domingo, 2 de outubro de 2016

Fluminense 3 x 1 Sport; Corinthians 0 x 1 Fluminense. Libertadores, aí vamos nós!

(foto: André Durão / Globoesporte.com)

Após a categórica vitória sobre o Grêmio, a chama acesa para a conquista de uma das vagas na próxima Copa Libertadores ficou meio que ofuscada pela cretinice que foi a arbitragem do jogo com o Corinthians pela Copa do Brasil.  

Pênaltis claros deixados passar pelo despreparado árbitro, propositalmente escalado por uma Comissão de Arbitragens deletéria, arrefeceram meu ânimo e acredito que o de muitos tricolores, afinal pelo segundo ano consecutivo e na mesma competição fomos garfados na cara dura contra adversários paulistas.

O futebol, entretanto, é uma “caixinha de surpresas”, como já definia com perfeição o jargão dos locutores de rádio muito antes das transmissões dos jogos pela televisão.

E quis o destino que a vingança viesse no final de semana seguinte e com requintes de crueldade __ um gol aos quarenta e nove minutos da etapa final colocaram a pá de cal nas pretensões gambás de chegar à Libertadores via Brasileirão.

Mas, não foi fácil: outro pênalti claro em Marcos Junior ignorado e um coro de mi-mi-mi, capitaneado por comentaristas de arbitragens, cuja função precípua é a de fomentar dúvidas e discórdias, que só servem de subsídios para alimentar a mídia cretina na divulgação a seu bel prazer de informações tendenciosas.

O comportamento é geral desses ex-sopradores de apito que também erraram muito no decorrer de suas carreiras.

Apenas para exemplificar, citarei o comentário do Sálvio Espíndola, da ESPN, um comentarista de arbitragens de televisão, como ele mesmo se auto denominou.

Pois bem, o cidadão teve a cara de pau de considerar o gol do Cícero irregular em virtude do Gum estar com o pescoço inclinado ligeiramente à frente da zaga adversária, o que o colocava em situação de impedimento.

Ora, meus amigos, a menos que o assistente tenha olhos de camaleão ou seja portador de anomalia semelhante à do Cerveró não existe a mínima possibilidade de enxergar qualquer situação de impedimento por questão de centímetros.

Essa situação esdrúxula só ocorre no Brasil e a emissora em tela deveria ter mais consciência disso, já que é detentora das transmissões dos campeonatos espanhol, inglês, alemão e italiano, onde essas frescuras de comentaristas inexistem.

Spindola passou a semana toda fazendo alusão à ilegalidade do gol e sobre o pênalti em Marcos Junior, que não tinha como negar, falou apenas de passagem. Cretinice!

No fim da história valeram os três pontos e o troco nos corintianos.

Continuando a marcha rumo ao G-4, que pode ser até G-5, caso Palmeiras, Atlético-MG ou Santos vençam a Copa do Brasil, ganhamos do Sport com categoria.

Bem, categoria no segundo tempo porque no primeiro o domínio maior foi dos pernambucanos.

Ainda bem que Levir percebeu que não dá para jogar com dois volantes marcadores contra clubes mais fracos e que se propõem a jogar fechado na esperança de explorar as inevitáveis falhas defensivas que sempre acontecem.

A entrada de Richarlison no lugar do inócuo Douglas mudou o panorama da partida e deu à equipe a velocidade que faltou na fase inicial.

A pressão tricolor aumentou e o empate logo chegou depois de jogada de Wellington, que após driblar dois adversários chutou forte para o rebote de Magrão que Marcos Junior só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Com três homens de frente Marcos Jr, Richarlison e Wellington e deslocamentos constantes o Fluzão atacou sem parar e só não marcou antes graças ao bom desempenho de Magrão.

Coube ao endiabrado Wellington o lançamento que coroou sua atuação e colocou Richarlison na cara do gol para desempatar num chute seco no canto, digno de atacantes que sabem o que fazem.

O domínio tricolor continuou, embora o Sport tenha tido algumas oportunidades para empatar, a principal delas num chute de Rithely quase no fim, defendido por Júlio Cesar.

Até que Scarpa, num lençol espetacular definiu a vitória e acendeu a luz verde rumo à Libertadores.


E DÁ-LHE FLUZÃO!    
   

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 28ª RODADA

Fluminense 3 x 1 Sport

Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 01/10/2016
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIfa)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
Gols: Gum (contra) aos 10' do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 8'; Richarlison aos 21' e Scarpa, aos 41 do segundo
Cartões amarelos: Cícero

Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Gum Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Richarlison, intervalo), Cícero e Scarpa; Marcos Junior (Marquinho, 25'/2ºT) e Wellington (Magno Alves, 43'/2ºT). Técnico Levir Culpi.

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Rodney Wallace; Rithely, Paulo Roberto (Neto Moura, 20'/2ºT), Diego Souza, Gabriel Xavier (Vinícius Araújo, 24'/2º) e Everton Felipe (Lenis, 32'/2T); Rogério. Técnico: Oswaldo de Oliveira.


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CAMPEONATO BRASILEIRO – 27ª RODADA

Corinthians 0 x 1 Fluminense




Local: Arena Corinthians, São Paulo, SP; Data: 25/10/2016
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (Asp.Fifa-RS) e Elio N. Andrade JR (RS)
Gol: Cícero, aos 49' da etapa final.
Cartões amarelos: Gum e Henrique

Corinthians: Walter; Fagner, Yago, Balbuena e Guilherme Arana; Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto (Gustavo, 36'/2ºT), Rodriguinho e Marlone (Lucca, 32'/2ºT); Romero. Técnico: Fabio Carille.

Fluminense: Júlio César; Igor Julião, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Marquinho, 21'/2ºT), Cícero e Scarpa; Wellington (Magno Alves, 31'/2ºT) e Marcos Junior (Richarlison, 22'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.


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