segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fluminense 3 x 1 Portuguesa. Salve a garotada de Xerém!

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Tartá e Maicon "arrasaram" contra a Portuguesa. Serão mantidos na equipe ou teremos "os craques" de sempre?
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Foi mais uma vitória marcante. Depois de um primeiro tempo chocho, em que o time terminou em desvantagem no placar, o segundo tempo foi brilhante, uma verdadeira epopéia, que fez lembrar os jogos mágicos da Libertadores.
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O Fluminense mostrou que quando joga para frente não fica nada a dever a maioria dos times mais bem classificados na tabela do Brasileirão, mesmo após as saídas de Thiago Neves, Cícero e Gabriel.
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É claro que São Paulo, Palmeiras e Internacional estão a nossa frente, mas o resto é tudo japonês. Não fosse o erro estratégico de disputar mais da metade do campeonato com uma equipe reserva, que sequer tinha treinado junto, certamente estaria disputando uma vaga na Libertadores e não brigando para fugir da segunda divisão.
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Bastou René tirar o desajeitado Eduardo e o inútil Everton Santos para que a vitória se desenhasse logo nos primeiros minutos da segunda fase. Nesse particular, merecem destaque as atuações de Maicon e Tartá, que transformaram um time apático num verdadeiro azougue ante o qual a Portuguesa sucumbiu.
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Tartá deu mais consistência ofensiva à equipe. Deu qualidade ao meio campo, permitindo que o Conca voltasse a se sobressair e deixar de ser o único ser pensante do setor. Com isso cansou menos e pode participar com destaque até o final quando desferiu chute certeiro, rebatido pelo goleiro e quase transformado no quarto gol pelo Washington.
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Com o time atacando mais, a defesa ficou mais resguardada e as chances da Portuguesa foram mínimas.
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Os que não assistiram a partida, não pensem que o jogo foi fácil. Ao contrário, foi tenso até demais, pela situação na tabela e pelas boas apresentações anteriores do adversário, que só não bateu o Flamengo em pleno Maracanã por pura falta de sorte. Aí é que a participação da torcida foi fundamental para empurrar o time para a vitória, como ressaltado pelo próprio treinador tricolor.

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É isso aí Fluzão, mais duas vitórias e, quem sabe não estaremos na Sul-Americana?

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Como sempre os comentaristas esportivos ficaram na mesmice, tecendo loas ao René pelas acertadas substituições. Na Mesa Redonda, do canal 22, o Ronaldo Castro, tricolor confesso, rasgou elogios à coragem do treinador de efetuar duas substituições ao mesmo tempo. Até nosso amigo João Garcez entrou na pilha, escrevendo em seu blog que "a virada tricolor contou também com a valorosa contribuição de seu treinador, René Simões, que soube enxergar o jogo e fazer, com precisão cirúrgica, as substituições que o time carecia".
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Caro João, não foi nada disso. Ele somente teve a coragem de desfazer o equívoco que tinha cometido anteriormente ao escalar o Eduardo, que nunca disse ao que veio no Fluminense, haja vista o gol do Vasco e o Everton Santos, atacante inócuo que não sabe chutar em gol.
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Desfez apenas o "circo dos horrores" criado pelo Renato, após as saídas de Thiago Neves e Cícero, mantida pelo Cuca e inexplicavelmente pelo René. Volto a insistir: não mexeu bem, não, escalou mal e muito mal o time.

Espero que o René tenha aprendido a lição que escalações com três volantes e o pobre do Conca sozinho na criatividade não ganha jogo. Por isso perdemos para o Vasco, aquele time horroroso e o Cruzeiro, outra equipe bastante irregular.
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Não podemos nem pensar em empatar com o Internacional. Temos que aproveitar a oportunidade do adversário estar focado na Sul-Americana para partir para o ataque e vencê-lo, mesmo no Beira-Rio. Se jogarmos novamente com o "circo dos horrores", a chance de perder para o time misto do Internacional é real.
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René precisa ser conscientizado a jamais pensar em voltar a escalar três volantes. Deve manter o Tartá ao lado do Conca e o Wellington Monteiro na lateral direita, sem a preocupação de atacar. O ideal seria também a manutenção do Maicon, depois de sua participação efetiva nos três gols contra a Portuguesa, mas aí já é muita colher de chá para a torcida, se ver livre de Eduardo, Carlinhos e Everton de uma só vez.
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Que Deus ilumine a mente do nosso técnico para afastar de vez da equipe essas malas que só servem para tornar a torcida apreensiva e fazer a alegria dos adversários.
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Um comentário:

Anônimo disse...

é isso mesmo!