quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fluminense 3 x 1 Avaí. E a luta continua!

Deco: vinte minutos de show. Pena que não jogou com Lanzini.      (foto: Photocamera)

Um compromisso intempestivo privou-me de comparecer ao Engenhão, de modo que tive apelar para a TV.
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E longe do estádio o sofrimento é maior. Os passes errados e as falhas grotescas dos defensores, repetidos à exaustão, aumentam a sensação de impotência nas ocasiões em que o treinador não enxerga o óbvio.
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Para quem não assistiu ao jogo, o resultado de 3 a 1poderá dar uma falsa impressão de facilidade.  Muito pelo contrário, não fosse uma oportuna intervenção de Cavalieri e o Avaí teria conseguido a virada, o que complicaria sobremodo a vitória.
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Ainda bem que a sorte esteve do lado tricolor e a arbitragem, geralmente propensa a marcar impedimentos inexistentes de nossos atacantes, dessa vez dormiu no ponto e não viu Fred adiantado por ocasião do segundo gol.  
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A partir daí, o Fluminense controlou melhor o jogo e a não ser por uma cabeçada no travessão os catarinenses não chegaram a assustar tanto, embora um friozinho na barriga dos tricolores fosse sentido sempre que a bola pipocava junto aos pés de Digão ou Edinho, ambos numa noite terrível.
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Só consegui respirar melhor quando Abel colocou Deco e Martinuccio em campo, o que tornou o jogo mais tranquilo.
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Pena que ao retirar o Lanzini nos tenha privado de ver como a equipe se comportaria com dois meias criativos.
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Lanzini voltou a apresentar boa atuação com participação efetiva nos dois primeiros gols. Sucumbiu no segundo tempo, face à marcação ferrenha dos adversários e segundo Abel a oscilação é normal para um jogador de apenas dezoito anos.
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Abel destacou ainda a marcação individual que vem sendo exercida sobre “a jóia” e chegou a culpar a badalação da imprensa como causa.
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Calma, Abel, se o problema fosse só a badalação outros craques também não jogariam. Conca, Neymar, Ronaldinho, Montillo e tantos outros são exemplos marcantes.
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A única maneira de diminuir o assédio da marcação é colocar o Deco ao lado dele desde o início dos jogos, pelo menos enquanto o “luso” tiver condições de jogar, porque não vai ser o Marquinho que irá ajudar nesse sentido.
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O problema é que Marquinho corre demais e com isso acaba caindo nas graças dos treinadores, que acham ser possível ganhar campeonatos só com garra e raça.
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Se usar um pouquinho de criatividade, Abel verá que poderá aproveitá-lo em outra posição. Deslocado para a lateral esquerda ou abrindo mão de um cabeça de área, por exemplo, ou em último caso, colocando-o como opção no banco de reservas. O que não deve é abrir mão de contar com Deco e Lanzini jogando juntos.
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Martinuccio novamente entrou bem na partida e aos poucos vai mostrando ser a melhor opção para jogar ao lado de Fred.
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A próxima rodada é crucial. Se vencer o Atlético Paranaense, o Fluminense poderá até pensar em disputar o título. Se perder, terá que se contentar com a Libertadores.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

2 comentários:

Renato disse...

Não acho que Martinuccio seja melhor opção no momento e sim Rafael Sobis. No dia em que ele entrar como titular e não num jogo morto contra um adversario mais morto ainda que não teve nem copetencia de passar por aquela zaga grotesca formada por meia Edinho e o zagueiro Digão, ele pode ter status de titular, Rafael Sobis parece está voltando a condição fisica ideal, o cara corre, chuta e se posiciona bem. Ciro é um otimo jogador pra segundo tempo pela sua velocidade, o que não pode fazer não ser relacionado para os jogos.

Helio R.L. disse...

Caro Renato,

Concordaria com vc se o Sobis ainda fosse aquele do Inter campeão da Libertadores. Depois da grave lesão que sofreu nunca mais foi o mesmo. Não se trata de falta de habilidade e sim de condições físicas, o que pode ser observado claramente pela sua expressão de dor após o seu oprimeiro gol contra o Atlético-GO.
Observe que ainda não dá para ele entrar de início. Continuo achando que melhor seria começar com o Martinuccio, coisa que o Abel ainda não fez, e aí sim no segundo tempo entrar com o Sobis.
Se o Sobis recuperar aquela forma antiga, aí sim será titular inquestionável.

Saudações Tricolores.