Exatamente no dia em que o Fluminense completava cento e sete anos de gloriosa existência, o patrocinador todo poderoso brindou a torcida tricolor com um presente estranho: o retorno de Renato Gaúcho, para muitos tricolores um verdadeiro presente de grego.
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O que a torcida pensa sobre o fato, pelo menos a maioria mais lúcida, já foi sobejamente debatido neste e em outros espaços tricolores. A realidade, porém, é que não adianta remar contra a maré e pelo amor ao Fluminense teremos que engolir mais esse sapo.
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O que pode servir de alento é que dessa vez parece que o Renato voltou mais comedido. Fez um "mea-culpa" sobre o monte de baboseiras que vociferou no ano passado, garantindo que amadureceu com o triste episódio. Pena que não tenha declarado ter-se arrependido da molecagem que foi a contratação do Ygor.
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Mas como águas passadas não movem moinhos, tentemos esquecer, ou pelo menos por de quarentena, o passado e avaliar seu trabalho daqui pra frente.
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Não creio que a tarefa do Renato seja tão complicada assim, pois do jeito que o time estava, qualquer mexidinha por menor que seja poderá surtir efeito.
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E nesse aspecto sou compelido a dizer que gostei das alterações efetuadas no primeiro treino. Fernando Henrique é realmente uma praga, mas depois das pífias apresentações do Berna sua saída se impunha. A colocação do Rafael como reserva imediato pode ser uma sinalização de que FH poderá retornar ao banco se voltar com a costumeira mão de maionese. O problema é que o Rafael é do mesmo nível e pode ser que aconteça no futuro uma simples troca de seis por meia dúzia. No frigir dos ovos o plantel continua necessitando de um goleiro mais seguro. Espero que dessa vez o Renato note que o nosso preparador de goleiros também é uma nulidade, porque até agora ainda não conseguiu posicionar corretamente nenhum dos goleiros do plantel, principalmente nas faltas da entrada da área e nos chutes de média e longa distâncias. Alguém tem que substituir mais essa mala.
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O afastamento do Leandro Amaral foi outra medida salutar. Leandro realmente precisa aprimorar sua forma física para poder almejar uma vaga na equipe titular.
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Embora tenha restrições ao esquema com três zagueiros, do jeito que essa defesa vem tomando gols pode ser que a tentativa dê certo.
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A volta do Ruy à lateral direita certamente melhorará a eterna avenida que existia por ali.
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Louvável também o aproveitamento do Tartá logo de saída. O garoto tem futuro e precisa de segurança para poder deslanchar. Colocá-lo nos finais de jogo, sempre com o time perdendo só iria complicar sua evolução.
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Um ponto a discordar é que Tartá não é atacante e sim meia. Melhor seria tê-lo colocado um pouco mais recuado e entrado com o Kiesa ao lado do Fred. O ataque ficaria mais efetivo, o meio campo mais habilidoso e ainda de quebra nos livraríamos do Wellington Monteiro. E quando o Leandro Amaral estivesse apto para voltar, não haveria necessidade de grandes alterações táticas. Pode ser que com o decurso do tempo, Renato enxergue assim. Tomara!
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Não sei não, mas estou com o pressentimento que iremos obter um bom resultado em Belo Horizonte.
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DÁ-LHE FLUZÃO.
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2 comentários:
Helio,
Obrigado pelo elogio ao meu texto! Você está autorizado a reproduzi-lo, sim, desde que com crédito ao meu nome (Paulo Cezar da Costa Martins Filho), e referência ao blog ( http://jornalheiros.blogspot.com/2009/07/107-anos-de-fluminense.html ).
Saudações Tricolores,
PC
PC,
É claro que farei referência a sua autoria e ao blog também.
Minha ideia é postar no sábado, pois durante toda a sexta-feira o assunto deve ser o jogo com o Atlético.
Saudações Tricolores.
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