Jamais poderia imaginar uma classificação tão sem graça quanto à de
quarta-feira passada.
Eliminar um adversário com base numa expulsão aleatória realmente não
orgulha a ninguém.
E Abel ainda reclamou das vaias dos bravos torcedores que estiveram
presentes a essa demonstração de incompetência.
Não creio que as vaias tenham sido direcionadas a determinados jogadores,
afinal não são eles que se escalam.
Normalmente o desagrado é causado por atuações pífias da equipe posta em
campo.
E nesses casos, o grande vilão invariavelmente é o técnico.
Abel tem realizado um trabalho brilhante à testa do Fluminense, mas
precisa encarar a realidade da quase impossibilidade de obtenção de bons
resultados com mescla de atletas que nunca jogaram juntos e com alguns de
qualidade duvidosa.
Deveria refletir que a classificação ficou literalmente nas mãos do
árbitro e se fosse ele qualquer daqueles senhores que apitaram os jogos das
semifinais com o Palmeiras pela Copa do Brasil de 2015, por exemplo, provavelmente
estaríamos fora.
Num calendário esdrúxulo como o organizado pela CBF a necessidade de
poupar jogadores se impõe, mas o bom senso indica que o descanso de todos os
titulares de uma só vez quase sempre acarreta insucesso.
Além disso, escalações de amontoados sem treinamento inibem o
aparecimento de jovens revelações, como ficou nítido com Matheus Alessandro,
que voa na base e quase nada conseguiu apresentar.
Contudo se Abel pisou na bola na Primeira Liga, mostrou inspiração para a
decisão de domingo, principalmente ao garantir a presença de Wendel, um volante
que se mantiver o nível de suas atuações certamente terá oportunidades na
Seleção.
Domingo todos no Maraca, para detonarmos a urubuzada.
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
COPA
DA PRIMEIRA LIGA – 3ª RODADA
Fluminense
1 x 1 Brasil-RS
Estádio: Los
Larios, Duque de Caxias, RJ; Data: 26/04/2017
Árbitro: Gabriel Murta Barbosa Maciel (MG)
Assistentes: Narcio Eustáquio Santiago (MG) e Gianlucca Perrone (SC)
Gols: Juninho, aos 20' do primeiro tempo e Daniel, aos 5' do segundo
Cartões amarelos: Renato, Nogueira, Marquinho, Luiz Fernando e Maranhão
Árbitro: Gabriel Murta Barbosa Maciel (MG)
Assistentes: Narcio Eustáquio Santiago (MG) e Gianlucca Perrone (SC)
Gols: Juninho, aos 20' do primeiro tempo e Daniel, aos 5' do segundo
Cartões amarelos: Renato, Nogueira, Marquinho, Luiz Fernando e Maranhão
Fluminense: Cavalieri; Renato, Reginaldo, Nogueira e Marcos
Calazans; Luiz Fernando, Marquinho, Daniel (Pierre, 33'/2ºT); Marcos Junior
(Matheus Alessandro, 28'/2ºT), Henrique Dourado e Lucas Fernandes (Maranhão, intervalo). Técnico:
Abel Braga.
Brasil: Eduardo Martini; Éder Sciola, Evaldo, Teco e
Marlon (Itaqui, 14'/2ºT); Leandro Leite, João Afonso e Nem; Juninho (Marcinho,
Intervalo), Bruno Lopes (Aloísio, 30'/2ºT) e Rodrigo Silva. Técnico: Rogério Zimmermann
2 comentários:
Nosso time é muito verdinho, muita juventude inexperiente, tá sentindo o peso da decisão. O urubu simplesmente jogou no nosso erro e na nossa inexperiencia, e só chegou ao gol graças a uma falha inacreditável do nosso beque.
Bola alta foi perda de tempo, porque o elenco urubu é mais alto e mais forte, tinhamos jogar em toque de bola, aquele futebol bonito e objetivo que a mulecada tricolor tem apresentado.
Essa mulecada tem futuro, precisa pegar calo...
Tudo errado, o pior jogo do Fluminense que assisti este ano.
Ninguém acertou um mísero passe de 2 metros, parecia tudo dormindo, enquanto que o urubu tava a mil por hora, roubando bola com uma facilidade incrível.
Os beques urubus não erraram um mísero corte, todos os rebotes caiam em pés urubus, e por sorte nossa, a decisão não ficou já decidida hoje porque os urubus não capricharam nos contrataques, tão fácil que tava o jogo pra eles.
Inexplicável essa apatia, essa lentidão, essa dormencia do Fluminense. Tá certo que tem muito muleque novo ali, mas tava irritante ver como os caras roubavam a bola como tirassem o doce duma criança.
Vamos ver domingo se o Fluminense apresenta aquele futebol que vem jogando este ano. Se jogar metade disso, seremos campeões. Abraço.
Acredito no título domingo que vem, o que aconteceu na primeira partida servirá de exemplo!
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