quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fluminense 2 x 2 Corinthians. Bye bye Copa do Brasil.

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Mais uma vez não deu. As deficiências cronicas do time se sobressaíram novamente e o Fluzão voltou a sucumbir frente a uma torcida maravilhosa que, apesar de tudo, ainda acredita que o ressurgimento do futebol mágico ocorra ainda nesse ano.
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No entanto, para que isso aconteça tanto diretoria como patrocinador precisam se conscientizar que contratações aos borbotões de jogadores refugos de outros clubes jamais irão preencher as carências tricolores.
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O problema é antigo, já vem de há muito. Se fôssemos discorrer sobre todas as malas contratadas nesses últimos anos, teríamos material para a confecção de um livro.
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Apenas para ilustração, serão citados os mais marcantes pelos seus pífios retornos dados ao clube. Jailton, Leandro Domingues, Xandão, Leandro, Roger (atacante), Ciel, Elias, David, Evando, Rissuti, Marcus Aurélio, Fabinho, Ângelo e o pior de todos, Ygor, um dos responsáveis diretos pela perda da Libertadores.
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E o irritante é que alguns deles ainda continuam nas Laranjeiras e pasmem sendo escalados no time titular, como são os casos de Eduardo Ratinho e Leandro Bonfin, "o rei do chinelinho", suplantando até o Gustavo Nery nesse quesito.
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Após a desclassificação, Parreira desabafou contra a crueldade do regulamento da Copa do Brasil. Seria novidade para ele? Os principais torneios do mundo adotam esse sistema. As próprias Copas Libertadores e Sul-Americana também o usam, o que invalida a reclamação.
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É um regulamento que obriga os clubes a ousarem, não basta ficarem entrincheirados covardemente na defesa nos jogos nos campos dos adversários, pois até mesmo o placar de 0 x 0, se conseguido, dará a vantagem aos visitantes nas segundas partidas, visto que estarão classificados com qualquer empate com gols. A classificação obtida contra o Goiás ratifica a tese.
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Quanto ao jogo em si, a derrota começou a ser desenhada na estranha escalação da defesa. O deslocamento do Mariano para a lateral esquerda quebrou aquele setor, que já não era dos melhores. Pior ainda que para isso, o treinador teve que contar com Eduardo Ratinho na direita, escancarando aquela parte do campo.
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Só podia dar no que deu. Logo aos seis minutos, Eduardo fez uma falta boba, completamente desnecessária para um jogador que tivesse um mínimo de técnica. Cobrança e gol do Corinthians. Nem o posicionamento errado do Fernando Henrique deve ser questionado porque a origem do gol deveu-se prioritariamente à lambança do pseudo zagueiro.
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Aliás, não se consegue entender o por que do Parreira ter ressuscitado o Eduardo. Ele já havia sido descartado da equipe principal desde os tempos do René Simões, após aquele primeiro tempo fatídico contra a Portuguesa de Desportos que quase selou o rebaixamento para a segunda divisão. É sem dúvida alguma um dos integrantes com presença garantida na barca que está prestes a sair, demorando muito por sinal.
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Outra contradição curiosa do Parreira foi a não utilização do Dieguinho logo de saída. Na véspera do jogo contra o Barueri, ao comentar sobre a escalação do time, deixou claro que o João Paulo não iria jogar para evitar improvisações no jogo decisivo da Copa do Brasil, por ser o único da posição no elenco. Pois bem, João Paulo também não jogou contra o Corinthians e a improvisação foi a pior possível.
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A entrada do Dieguinho corrigiu a asneira, mas aí a vaca já tinha ido para o brejo.
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Thiago Neves também custou a engrenar, fora de ritmo outra vez. Alguém precisa dizer ao Parreira que ele é daqueles atletas que precisam estar sempre em campo para apresentarem sua forma ideal. Errou um passe inadmissível até para o Fabinho, que resultou no segundo gol adversário. Espero que a partir de agora, Parreira pare com a teimosia insana de poupar jogadores. Deve evitar colocar em campo apenas aqueles lesionados ou visivelmente estafados.
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Marquinho foi outro que não se viu em campo. Nada fez de produtivo e poderia ter sido substituído no intervalo. O expediente de se recorrer aos jovens talentos para resolver jogos em dez ou quinze minutos nunca deu certo. Eles precisam de tempo para "esquentar".
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Apesar de todos esses erros crassos, no cômputo geral, a equipe se saiu bem. Foi briosa no segundo tempo e arrancou um empate, que poderia ter sido vitória não fosse o gaúcho do apito. Mas querer o que? O ultrapassado Simonsen ultimamente aboliu de seu cardápio a regra do penalti e só marca se os zagueiros arrancarem as pernas dos atacantes. Ainda assim, mesmo que tivesse marcado, não teria sido suficiente para a classificação.
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Agora só nos resta apontar as baterias para o Campeonato Brasileiro. A chegada do Fabinho (ex-Corinthians) e a recuperação do Diguinho deverão dar mais força ao meio campo e com a volta do Leandro Amaral, quando estiver cem por cento apto, cria mais um ótima opção para o ataque. Se não der para o título, que dê pelo menos para garantir a Libertadores de 2010.
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O papel da torcida continuará sendo fundamental para a consecução do objetivo e algumas rezas também para inspirar melhor o Parreira e evitar novas lambanças.
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DÁ-LHE FLUZÃO E QUE O SANTOS PAGUE O PATO!
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