Amigos Tricolores,
Passada a ressaca e a decepção por mais uma apresentação desastrosa do nosso Fluminense, a questão que tem martelado a minha cabeça é o que estará acontecendo com o Muricy.
Para os coveiros de plantão e principalmente à mídia cretina, deixo claro que não se trata de um questionamento a sua capacidade e muito menos qualquer libelo contra a sua permanência no clube.
Muricy é disparado o melhor técnico do país e sua contratação foi a realização de um sonho de todos os tricolores, cansados de ver o clube perder títulos incríveis por prepotência, covardia e falhas nas montagens dos elencos.
Então o porquê da questão? Pelo simples fato de nos últimos três jogos o Fluminense ter sido time de um tempo só.
Menos mal nos jogos contra o Goiás e o São Paulo que a debacle deu-se nas primeiras etapas. Dominando completamente a parte final desses jogos, o Tricolor goleou o Goiás e só não venceu o genérico paulista pelo arroubo de vaidade desmedido, exaustivamente comentado por toda a mídia desportiva.
Domingo passado, Muricy conseguiu corrigir os erros e arrumou a casa no intervalo, mas contra o Palmeiras ninguém entendeu a sua passividade durante os quarenta e cinco minutos em que o adversário dominou a partida.
Do centro das arquibancadas brancas a visão era total e todos sem exceção comentavam sobre a situação, antevendo que o pior estava por vir a qualquer momento.
E Muricy impassível na boca do túnel intrigava a todos.
Washington mal, talvez a sua pior apresentação desde que chegou às Laranjeiras. Provavelmente abalado pela incoerência de sua atitude esdrúxula de domingo passado, no íntimo devia estar ansioso para compensar a torcida e quando a ansiedade toma conta dos nervos nada dá certo.
Emerson jogando recuado deixou Washington à própria sorte, completamente isolado na maior parte do tempo.
E os volantes perdiam as bolas, ou por falta de condições físicas ou por quererem enfeitar demais as jogadas com aqueles toquinhos dispensáveis e irritantes. Nesse particular, Fernando Bob foi o campeão.
Os zagueiros tentavam na base do chutão, a bola voltava imediatamente e aí tinham que apelar para as faltas.
A situação estava tão caótica que os torcedores voltaram a fazer o coro que há muito tempo tinham deixado de lado: “A benção João de Deus”.
E Muricy nada via e se via, nada fazia.
Ao final do jogo, disse achar o empate injusto porque o Palmeiras dominava, mas não conseguia entrar em nossa área. Realmente, o Palmeiras de hoje não possui aquele esquadrão de outrora, mas seu técnico nem precisou se preocupar muito, porque tinha a certeza que bastava ficar rondando a área porque mais cedo ou mais tarde um zagueiro, um volante ou o goleiro entregaria o ouro, como acabou acontecendo.
Muricy considerou que o gol no último minuto foi uma espécie de golpe de sorte do adversário e também devido à expulsão do Leandro Euzébio.
No Maracanã também foi essa a minha percepção inicial, mas refletindo melhor cheguei à conclusão que o gol no último minuto foi uma dádiva dos deuses do futebol, pois se o Palmeiras tivesse conseguido empatar antes teria grande chance de sair vencedor.
Quase ao final, Muricy resolveu tentar alguma coisa. Pensei: vai tirar o Washington e colocar o Marquinho para aumentar a pegada no meio campo, ou entrar com Rodriguinho para preocupar um pouco os defensores paulistas ou será que vai colocar o Carlinhos e deslocar o Julio Cesar para o meio?
Nada disso, tirou o Emerson e além de deixar o W A S H I N G TO N completamente perdido em campo entrou com mais um zagueiro.
O final estava na cara, lembrou-me o time do Cuca no Fla-Flu do estadual. Parecia um aviso ao Palmeiras: venham prá cima porque não tenho mais ataque.
Contra o Guarani, as voltas de Mariano e Fred e a liberação do Valência deverão dar mais opções, embora os dois últimos certamente devam estar sem o ritmo ideal.
Muricy precisa olhar para os reservas do elenco com mais carinho porque poderá encontrar jogadores capazes de melhorar o desempenho em situações como essa.
O Muricy de quarta-feira não foi o Muricy a quem estamos acostumados a ver. Não tenho dúvidas de que logo ele sairá desse estado catatônico e voltará a ser o treinador brilhante que sempre foi.
Apenas um pesadelo momentâneo, que esperamos seja desanuviado domingo próximo.
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E DÁ-LHE FLUZÃO, SEREMOS CAMPEÕES!
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E DÁ-LHE FLUZÃO, SEREMOS CAMPEÕES!
2 comentários:
olha!!!
os problemas do corimtians são muito maiores. O flu nem precisa fazer muito esforço. E esse é o nosso erro.
Somos sim o melhor time mas nem sempre o Muricí pode escalar o que tem de melhor. breve isso vai acontecer e naturalmente vamos acelerar de novo. somos lideres ao natural. O jogo chave é contra o Corintians.E ponto final. saldações verde-vermelho-branco. Junior Santa Catarina.
4 pontos na latrina.
Tentar segurar o 1 x 0 não deu nem nunca vai dar certo.
Abdicar de jogar com vantagem de um gol.... Ficar na pasmaceira esperando o tempo passar...
Só pode dar nisso.
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