Fred e Sobis desmantelaram a defesa do Ceará |
Uma pane inesperada no computador atrasou a postagem sobre a grande vitória obtida em Fortaleza.
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A essa altura creio não ser oportuno entrar em detalhes sobre o que aconteceu em campo porque certamente todo torcedor tricolor já viu e reviu os vídeos, ouviu as declarações pós-jogo e os comentários dos mais diversos veículos desportivos.
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Ainda assim não se pode deixar de ressaltar a bela apresentação da equipe, que não se deixou influenciar pela pressão do caldeirão em que se transformou o estádio Presidente Vargas.
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Num segundo tempo quase perfeito, em que Cavalieri foi apenas um espectador privilegiado, nenhum sobressalto para os tricolores, à exceção de duas faltas nas proximidades da área, ainda bem que não aproveitadas pelo adversário.
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É verdade que também não se pode deixar passar em branco os erros de Marcio Rosário nos instantes iniciais. O zagueiro que já havia “entregado o ouro” em jogos anteriores, dessa vez superou-se e cometeu erros absurdos, como definiu o próprio Abel. Tivessem um pouco mais de tranquilidade os atacantes do Ceará poderiam ter definido o jogo antes dos quinze minutos.
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A sucessão de falhas foi tão evidente que causou irritação em Abel, que chegou a mandar o Diguinho para o aquecimento. Pena que não teve a coragem necessária para consumar a substituição. Resolveu correr o risco de jogar por terra a esperança do tetra e até a vaga na Libertadores.
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Menos mal que a equipe se equilibrou e com Fred numa noite de gala, o que poderia ter sido trágico transformou-se num regalo para os olhos dos tricolores.
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Além do passe genial para o gol de empate, Fred ainda colocou Carlinhos, Sobis e Marquinho em condições de marcar. A tabela com Marquinho foi mágica e com um pouquinho mais de tranquilidade, o placar já estaria revertido na primeira etapa.
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No segundo tempo o domínio foi total com o Fluminense senhor absoluto das ações e não fossem as várias defesas difíceis de Fernando Henrique, a bola na trave e as chances desperdiçadas o escore poderia ter sido acachapante.
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Merecem destaque também o ressurgimento gradativo dos laterais e a grata surpresa em que se constituiu a estreia do Elivelton.
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À medida que a equipe evoluía em campo, veio-me à mente aquela apatia inaceitável demonstrada no jogo com o Atlético. Três pontos perdidos de forma tosca, três pontos que hoje colocariam o Fluzão a dois pontos dos líderes e a frente dos demais concorrentes.
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Dirão os imediatistas que os retornos de Fred, Deco e Marquinho foram os responsáveis diretos pela mudança.
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Inegável quem com eles o Fluminense fica mais forte, entretanto, mesmo sem eles a equipe teria todas as condições de derrotar os mineiros no Engenhão, não fosse o erro recorrente de nosso treinador em insistir com escalações repletas de volantes, com as quais não conseguiu obter uma única vitória durante todo o campeonato.
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E naquele sábado fatídico, a infelicidade foi maior por conta da escalação de Fernando Bob e Rodrigo, jovens atletas que ainda não estão em condições de jogar no time titular. A insistência com eles poderá alijar o Fluminense da luta pelo título e até da vaga para a Libertadores.
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A derrota inesperada para o Atlético impõe uma vitória sobre a forte equipe do Internacional, tarefa dificílima, mas não impossível.
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A suspensão de Marcio Rosário é um alívio para a nação tricolor e se o Abel estiver inspirado e colocar para jogar o que realmente tem de melhor, talvez possamos vencer.
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Caso contrário, adeus título e só sobrará o consolo da Libertadores, ainda com dificuldade.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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2 comentários:
Muito interessante o seu artigo! Dá uma olhada no meu blog?! www.abolaeoapito.blogspot.com
para todos os amantes do futebol! Abraço!!
Sobre o jogo contra o Inter...
Resultado fantástico, rodada praticamente dos sonhos...
Mas, sem querer ser chato...
Vc entendeu as substituições??
Meio campo com 4 volantes que não sabem jogar??????
Sinceramente, acho que vencemos apesar do Abel.
Que loucura foi aquela??
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