Nada mais oportuno do que aproveitar o mês de aniversário do nosso amado Fluminense para procurar elevar o moral tão combalido da melhor e mais bonita torcida do Brasil.
Na noite de 21 de Julho de 1902, uma residência da rua Marques de Abrantes foi palco da reunião que mudaria a vida de milhões de brasileiros, brasileiros de bom gosto, felizes e que mais tarde viriam a se pulverizar na imensa Legião Tricolor.
Um bilhete simples, aparentemente sem importância, foi o instrumento para a sua convocação.
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"Fluminense Foot-Ball Club
Segunda-feira, 21 do corrente, às 8 1/2 horas da noute, haverá uma reunião à Rua M. de Abrantes Nº 51, afim de tratar-se da fundação deste club.
, A Comissão"
O desdobramento do que foi decidido naquela reunião todos já sabem e mudou totalmente a vida de muitos afortunados, como nós.
E o sentimento tricolor pode ser esumido nas palavras de Paulo Cezar da Costa Martins Filho, postada em 21 de Julho, data do centésimo-sétimo aniversário do Fluminense no blog Joranlheiros (http://jornalheiros.blogspot.com/2009/07/107-anos-de-fluminense.html), transcritas a seguir:
"107 anos de Fluminense
1 - Horácio da Costa Santos
2 - Mário Rocha
3 - Walter Schuback
4 - Félix Frias
5 - Mário Frias
6 - Heráclito de Vasconcelos
7 - Oscar Alfredo Cox (aclamado o primeiro presidente)
8 - João Carlos de Mello
9 - Domingos Moitinho
10 - Luís da Nóbrega Júnior
11 - Arthur Gibbons
12 - Virgílio Leite
13 - Manoel Rios (escolhido para ser o primeiro secretário)
14 - Américo da Silva Couto
15 - Eurico de Moraes
16 - Victor Etchegaray
17 - A. C. Mascarenhas
18 - Álvaro Drolhe da Costa
19 - Júlio de Moraes
20 - A. H. Roberts
Oscar Cox nasceu em 20 de janeiro de 1880, no Largo dos Leões, no Humaitá (bairro do Rio de Janeiro), filho do inglês George Emmanuel Cox e da equatoriana Minervina Dutra Cox. Tinha, portanto, 22 anos, quando fundou o Fluminense. Cabe a nós, tricolores natos, hereditários e confessos, a homenagem eterna a este homem brilhante.
Após estudar na Suíça e na Inglaterra, Oscar Cox voltou ao Rio de Janeiro com a idéia fixa de introduzir a prática do futebol na doce terra carioca. Com este ousado objetivo em mente, ele fundou o clube em 21/07/1902, e o presidiu até 31/12/1903. Jogou sete partidas como profissional, sem marcar nenhum gol, mas participando das conquistas de 1906 e 1908. Voltou definitivamente à Europa em 1910. Em 6 de outubro de 1931, faleceu na França. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de São João Baptista, em Botafogo, no dia 21 de outubro.
Nas comemorações de cinqüentenário do Fluminense Football Club, em 1952, o então presidente Fábio Carneiro de Mendonça prestou uma bonita homenagem ao fundador. Ele instalou uma placa de bronze no mausoléu de Oscar Cox, com os arrepiantes dizeres: "Viver e não deixar uma instituição atrás de si não vale a pena viver. Oscar Cox dirigiu a fundação do Fluminense Football Club, que, no seu Cinqüentenário, aqui grava sua gratidão e saudade."
Desde aquela histórica segunda-feira, transcorreram-se 107 anos de glórias, emoções, vitórias e derrotas, triunfos e reveses. Construímos o primeiro estádio de futebol do Brasil. Fomos descritos pelo próprio Jules Rimet como "a mais perfeita instituição esportiva do mundo". Ganhamos a Taça Olímpica em 1949. Tivemos Carlos Castilho, tivemos Telê Santana, tivemos Nelson Rodrigues, tivemos tantos ases do futebol e da cultura nacionais. Nossas Máquinas Tricolores assombraram o mundo em pelo menos quatro ocasiões (1952, 1976, 1984 e 2008). Conquistamos trinta Campeonatos Cariocas, 2 Torneios Rio-SP, 2 Campeonatos Brasileiros no Maracanã, 1 Copa do Brasil em Florianópolis, o nosso Campeonato Mundial de Clubes de 1952 no Maracanã, e diversos troféus em terras estrangeiras.
Oscar Alfredo Cox, obrigado! Muito obrigado!
PC".
E o sentimento tricolor pode ser esumido nas palavras de Paulo Cezar da Costa Martins Filho, postada em 21 de Julho, data do centésimo-sétimo aniversário do Fluminense no blog Joranlheiros (http://jornalheiros.blogspot.com/2009/07/107-anos-de-fluminense.html), transcritas a seguir:
"107 anos de Fluminense
Aquela reunião na residência de Horácio da Costa Santos, à Rua Marquês de Abrantes, número 51, mudaria para sempre a história do futebol brasileiro. Nascia ali, dos esforços de jovem Oscar Cox, o Fluminense Football Club. Nascia ali o pioneiro da prática do futebol no Rio de Janeiro. Nascia ali a mais gloriosa instituição esportiva do Brasil. Nascia ali... a maior paixão de toda a Terra.
Eis os vinte nomes que, após meses de insistência e teimosia de Oscar Cox, estavam presentes naquela reunião histórica:
Eis os vinte nomes que, após meses de insistência e teimosia de Oscar Cox, estavam presentes naquela reunião histórica:
1 - Horácio da Costa Santos
2 - Mário Rocha
3 - Walter Schuback
4 - Félix Frias
5 - Mário Frias
6 - Heráclito de Vasconcelos
7 - Oscar Alfredo Cox (aclamado o primeiro presidente)
8 - João Carlos de Mello
9 - Domingos Moitinho
10 - Luís da Nóbrega Júnior
11 - Arthur Gibbons
12 - Virgílio Leite
13 - Manoel Rios (escolhido para ser o primeiro secretário)
14 - Américo da Silva Couto
15 - Eurico de Moraes
16 - Victor Etchegaray
17 - A. C. Mascarenhas
18 - Álvaro Drolhe da Costa
19 - Júlio de Moraes
20 - A. H. Roberts
Oscar Cox nasceu em 20 de janeiro de 1880, no Largo dos Leões, no Humaitá (bairro do Rio de Janeiro), filho do inglês George Emmanuel Cox e da equatoriana Minervina Dutra Cox. Tinha, portanto, 22 anos, quando fundou o Fluminense. Cabe a nós, tricolores natos, hereditários e confessos, a homenagem eterna a este homem brilhante.
Após estudar na Suíça e na Inglaterra, Oscar Cox voltou ao Rio de Janeiro com a idéia fixa de introduzir a prática do futebol na doce terra carioca. Com este ousado objetivo em mente, ele fundou o clube em 21/07/1902, e o presidiu até 31/12/1903. Jogou sete partidas como profissional, sem marcar nenhum gol, mas participando das conquistas de 1906 e 1908. Voltou definitivamente à Europa em 1910. Em 6 de outubro de 1931, faleceu na França. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de São João Baptista, em Botafogo, no dia 21 de outubro.
Nas comemorações de cinqüentenário do Fluminense Football Club, em 1952, o então presidente Fábio Carneiro de Mendonça prestou uma bonita homenagem ao fundador. Ele instalou uma placa de bronze no mausoléu de Oscar Cox, com os arrepiantes dizeres: "Viver e não deixar uma instituição atrás de si não vale a pena viver. Oscar Cox dirigiu a fundação do Fluminense Football Club, que, no seu Cinqüentenário, aqui grava sua gratidão e saudade."
Desde aquela histórica segunda-feira, transcorreram-se 107 anos de glórias, emoções, vitórias e derrotas, triunfos e reveses. Construímos o primeiro estádio de futebol do Brasil. Fomos descritos pelo próprio Jules Rimet como "a mais perfeita instituição esportiva do mundo". Ganhamos a Taça Olímpica em 1949. Tivemos Carlos Castilho, tivemos Telê Santana, tivemos Nelson Rodrigues, tivemos tantos ases do futebol e da cultura nacionais. Nossas Máquinas Tricolores assombraram o mundo em pelo menos quatro ocasiões (1952, 1976, 1984 e 2008). Conquistamos trinta Campeonatos Cariocas, 2 Torneios Rio-SP, 2 Campeonatos Brasileiros no Maracanã, 1 Copa do Brasil em Florianópolis, o nosso Campeonato Mundial de Clubes de 1952 no Maracanã, e diversos troféus em terras estrangeiras.
Oscar Alfredo Cox, obrigado! Muito obrigado!
PC".
No decorrer de todos esses anos uma miríade de craques extraordinários já envergaram a gloriosa camisa tricolor.
Na era moderna, Castilho e Telê foram os representantes mais fieis aos ideais tricolores e junto a eles relacionamos muitos outros que fizeram a alegria dos tricolores atráves dos tempos.
Os paineis a seguir retratam vários deles, muitos conhecidos pelas menções às façanhas realizadas, algumas quando nem éramos nascidos; os torcedores mais novos, talvez nem consigam reconhece-los pelas fotos.
Na próxima sexta-feira, 31, serão publicados mais painéis de craques tricolores.
Na era moderna, Castilho e Telê foram os representantes mais fieis aos ideais tricolores e junto a eles relacionamos muitos outros que fizeram a alegria dos tricolores atráves dos tempos.
Os paineis a seguir retratam vários deles, muitos conhecidos pelas menções às façanhas realizadas, algumas quando nem éramos nascidos; os torcedores mais novos, talvez nem consigam reconhece-los pelas fotos.
Na próxima sexta-feira, 31, serão publicados mais painéis de craques tricolores.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
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