(foto: André Durão / Globoesporte.com) |
Após a categórica vitória
sobre o Grêmio, a chama acesa para a conquista de uma das vagas na próxima Copa
Libertadores ficou meio que ofuscada pela cretinice que foi a arbitragem do
jogo com o Corinthians pela Copa do Brasil.
Pênaltis claros deixados
passar pelo despreparado árbitro, propositalmente escalado por uma Comissão de
Arbitragens deletéria, arrefeceram meu ânimo e acredito que o de muitos tricolores,
afinal pelo segundo ano consecutivo e na mesma competição fomos garfados na
cara dura contra adversários paulistas.
O futebol, entretanto, é uma “caixinha
de surpresas”, como já definia com perfeição o jargão dos locutores de rádio
muito antes das transmissões dos jogos pela televisão.
E quis o destino que a
vingança viesse no final de semana seguinte e com requintes de crueldade __ um
gol aos quarenta e nove minutos da etapa final colocaram a pá de cal nas
pretensões gambás de chegar à Libertadores via Brasileirão.
Mas, não foi fácil: outro pênalti
claro em Marcos Junior ignorado e um coro de mi-mi-mi, capitaneado por comentaristas
de arbitragens, cuja função precípua é a de fomentar dúvidas e discórdias, que
só servem de subsídios para alimentar a mídia cretina na divulgação a seu bel
prazer de informações tendenciosas.
O comportamento é geral desses
ex-sopradores de apito que também erraram muito no decorrer de suas carreiras.
Apenas para exemplificar,
citarei o comentário do Sálvio Espíndola, da ESPN, um comentarista de
arbitragens de televisão, como ele mesmo se auto denominou.
Pois bem, o cidadão teve a
cara de pau de considerar o gol do Cícero irregular em virtude do Gum estar com
o pescoço inclinado ligeiramente à frente da zaga adversária, o que o colocava
em situação de impedimento.
Ora, meus amigos, a menos que
o assistente tenha olhos de camaleão ou seja portador de anomalia semelhante à
do Cerveró não existe a mínima possibilidade de enxergar qualquer situação de
impedimento por questão de centímetros.
Essa situação esdrúxula só
ocorre no Brasil e a emissora em tela deveria ter mais consciência disso, já
que é detentora das transmissões dos campeonatos espanhol, inglês, alemão e
italiano, onde essas frescuras de comentaristas inexistem.
Spindola passou a semana toda
fazendo alusão à ilegalidade do gol e sobre o pênalti em Marcos Junior, que não
tinha como negar, falou apenas de passagem. Cretinice!
No fim da história valeram os
três pontos e o troco nos corintianos.
Continuando a marcha rumo ao
G-4, que pode ser até G-5, caso Palmeiras, Atlético-MG ou Santos vençam a Copa
do Brasil, ganhamos do Sport com categoria.
Bem, categoria no segundo
tempo porque no primeiro o domínio maior foi dos pernambucanos.
Ainda bem que Levir percebeu
que não dá para jogar com dois volantes marcadores contra clubes mais fracos e
que se propõem a jogar fechado na esperança de explorar as inevitáveis falhas
defensivas que sempre acontecem.
A entrada de Richarlison no
lugar do inócuo Douglas mudou o panorama da partida e deu à equipe a velocidade
que faltou na fase inicial.
Com três homens de frente Marcos Jr,
Richarlison e Wellington e deslocamentos constantes o Fluzão atacou sem parar e
só não marcou antes graças ao bom desempenho de Magrão.
Coube ao endiabrado Wellington
o lançamento que coroou sua atuação e colocou Richarlison na cara do gol para desempatar
num chute seco no canto, digno de atacantes que sabem o que fazem.
O domínio tricolor continuou,
embora o Sport tenha tido algumas oportunidades para empatar, a principal delas
num chute de Rithely quase no fim, defendido por Júlio Cesar.
Até que Scarpa, num lençol
espetacular definiu a vitória e acendeu a luz verde rumo à Libertadores.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO
BRASILEIRO – 28ª RODADA
Fluminense 3 x 1 Sport
Local: Estádio
Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data:
01/10/2016
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIfa)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
Gols: Gum (contra) aos 10' do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 8'; Richarlison aos 21' e Scarpa, aos 41 do segundo
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIfa)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
Gols: Gum (contra) aos 10' do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 8'; Richarlison aos 21' e Scarpa, aos 41 do segundo
Cartões
amarelos: Cícero
Fluminense:
Júlio
César, Wellington Silva, Gum Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas
(Richarlison, intervalo), Cícero e Scarpa; Marcos Junior (Marquinho, 25'/2ºT) e
Wellington (Magno Alves, 43'/2ºT). Técnico Levir Culpi.
Sport:
Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Rodney Wallace; Rithely, Paulo
Roberto (Neto Moura, 20'/2ºT), Diego Souza, Gabriel Xavier (Vinícius Araújo,
24'/2º) e Everton Felipe (Lenis, 32'/2T); Rogério. Técnico: Oswaldo de
Oliveira.
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CAMPEONATO BRASILEIRO – 27ª RODADA
Corinthians 0 x 1 Fluminense
Local: Arena
Corinthians, São Paulo, SP; Data:
25/10/2016
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (Asp.Fifa-RS) e Elio N. Andrade JR (RS)
Gol: Cícero, aos 49' da etapa final.
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (Asp.Fifa-RS) e Elio N. Andrade JR (RS)
Gol: Cícero, aos 49' da etapa final.
Cartões amarelos: Gum e Henrique
Corinthians: Walter; Fagner, Yago, Balbuena e Guilherme Arana;
Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto (Gustavo, 36'/2ºT), Rodriguinho e
Marlone (Lucca, 32'/2ºT); Romero. Técnico: Fabio Carille.
Fluminense: Júlio César; Igor Julião, Gum, Henrique e William
Matheus; Pierre, Douglas (Marquinho, 21'/2ºT), Cícero e Scarpa; Wellington (Magno
Alves, 31'/2ºT) e Marcos Junior (Richarlison, 22'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.
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