segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fluminense 1 x 1 Vasco. Poderia ter sido melhor!

Rafael Moura outra vez.  (foto: Lancenet.com.br / Gilvan de Souza)

Poderia ter sido melhor. Não fosse a falha bisonha da dupla desastrada, estaríamos agora comemorando mais uma vitória do Fluzão.
Ainda bem que o árbitro aplicou o terceiro cartão ao Marcio Rosário, de modo que estaremos livres dele no confronto contra o Santos. Já estava sem dormir só de pensar o que Neymar poderia fazer contra esse zagueiro de qualidade discutível.
E por falar em árbitro, Marcelo Lima Henrique, essa figuraça que insiste em prejudicar o Fluminense, deixou de marcar um penalti claro de Renato Silva.  Decorriam 32 minutos e o placar ainda era de zero a zero.
O quarto árbitro ainda disse para o Abel que Marcelo viu o lance, mas não marcou porque julgou que o zagueiro não teve intenção de colocar a mão na bola. E o Abel ainda engoliu essa.
A Comissão de Arbitragens deveria providenciar um curso de reciclagem para esses senhores, pois o fato do zagueiro vascaíno ir para a jogada com o braço levantado denota claramente sua vontade em aumentar a área de bloqueio, logo se a bola bate em sua mão é penalti, independentemente de intenção. Elementar até para qualquer criança.
Feito o desabafo, deixemos essas figuras nefastas de lado e vamos ao jogo.
O Fluminense provou que pode jogar de igual para igual com qualquer equipe desse campeonato. Dominou o Vasco na maior parte do tempo e com um pouco mais de capricho poderia ter obtido a vitória. Vitória essa que não veio também pelos pecados recorrentes do Abel.
Querer que o Lanzini cuidae da criação sem colocar alguém habilidoso ao seu lado é no mínimo uma maldade para com o jovem craque. Ainda mais ao saber que ele sentia dores já no intervalo. Manteve o inócuo Marquinho até os 80 minutos de jogo e quando resolveu sacá-lo, voltou com o seu apadrinhado Rafael Sobis, que mais uma vez nada fez de útil. Qualquer das outras opções do banco teria condições de produzir mais.

Abel ainda não se deu conta de que nada adianta colocar três atacantes quando a equipe não dispões de um meio de campo efetivo. Lanzini era o único ser pensante e sentindo dores, o que poderia fazer além do que fez?
Torço pela recuperação do Deco, porque talvez seja o único modo do Marquinho voltar para a reserva.  E também pelo Leandro Euzébio, porque com a zaga formada por Gum e Marcio Rosário, na melhor das hipóteses, o Fluminense só conseguirá vaga para a Sul Americana.
Faltam dois jogos para o encerramento do turno. Duas vitórias e pelo menos o empate do Palmeiras, resultado bastante provável, já que o próximo confronto é com o Corinthians, colocarão o Fluminense no G-4, independentemente dos demais jogos.
Não serão adversários fáceis e sim duas pedreiras, mas se o Abel escalar o que tem de melhor as vitórias poderão ser alcançadas.
Quem sabe João de Deus não ajuda a inspirá-lo?
E DÁ-LHE FLUZÃO! 

Um comentário:

Anônimo disse...

ST***

Concordo que a insistência de Abel na escalação de determinados jogadores é tão perniciosa quanto a manutenção deles no grupo de trabalho.
Mas o que não perdôo é minimizar os casos extra-campo do Fred e, como se não bastasse, o dano causado pela arbitragem do MLH ontem.
Dessa forma, Abelão atrapalha quando abre a boca para fazer declarações tanto quanto quando insiste em certas escalações e esquemas táticos.
No mais, alguma pressão deveria ser retirada de cima do Manuel "La Joia" Lanzini. Muito novo e recém-chegado.
Temos tudo para acertar. EU ACREDITO.

Mauro Balbino.