sexta-feira, 29 de junho de 2012

Nova safra de craques a caminho!


Vitórias por 2 x 0 e 3 x 1 garantiram o título de juniores.  (foto:  Globoesporte.com / Fred Huber)

Mais importante para o Fluminense do que as duas vitórias sobre o Nova Iguaçu, campeão da Taça Rio e a consequente conquista do campeonato carioca de juniores é a possibilidade real de revelar novas promessas, que poderão em breve estar brilhando com a camisa tricolor.

Ao contrário das  administrações desastrosas do passado, que não permitiram que potenciais craques revelados em Xerém viessem a ser uteis à equipe principal, o atual mandatário tricolor, Peter Siemsen, em recente entrevista ao site Netflu.com.br, prometeu lutar para a manutenção das revelações no próprio clube, admitindo abrir negociações somente em casos de propostas extraordinárias.

Torçamos para que a promessa seja para valer porque até agora os rumores sobre a perda prematura das principais revelações tem sido uma constante nas hostes tricolores.

   Perdas prematuras: Alan, hoje o substituto ideal para o Fred, 
brilhou  na Sul Americana de 2009 e no Brasileiro de 2010, Maicon
ficou menos  e saiu logo depois da reação guerreira e Wellington 
Silva não teve tempo de mostrar seu talento com a camisa tricolor. 

Lucas Patinho, que despontou como uma alternativa à provável saída de Lanzini,  já está comprometido e pelo que anuncia a mídia, sua cessão definitiva dependerá apenas das vontades do próprio jogador e do clube que irá defender.

Se a notícia for verdadeira é mais uma bola fora tricolor.



Da geração atual, Wellington Nem brilha na equipe principal e já começa a conquistar um lugar na Seleção Brasileira, o que de certo  modo causa apreensão à Torcida Tricolor, ciente de que dirigentes afoitos já começam a fazer planos para negociá-lo sem ter a necessária paciência para esperar o melhor momento e assim auferir lucros que estabilizem de vez as finanças do clube.

Já chegaram a argumentar que Wellington Nem e Marcos Junior tem estilos parecidos e que, portanto, o clube não sentiria muito a perda de um deles.

Para esses visionários, nunca é demais lembrar que “o apressado come cru”.

Do time campeão, aposto em Higor, exímio cobrador de faltas e dono de passe diferenciado, Michael e Caio, atacantes com presença de área e arremates certeiros e quem sabe algum dia Fernando não virá a ser a solução para a lateral esquerda?

Poderia citar ainda o Eduardo, pela classe demonstrada nas partidas que vi, mas quase sempre contundido não me agrada muito. De fregueses contumazes do Departamento Médico bastam Fred, Sobis, Rafael Moura , Diguinho, etc.

As outras promessas precisam de mais amadurecimento para serem melhor avaliadas. 

Apesar de um tanto cético, prefiro deixar-me levar pela fantasia e sonhar que realmente  Peter irá cumprir a sua promessa, único modo de fazer com que o Fluminense volte a ter a grandeza  de outrora.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Atlético-GO 1 x 4 Fluminense. Esse é o Fluzão que a torcida quer!



Deco desequilibrou outra vez.     (foto: Lancenet.com.br / Francisco Stuckert) 
  
Uma vitória tranquila. À exceção do susto com o belo gol de Ernandes logo aos dez minutos de jogo, o Fluminense foi senhor absoluto das ações e não teve dificuldades para vencer o Atlético Goianiense em pleno Serra Dourada.

É verdade que houve uma tênue instabilidade logo após o gol, mas em pouco tempo a equipe tricolor se reencontrou e passou a jogar em ritmo de treino.

Para isso contou mais uma vez com a maestria de Deco, sem dúvida um dos poucos remanescentes de meio campistas habilidosos, tão escassos no futebol brasileiro da atualidade.

Se não fosse tão propenso a contusões, não teria dúvidas em apontar o Fluminense como favorito absoluto a mais um título nacional.

E o problema se agrava pelo imenso abismo que existe entre a qualidade técnica de Deco e de seus eventuais substitutos.


(foto: Lancenet.com.br / Carlos Costa)
Samuel finalmente conseguiu aparecer. Um gol de oportunismo, na realidade o seu segundo gol no campeonato, porque o primeiro anotado contra o Santos lhe foi tirado pela arbitragem na “mão grande”.estacou-se também em outras jogadas, inclusive na que resultou a falta que originou o gol de desempate.

Se conseguir manter regularidade talvez possa vir a ser a opção primeira para as costumeiras ausências de Fred, visto que os Rafaeis tanto Moura como Sobis também vivem às voltas com o Departamento Médico.

Outra notícia alvissareira foi o retorno de Valencia. Com novas oportunidades irá readquirindo sua melhor condição e tornar a defesa menos vulnerável.

Wellington Nem, Marcos Junior e Lanzini, nos míseros minutos que teve, demonstraram sua para a equipe e os demais, sem serem brilhantes não comprometeram, embora os laterais ainda estejam abaixo dos demais.


Com as voltas de Fred e Thiago Neves, a tendência é que o Fluminense fique mais forte ainda e chegue rapidamente à liderança.

Desde que Deco, Fred, Thiago, Wellington, Valencia desfalquem menos a equipe, o que tem ocorrido com frequência indesejável e quase sempre nos momentos mais cruciais, como na recente decisão com o Boca, que agora sem o Fluminense pela frente, caminha célere para a conquista de mais um título da principal competição sul americana.

Enfim, ano que vem tem mais e dessa vez com a presença do Conca, se Deus quiser.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Atlético-GO 1 x 4 Fluminense.

Local: Serra Dourada, Goiânia (GO);  Data: 24/06/2012

Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)

Auxiliares: Altemir Haussmann (Fifa-RS) e Bruno Salgado Rizo (SP)

GOLS: Ernandes, aos 12'; Samuel, aos 18' e Gum, aos 25' do primeiro tempo e Gilson (contra), aos 5' e Deco, aos 48' do segundo.

Cartões amarelos: Carlinhos

Atlético-GO: Márcio; Marcos, Gilson, Gabriel e Eron; Marino, Joílson, Ernandes (Danilinho, 38'/2ºT) e Bida; Wesley e Marcão (Ricardo Bueno, Intervalo e depois Elias, 14'/2ºT). Técnico: Hélio dos Anjos

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Anderson, Gum e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Wágner (Lanzini, 40'/2ºT); Wellington Nem (Valencia, 34'/2ºT) e Samuel (Marcos Júnior, 27'/2ºT). Técnico: Abel Braga. 

domingo, 17 de junho de 2012

Fluminense 4 x 1 Portuguesa. Vitória em casa, que seja a primeira de muitas!


Fred, dono da noite,  mostrou sua genialidade em três dos quatro gols. (foto: Terra.com.br  / Mauro Pimentel) 

“Não era jogo para esse placar”.
Nada mais correto que as declarações de Geninho, o experiente técnico da Lusa, logo após a partida.
Os “4 a 1” não espelham a dificuldade que o Fluminense teve para vencer o ajustado time da Portuguesa, a despeito da má colocação na tabela.
Foram fruto da genialidade de Deco e também por que não dizer de Fred, que demonstraram uma vez mais que equipes vencedores não podem prescindir de craques.
A equipe oscilou durante os noventa e poucos minutos. Começou encurralando o adversário, espremendo-o em seu campo, mas nãoconseguiu obter a vantagem.
Aos poucos, a Portuguesa foi se soltando e equilibrou as ações, conseguindo inclusive  a ameaçar mais a meta de Cavalieri.
A marcação cerrada em cima de Fred, a falta de ritmo de Wellington Nem, a insegurança de Wallace e a falta de inspiração de Wagner sobrecarregavam Deco, que sozinho não conseguia sucesso na armação das jogadas de ataque.
A primeira etapa caminhava para o empate quando Jean acertou um passe milimétrico para Fred, que com um jogo de corpo, livrou-se do marcador e chutou de primeira. Gledson defendeu parcialmente e a bola sobrou para Wellington Nem marcar com o gol vazio.
Para a segunda etapa, Abel substituiu Wagner por Marcos Junior, voltando a insistir no esquema com três atacantes e apenas um meia armador.
O início foi promissor e o placar ampliado, aos sete minutos, numa cobrança de escanteio de Deco completada de cabeça por Anderson.
Com a vantagem, o Flu diminuiu o ritmo e passou a dar espaço para a Portuguesa aumentar a pressão até conseguir o seu gol aos dezessete minutos com Ricardo Jesus cabeceando livre de marcação, em mais uma falha de posicionamento da defesa tricolor.
E o sufoco continuou com Vandinho acertando o travessão de Cavalieri no minuto seguinte.
A Portuguesa continuou assustando e mais uma vez ficou provado a dificuldade da equipe quando joga com apenas um armador, ainda que disponha da categoria inigualável de Deco.
Os sustos se sucediam até os trinta e um minutos, quando as estrelas tricolores tiveram a oportunidade de exibir sua qualidade superior. Deco fez um certeiro cruzamento para Fred, que dominou no peito, livrou-se do zagueiro e bateu de esquerda sem chances para o goleiro.
Logo após o gol, Fred pediu substituição e Abel pode recompor o meio de campo com a entrada de Lanzini, que ainda teve tempo de completar para as redes outro passe magistral de Deco, que o deixou na cara do gol.
Com o decorrer das rodadas, Wellington Nem e o próprio Fred irão voltando à condição ideal e a possibilidade do tetra cada vez mais factível.
Será preciso, entretanto, que Abel encontre uma solução para o meio de campo até o retorno de Thiago Neves, pois definitivamente Wagner não se adaptou a posição, como ele mesmo tem declarado.
A insistência do treinador, abstraindo-se de melhores opções disponíveis, poderá queimar de vez um atleta que ainda poderá ser útil.

Fred completou 400 jogos na carreira e 127 pelo Fluminense, o clube pelo qual mais vezes atuou.
Durante a semana declarou ser o "Fred do Fluminense".
Pode ser que agora pare com a frescura de não comemorar gol contra o Cruzeiro.
Assim espera a Torcida Tricolor.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:
Fluminense 4 x 1 Portuguesa
Local: Engenhão, Rio de Janeiro; Data: 16/06/2012
Árbitro: Dewson Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Kléber Lúcio Gil (SC)
Gols: Wellington Nem, aos 41’ do primeiro tempo; Anderson, aos 7min; Ricardo Jesus, aos 17’; Fred, aos 33’ e Lanzini, aos 42’ do segundo tempo
Cartões amarelos: Gum e Deco       
Fluminense:  Diego Cavalieri, Wallace, Gum, Anderson e Thiago Carleto; Edinho, Jean, Wagner  (Marcos Júnior,  ntervalo)  e  Deco;  Wellington Nem  (Fábio Braga, 39/2ºT)  e Fred (Lanzini, aos 36’/2ºT) Técnico: Abel Braga      
Portuguesa: Gledson, Gustavo, Lima e Rogério; Luis Ricardo, Moisés, Boquita (Michael, 28'/2ºT), Léo Silva e Rai (Henrique, 13'/2ºT); Ricardo Jesus (William Xavier, 35'/2ºT) e Vandinho. Técnico: Geninho.                        

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Por que os jogadores tricolores se contundem tanto?



Recentemente Abel Braga atribuiu como causa o excesso de jogos, principalmente em virtude do inchaço do campeonato estadual.

Não me parece que seja esse o principal fato gerador, porque se fosse  o mesmo deveria acontecer com Flamengo, Vasco e Botafogo.

No caso específico do campeonato estadual, parece-me que o problema poderia ter sido minimizado com melhor definição das equipes em função dos adversários.

Isto porque a grande maioria dos participantes do campeonato era formada por clubes de menores investimentos e que por isso mesmo dispunham de equipes medianas, para não dizer fracas e plantéis reduzidos.

A racionalização nas escalações, de modo a não expor os jogadores mais veteranos e os mais suscetíveis a distensões, evitaria  desgastes desnecessários e consequentemente menores riscos de contusões.

Abel até que andou ensaiando algo do gênero, mas inadvertidamente pecou pelo excesso ao colocar em campo equipes totalmente formadas por reservas que jamais tinham jogado juntos.

Consequência da estratégia equivocada foram as derrotas inesperadas para equipes inexpressivas, o que obrigou os titulares a um esforço hercúleo nos jogos seguintes para chegar as finais.

O rodízio entre Deco, Thiago Neves e Wagner e também Fred e Rafael Moura, ou ainda envolvendo Wellington Nem e Rafael Sobis teria sido suficiente para vencer os jogos contra “os pequenos”, provavelmente sem nenhum dano ao elenco. Isso sem levar em consideração outras peças que poderiam ser igualmente utilizadas, como Lanzini, Lucas Patinho, Araújo e Souza, dentre outros.

Alguns críticos ferozes do modelo de contratações aliam as contusões a negociações equivocadas, baseando seus argumentos nas constantes idas ao departamento médico de Deco e Fred, por exemplo.

Não deixam lá de ter a sua razão quanto ao mau planejamento das contratações, porque muitas delas estavam fadadas ao fracasso por se tratarem de profissionais com contusões crônicas e já em final de carreira, ou ainda por não possuir a qualidade apregoada pela mídia. 

Casos mais específicos o de Gustavo Nery e Belletti num passado recente e Araújo, Souza e Martinuccio na administração atual.

A tese, porém, carece de fundamento quando se observa que jogadores mais jovens também vivem constantemente lesionados, casos de Gum, Diguinho, Valência, Leandro Euzébio, Carlinhos e por aí vai.

Outro fato que reforça a tese de que o problema não é só de  idade é a ocorrência do mesmo fenômeno com os jovens recém promovidos ao plantel principal. Digão, Matheus Carvalho, Elivelton, Marcos Júnior, Wellington Nem  são novos demais para já estarem às voltas com contusões sistemáticas.

É o campo das Laranjeiras, profetizam outros.

O campo castigado pode ter parcela de culpa, mas não é o único responsável, como provam as recentes contusões de Deco, Fred, Valência, Diguinho, Wellington Nem e Marcos Junior e Thiago Neves, todas ocorridas durante a disputa de jogos oficiais.

O que seria, então, que provoca tantas baixas?

Excesso de trabalhos físicos, treinamentos em demasia, aparelhos médicos obsoletos?

Difícil precisar. O fato é que dentre todos os clubes que disputam o Brasileirão, o Fluminense já há algum tempo vem sendo o campeão dos desfalques. Ainda no campeonato  de 2010, as participações de Marquinho, Rodriguinho e Washington praticamente se igualaram em número as dos titulares Deco, Emerson e Fred.

E outro fato preocupante que também tem que ser levado em consideração é o maior tempo de recuperação em relação aos demais. Por exemplo, a previsão de retorno de Thiago Neves, que sofreu uma artroscopia no joelho é quase o dobro do período estabelecido para Paulo Henrique Ganso, que passou por operação semelhante.

E as contusões no Fluminense estão se tornando casos tão “sui generis”, que até jogador suspenso aparece contundido.

Em minha opinião e de muitos tricolores amigos, o presidente Peter Siemsen deveria olhar com mais cuidado para a situação e reunir-se com os responsáveis por todas as áreas para um debate profundo com vistas a solucionar ou pelo menos minimizar o problema.

Porque, afinal de contas, é inadmissível que o Fluminense tenha sido eliminado da Copa Libertadores  ainda no início da temporada por não poder contar com seus três principais atletas nos dois jogos das quartas de finais.

Sorte do Boca Juniors.

domingo, 10 de junho de 2012

Fluminense 0 x 0 Internacional. Marasmo total!



Fred, Deco e Wellington Nem, ainda sem ritmo, não conseguiram brilhar

Atuando com uma apatia fora do normal, o Fluminense não conseguiu .furar o bloqueio do Internacional e perdeu a chance de colar de vez nos líderes.

Nem mesmo a volta das estrelas contribuiu para que o time tivesse uma atuação condigna com o valor de sua folha salarial.

É verdade que tanto Deco, como Fred e Nem ainda não ostentam o melhor de sua forma, mas mesmo assim enfrentando um Internacional desfalcado de seus cinco melhores jogadores, o mínimo que se poderia esperar seria uma pressão constante sobre os gaúchos.

A postura cautelosa do Inter, fechado na defesa a espera de um gol fortuito, era mais do que esperada, porque afinal o empate no Rio de Janeiro não seria um resultado de todo mal em vista das ausências de D'alessandro, Dátolo, Oscar, Leandro Damião e Guiñazu.

Abel deveria ter atentado para o detalhe e ter trabalhado mais a equipe no sentido de buscar furar a iminente retranca de iria enfrentar.

Mas como sempre ocorre, a equipe tricolor se enrola diante de adversários que jogam fechados e quase sempre empata, quando não perde.

Aliás de um tempo para cá os treinamentos durante a semana só tem servido para causar contusões. Agora foi a vez de Carlinhos e Marcos Junior.

Não se sabe ao certo o que acontece, se o problema é devido ao campo, a excesso de carga,  a aparelhos obsoletos, o fato é que até jogador sem jogar por várias semanas por estar suspenso, como o caso do Rafael Moura, também aparece contundido.

Enquanto isso os que deixam o clube passam a voar em campo, como ocorre com o Araújo, que esteve presente nos quatro primeiros jogos do Náutico e correndo o tempo todo.

Quanto ao jogo em si, a monotonia foi o fato marcante.

O Fluminense até que começou apertando mais e teve uma chance de ouro logo aos dez minutos, quando Wellington Nem cortou o zagueiro adversário e chutou cruzado em vez de bater para o gol. Fred ainda se esticou para empurrar para a meta, mas não conseguiu alcançar a bola.   

À medida que o tempo passava, Deco, Fred e Wellington Nem começavam a dar mostras de cansaço e com os demais sem inspiração a equipe acabou esbarrando no sistema defensivo colorado e não conseguiu marcar.

Aos 29’ da etapa final, Wellington não aguentou mais e foi substituído por Matheus Carvalho e logo em seguida Abel retirou Wagner, que havia voltado à apatia do início de temporada, substituindo-o por Lanzini.

As alterações não surtiram o efeito desejado e então aos 29’ Abel substitui Fred pelo inócuo Samuel.

A partida continuou no mesmo ritmo, embora o Fluminense tenha tido duas boas oportunidades para chegar ao gol, ambas em jogadas de Matheus Carvalho.

Na primeira, centrou para Samuel que, sozinho,  cabeceou fraco para fácil defesa de Muriel e quase na sequencia, aos 40’, numa boa jogada iniciada por Deco, Matheus serviu Lanzini dentro da área, que em vez de chutar de primeira, tentou dominar e adiantou a bola para a defesa de Muriel.

Se conhecesse a máxima do Romário, teria chutado de primeira e dado a vitória ao Tricolor.

Ao final, Abel lamentou a falha dos “meninos”, ao dizer que eles tiveram duas chances de resolver a partida e erraram. Tivesse relacionado Michael e Lucas Patinho talvez não tivesse do que lamentar.

Aliás, gostaria de saber quem inventou o Samuel?

Dois jogos em casa: quatro pontos perdidos, a continuar assim vai ser difícil brigar pelo título.

Antes dos clássicos contra Flamengo e Botafogo, os três próximos adversários têm elencos inferiores e por isso mesmo o Fluminense não pode perder a chance de vencê-los.

Que os treinamentos da semana não lesionem mais ninguém.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:
Fluminense 0 x 0 Internacional
Local: Engenhão, Rio de Janeiro;  Data: 10/06/2012
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

Auxiliares: Márcio Estáquio Santiago (MG) e Janette Mara Arcanjo (MG)
Renda/público: R$ 92.725,00 / 3.767 pagantes

Cartões amarelos: Edinho e Dagoberto

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carleto; Edinho, Jean, Wagner (Lanzini, aos  22'/2ºT) e Deco: Welington Nem (Matheus Carvalho, aos 19'/2ºT) e Fred (Samuel, aos  29'/2ºT). Técnico: Abel Braga

Internacional: Muriel, Nei, Índio, Rodrigo Moledo e Fabrício; Sandro Silva, Elton, Jajá e Marcos Aurélio (Mike 29'/2ºT); Dagoberto (Fred 24'/2ºT) e Gilberto (Maurides 39'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Santos 1 x 1 Fluminense. Poderia ter sido melhor!


Carlinhos foi o nome do jogo.   (foto: Terra.com.br / Photocamera)


O resultado em si não foi ruim, porque num campeonato de pontos corridos o ponto conseguido contra o Santos na Vila poderá fazer a diferença no futuro, principalmente se o Fluminense confirmar a vitória no Rio de Janeiro, como fez no ano passado.

O ruim é que o time já cedeu dois empates em jogos que dominou a maior parte em consequência de falhas bisonhas, como a expulsão de Wallace contra o Figueirense e a pixotada de Edinho na noite de ontem, mais uma e dessa vez tão patética que chegou a ser reconhecida pelo próprio.

É difícil entender como o Abel insiste em mantê-lo no time titular. Acredito que toda a Torcida Tricolor espera que o retorno de Valencia o coloque definitivamente no banco de resevas.

O melhor mesmo seria que a Comissão Técnica estabelecesse um programa de reciclagem para Edinho com o objetivo de ver se ele consegue chegar perto da forma que tinha no tempo em que jogava no Internacional.

Enquanto os medalhões que vivem lesionados não voltam, a garotada têm dado conta do recado e alguns demonstram a cada dia que passa que serão melhores suplentes que muitos dos jogadores contratados a peso de ouro e que pouco produzem.

Difícil é enfiar a ideia na cabeça do Peter que, do mesmo modo que seu antecessor, só fala na necessidade de vender, o que certamente contribui para a desvalorização das promessas que surgem.

Posturas como esta levam invariavelmente ao mesmo resultado: perda de craques liberados por preços vis para brilharem nos quatro cantos do mundo sem que o clube receba o benefício que seria lícito esperar.

Quanto ao jogo, à exceção do susto inicial com o gol de Reinteria, passei quase todo o tempo maior tranquilidade.

O Fluminense jogou melhor, teve mais posse de bola e poderia ter saído vitorioso não fosse o gol legítimo anulado por um impedimento inexistente. Aliás era um lance tão fácil de ser observado pela bandeirinha, que seu erro só pode ser explicado pela falta de qualidade, de visão ou por ser um cidadão caseiro.

Alguns dirão que a falta em Carlinhos foi fora da área. Pode até ser, embora em minha opinião o defensor santista começou o empurrão fora da área e só parou dentro dela, o que caracteriza o local da falta. Essa é uma das recentes modificações da regra que muitos comentaristas teimam ou fingem não saber.

Mas ainda que não tenha sido penalti, houve um outro lance muito mais claro e também ignorado pela arbitragem, que foi o agarrão de Edu Dracena em Gum, visível até do Pacaembu.

Os idiotas da objetividade, como diria o grande Nelson, deram destaque aos desfalques do Santos.

É verdade, sem Neymar o Santos é um time comum e ainda não contava com Arouca e Ganso.

E o Fluminense, quantos desfalques teve? Deco, Fred, Wellington Nem, Thiago Neves, além de Valencia, que se estivesse em campo evitaria a presença do Edinho.

Jean e Wagner, aos poucos vão produzindo mais, o mesmo acontecendo com Lanzini, apesar da pressão que pesa sobre ele à medida que se aproxima a hora de voltar para o River.

Carlinhos foi o nome do jogo. Há muito não o via com tanta disposição e objetividade. Se tivesse mostrado esse mesmo espírito na Bombonera, o Boca não teria vencido aquele jogo fatídico.

Até que enfim Abel se rendeu à categoria de Lucas Patinho e prometeu dar mais chances a nova revelação do meio de campo.

Marcos Junior incansável. Para ele não tem bola perdida. Com sua saída,o Fluminense esmoreceu e acabou levando um pequeno sufoco nos minutos finais.

Samuel e Matheus Carvalho continuam devendo. O primeiro nada fez de útil e ainda por cima não leva sorte, porque quando consegue marcar a arbitragem anula o gol. Talvez esteja passando da hora do Michael, que entrou no final, ter mais oportunidades nas ausências do Fred.

Matheus nada mostrou nas inúmeras oportunidades que recebeu. Como tem parte de seus direitos ligados à Traffic, fico com a pulga atrás da orelha sobre a real causa de tanta insistência.

Bem, esse jogo já passou e não adianta mais lamentar.

Agora o que interessa é o próximo contra o Inter e tomara que pelo menos o Deco e o Valencia reforcem a equipe para mais uma vitória sobre os colorados.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

  
DETALHES:

Santos 1 x 1 Fluminense

Local: Vila Belmiro, Santos (SP);  Data: 6/6/2012

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)

Assistentes: Adson Marcio Leal (BA) e Luiz Carlos Teixeira (BA)

Gols: Rentería, aos 4' e Carlinhos, aos 26' do primeiro tempo.

Cartões Amarelos: Edu Dracena, Adriano, Alan Kardec (Santos); Edinho (Fluminense)

Santos: Aranha, Maranhão, Edu Dracena, Durval e Juan (Felipe Anderson, 18'/2ºT); Adriano, Henrique, Elano (Geovânio, 32'/2ºT), Alan Kardec (Victor Andrade, 43'/2ºT) e Léo; Rentería. Técnico: Muricy Ramalho

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner e Lanzini (Lucas Patinho, 32'/2ºT); Marcos Júnior (Matheus Carvalho, 24'/2ºT) e Samuel (Michael,37'/2ºT). Técnico: Abel Braga