domingo, 27 de novembro de 2011

Fluminense 1 x 2 Vasco. O sonho acabou!

Sem a ajuda dos parceiros, os hábeis Fred e Deco não conseguiram suplantar o Vasco.


A brilhante campanha do segundo turno não foi suficiente para manter o Fluzão na briga até o final.
Na realidade, as inconcebíveis derrotas para Atlético-MG e América-MG em pleno Engenhão já haviam selado de vez a sorte tricolor nesse campeonato.
Aquela chama que se manteve acesa nos corações tricolores até a tarde desse domingo foi muito mais fruto das recordações das viradas memoráveis do que da racionalidade.
Mas não foram essas derrotas os únicos fatores que nos roubaram o título. As decisões incoerentes e estapafúrdias, começadas ainda na administração Horcades e continuadas na de Siemsen, acabaram sendo mais fortes que a garra do time de guerreiros. Na postagem do meio de semana, o assunto será abordado com maior profundidade.
 Quanto ao jogo com o Vasco, o equilíbrio foi a tônica. Do mesmo modo que perdemos, poderíamos ter vencido. Faltou aquela tranquilidade na hora do arremate final. Euzébio escorregou na cara do Prass, Marquinho desperdiçou o ótimo passe de Fred depois de boa trama do ataque e Sobis se apavorou com o gol escancarado a sua frente, após a jogada genial de Deco.
E como quem não faz leva, recebemos o castigo, até certo ponto merecido.
Analisando o jogo em detalhes uma diferença latente nos salta à vista: a composição dos meios de campo das duas equipes.
Enquanto o Vasco contava com Juninho, Felipe, Diego Souza e ainda o Bernardo para a criação das jogadas de ataque, o Fluminense dependia apenas da criatividade do Deco. E como bem diz o ditado... Uma só andorinha não é capaz de fazer o verão. Lanzini, que poderia desafogar o trabalho de Deco, entrou tarde demais, como sempre.
Mas dos males o menor. Se tivesse vencido, o Fluminense contribuiria para o título antecipado do Corinthians para gáudio dos anti éticos dirigentes da CBF.
Que o Vasco levante o campeonato e mantenha a hegemonia brasileira no futebol carioca.
O mais importante agora é que o elenco para 2012 seja melhor planejado e que passe a dispor de dois meias criativos e volantes mais habilidosos, único modo do Fluminense conseguir o título de campeão das Américas.
A contratação do Wagner, ex-Cruzeiro, pode ser um indicativo de que diretoria, comissão técnica e patrocinador finalmente estejam levando essa possibilidade em consideração.
A dúvida reside em saber o estado em que se encontra o Wagner. Se chegar igual ao Araújo, Belletti, Gustavo Nery e tantos outros de nada adiantará a sua contratação. Embora mais complicadas, contratações de jogadores que joguem no Brasil poderiam garantir um sucesso maior.
Restou o consolo da vaga na Libertadores, que poderá ser direta para a fase de grupos com um simples empate contra o Botafogo.
Enganam-se, porém, os que pensam que a tarefa será fácil. Pelo contrário, o time do Botafogo está em frangalhos, mas é justamente contra clubes em situações como essa que a nossa equipe empacou durante o decorrer do campeonato.
 E DÁ-LHE FLUZÃO, FUTURO CAMPEÃO DA LIBERTADORES!
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Atenção Galera Tricolor!
É amanhã o lançamento da “Verdadeira Máquina Tricolor”. Prestigie.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Figueirense 0 x 4 Fluminense. Mais um show tricolor!

Fred e Deco desmontaram o bom time do Figueirense.


Depois de equilíbrio inicial, na segunda etapa o Fluminense massacrou o Figueirense e acabou com a invencibilidade de quatorze jogos na casa do adversário.
Como disse o Abel após o jogo, quando o time joga assim fica impossível de ser batido.
Verdade pura. Com Deco e Fred em plenas condições físicas não tem pra ninguém. Pena que andaram as voltas com constantes contusões durante o decorrer do campeonato.
A entrada de Deco na equipe inibe também os erros de escalação de nosso treinador, que na ausência do Luso insiste em inventar formações de meio de campo capazes de levar às derrotas até o time do Barcelona.
Foi um show de bola, três gols de Fred, uma aula de contra ataque mostrada no gol de Marquinho e a tão sonhada classificação para a Copa Libertadores da América, que dessa vez deverá ter o retorno do Boca, exatamente como aconteceu em 2008 e de lambuja o ataque mais positivo do campeonato.
Seria a hora de comemorar e enaltecer a fantástica reação do Fluzão no segundo turno, mas não consigo esquecer as derrotas recentes para os mineiros Atlético e América, fruto de escalações dantescas.
Corinthians e Vasco venceram esses mesmos adversários quando jogaram em seus domínios e se o Fluminense tivesse feito o mesmo estaria na liderança absoluta e dependendo somente de suas forças para emplacar mais um título nacional.
Agora, com a sorte bafejando o Corinthians seguidamente resta esperar que o Figueirense ressurja das cinzas e vença os líderes no próximo domingo para que as chances permaneçam.
Vários foram os destaques da partida. Fred e Deco, sem dúvida os maiores. O primeiro pelos gols e o segundo pelos passes e segurança que dá ao meio campo tricolor.
Com o time ajustado, Lanzini demonstrou que pode ser útil ao time. Ainda espero vê-lo algum dia jogando ao lado do Deco.
Martinuccio jogou pouco, não apresentou nada demais, mas é um alento saber que Abel se desencantou de vez com Araújo.
Cavalieri esteve firme e conseguiu apagar a fraca atuação que teve contra o Grêmio. Mariano e Carlinhos apresentaram melhoras, mas ainda não conseguem a eficiência nos passes como outrora.
E a defesa, embora um tanto atabalhoada no início, conseguiu sair incólume depois de um longo período. Que continue assim nas rodadas finais.
Esperando tropeços do líder, vamos partir para cima do Vasco.
E DÁ-LHE FLUZÃO!   

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fluminense 5 x 4 Grêmio. A garra voltou!


Fred, Deco e Sobis as esperanças tricolores nessa reta final.

Vitória sofrida sobre um Grêmio que parecia estar disputando a final de uma Copa do Mundo. Tivessem os gaúchos atuações parecidas, poderiam estar entre os primeiros do campeonato.

A jornada acabou sendo épica para o Fluminense, principalmente pelas oscilações do marcador.

Abel não cometeu os costumeiros erros de escalação e também esteve bem nas substituições. Dessa vez manteve em campo o que tinha de melhor e o resultado acabou chegando.

Ainda assim, ansiedade e sobressalto estiveram presentes durante todo o tempo. A começar pela desastrada atuação de Cavalieri, que em noite de Fernando Henrique, falhou nos dois primeiros gols adversários e em pelo menos outras três ocasiões, não aproveitadas pelos gremistas.

Mariano também fez questão de adicionar mais sensação à partida com aquela estranha inversão de jogada, que acabou se convertendo num “passe açucarado” para a construção da jogada que originou o quarto gol gaúcho.

Após esse lance, passou pela minha mente o filme de 2005, quando cinco derrotas seguidas alijaram o Flu da disputa pelo título e da vaga para a Libertadores.

Ainda bem que as atuações Fred, em noite de Gala e Deco sempre com seus passes certeiros conseguiram superar as lambanças defensivas tão comuns nessa reta final.

Rafael Sobis pareceu-me um pouco desgastado, mas ainda assim contribuiu com um golaço.

O time mostrou aquela mesma raça que estava sumida e não esmoreceu em momento algum mesmo depois do Grêmio voltar a comandar o placar aos trinta minutos da etapa final.

Com o empenho semelhante nos jogos contra Atlético-MG e América-MG talvez o Fluzão pudesse estar mais perto do Corinthians.

Domingo próximo outra pedreira contra o Figueirense em Florianópolis. Com dedicação e cuidado a vitória poderá ser obtida e sacramentar de vez a participação na Libertadores 2012.

Espero que a diretoria faça valer o direito de vetar a presença de Wellington Nem, que deverá estar de volta ao fim do campeonato.

Agora é só apoiar a equipe e sonhar com tropeços do Corinthians.

E DÁ-LHE FLUZÃO! 

domingo, 13 de novembro de 2011

Fluminense 1 x 2 América-MG. Nova pane de Abel frustra mais de 40.000 tricolores.

A homenagem e os gols do Super Ézio no telão, únicas coisas que se salvaram.

Depois de passar “trocentas horas” para chegar ao longínquo Engenhão, assistir a uma apresentação ridícula de um time que tinha tudo para estar folgado na liderança, sofrer mais outro bocado para voltar, não consegui o mínimo ânimo para escrever sobre o jogo.
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Resolvi esperar o complemento da rodada na esperança que os resultados pudessem dar novo alento aos tricolores. Aliás, ultimamente Abel tem sido recorrente em forçar-me a passar horas na frente da TV, “secando” os adversários.
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Que dureza para um torcedor acostumado com o Fluminense de outrora, forte o bastante para não tomar conhecimento dos oponentes, esmagados um a um sem dó nem piedade.
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Nessa passagem nostálgica comparo as antigas administrações com as últimas, incompetentes, narcisistas e algumas bem piores.
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Quanto à equipe, chamo a atenção da Torcida sobre as idiossincrasias de nosso treinador, que afinal, conseguiu esboçar um time titular capaz de realizar grandes partidas.
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O problema é quando falta alguma peça, coisa comum num campeonato longo como o nosso, Abel troca os pés pelas mãos e não acerta uma sequer.
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Dessa vez, escolado pelo erro grosseiro na escalação no jogo contra o Atlético Mineiro, fez o trivial. Substituiu Deco por Lanzini e Carlinhos por outro lateral esquerdo, único disponível no elenco.
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A decisão, que à primeira vista parecia correta, não funcionou e bastaram menos de dez minutos para o técnico adversário perceber que poderia atacar pelo setor esquerdo, uma verdadeira avenida por onde seus atacantes passavam sem serem molestados.
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Não vou condenar o Jeferson por sua desastrada estreia. A meu ver, a culpa total é de quem o escalou, mesmo sabendo que o atleta não atuava há muito tempo e que jamais tinha treinado com o onze titular.
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Antes dos vinte minutos de jogo, três garotos com não mais que doze anos de idade, sentados na fileira à minha frente, já clamavam a plenos pulmões pela entrada de Diguinho no lugar de Jeferson.
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A essa altura todos no estádio já sabiam que o deslocamento de Marquinho para a lateral seria a única solução para conter o ímpeto dos mineiros.
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Pois bem, Abel continuou impassível e o América dominando a partida. Veio o penalti meio maroto e Cavalieri defendeu. Vieram outros ataques perigosos e o gol só não saiu por obra do Sobrenatural de Almeida.
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Jeferson continuava perdido, não ficava na lateral. Tentava avançar e nada produzia e quando recuava embolava na faixa central e a avenida continuava.
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Abel nada fez para tentar melhorar a coisa horrível que se desenhava. E veio o gol, aos trinta e oito minutos.
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A essa altura, todos sem exceção torciam para acabar o primeiro tempo, porque pelo volume apresentado o placar deveria estar a favor do América por larga margem.
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E vieram as trocas, ambas equivocadas. Diguinho por Valencia, mais ou menos trocar seis por meia dúzia e Araújo por Lanzini, ou seja, além de manter o Jeferson em campo, voltou a insistir com três atacantes sem ninguém com habilidade para armação de jogadas.
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Para reforçar a contenção no meio de campo, o que me parece ter sido sua ideia, bastaria entrar com Diguinho e deslocar o Marquinho para a lateral esquerda, fato que os garotinhos já haviam visualizado desde o início.
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Araújo correu, se esforçou bastante, mas está completamente fora de forma e a insistência de Abel com ele é inadmissível quando existem no elenco outros atletas em melhores condições físicas e técnicas.
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Lanzini não esteve bem no primeiro tempo, mas quem esteve? O argentino deveria ter permanecido e mesmo assim se tivesse que ser substituído deveria ter sido pelo Souza, nunca pelo Araújo.
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Cabe ressaltar aqui uma faceta do Abel que ele não possuía em 1995, a perseguição a certos atletas. Souza tem sido preterido em várias ocasiões, até quando armou  meios de campo esdrúxulos, como aqueles que atuaram contra os Atléticos Mineiro e Paranaense.
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As alterações do Abel não surtiram efeito porque sem a criatividade no meio o time usou e abusou dos chutões, que invariavelmente eram interceptados pelos defensores do América.
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E assim foi até os vinte minutos, quando finalmente Abel curvou-se aos gritos de quase todos os presentes e colocou Rafael Moura no lugar de Jeferson.
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A equipe aí passou a ter quatro atacantes de ofício e nenhum armador, erro recorrente de Abel nesse campeonato e é claro que a vitória ficou à feição do América.
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Título agora só por milagre e dos grandes. Sinceramente, eu não acredito mais.
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Libertadores ainda há chance razoável, ainda mais porque Botafogo, Flamengo e Internacional também perderam, mas se Abel continuar com esses equívocos continuados, a coisa poderá ficar preta.
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E ainda que sem muita fé, DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VALEU SUPER ÉZIO!



A família tricolor está triste com a perda prematura de um de seus maiores ídolos, Ézio Leal Moraes Filho, o Super Ézio.
Ézio brilhou com a camisa tricolor entre 1991 e 1995, tendo marcado 118 gols em 238 jogos.
Campeão estadual de 1995 e vice-campeão da Copa do Brasil de 1972, aquela mesma que um juiz gatuno roubou do Fluminense.
Ézio especializou-se em marcar contra o Flamengo, sendo o segundo artilheiro tricolor nesses confrontos com 12 gols.
Que descanse em paz o nosso eterno artilheiro!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Internacional 1 x 2 Fluminense. Vitória de campeão!

Os passes perfeitos de Deco desmontaram a defesa colorada.


Com uma aplicação tática quase perfeita o Fluminense calou o Beira Rio repleto de colorados.
Confesso que depois daquela escalação desastrada para o jogo contra o Atlético-MG, temi que o Abel voltasse a insistir com outra “formação cautelosa”.
Mas dessa vez a estratégia utilizada foi perfeita e conseguiu anular completamente D’Alessandro e Andrezinho, as cabeças pensantes dos gaúchos.
Não fosse a pane da defesa que deixou Oscar livre para marcar aos dez minutos de jogo e a falha individual de Leandro Euzébio, os tricolores teriam passado o tempo todo sem sobressalto algum.
De resto o Fluminense dominou as ações e os dois passes geniais de Deco proporcionaram os gols antológicos, que mantém viva a luta pelo título.
Abel ainda quis dar um frisson adicional ao trocar Deco por mais um volante, o que acabou com a criatividade do meio campo.
O que interessa, entretanto, é que a vitória veio e com ela a possibilidade dos tricolores voltarem a sonhar com o tetra campeonato.
Diego Cavalieri esteve firme e passou segurança à defesa.  Elivelton voltou a jogar bem e cada vez mais dá a sensação de que por um bom tempo estaremos livres das angústias proporcionadas pelo Marcio Rosário.
Edinho e Valencia deram conta da marcação e também devem nos livrar de Fernando Bob e Rodrigo, ainda mais porque Diguinho já está recuperando sua forma.
Rafael Moura substituiu Fred a contento, fazendo com que não sentíssemos falta do titular e Sobis demonstrou cada vez mais que está recuperando a sua antiga forma.
Pena que Marcelo Teixeira, Gerente de Futebol, veja dificuldade em sua contratação definitiva face às exigências do clube árabe detentor de seus direitos.
Bom, pelo menos até o final da Libertadores ele está garantido e se realmente for impossível sua manutenção, sugiro que Teixeira olhe com cuidado para Eduardo Vargas, atacante do Universidad de Chile, que joga com a camisa de número 17.
Vargas, autor de dois gols contra a urubuzada, vem brilhando na Copa Sul Americana e provavelmente poderia ser transferido em bases menos onerosas.
E não poderia finalizar sem ressaltar a atuação do Deco. Com sua presença em campo, a transição da defesa para o ataque torna-se fácil, mortal para os adversários. Pena que levou o terceiro amarelo e não poderá enfrentar o América-MG.
E por falar em América, sábado é dia de todos os tricolores lotarem o Engenhão. A diretoria fez a sua parte reduzindo o preço dos ingressos. Agora é com a gente.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
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O amigo Sergio Trigo convida os tricolores para o lançamento do livro “A Verdadeira Máquina Tricolor”, no dia 28 de Novembro de 2011, a partir das 17:30h na Livraria da Travessa, à Avenida Rio Branco, 44 – Centro – Rio de Janeiro, RJ

Editado pela iVentura, com prefácio de João Máximo, quarta capa de Toni Platão e texto de orelha de Duílio, capitão da equipe durante a maior parte do período descrito, a obra recria o ambiente no qual o Fluminense montou um dos times mais vitoriosos de sua história.

Com o desenrolar dos jogos e das conquistas, o leitor constata que uma das gerações mais vitoriosas que já passou pelas Laranjeiras foi muito menos reconhecida do que deveria.