segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fluminense 0 x 0 Atlético-MG. A vitória só não veio por detalhes!



Protegido pela Polícia, o bandeirinha "cara de pau"ouve impassível as reclamações tricolores. (foto: Lancenet.com.br / Alexandre Loureiro)

Aleluia!  Abel finalmente deixou de lado o futebol covarde e transformou o Fluminense naquela equipe que enche os olhos da torcida.

Não se pode afirmar que a mudança de postura tenha sido obra exclusiva do treinador porque, afinal de contas, depois daquela escalação patética do jogo contra o Grêmio os deuses do futebol resolveram dar uma ajuda e conforme previmos na postagem passada as benditas ausências de Edinho e Anderson sinalizavam para a melhoria de rendimento da equipe.

Digão mostrou ser melhor alternativa que Edinho, pelo menos enquanto Valencia não voltar, e com a presença de Leandro Euzébio, o futebol de Gum cresceu a ponto de ter sido o melhor dos tricolores.

Jogou com raça, acertou tudo e não deu chances aos atacantes mineiros e nem mesmo a Ronaldinho quando caía pelo seu setor.

Não tenho dúvidas em afirmar que, apesar de não ser a zaga ideal, a formada por Gum e Euzébio é a melhor dentro do atual elenco.

Boa também foi a entrada de Marcos JR em substituição a um Thiago Neves sem inspiração. 

A partir daí, o Fluminense retomou o domínio e pressionou o Atlético, que passou a ter dificuldade para sair.

E o resultado da pressão teria sido vitoriosa, não fosse a ação deletéria de um bandeirinha deficiente visual ao marcar impedimento inexistente de Fred, após o árbitro ter confirmado o gol, induzindo-o ao erro.

Se não for o caso de vista ruim, esse cidadão necessita urgente de passar por reciclagem para ver se aprende que impedimentos são caracterizados nos instantes dos passes.

Para os idiotas da objetividade e antitricolores de plantão, o vídeo a seguir confirma a posição legal de Fred.


De resto só torcer para que Abel mantenha Edinho na reserva e que Anderson fique de molho por mais algum tempo.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

DETALHES:

Fluminense 0 x 0 Atlético-MG

Local: Engenhão, Rio de Janeiro; Data: 29/7/2012

Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)

Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Vicente Romano Neto (SP)
Cartões amarelos:  Wallace (FLU)

Fluminense: Diego Cavalieri, Wallace (Wagner, 32'/2ºT), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Digão, Jean e Deco; Wellington Nem, Thiago Neves (Marcos Júnior, 24'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.

Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha (Serginho, 39'/2ºT), Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre e Leandro Donizete; Danilinho (Guilherme, 26'/2ºT), Ronaldinho  e Bernard (Escudero, 26'/2ºT); Jô. Técnico: Cuca.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Grêmio 1 x 0 Fluminense. Complicou!



 Fred, novamente isolado pelo esquema "burro" pouco pode produzir. 

Não precisava ser pitonisa para adivinhar que a tática suicida do Abel cairia por terra mais cedo ou mais tarde.

E justamente contra um time aguerrido, que estando bem ou mal em qualquer campeonato procura sempre jogar para o ataque, nosso treinador esmerou-se na forma de escalar uma retranca.

Ao optar pela equipe com três zagueiros e o meio de campo sem a mínima criatividade entregou o jogo de bandeja para o adversário.

A consequência lógica da mediocridade dos volantes tricolores ficou plenamente demonstrada com os quarenta e seis erros de passe.

Com dois laterais que não sabem marcar, bastaria um daqueles erros crassos de nossa defesa, presentes em quase todos os jogos do campeonato, para que o Grêmio marcasse o seu gol, certamente o da vitória, porque seu goleiro não seria incomodado em nenhum momento.

Aliás, após mais de cento e oitenta minutos os goleiros da Ponte e do Grêmio sairam de campo sem defender um chute sequer dos atacantes tricolores. Fato inimaginável!

Na entrevista antes do jogo, Luxemburgo demonstrou satisfação pelo fato do Fluminense vir a campo com três zagueiros, o que ele considerava prova de respeito para com o seu time.

Os torcedores tricolores tiveram que engolir essa e o pior concordar com ele, além de aguentar alguns “cabeças de bagre” desfilando com a camisa tricolor.

Depois do gol, Abel tentou consertar o erro, mas como sempre mexeu mal, deixando em campo Fabio e Anderson. Para terminar a lambança, promoveu a entrada de Rafael Moura, mais uma vez de participação nula na partida. Provavelmente, Samuel, se tivesse no banco, seria melhor opção.

Depois do desastre, a vitória sobre o Atlético Mineiro é fundamental para que os ponteiros não desgarrem de vez e tenhamos que amargar mais uma perda de título por covardia de nosso treinador.

As voltas de Deco e Jean já são um alento, o terceiro cartão do Edinho e a contusão do Anderson também. Se Abel pensar direito, a vitória até que é bem factível.

As escolhas de Abel serviram para mostrar que ele perdeu a esperança de que Wagner retome a forma do tempo do Cruzeiro.

Assim deveria olhar com mais atenção os garotos da base, porque lá existem meio campistas que podem ajudar Thiago Neves nas frequentes ausências de Deco.

Higor, Eduardo... quem sabe a solução não está na base, pelo menos até o retorno do Conca.

E apesar do técnico retranqueiro,


DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Grêmio 1 x 0 Fluminense

Local: Porto Alegre (RS);  Data: 25/7/2012
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Thiago Gomes Brigido (CE)

Gol: Kleber, aos 23’ do segundo tempo
Cartões amarelos:  Fábio, Carleto, Edinho e Anderson

Grêmio: Marcelo Grohe, Edilson, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Elano (Marquinhos, aos 33'/2ºT) e Zé Roberto (Léo Gago, aos 33'/2ºT); Kleber e Marcelo Moreno (André Lima, aos 36'/2ºT) – Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Fluminense: Diego Cavalieri, Gum (Wagner, aos 29'/2ºT), Leandro Euzébio e Anderson; Wallace, Edinho (Rafael Sobis, aos 29'/2ºT), Fábio, Thiago Neves e Carleto; Wellington Nem (Rafael Moura, aos 34'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.


(foto: Lancenet.com.br / Ricardo Rimoli)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ponte Preta 1 x 2 Fluminense. E o sufoco continua!



(foto: Lancenet.com.br / Gustavo Tilio)
  
Em termos de resultado o jogo foi excelente para o Fluminense. A pequena diferença para os líderes foi mantida e de quebra a invencibilidade.

O futebol apresentado é que mais uma vez não convenceu. Do mesmo modo que já havia ocorrido contra Flamengo, Náutico e Botafogo, a equipe recuou em demasia para sobressalto dos corações tricolores.

Embora vencedor, o Fluminense foi amplamente dominado pela Ponte Preta e embora tenha feito dois gols só conseguiu dar sete arremessos à meta de Edson Bastos, que não fez uma defesa sequer durante os noventa e poucos minutos de jogo.

Há de se convir que é muito pouco para um elenco diferenciado, cujos salários estão anos luz acima dos jogadores da Ponte.

Não sei precisar o que acontece, mas o fato é que o meio de campo tricolor não consegue municiar os atacantes, que ficam isolados em meio aos defensores adversários.

Ontem até o Deco esteve irreconhecível, além de ter recebido um cartão bobo, o quarto em sete jogos, proporção exagerada para um craque de sua habilidade.

Dureza jogar isolados durante todo o tempo.  (foto: Lancenet / Gustavo Tilio)

Em consequência, Fred recebeu apenas uma bola em condições, cabeceada para fora e não fosse o pênalti providencial, estaríamos agora chorando mais dois pontos irrecuperáveis.

A defesa também continuou assustando. Incrível a facilidade com que Roger aplicou um corte seco em Anderson. Felizmente, o ex-tricolor chutou por cima do travessão.

Aliás, é inconcebível que se tome cartão amarelo por fazer cera logo no início do segundo tempo. Pois é, o Anderson tomou.

Após o jogo, Abel declarou que o Fluminense foi cirúrgico do mesmo modo das partidas anteriores e acrescentou: “Aproveitamos bem as jogadas de bola parada mais uma vez. Foi um jogo de poucas chances. Nossa equipe está muito competitiva. E olha que é difícil passar pela Ponte aqui dentro. É um adversário mecanizado. Eles sabem usar muito bem o Roger como pivô”.

Contra a Ponte deu certo. Contra o Figueirense e o Botafogo, não.

A continuar com esse esquema suicida, o que esperar dos dois próximos encontros contra Grêmio e Atlético Mineiro?

Injustificável também a reclamação sobre a maratona de jogos, porque esse fato já estava previsto desde a divulgação da tabela. Com o elenco qualificado que possui, por que não promove rodízio entre as peças?

E se o elenco está realmente cansado no meio da temporada, porque não acaba com os rachões nas vésperas dos jogos?

E o que teriam a dizer sobre tudo isso os médicos e os fisioterapeutas do clube?

Como tricolor, só resta esperar que a equipe volte a desenvolver o estilo de jogo do segundo turno do campeonato passado, condição essencial para a conquista do título.

E apesar dos pesares,

DÁ-LHE FLUZÃO!

  
DETALHES:

Ponte Preta 1 x 2 Fluminense

Local:  Campinas, SP;  Data: 22/7/2012

Árbitro: Manoel Nunes Lopo Garrido

Assistentes: Alessandro Rocha de Matos e Luiz Carlos Silva Teixeira

Gols: Thiago Neves, aos 44' do primeiro tempo; Ferrón, aos 38' e Fred aos 43' do segundo

Cartões amarelos: Anderson, Deco, Jean e Fred

Ponte Preta: Edson Bastos; Cicinho, Gustavo, Ferrón e João Paulo; Baraka, Ricardinho (Marcinho, 18'/2ºT), Renê Junior e Nikão (Caio, 11'/2ºT);  André Luis (Rildo,  28'/2ºT) e Roger - Técnico: Gilson Kleina

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Wallace, 34'/2ºT), Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Thiago Neves (Rafael Sobis, 39'/2ºT) e Deco (Wagner, 32'/2ºT); Wellington Nem e Fred - Técnico: Abel Braga

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fluminense 4 x 0 Bahia. Na cola dos líderes!



Fred, de novo!  (foto: Globoesporte.com / Dhavid Normando / Photocamera)

Um segundo tempo exuberante garantiu a boa vitória tricolor.

Dessa vez, o time não recuou ao obter a vantagem e pressionou o adversário não dando chances para a zebra.

Pelo elenco que tem nas mãos, Abel tem a obrigação de manter postura ofensiva na maioria dos jogos. Só assim é que evitará a repetição de perda de pontos irrecuperáveis, como aconteceu no jogo contra o Figueirense.

Apesar da goleada a Torcida Tricolor não deixou de ter seus momentos de angústia na primeira parte do jogo.

Embora com maior domínio, o Fluminense não conseguia criar chances reais para marcar e à medida que o tempo passava, me vinha à mente a lembrança do campeonato passado, com o time apático e o gol baiano nos acréscimos.

Essa imagem ficou mais clara ainda no finalzinho do primeiro tempo, quando um erro de passe proporcionou um contra-ataque rápido do Bahia e o gol só não saiu porque Kleber, sozinho quase da marca do penalti, em vez de chutar de primeira tentou dominar a bola e permitiu que Gum chegasse para afastar o perigo.

E embora acuado, o Bahia já tinha tido outra oportunidade clara por volta dos dezessete minutos, quando o mesmo Kleberson, sem marcação, furou o arremate final praticamente dentro da pequena área.

O cenário parecido, com o domínio tricolor e as poucas chances criadas inquietavam aqueles que tinham estado presente na derrota passada.

Os temores desapareceram logo no início da etapa final, quando logo aos 2’, o goleiro Marcelo Lomba derrubou Nem, pênalti convertido por Fred.

Mesmo inferior no marcador, o Bahia manteve sua postura defensiva na espera de um erro tricolor para tentar o empate.

Dessa vez, porém, não houve recuo exagerado e a pressão do Fluzão continuou e fez sobressair a melhor técnica de seus jogadores.

E os gols foram saindo naturalmente, primeiro numa cabeçada de Thiago, após passe milimétrico de Fred e logo depois com Fred, cobrando pênalti que ele mesmo sofreu.

A partir daí foi só tocar a bola e esperar o tempo passar e ainda assim o Bahia ainda conseguiu assustar com um chute de Vander de fora da área que bateu no travessão.

O quarto gol era questão de tempo e coube a Wallace, após receber de Fred, colocar a bola no canto esquerdo do goleiro baiano.

A improvisação de Wallace na lateral esquerda deu certo dessa vez, pode ser que não funcione com adversários mais fortes, o que deve levar o nosso técnico a refletir melhor sobre a composição do banco, pois a meu ver, deixar Carleto de fora num jogo em que Carlinhos não estava na plenitude da forma física foi uma decisão arriscada.

Noite de Fred, dois gols, dois passes e recordista de gols em Campeonatos Brasileiros.

Que continue assim.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 4 x 0 Bahia

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ);  Data: 19/07/2012


Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)


Auxiliares: José Eduardo Calza (RS) e Fabio Pereira (TO)


Gols: Fred, aos 3' e aos 28’ ; Thiago Neves, aos 20' e Wallace, aos 42', todos na etapa final.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos (Wallace, 22'/2ºT); Edinho (Leandro Euzébio, 31'/2ºT), Jean (Fábio Braga, 37'/2ºT), Thiago Neves e Deco; Wellington Nem e Fred. Técnico: Abel Braga.

Bahia: Marcelo Lomba; Fabinho, Titi, Danny Morais e Gerley (Zé Roberto,19'/2ºT); Diones, Kleberson (Júnior, 31'/2ºT), Hélder, Vander e Mancini; Souza. Técnico: Paulo Roberto Falcão.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Botafogo 1 x 1 Fluminense. Cadê o Leandro Euzébio?


Fred mais uma vez salvou a pátria tricolor.  (foto: Lancenet.com.br / Ricardo Ramos)


À primeira vista, o empate num clássico pode parecer um bom negocio, no entanto para o jogo de ontem essa a assertiva não condiz com a realidade.

Bastaria um sopro de sorte na cabeçada de Fred na trave, logo aos cinco minutos, um pouco mais de habilidade ao Anderson para marcar frente a frente com a meta alvinegra, já com Jefferson batido e também para evitar sua falha de posicionamento no gol de empate, marcando a bola e deixando Andrezinho as suas costas para cabecear livre para que o Fluminense conquistasse a vitória.

Ainda assim, o resultado poderia ter sido satisfatório, se o time não repetisse a desastrada tática de recuar após conseguir a vantagem.

O Fla-Flu deveria ter servido de alerta para o Abel porque o urubu só não empatou graças ao Sobrenatural de Almeida, que soprou para fora a cabeçada do Adrian.

O resultado coloca o Fluzão a quatro pontos do Atlético-MG, que por ter maior número de vitórias, tem a vantagem em caso de empate por pontos.

Uma distância que começa a aumentar e a incomodar a Torcida Tricolor, ainda mais porque os mineiros estão jogando um futebol ofensivo, bonito de ver.

Concordo que a ausência do Deco e a falta de ritmo de Thiago Neves contribuíram para a ausência de criatividade no meio de campo, mas mesmo assim o Tricolor tem elenco para partir para cima de qualquer adversário.

O próprio Abel deveria ser o primeiro, a saber, disso, pois foi desse modo que o time obteve sucesso no segundo turno do campeonato passado.

A escalação de Samuel para desempenhar o papel de Wellington Nem foi outra mancada do nosso técnico.

Samuel está num bom momento, melhor inclusive do que Rafael Moura e deve ser guardado para suprir as ausências de Fred no decorrer do campeonato. Mantê-lo no time e numa posição que não é a sua só porque o treinador considera “uma questão de justiça” pelo seu bom desempenho nos treinos não é decisão condizente com o profissionalismo. 

Após o empate, Abel o substituiu por Wellington Nem, mas deveria tê-lo feito com um a zero a favor. Ainda bem que Fred deixou o seu e nos livrou da derrota.

O próximo adversário é o Bahia, clube que nos levou seis pontos no ano passado e por isso toda atenção deverá ser dada a esse adversário, o qual o Fluminense tem obrigação de vencer, principalmente por jogar em casa.

Continuo torcendo para que Abel abra os olhos e resolva dar um descanso ao Anderson e também voltar com Valencia no lugar de Edinho.


 DETALHES:

Botafogo 1 X 1 Fluminense

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ);  Data: 15/7/2012

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Emerson Augusto (SP) e Marcelo van Gasse (Fifa-SP)
Gols: Fred, aos 8' e Andrezinho, aos 21' do segundo tempo

Cartões amarelos:  Samuel e Thiago Neves

Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Lennon, 41'/2ºT); Lucas Zen (Jadson, 33'/2ºT), Renato, Vitor Júnior, Andrezinho e Cidinho (Fellype Gabriel, intervalo); Elkeson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Fluminense: Ricardo Berna,  Bruno,  Gum,   Anderson e  Carlinhos;   Edinho,   Jean, Wagner (Rafael Moura, 43'/2ºT) e Thiago Neves; Samuel (Wellington Nem, 24'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.

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Fluminense formaliza proposta por Conca

Talvez tarde demais, o Fluminense oficializou uma proposta para o retorno de Conca.

Os valores estariam na casa dos R$ 12M por 50% dos direitos do atleta e prioridade de compra para os outros 50% daqui a dezoito meses.

Rodrigo Caetano confirmou que a proposta foi formalizada, mas nada adiantou sobre os valores.

Agora é aguardar a resposta do Guanghzou Evergrande.

Difícil de entender o porquê da demora. Segundo divulgado pela mídia, os chineses teriam exigido R$ 20M para a liberação do atleta, que teria oferecido R$ 7,5M pelo seu atestado liberatório.

Se essas notícias forem realmente verdadeiras, uma proposta conjunta do clube e do atleta chegaria aos valores exigidos e os direitos poderiam ser rateados entre as partes.

Difícil saber o que realmente ocorreu. Só nos resta torcer por um desfecho feliz.

domingo, 8 de julho de 2012

Fluminense 1 x 0 Flamengo. No jogo do centenário o urubu dançou!



Passe certeiro de Thiago Neves, conclusão precisa de Fred e gol do Flu.  (foto: Globoesporte.com / André Durão)

Pouco mais de trinta e oito mil espectadores assistiram o Fluminense vencer o Fla-Flu do centenário.

Se o jogo fosse no Maracanã certamente teríamos o público recorde do campeonato, mas mesmo sem o Templo do Futebol, o show das torcidas foi um espetáculo a parte.

A alegria tricolor começou no encontro de craques do passado, vencido com belo gol de Arthurzinho.

O jogo mostrou a mística dos Fla-Flus, clássicos duramente disputados quaisquer que sejam as condições técnicas das equipes.

Os retornos de Fred e Thiago Neves foram decisivos para a vitória, pois afinal a jogada do gol saiu de seus pés, embora tenha ficado evidente a falta de ritmo, o que obrigou Abel a substituí-los no segundo tempo.

A tática de jogar mais plantado à espera do adversário para tentar surpreendê-lo no contra-ataque até que deu certo, fato que foi destacado pelo próprio Abel, na coletiva, quando afirmou que a estratégia de dar posse de bola ao Flamengo colocou o Fluminense mais perto do segundo gol do que de sofrer o empate.

Tudo bem quando o resultado é conseguido, mas não podemos deixar passar em branco as duas excelentes oportunidades perdidas pelos rubro-negros na etapa final, a primeira aos 30’, quando Adryan recebeu livre e cabeceou rente à trave direita de Cavalieri e a outra, cinco minutos depois, quando Magal acertou a trave esquerda.

As chances tricolores realmente foram maiores e não fossem os erros nos últimos passes de Carlinhos e Wellington Nem, a vitória poderia ser mais tranquila.

Particularmente prefiro ver o Fluminense partindo para cima dos adversários _ nosso meio de campo e ataque sugerem esse esquema _ mas não posso negar a eficiência da estratégia do Abel na tarde de hoje.

No entanto, se no futuro o Abel desejar repeti-la será fundamental treinar mais o passe final, a fim de evitar surpresas desagradáveis.

Contudo, a vitória quebrou um jejum incômodo e ainda colocou a equipe em segundo lugar a apenas um ponto do líder.

A lamentar apenas o terceiro cartão de Deco por reclamação boba, desfalque que será muito sentido contra o Botafogo, na próxima rodada.

É por essas e outras que a Diretoria Tricolor não pode deixar de envidar todos os esforços possíveis para o retorno do Conca, cuja presença será a garantia para a conquista do tetracampeonato.

E DÁ-LHE FLUZÃO!   

DETALHES:

Fluminense 1 x 0 Flamengo

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ); Data: 8/7/2012

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (Fifa-RJ) e Rodrigo Pereira Joia (Fifa-RJ)

Gol: Fred, aos 10' do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Fred, Deco, Bruno, Carlinhos (Fluminense); González, Ibson, Bottinelli (Flamengo)

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco (Valencia, 33'/2°T); Thiago Neves (Wagner, 38'/2ºT), Wellington Nem e Fred (Samuel, 30'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

Flamengo:  Paulo Victor, Luiz Antonio, González (Arthur Sánchez - 15'/2ºT), Marllon e Magal; Amaral (Matheus- 32'/2ºT), Ibson, Renato e Bottinelli; Diego Maurício (Adryan - Intervalo) e Vagner Love. Técnico: Joel Santana.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Operação Conca. Retorno garantido e possibilidade real do tetracampeonato!





O elenco do Fluminense é um dos melhores do Brasil e disso ninguém duvida.

Mas o atual time titular tricolor apresenta condições concretas de levantar um título de porte?

Pode ser, embora o fato não chegue a ser uma verdade absoluta. O Campeonato Brasileiro de 2011 e a atual Libertadores servem como prova.

O time ideal, aquele que a torcida tem na ponta da língua, até que reúne condições de vencer qualquer equipe não só do Brasil, como também da Argentina.

O problema é que essa equipe ideal raramente está em campo, face à constância de contusões de suas maiores estrelas.

Por exemplo, estivessem em campo Deco, Fred e Wellington Nem nas quartas de finais da Libertadores, as chances de eliminar o Boca Juniors novamente pulariam de zero para quase 100%, o que daria ao Fluminense a grande chance de estar na grande final contra o Corinthians.

Aos pontos perdidos em 2011 pela ausência de Fred e Deco também pode ser imputada a perda do campeonato passado.

Mas o título de 2010 foi conseguido com as mesmas mazelas, dirão os céticos.

É verdade, Rodriguinho e Washington deram conta do recado, mas não deve ser esquecido de que eles foram municiados por Conca, em todos os jogos em que participaram.

E é esse o ponto crucial. Conca não se machuca, e dificilmente toma cartões amarelos. Ele quer voltar ao Brasil. SEU DESEJO É TÃO GRANDE QUE JÁ PENSA ATÉ EM ABRIR MÃO DE VOLTAR PARA O FLUMINENSE.

O custo para repatriá-lo, segundo a mídia, gira em torno de R$ 7,5 milhões, a mesma quantia que os dirigentes pretendem oferecer por Sobis.

A incoerência da decisão fica mais latente ao olhar para os R$ 10 milhões gastos na contratação do Wagner.

Trazendo Conca, o Fluminense não mais precisaria tentar investir no Lanzini.

Poderia também abrir mão de Sobis, que há muito tempo vem apresentando problemas físicos.

Outros jogadores caros e de custos/benefício questionáveis, como Rafael Moura, que já recebeu sondagens de outros clubes e Diguinho, outro eterno chinelinho, muito bem substituído por Jean, são mais opções para a diminuição da folha.

Para a reserva do ataque, ficariam Marcos Junior, Samuel, Matheus Carvalho, Michael e no caso de eventual emergência, a utilização de Thiago Neves mais adiantado.

Os valores revelados pela mídia estão dentro dos padrões atuais e então por que não aplicá-lo no retorno de Conca em vez de arriscá-lo com Sobis, que além do mais está atualmente na reserva?

Outro motivo para a provável liberação de Conca é que o seu vínculo com o Guanghzou Evergrande expira em meados de 2013, de modo que a partir do final desse ano, o atleta estará livre para assinar pré-contrato com qualquer clube.

Se os chineses vão aceitar negociá-lo agora, não importa, porque o essencial é evitar que adversários façam a oferta, que poderá acabar sendo  aceita por insistência do próprio Conca.    

Não custa tentar. Espero que Peter, Celso e Rodrigo não percam essa oportunidade de ouro.

E DÁ-LHE FLUZÃO, COM CONCA CADA VEZ MAIS CAMPEÃO!
  

domingo, 1 de julho de 2012

Náutico 0 x 2 Fluminense. Dá-lhe São Cavalieri!


Cavalieri esteve perfeito e parou os atacantes do Náutico.  (foto: Globoesporte.com / Antonio Carneiro)

Nem a tremenda pressão pernambucana, nem o gramado estranho foram suficientes para derrotar o Tricolor.

O resultado deixou o Fluminense a apenas um ponto da liderança quaisquer que sejam os demais resultados da rodada e essa vitória vaticina a sorte de campeão.

Sorte porque apesar das inúmeras lambanças de nossa defesa conseguimos chegar ao fim do jogo sem levar gol.  

Mas não foi apenas sorte.

A irretocável atuação de Diego Cavalieri fez com que os menos jovens se lembrassem das soberbas atuações de Castilho e mais recentemente de Paulo Vitor. Foram inúmeras defesas, seis delas com bastante dificuldade e, mesmo assim, a sorte nos sorriu quando nas poucas vezes em que esteve batido os atacantes do Náutico erraram o alvo.


foto: Lancenet.com.br / Antonio Carneiro

A arte de Deco também esteve presente mais uma vez e bastaram dois passes de mestre para a construção do placar.


Samuel começa a ganhar espaço e ameaçar a suplência cativa
de Rafael Moura, que frequentemente está fora de combate.
(foto: Lancenet.com.br / Antonio Carneiro)
Samuel parece que desencantou de vez e mostrou oportunismo nas duas conclusões precisas.

A continuar assim poderá ser a alternativa para os jogos com os clubes não tão fortes

Assim, Abel poderia utilizar o Fred somente nos clássicos, o que talvez possa contribuir para diminuir suas passagens pelo Departamento Médico.


A entrada de Valencia deu mais consistência à defesa, que sofre com os eternos erros da zaga.

Deveria ser titular, mas a dificuldade reside no favoritismo desmedido que Edinho desfruta com nosso treinador. Chega a ser uma preferência extrassensorial, semelhante àquela que o Renato Gaúcho tinha pelo Ygor.  

Já que Abel cada vez mais dá demonstrações de que jamais barrará o Edinho, poderia recuá-lo para a zaga, abrindo vaga para Valencia no meio de campo.

Seria bom para a equipe, que passaria a ter um volante com melhor senso de marcação, ao mesmo tempo em que ficaria livre do Anderson, cuja condição de titular absoluto é difícil de ser entendida por qualquer pessoa medianamente inteligente.


Jean é outro que cada vez mais sobe de produção a ponto de fazer a torcida esquecer-se de Diguinho.

A vitória foi muito importante porque o Náutico demonstrou ser uma equipe muito forte quando joga em seus domínios e deverá tirar pontos dos principais concorrentes ao título, como já fez com Botafogo, Grêmio e Cruzeiro.

As duas próximas rodadas reservam os clássicos com Flamengo e Botafogo, que possuem atacantes que não permitirão que os erros crassos de Anderson passem em branco.

Será preciso que o ataque segure mais a bola para que a defesa não fique tão vulnerável.

E para isso, seria oportuno que Fred tivesse condições de jogo e finalmente jogasse um Fla-Flu, anseio de todos os tricolores.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Náutico 0 x 2 Fluminense

Local: Estádio dos Aflitos, Recife (PE); Data: 30/6/2012.

Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)


Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Pedro Santos de Araújo (AL)


Gols: Samuel, aos 30' do primeiro tempo e aos 26' do segundo.

Cartões amarelos:  Deco e Jean

Náutico: Felipe, Alessandro, Ronaldo Alves, Márcio Rosário e Lúcio (Breitner, 40'/2ºT); Elicarlos, Derley, Martinez e Souza (Cleverson, 21'/2ºT); Rhayner e Kim (Romero, 28'/2ºT) - Técnico: Alexandre Gallo.

Fluminense:
 Diego Cavalieri, Bruno (Wallace, intervalo), Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho e Jean; Wagner (Valencia, 18'/2ºT) e Deco (Thiago Neves, 28'/2ºT); Wellington Nem e Samuel  Técnico: Abel Braga.