Os passes perfeitos de Deco desmontaram a defesa colorada. |
Com uma aplicação tática quase perfeita o Fluminense calou o Beira Rio repleto de colorados.
Confesso que depois daquela escalação desastrada para o jogo contra o Atlético-MG, temi que o Abel voltasse a insistir com outra “formação cautelosa”.
Mas dessa vez a estratégia utilizada foi perfeita e conseguiu anular completamente D’Alessandro e Andrezinho, as cabeças pensantes dos gaúchos.
Não fosse a pane da defesa que deixou Oscar livre para marcar aos dez minutos de jogo e a falha individual de Leandro Euzébio, os tricolores teriam passado o tempo todo sem sobressalto algum.
De resto o Fluminense dominou as ações e os dois passes geniais de Deco proporcionaram os gols antológicos, que mantém viva a luta pelo título.
Abel ainda quis dar um frisson adicional ao trocar Deco por mais um volante, o que acabou com a criatividade do meio campo.
O que interessa, entretanto, é que a vitória veio e com ela a possibilidade dos tricolores voltarem a sonhar com o tetra campeonato.
Diego Cavalieri esteve firme e passou segurança à defesa. Elivelton voltou a jogar bem e cada vez mais dá a sensação de que por um bom tempo estaremos livres das angústias proporcionadas pelo Marcio Rosário.
Edinho e Valencia deram conta da marcação e também devem nos livrar de Fernando Bob e Rodrigo, ainda mais porque Diguinho já está recuperando sua forma.
Rafael Moura substituiu Fred a contento, fazendo com que não sentíssemos falta do titular e Sobis demonstrou cada vez mais que está recuperando a sua antiga forma.
Pena que Marcelo Teixeira, Gerente de Futebol, veja dificuldade em sua contratação definitiva face às exigências do clube árabe detentor de seus direitos.
Bom, pelo menos até o final da Libertadores ele está garantido e se realmente for impossível sua manutenção, sugiro que Teixeira olhe com cuidado para Eduardo Vargas, atacante do Universidad de Chile, que joga com a camisa de número 17.
Vargas, autor de dois gols contra a urubuzada, vem brilhando na Copa Sul Americana e provavelmente poderia ser transferido em bases menos onerosas.
E não poderia finalizar sem ressaltar a atuação do Deco. Com sua presença em campo, a transição da defesa para o ataque torna-se fácil, mortal para os adversários. Pena que levou o terceiro amarelo e não poderá enfrentar o América-MG.
E por falar em América, sábado é dia de todos os tricolores lotarem o Engenhão. A diretoria fez a sua parte reduzindo o preço dos ingressos. Agora é com a gente.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
O amigo Sergio Trigo convida os tricolores para o lançamento do livro “A Verdadeira Máquina Tricolor”, no dia 28 de Novembro de 2011, a partir das 17:30h na Livraria da Travessa, à Avenida Rio Branco, 44 – Centro – Rio de Janeiro, RJ
Editado pela iVentura, com prefácio de João Máximo, quarta capa de Toni Platão e texto de orelha de Duílio, capitão da equipe durante a maior parte do período descrito, a obra recria o ambiente no qual o Fluminense montou um dos times mais vitoriosos de sua história.
Com o desenrolar dos jogos e das conquistas, o leitor constata que uma das gerações mais vitoriosas que já passou pelas Laranjeiras foi muito menos reconhecida do que deveria.
Com o desenrolar dos jogos e das conquistas, o leitor constata que uma das gerações mais vitoriosas que já passou pelas Laranjeiras foi muito menos reconhecida do que deveria.
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