segunda-feira, 29 de junho de 2009

VALEU THIAGO NEVES! BOA SORTE E ATÉ BREVE!

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O futebol tricolor ficou mais pobre. Despediu-se mais um grande craque. Um craque que fez parte daquela equipe magnífica, capaz de proporcionar momentos de pura magia que fizeram ressurgir o Fluminense de outrora.
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Se o título não veio não foi por culpa sua nem dos demais jogadores e sim pelo planejamento equivocado, definido por uma comissão técnica despreparada com a conivência de uma diretoria acéfala. Quem sabe possa ter sido apenas um capricho dos deuses do futebol?
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Não serão esses poucos meses sem brilho que apagarão aqueles momentos de intensa alegria proporcionado nos jogos da Libertadores 2008. Momentos mágicos, vitórias espetaculares contra adversários de valor, que sucumbiram ante um Fluminense gigante, digno das tradições há muito esquecidas
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Os poucos que o vaiam e o execram na hora da saída nem se dão conta de que o maior erro pode ter sido a insistência em escalá-lo como atacante, desperdiçando o seu talento inato de meio campista, habilidade quase extinta no cenário nacional.
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As incertezas de um futuro estranho com novos costumes, língua complicada e uma distância infinita de nossa bela cidade certamente também contribuíram para a presente baixa produtividade.
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Mas nada disso interessa agora. O que devemos saudar são seus dribles mágicos, passes precisos e gols, muitos gols, alguns de rara beleza. O que temos que guardar em nossas mentes é a arte maravilhosa de quem sabe jogar bola, alguém que voltou a inserir o nome do Fluminense no cenário internacional.
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Obrigado Thiago Neves. Obrigado pelas noites alegres num Maracanã repleto. Obrigado pelas apresentações maravilhosas, atuações que começaram quase despercebidas, numa semifinal da Copa do Brasil de 2007, quando no finalzinho de um jogo quase perdido, você destroçou a retranca do Figueirense com sua invejável e ainda desconhecida habilidade, entregando a bola açucarada para Adriano Magrão marcar.
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Valeu Thiago, valeu mesmo. Os milhões de verdadeiros tricolores sempre o reverenciarão e jamais se esquecerão dos momentos mágicos que você lhes proporcionou.
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Estaremos aqui torcendo pelo seu sucesso e aguardando, quem sabe, sua volta.


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O FIM DO TIME DOS SONHOS
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Thiago Neves foi o penúltimo dos craques do time vice-campeão da Libertadores. Seguiu os passos de Gabriel, Cícero, Thiago Silva, Arouca, Washington, Júnior César e o perseguido Dodô. De craque mesmo só restou o Conca.
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Os dirigentes até que tentaram reforçar o elenco, trazendo Fred, Leandro Amaral e Diguinho e Leandro, que vinha de uma boa temporada no Palmeiras.
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Não deu certo. Diguinho e Leandro Amaral sempre às voltas com o Departamento Médico. Leandro murchou como uma flor fora do vaso. Sobrou o Fred, longe ainda de seus melhores dias.
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Os demais contratados foram ridículos. Verdadeiros cabeças de bagre, adquiridos a preços altíssimos. Foram tantos, que nem vale a pena citar seus nomes. Ainda bem que a maioria já foi dispensada, embora o prejuizo financeiro tenha ficado.
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Muitos imputam o desmantelamento daquele time à Lei Pelé. Não deixam de ter sua razão, porque, no frigir dos ovos, essa lei foi concebida exatamente para encher as contas bancárias de alguns em detrimento do futebol brasileiro. Se nada for feito para aplacar as idiossincrasias dessa lei espúria, chegará o tempo do Brasil perder uma Copa do Mundo para uma equipe oponente formada com a maioria de jogadores brasileiros naturalizados, como já ocorreu no futsal em duas oportunidades.
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Descalabros da nefasta lei à parte, a perda de alguns daqueles atletas deveu-se e muito à incompetência de nossos dirigentes que não sabem, ou não têm interesse em formular contratos que salvaguardem minimamente os direitos do clube.
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Agora restou apenas a terra devastada. Dois craques efetivos no elenco (Conca e Fred), dois ainda sem condições físicas (Diguinho e Leandro Amaral), uma incógnita (Fábio Santos), alguns poucos regulares, uma miríade de cabeças de bagre e um sistema de jogo ultrapassado.
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Parreira terá que trabalhar muito. Terá que abrir mão da teimosia e lançar mão das promessas de Xerém, pelo menos alguma delas. É provável que falhem, como no gol de empate do Náutico, mas os experientes que têm jogado erram do mesmo jeito. A prova é a colocação da equipe, a apenas dois pontos da zona de rebaixamento. Que o Parreira reflita a respeito.
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Enfim só nos resta esperar e torcer para dias melhores. Nada mais poderemos fazer.
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FLUMINENSE 0 x 0 FLAMENGO. AINDA FALTA MUITA COISA.
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Joguinho morno. Até que poderíamos ter saído com vantagem ao final do primeiro tempo. Infelizmente a pontaria do Fred não estava calibrada e paradoxal que seja, no jogo em que mais recebeu a bola em condições de marcar, errou todas.
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A defesa se saiu bem, principalmente na primeira etapa. Inacreditável, mas houve melhora com a entrada do Fabinho, donde se pode concluir que o Marquinho realmente não está com nada. É uma prova cabal de que, em hipótese alguma, ele pode ser cogitado para substituir o Thiago Neves.
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No segundo tempo a coisa mudou de figura. O time uma vez mais cansou e “morreu” em campo. O urubu foi melhor, mas também desperdiçou as chances que teve.
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Parreira deve olhar com atenção o que andam aprontando esses preparadores físicos porque é nítida a falta de pegada do time. Na maioria dos esbarrões quem cai é sempre um tricolor.
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Leandro Amaral sentiu dor no joelho e Tartá, que poderia finalmente ter uma oportunidade, passou mal. Eta falta de sorte!
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Esperemos que o Parreira saiba aproveitar essa folga inesperada para preparar melhor o time para enfrentar o Corinthians. Que pare de inventar e que dê uma chance ao Tartá de sair jogando... sem pressão, é claro.
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Absurdo dos absurdos. Estaria o Parreira esclerosado?

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Notícia veiculada na imprensa dá conta da possibilidade de mais uma promessa tricolor deixar o clube. Trata-se de Tartá, uma das melhores revelações da última safra de Xerém.
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crédito da foto: globoesporte.com

Eis a íntegra da notícia de Leandro Menezes, publicada no globoesporte.com

CURTINHAS: Tartá pode se transferir do Fluminense para o Cruzeiro. Meia-atacante está sem espaço com o técnico Carlos Alberto Parreira.

Tartá pode pintar no Cruzeiro Considerado uma das grandes promessas reveladas nas divisões de base do Fluminense no últimos tempos, o meia-atacante Tartá não vem sendo muito aproveitado pelo técnico Carlos Alberto Parreira neste Campeonato Brasileiro. Desta forma, o empresário de Tartá, Reinaldo Pitta, negocia a transferência do jogador para algum clube onde ele tenha mais oportunidades. Um dos interessados é o Cruzeiro e a transação já está em andamento.

E o pior de tudo foi a declaração do técnico, divulgada no mesmo espaço, lamentando a falta de pontas no futebol brasileiro nos últimos tempos. Parreira acrescentou ainda que o time perde em ofensividade sem esse tipo de jogador e que por isso é muito importante que tenha laterais que ataquem.

Sobre o mesmo assunto, o site terra.com publicou:

O meia chegou a ter algumas oportunidades com Parreira, mas aos poucos foi perdendo espaço. O treinador condiciona o fato à mudança do estilo de jogo. "Quando cheguei, o time jogava com homens abertos no meio campo e o Tartá se encaixava bem. Agora usamos dois volantes e dois armadores clássicos e o Tartá não é nem volante nem armador clássico. Precisamos encontrar uma forma de aproveitá-lo melhor", disse o técnico.

Ora, macacos me mordam, creio que minha desconfiança inicial está se mostrando ser a pura realidade: Parreira pode estar sofrendo de um processo acelerado de esclerose múltipla, pois o elenco do Fluminense não possui laterais que saibam atacar e quando tentam não conseguem acertar um cruzamento sequer. Além disso, quando ele chegou, o time também jogava com dois volantes e dois meias. Só que ele esqueceu que um deles era o Arouca, que possui habilidade para levar a bola ao ataque.

Em contrapartida, há disponibilidade de atacantes que caem frequentemente pelas pontas,como Maicon e o próprio Leandro Amaral. Tartá, embora não seja esse tipo de jogador, é um meia que vem de trás, muito mais à feição do jogo do Thiago Neves do que o Rosinei, atual paixão tresloucada do Parreira.

Se não existem laterais que saibam atacar, por que não dar a eles a função de marcadores, deixando o ataque pelas pontas para quem possui habilidade para tal? Essa providência permitiria a fuga do horror que é jogar com um monte de volantes "cabeças de bagre". Alguém precisa urgentemente bater um papo sério com o Parreira para mostrar a ele que sua tática , que já não vem dando certo desde a última Copa do Mundo, pode estar ultrapassada. Talvez uma reciclagem fizesse bem.

De minha parte, coloco minhas barbas de molho, pois apesar de ter sido um dos entusiastas para a volta do Parreira, hoje penso que, como muitos tricolores, pisei na bola.

Compete, portanto, à Torcida Tricolor reagir contra a saída do Tartá, não permitindo que ele seja negociado a preço de banana para, quem sabe, beneficiar outros que não o Fluminense.

Em último caso que o Tartá seja emprestado até o fim do ano, sem o engodo do preço de passe estipulado, quando então poderá voltar ao Fluminense para desenvolver todo o seu potencial.

TRICOLOR DE CORAÇÃO ABRACE ESSA CAUSA: NÃO PERMITA QUE SE DESFAÇAM DE TARTÁ POR UM CAPRICHO INCONSEQUENTE DO PARREIRA.

PRESIDENTE HORCADES, APESAR DE MUITAS LAMBANÇAS, NÃO PERMITA QUE MAIS ESSA SE CONSUME. FICAREMOS ETERNAMENTE GRATOS.

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sábado, 20 de junho de 2009

Avaí 3 x 2 Fluminense. Mais um vexame, acorda seu Parreira!

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Primeiro tempo de lascar com Edcarlos, Wellington Monteiro, Marquinho em campo enquanto Leandro Amaral esquentava o banco.

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Escalar Thiago Neves de ponta de lança é uma atitude inócua porque além de visivelmente fora de forma, ele teima em recuar para buscar jogo. Enquanto isso Fred continua sozinho brigando com uma muralha de pernas.

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Corrigido o erro no segundo tempo, com a substituição do Marquinho pelo Leandro Amaral, o time melhorou, chegou ao empate e poderia ter feito o terceiro gol.

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Aí veio a ideia brilhante de colocar o Maurício e na posição de lateral, o que é pior ainda. O resultado só poderia ser aquele, falta de habilidade com consequente expulsão boba. Jogada imbecil por pura falta de categoria. Mais uma derrota na conta do Parreira, que nessa volta está custando a emplacar um bom trabalho.

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- “Nós não somos o time do primeiro tempo. Mostramos o nosso verdadeiro futebol na segunda etapa, quando tivemos uma boa atuação. Temos que manter esse espírito de trabalho e levá-lo para a semana. Tivemos vontade determinação para buscarmos o empate _ declarou Parreira depois do jogo”.

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É inconcebível como nosso técnico ainda não se deu conta de que o problema do time jogar mal na primeira etapa prende-se sempre à mesma causa, escalações equivocadas. Quando as bobagens são corrigidas, a reação logo aparece.

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A torcida tricolor continua confiando em seu trabalho Parreira, mas é preciso que os bons resultados venham com urgência. Perder para Avaí, empatar com Náutico e Barueri, sob quaisquer circunstâncias, é inaceitável.

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Abra os olhos, afinal Muricy está na praça.

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Atenção Celso Barros: nada de Roberto Carlos, Rosinei e outros bichos. A solução para a saída do Thiago Neves é o Carlos Alberto. Mais força, mais raça, mais qualidade e além disso é cria da casa e torce pelo Fluminense. Criador de casos? Nas Laranjeiras nunca existiu nenhum que tivesse vindo à tona.

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Finalmente uma questão intrigante: o que será que leva o Parreira a preterir o Tartá em favor de miríades de cabeças de bagre?

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Vamos tentar domingo detonar o urubu. AVANTE FLUZÃO!

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Fluminense 0 x 0 Grêmio. Melhoras discretas.

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Foi um jogo equilibrado, com domínio de uma equipe em cada tempo. Nos primeiros dez minutos, a pressão do Grêmio foi avassaladora, basicamente devido a dois fatos exasperantes para a torcida tricolor: a volta da linha burra e a dificuldade do Edcarlos quando se vê na situação de combater um atacante contrário no mano a mano.
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Sorte nossa que a bola do Tcheco bateu no travessão e o Alex Mineiro ainda não está no melhor de sua forma.
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Aos poucos, porém, o adversário foi diminuindo o ritmo inicial e Ricardo Berna ficou um bom tempo sem ser assediado.
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A contusão do Carlos Eduardo antecipou o retorno do Diguinho. O volante mostrou um bom preparo após tanto tempo de inatividade. Mostrou também bom desarme e que sabe o que fazer com a bola. Ao contrário dos demais volantes que vinham atuando, não deu nenhum chutão e não perdeu nenhuma bola infantilmente.
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No segundo tempo a presença do Fluminense foi mais efetiva. Com o meio campo mais encorpado, o time pressionou durante quase todo o tempo. O gol não saiu, mas a melhora da equipe foi significante. Ao final o empate acabou sendo justo mesmo com as oportunidades do Grêmio terem sido mais perigosas.
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Aos poucos, o Parreira vai acertando o time, embora seja imperioso que esse acerto seja acelerado, afinal estamos em sexto lugar e ainda com quatro concorrentes de peso logo atrás.
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Alguns problemas crônicos emperram nossa equipe. As laterais continuam como ponto fraco. Diogo melhorou a marcação, no entanto demonstra fragilidade nos centros, erra quase todos. No jogo desse domingo acertou apenas um, desperdiçado pelo Thiago Neves. João Paulo, por sua vez, errou todos e ainda deixou uma avenida para os atacantes gaúchos. Não conheço o futebol do Augusto, mas talvez esteja na hora de tentar outra solução.
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Edcarlos é dose. No São Paulo jogava na sobra num esquema com três zagueiros e conseguia sair-se bem; no 4-4-2 é susto só. Está mais do que na hora de promover a entrada do Cássio. Melhor mesmo seria tentar contratar um zagueiro de melhor qualidade.
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Definitivamente Wellington Monteiro é um problema para qualquer defesa. Até que joga com raça, desarma razoavelmente, mas na hora do passe é um Deus nos acuda. Com o retorno do Diguinho e do Fábio Santos deve ficar na reserva, onde poderá quebrar um galho de vez em quando.
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Marquinho é outro que não pode ser titular absoluto. Passa a maior parte do tempo escondido em campo e quando cai pelas pontas erra quase todos os centros para a área. Creio que seria mais produtiva a escalação logo de início do Leandro Amaral com o recuo do Thiago.
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Thiago tem sido um caso a parte. Premido pelo desejo de se despedir bem, tornou-se mais individualista do que de costume e com isso quem perde é o conjunto. No lance em que errou o arremate, chutando fraco, deveria ter passado a bola para a área onde Fred e Leandro estavam em melhores condições para marcar.
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Parreira tem esperneado pedindo a contratação do Rosinei para substituir Thiago. Talvez essa contratação não seja viável, então será melhor para o Fluminense que ele pare de agir como criança mimada e procure buscar a solução dentro do próprio elenco, pelo menos enquanto o reforço não chegar. A propósito, fiz questão de assistir ao jogo do Internacional e sinceramente não vi nada demais no futebol do Rosinei. Continuo achando que o Tartá, se for bem trabalhado, poderá dar conta do recado, principalmente se estiver jogando ao lado de Conca, Leandro Amaral, Fred, Fábio Santos e Diguinho.
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No cômputo geral, valeu a apresentação. Com um pouco mais de treino, ousadia e a colocação das peças certas nos lugares certos, esse time ainda vai dar samba.
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DÁ-LHE FLUZÃO! VAMOS PRA CABEÇA!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O "Vale dos Sonhos".

A equipe campeã de 1980. Em pé da esquerda para a direita: Paulo Goulart, Edevaldo, Tadeu, Delei, Edinho e Rubens Galaxe. Agachados: Robertinho, Cláudio Adão, Mário, Gilberto e Zezé. À exceção de Gilberto e Claudio Adão todos os demais foram formados nas divisões de base do clube.
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Em recente entrevista sobre a construção do futuro Centro de Treinamento para o elenco de profissionais, Alexandre Faria, coordenador de futebol do Fluminense, declarou enfaticamente que o CT Vale das Laranjeiras, em Xerém, servirá exclusivamente às divisões de base do clube.
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Notícia oportuna para a torcida tricolor, que vê cada vez mais distante a ideia insensata de transferir o futebol profissional para Xerém, fato que tenderia a afastar os jogadores de ponta, difíceis de se submeter ao fato de perder de três a quatro horas diárias para se deslocar de suas residências até o local de treinamento.
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Passando para o terreno da utopia, imagina-se como seria gratificante e rentável para o Fluminense se Xerém fosse administrado com seriedade e competência pelos nossos dirigentes.
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Poder-se-ia dispor de um esquadrão vencedor, comprometido com as glórias do clube, orgulho dos tricolores e motivo de medo e até certo ponto de inveja para a maioria dos adversários.
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Plagiando o filme "O campo dos Sonhos", onde hipoteticamente o autor forma um imbatível time com jogadores do passado, pode-se imaginar quão forte seria o Fluminense de hoje se ainda dispusesse de suas principais revelações.
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Se a memória não falha, a última vez que esse fato aconteceu foi em 1980, quando uma equipe composta por nada menos do que nove "crias da casa" sagrou-se campeã estadual. Ressalte-se ainda a importância dos campeonatos estaduais, àquela época praticamente no mesmo nível das competições nacionais.
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Se fosse possível agir como no filme e manter a maioria das revelações de Xerém, o Fluzão hoje poderia entrar em campo com uma formação que contasse com pelo menos oito titulares revelados pelo clube, além de vários outros que comporiam um elenco superior ao atual. Fernando Henrique, Jancarlos, Thiago Silva, Rodolfo e Marcelo; Arouca, Diego Souza, Conca e Carlos Alberto; Leandro Amaral e Fred.
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O plantel ainda teria Antônio Carlos, Júnior César, Toró, Leny, Tartá, Maicon e Alan, sem considerar o Roger, que hoje em dia anda mais interessado em namorar estrelas de TV do que propriamente jogar futebol.
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É claro que os idiotas da objetividade, como diria Nelson Rodrigues, contestarão o sonho. Questionarão a qualidade de alguns atletas, como Fernando Henrique e Jancarlos, dos quais realmente a torcida tricolor não tem razões para admirar, mas mesmo que fossem contratados novos atletas para essas posições ainda restariam seis revelações na equipe titular.
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Levantarão também mil dificuldades para mantê-los no clube, etc, etc. É claro que a dificuldade existe e existirá sempre, principalmente depois da criação da Lei Pelé, legislação definida por políticos desconhecedores dos meandros da formação de atletas profissionais, sob a orientação de futebolistas, quem sabe, com interesses escusos.
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Logicamente o o clube teria que negociar alguns deles, talvez o Marcelo e ainda assim a lateral esquerda continuaria melhor servida com Júnior César do que com os que lá estão atualmente.
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Embora o estado da arte reinante no momento favoreça a proliferação de empresários gananciosos e sem muito escrúpulos, ainda é possível a preservação de um mínimo das chamadas "pratas da casa".
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São Paulo, Internacional e Cruzeiro são bons exemplos dessa realidade. Suas revelações ao serem negociadas, o são por quantias suficientemente palpáveis para equilibrar suas finanças, o que não acontece com os craques revelados em Xerém, que deixam o clube praticamente sem retornos dignos de registro.
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As negociações dos co-irmãos não contemplam aquela plêiade de aproveitadores, como no caso do Fluminense, em que até dirigente da CBF já levou seu quinhão na venda de atletas, como foi o caso do Carlos Alberto.
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É isso, torcida tricolor, apenas um sonho de alguém que acompanhou de perto a grandeza do Fluminense de outrora e que talvez algum dia possa voltar a ser realidade.
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Domingo próximo, todos ao Maracanã. Nossa presença será fundamental para mais uma vitória.
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DÁ-LHE FLUZÃO!
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fluminense 1 x 0 Botafogo. Dá-lhe Fluzão!

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Fred e Leandro. Essa dupla ainda vai dar samba. (crédito da foto: globo.com)
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Uma vitória importante num jogo difícil com muitos erros de passes de ambos os lados.
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O melhor ficou por conta da habilidade do Fred na conclusão do ótimo lançamento de Leandro Amaral. Belo gol. Mostrou que é matador e sempre que a bola chegar em condições o gol será sempre quase certo.
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A vitória valeu a sétima colocação e a mesma pontuação que quinto e sexto colocados deixa o Fluminense a apenas um ponto da vaga para a Libertadores. Muito pouco para a torcida que há muito espera por um título importante, mas já é um começo.
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No pouco tempo que esteve em campo, Leandro Amaral mostrou que poderá vir a ser o parceiro ideal para o Fred.
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Parreira, mesmo que de forma comedida, mostrou-se otimista quanto ao futuro da nova dupla de ataque. _"É preciso que o Leandro ganhe mais ritmo de jogo para sabermos se vai funcionar. É uma aposta, pois é um jogador que tem características quase idênticas às do Fred. Mas só o tempo dirá se vai dar certo. Tomara que funcione", declarou.
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As características dos dois atacantes são semelhantes, mas não chegam a ser idênticas, como declarou Parreira. Leandro se movimenta mais pelos extremos do campo e Fred, por sua vez, prefere ficar mais centralizado. O que o tem obrigado a constantes deslocamentos no atual ataque tricolor tem sido a falta de objetividade do meio campo, que não faz a bola chegar à frente em condições de arremate.
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Quando brilhou no ataque vascaino, apesar de artilheiro, Leandro jogou quase sempre com um outro atacante fixo. A dupla mais famosa foi formada com Romário, que à época já preferia ficar mais perto da grande área.
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Com a recuperação da forma física e o passar dos tempos Leandro Amaral e Fred terão tudo para formar uma dupla de peso, transformando-se quem sabe num novo "Casal 20".
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Será preciso que os impacientes dêem um pouco de tempo ao Leandro, principalmente aqueles que não cansaram de vaiá-lo quando de suas fracas apresentações no campeonato estadual. Ignoravam o fato do atleta estar jogando com o joelho baleado, com base num estranho "comum acordo" com o departamento médico, como ele próprio declarou.
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O primeiro tempo da partida foi bastante movimentado, os erros de passes de lado a lado acabaram por propiciar um jogo veloz. As falhas nas conclusões, no entanto, foram a maior causa da falta de emoção, com os goleiros trabalhando pouco com uma ou outra defesa sem muita dificuldades.
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Na etapa complementar, o Fluminense melhorou um pouco, mas o panorama não se alterou muito a ponto do jogo ser decidido numa jogada de pura habilidade individual.
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A defesa tricolor mostrou melhoras, embora ainda esteja longe do que se pode esperar. A linha burra parece ter sido abolida.
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Wellington Monteiro até que fez bons desarmes, o problema depois era o que fazer com a bola. Cássio pode ser um zagueiro promissor, mas ainda está muito verde. Utiliza-se dos chutões em demasia e quando resolve partir para o ataque quase sempre perde a bola e põe os companheiros em polvorosa. A contratação de um zagueiro de bom nível se impõe, caso contrário os sufocos serão inevitáveis.
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Os laterais não deixaram tantos buracos como antes, mas em termos de municiar o ataque continuam nulos.
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Diogo e Carlos Eduardo não foram tão bem como contra o Náutico. Podem ter sentido a pressão da estreia no Maracanã, além do Botafogo ser um adversário mais perigoso.
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Thiago Neves continuou dispersivo. Difícil precisar o motivo: cabeça no mundo árabe, nostalgia de deixar o Flu e as delícias do Rio de Janeiro? Sei lá, o fato é que tem sido um jogador medíocre e já deveria ter sido substituído por alguém que entrasse com gana e suasse a camisa. Meu favorito continua sendo o Tartá, com futebol mais refinado que Carlos Eduardo e Marquinho, além de ser cria da casa. Enquanto continuar esse estado da arte, a tendência será a do Conca sucumbir de exaustão.
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Se algum dia Diguinho e Fábio Santos puderem efetivamente ser escalados como volantes, a defesa deverá melhorar mais ainda, pelo menos até chegarem os reforços frequentemente anunciados pelo Alexandre Faria e pelo próprio Parreira.
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Apesar do time estar longe daquele do ano passado, valeu. Valeu pelo esforço, pela tentativa em acertar, enfim pela vitória.
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A pergunta que não quer calar: Enquanto dirigentes tentam de todas as maneiras viabilizar a construção de um Centro de Treinamento, assunto demorado e de difícil consecução, por que não tratam de cuidar do gramado das Laranjeiras? Se assim procedessem, evitariam essa série infindável de contusões durante os treinos.
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No próximo domingo, todos contra o Grêmio. E DÁ-LHE FLUZÃO!
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Egos e vaidades. Crise política não beneficia ninguém e só prejudica o Fluminense.

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A mídia anti-tricolor está feliz da vida. De uns tempos para cá tem recebido de bandeja verdadeiros pratos feitos, a maioria servida pelos incompetentes dirigentes que há muito grassam nas Laranjeiras.
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Os erros são muitos e constantes e nem será preciso uma análise profunda para se chegar à conclusão de que todos têm culpa no cartório, incluindo-se aí desde o presidente da Unimed, tricolor roxo, mas sem o mínimo de intimidade com o esporte a que se propôs patrocinar e os próprios treinadores, alguns de triste lembrança.
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Aproveitando-se da situação, jornalistas sem ética alguma lançam mão das notícias, na maioria das vezes deturpando-as ou exagerando nas tintas com objetivos escusos e as reportagens que deveriam focar os treinamentos e desempenhos dos atletas em campo acabam ficando para plano secundário.
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O epicentro da crise atual parece se situar na animosidade existente entre o Dr. Celso Barros e o Vice-Presidente Geral, José de Souza. Este senhor ultimamente vem fazendo críticas abertas ao modelo de parceria em vigor e ao próprio presidente Roberto Horcades e no intuito de fazer valer suas posições acabou passando recentemente para a oposição, conforme ele mesmo declarou.
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Situação esdrúxula e antiética também, porque se quiser passar para a oposição que o faça, mas antes deveria ter renunciado ao cargo que ocupa. Seria essa a posição esperada de qualquer cidadão com um mínimo de escrúpulos e decência. A situação como está demonstra tão grande e pernicioso ao Fluminense é o seu ego.
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Outro ponto obscuro é o contrato com a Trafic. Nitidamente pode-se constatar que os objetivos dessa nova parceira não se casam com os da Unimed. Até agora muito pouco foi feito a favor do Fluminense. O aporte para a manutenção do Conca foi realmente algo de positivo. As cessões de percentuais dos direitos de Maicon e Alan como contrapartida, porém, provavelmente poderão trazer no futuro prejuízos não só ao plantel como aos cofres do clube.
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Todos esses fatos aliados às atitudes descabidas de verdadeiros marginais que se infiltraram nas hostes das torcidas formam um saco de gatos que em nada beneficia o clube.
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Mas o pior de tudo é que ninguém tem a razão absoluta. Todos pecam por desconhecimento, omissão ou outros interesses difíceis de compreender e aceitar.
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José de Souza declara enfaticamente: "Não aprovo essa parceria. Queremos dinheiro na mão para contratar quem a gente quiser e não receber uma coisa pronta".
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Mas contratar quem? Essa é a questão que imediatamente vem à tona e martela a cabeça da torcida tricolor. Jogadores como Fabinho, Ciel, Eduardo Ratinho, Elias, Wellington Monteiro, Leandro Domingues, Leandro Bonfim, Jailton, Xandão, David, Evando, Ângelo, Rissuti e ainda a liberação do Arouca com contrato em vigor para receber o Roger como contrapeso? Essas negociações mostram claramente que no Fluminense não existe gente capaz para montar um elenco minimamente equilibrado.
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Celso Barros, por sua vez, tem razão ao demonstrar insatisfação com o rendimento do time e ao desdenhar as estranhas, caras e inócuas contratações tricolores. Em sã consciência quem não contestaria uma situação como esta estando com o seu investimento em risco?
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Muitas vezes, porém, ele próprio utiliza mal os recursos do patrocínio. Sua idolatria por Renato Gaúcho e Branco, por exemplo, só trouxeram prejuízos. E o pior que ele fica tão fascinado com a verborragia do Renato que não consegue enxergar seus erros crassos.
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Renato boicotou de modo sistemático o goleiro Diego, chegando ao ponto de deixá-lo cerca de um ano sem jogar, não importando as inúmeras falhas gritantes de Fernando Henrique em diversas ocasiões.
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Renato, além do péssimo planejamento por ocasião da Libertadores, ainda usou de seu prestígio para contratar o limitadíssimo Ygor, inclusive abrindo mão do Fabinho, ex-Corinthians, hoje contratado pelo Cruzeiro para substituir ninguém menos que o Ramires.
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Apesar de na época possuir os dois melhores volantes do Brasil, Arouca e Cícero, Gaúcho fez de tudo para manter a titularidade do Ygor, a ponto de escalar o Cícero como atacante ao lado de Washington e manter o Dodô na reserva, ignorando tratar-se de um artilheiro nato. Antes já havia tentado barrar o Conca, o Arouca e o próprio Cícero, até que sobrou para o Dodô.
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O resultado foi trágico. Ygor falhou bisonhamente no gol do Botafogo que alijou o Fluminense da disputa da final do estadual de 2008. Na Libertadores, além da falha grotesca no gol do Arsenal, foi facilmente driblado pelo Aluísio no gol de empate do São Paulo, mais facilmente ainda pelo Dátolo no gol do Boca e falhou no gol da LDU, que acabou com o sonho do título. No intervalo desse jogo foi substituído por Dodô, mas a vaca já tinha ido para o brejo. Celso concordou com todo esse estado de coisas, ou pelo menos nada fez para alterá-lo.
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René Simões indicou, ou no mínimo concordou com a contratação de uma série de cabeças de bagre que nada disseram a que vieram. Dinheiro jogado pelo ralo.
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Parreira voltou a instituir a linha burra, além de jogar muitas partidas com dois volantes cabeças de bagre. Enche o time de garotos, quase sempre em situações de desespero e reclama de falta de experiência. Hoje o execrado é o Maicon. Falhou feio no empate do Náutico, é verdade, mas falha idêntica teve o Wellington Monteiro, que também poderia ter dado um chutão pra frente e resolveu passar a bola no fogo para o garoto.
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E além do mais o que estava fazendo o Maicon na defesa? Àquela altura do jogo, o Fred já tinha saído e nada mais lógico que Maicon e Alan estivessem lá na frente para evitar a pressão do Náutico. Lambanças do mau intencionado soprador de apito à parte, mais dois pontos perdidos.
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De Horcades, Alexandre Faria, etc. nada é preciso ser falado. Suas atitudes burras já foram sobejamente comentadas nesse blog ao longo do tempo. Seria chover no molhado.
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Que venha a calmaria para que o Fluzão possa ao menos se classificar para a Libertadores porque se o time jogar com raça chega lá.
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Ainda bem que em notas oficiais, tanto Fluminense como Unimed rechaçam a possibilidade de rompimento do contrato, que será reavaliado ao final do ano.
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Oportuna a colocação do Vice-presidente de futebol Tote Menezes ressaltando não ser da alçada do vice geral, José de Souza, opinar ou interferir sobre a gestão do futebol e manifestando ainda estranheza sobre o fato dele declarar publicamente oposição ao presidente Roberto Horcades com o cargo que ocupa.
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Que volte a tranquilidade nas hostes tricolores.
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Que o Parreira mantenha o Ricardo Berna como titular enquanto ele fizer jus a isso, dê mais oportunidades ao Tartá, não mais escale o Eduardo Ratinho em hipótese alguma e jamais volte com a linha burra.
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Que o José de Souza renuncie ao seu cargo ou que seja "renunciado" porque o Fluminense não precisa de quinta-coluna.
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São os desejos dos tricolores que amam o Fluminense acima de tudo e tripudiam os egos e as vaidades de pessoas mal resolvidas.
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E DÁ-LHE FLUZÃO! TODOS PASSARÃO E VOLTARÁS A SER CAMPEÃO!
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