segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fluminense 0 x 1 Vasco. A grande chance perdida

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Até que o time não jogou mal. Poderia ter vencido se tivesse um atacante que soubesse finalizar melhor, o que sinaliza cada vez mais para a necessidade da contratação para o próximo ano de algum atleta com essa característica.
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O jogo até certo ponto até que foi tranqüilo. O Vasco quase não incomodou, limitando-se aos chutões de fora da área. O Fluminense, ao contrário das vezes anteriores, parecia adormecido. Jogou devagar, faltou aquela gana demonstrada nos jogos com Atlético Paranaense, Vitória, Palmeiras e nos quinze minutos em Florianópolis.
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A ligação do meio campo ao ataque não funcionou. Apelou-se muito para os chutões, mas mesmo assim pelo menos a manutenção do empate parecia realidade absoluta.
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A situação se alterou no segundo tempo quando, pela primeira vez, René errou redondamente nas substituições. Três desastres.
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A menos que o Carlinhos tenha sentido alguma contusão, a entrada do Eduardo seria completamente dispensável. Ainda fora de forma, errou quase todos os passes, não marcou ninguém e ainda foi para a disputa da bola na jogada que resultou no gol com um "pezinho de moça", devagarzinho e sem força.
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A substituição do Fabinho era mais do que óbvia, pois se continuasse em campo fatalmente seria expulso. Surpresa foi a declaração do René justificando a substituição justamente por esse motivo. Será que ele não percebeu ou foi avisado de que o Fabinho não sabe marcar? No jogo de ontem, ele se esmerou. Não desarmou nenhuma vez sequer os adversários sem cometer falta. Quem esteve atento para o fato pôde comprovar.
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Em suma: se o René pensa que vai chegar a algum lugar com a titularidade do Fabinho, precisará urgente de um substituto para os tempos finais das partidas, pois a dura realidade é que o fato irá se repetir nos próximos seis jogos.
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A substituição, no entanto, foi equivocada. Arouca já vinha dando sinais que não estava bem quando jogava de segundo volante. A entrada do Ciel acabou com a pouca criatividade do meio campo e a ligação ao ataque voltou a ser na base dos chutões. Se era para por o David, por que não o fez de imediato no lugar do Fabinho?
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Aí o Ciel entraria no lugar do Everton que não estava bem. Simplicidade maior não poderia existir.
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Bem, nosso técnico não esteve bem, mas comparando com as lambanças dos anteriores, vamos considerar apenas como uma noite infeliz. Esperemos que na quarta-feira o Fluzão renasça novamente e confirme a vitória sobre o Figueirense para se afastar de vez dessa situação incômoda.
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Dá-lhe Fluzão!

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Mais uma vez Dunga convoca o Thiago Silva para um amistoso da "legião estrangeira". Não satisfeito em afastar o melhor jogador da equipe tricolor durante todas as Olimpíadas para mantê-lo na reserva de zagueiros piores, repete o feito na reta final da luta pela sobrevivência na Série A. Dá até a impressão de que existe algum jabá envolvido. Nossa diretoria bem que poderia pleitear a sua dispensa.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Uma das partidas mais sonolentas dos últimos tempos.

Da próxima vez, vou contabilizar os chutões para o alto e postar aqui.

Enfadonho.

Helio R.L. disse...

Foi isso mesmo. Até agora não consegui entender como o Fluminense pôde jogar tão dispersivamente contra um dos piores times de futebol do Vasco de todos os tempos. É por essas e outras que treinadores como o Renato Gaucho se criam no futebol carioca. Vamos torcer para que hoje à noite seja diferente e que o René não faça tantas bobagens.
Saudações Tricolores

Anônimo disse...

Caro Hélio, queira perdoar a quebra da promessa.

Espero que compreenda meus motivos: nesse jogo de hoje à noite contra o Figueirense seria humanamente impossível contabilizar os chutões para o alto.

Apenas relato que passaram dos 55.457.579.213.756.

Depois disso perdi a conta.