado remédio por conta própria, provavelmente não viajaria para a Venezuela e permitiria a Abel levar mais um meia.

Mesmo sem exibir um futebol exuberante, o que talvez seja impossível no Estádio Olímpico de Caracas, o time mostrou luta do início ao fim e quase não deu chances aos venezuelanos e teve mais posse de bola e mais chutes a gol durante quase todo o tempo.  

A rigor, os venezuelanos só assustaram nos minutos finais, quando partiram em desespero para o ataque e aproveitaram os poucos minutos em que o esquema dantesco com quatro volantes esteve presente.

Não gostei da botinada desnecessária do Edinho, cujo cartão amarelo ficou barato e o chutão do Valencia para trás que resultou no tiro livre indireto e que por pouco não se transformou em gol. A sorte é que o atacante do Caracas chutou para fora.

A surpresa positiva foi a escalação da equipe com APENAS” dois volantes, embora Abel não tenha conseguido resistir até o fim.

Fred foi novamente o melhor em campo e mostrou a precisão de sempre no arremate do gol.

Semana que vem será a vez do Grêmio.

Espero que Deco e Gum finalmente façam sua estreia porque o jogo será uma pedreira.

Temos que esquecer que o Engenhão é longe, desconfortável, não tem água a partir do intervalo, está cheio de alusão ao chororô e enche-lo assim mesmo, porque para ganhar do Grêmio será fundamental o apoio da Torcida Tricolor. 


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES TÉCNICOS:

Copa Libertadores da América – 2ª Fase – 1ª Rodada

Caracas 0 x 1 Fluminense

Local: Estádio Olímpico, Caracas; Data: 13/02/2013
Árbitro: José Hernando Buitrago (COL)
Auxiliares: Wilson Berrio (COL) e Rafael Rivas (COL)
Gol: Fred, aos 31' do primeiro tempo
Cartão amarelo: Fred e Edinho

Caracas: Baroja; Carabalí, Edwin Peraza, Sánchez e Amaral; Jiménez, Guerra (Peña, 34'/2T), Meza (Gonzalez, 30'/2ºT) e Otero; Cure e Febles (Cabezas, 19'/2ºT) - Técnico: Ceferino Bencomo.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Valencia, 39'/2ºT); Rafael Sobis (Marcos Junior, 30'/2ºT) , Wellington Nem (Rhayner, 46'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.

(foto: Terra.com.br / AP)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Fluminense 1 x 1 Vasco da Gama. Preocupante!

De que adianta ter um dos melhores ataques  se o treinador teima em escalar três volantes?


Preocupante porque a estreia na Libertadores é daqui a quatro dias. E a insistência do Abel em jogar com três volantes está se transformando num caso patológico.

Mais uma vez foram perdidos quarenta e cinco minutos com a formação dantesca que, como sempre, engessou o time.

E mesmo com três volantes a defesa deu espaço demais aos atacantes do Vasco, que poderiam ter feito mais gols se estivessem num momento mais favorável.

Aliás, o Fluminense tem levado sufoco de qualquer adversário devido a essa tendência extremamente defensiva de seu treinador.

Se a preferência pelo Edinho é de tal monta que o faz abrir mão do futebol ofensivo, que Abel barre o Valência e passe a jogar com mais criatividade no meio de campo.

Cometerá injustiça ao barrar o colombiano, conforme suas próprias palavras, mas certamente tanto Fred como Wellington Nem passarão a ser acionados com mais frequência e em melhores condições para marcar.

Normalmente esse problema nem deveria estar preocupando a Torcida Tricolor. Bastaria que os quatro titulares da frente estivessem disponíveis na maioria dos jogos.

Entretanto, esperar de Deco e mesmo de Thiago Neves uma sequência de partidas aceitável é uma utopia.

Por isso mesmo que a diretoria não deve perder o foco na recontratação do Conca.

Tudo indicava que Felipe seria contratado para substituir o Deco em suas eventuais ausências e, bota eventuais nisso, mas não será entrando nos últimos vinte ou quinze minutos que irá recuperar a sua melhor condição.

A comissão técnica tricolor ainda não conseguiu enxergar que Wagner e Thiago Neves já deram mostras de sobra que não conseguem articular o meio de campo quando estão sozinhos e só aparecem a contento quando têm companhia habilidosa ao lado.

É uma pena e uma preocupação.

Do jogo em si, pouca coisa a acrescentar.

O Vasco, apesar de se encontrar numa fase de reestruturação, conseguiu causar dificuldades ao Tricolor e acabou o primeiro tempo com a vitória.

É bem verdade que pela categoria maior de seu elenco, o Fluminense poderia ter feito pelo menos dois gols em dois arremates do Fred, o primeiro defendido pelo bom goleiro vascaíno e o segundo acertando o travessão.

No intervalo, Abel minorou o erro, substituindo Edinho por Marcos Junior.

O time melhorou, embora o meio de campo continuasse a produzir muito pouco.

Aos 26’ foi a vez de Felipe, que entrou no lugar de Valencia.

A pressão tricolor aumentou e Marcos teve duas ótimas chances, a primeira com o gol vazio chutou para fora de forma precipitada e a outra em mais um milagre Alessandro colocou para escanteio.

Até que aos 42’ não teve jeito, Carlinhos livrou-se de Nei e centrou na cabeça de Fred, que colocou no canto esquerdo e estabeleceu o empate.

Graças a Deus que Carlinhos acertou o tão pedido cruzamento certeiro para Fred marcar.

Wellington Silva ainda substituiu Bruno e deu mais ofensividade à equipe.

O empate praticamente deixa o Flamengo como líder do grupo e, como consequência, o Fluminense terá que enfrentar o Botafogo na semifinal em desvantagem.

Nada assustador em condições normais, mas em meio à disputa da Libertadores enfrentar os botinudos alvinegros, com gana de provocar cicatrizes, agora incentivados por seu próprio treinador e sob o beneplácito de sua diretoria, temo pela integridade de nossas estrelas para a sequência do torneio.

Espero que a diretoria tricolor tome as providências devidas junto ao Departamento de Árbitros.

Preocupante ainda a possibilidade de Abel vir a repetir os três volantes na estreia da Libertadores. O jogo é contra uma equipe mais fraca, mas que tem o seu forte no meio de campo, onde atua com dois ou até três meias de ligação com alguma habilidade e vários deslocamentos.

E DÁ-LHE FLUZÃO! CARACAS, AÍ VAMOS NÓS!


DETALHES:

Fluminense 1 x 1 Vasco da Gama

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ); Data: 09/02/2013 )

Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)

Assistentes: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Marcos Sivolella do Nascimento (RJ)

Gols: Jean, contra, aos 42' do primeiro tempo e Fred, aos 42' do segundo.

Cartões amarelos:  Edinho, Jean, Leandro Euzébio, Digão e Fred

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Wellington Silva, 30'/2ºT), Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia (Felipe, 26'/2ºT), Jean, Edinho (Marcos Júnior, intervalo) e Wagner; Wellington Nem e Fred. Técnico: Abel Braga.

VASCO: Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Dieyson (Fellipe Bastos, 41'/2ºT); Abuda, Wendel (Fillipe Soutto, 26'/2ºT), Pedro Ken e Carlos Alberto; Eder Luis e Tenório (Bernardo, 31'/2ºT). Técnico: Gaúcho.

(foto: Terra.com.br / Agência Photocamera / Divulgação)