sábado, 2 de julho de 2016

São Paulo 2 x 1 Fluminense. Daronco nos roubou de novo, mas isso não justifica a péssima atuação!



Não satisfeito em dar um presente ao Palmeiras na semifinal na Copa do Brasil com a marcação de um pênalti fajuto, dessa vez o soprador de apito gaúcho deixou de marcar um claro em Osvaldo, visivelmente atropelado pelo zagueiro botinudo do São Paulo.

O fato, porém, não exime de culpa à cúpula da diretora tricolor, incapaz de conseguir um reforço de peso que venha a melhorar o nível da equipe.

Ainda mais porque ser prejudicado pela arbitragem deve ser a tônica recorrente para o Fluminense no atual campeonato.

Dificilmente a situação ficará melhor quando encontrarmos pela frente outros Daroncos, Vuadens e aquele baiano safado que marcou a penalidade máxima quando Grafite chutou o chão.

Quanto ao elenco, é impossível entender como o presidente Peter Siemsen consegue se superar cada vez que escolhe um novo comandante para o departamento de futebol.

Se de hora em hora Deus melhora, com Peter ocorre sempre o inverso: a cada troca a coisa piora, para gáudio dos empresários aproveitadores.

Mas, falar das idiossincrasias dessa diretoria acéfala, que em quase seis anos no comando do clube, quatro dos quais com o patrocinador mais forte do cenário nacional, embora na figura de outro visionário que pouco ou nada entende de futebol, conquistou apenas um título carioca e um nacional, não contribuirá em nada para tirar o Tricolor da penúria em que se encontra.

Então, deixemos esses problemas de lado principalmente porque com toda a certeza só nos importunarão até o final do ano e vamos focar em nossa equipe.

Que o campeonato é difícil, todos sabemos; que o elenco é fraco e desequilibrado, também.

Levir pode ter-se deixado enganar pela conquista do título da Primeira Liga, mas não deve prescindir do fato de que o time só conseguiu ganhar do Cruzeiro graças ao desempenho excepcional de Diogo Souza.

Nutro até uma ponta de dúvida se não foi aquela soberba atuação o estopim que fez aflorar a ciumeira boba do Fred, até então senhor absoluto dentro e fora dos gramados.

Levir precisa impor sua vontade, não deve deixar o desespero fazer com que aceite qualquer mediocridade.

Contratações absurdas como Maranhão e Dudu, por exemplo não farão do Fluminense um time forte.

Agora vem o Henrique Dourado. Pode ser mais uma aposta cara, já que seu vínculo deverá ser de quatro anos. No vídeo de seus gols que foi apresentado mostrou presença de área e chutes de meia distância, carência maior do elenco.

Em se tratando de Fluminense, prefiro esperar para ver de perto.

De qualquer modo, é preciso deixar a utopia de lado porque se não for contratado um craque que desequilibre, o melhor que poderá ser conseguido é um lugar ali pelo meio da tabela. E graças a Deus que os últimos colocados também não conseguem se acertar.

Torçamos para que um esforço maior seja dispendido e que Jorge Macedo não o desperdice com suas contratações patéticas.

Com o reforço de um meia atacante de qualidade esse grupo poderá até brigar na Copa do Brasil.

Continuo apostando no Thiago Neves, embora saiba que seu nome não passa nem de longe pela mente incompetente do homem forte do futebol do clube.

De qualquer modo, Levir precisa com urgência parar de pensar que vai conseguir vitórias com Maranhão e Magno Alves formando a linha de ataque.

Magno tem seus méritos, já nos deu muitas vitórias, mas com quarenta anos não pode ser escalado para jogar noventa minutos.

No máximo, poderá entrar nos intervalos e aí sim ser de alguma utilidade.

Abra os olhos Levir, saia da mesmice!


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 12ª RODADA

São Paulo 2 x 1 Fluminense

Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), São Paulo, SP; Data: 29/06/2016
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: José Eduardo Calza (RS) e Élio Nepomuceno Júnior (RS)
Gols: João Schmidt, no primeiro minuto e Alan Kardec, aos 39' do primeiro tempo; Cícero, aos 7' do segundo.
Cartões amarelos: Cícero, Giovanni e Douglas

São Paulo: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Carlinhos (Matheus Reis, 28'/2ºT); João Schimdt, Thiago Mendes e Michel Bastos (Ganso, 15'/2ºT); Cueva, Centurión (Ytalo, 23'/2ºT) e Alan Kardec. Técnico: Edgardo Bauza

Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni; Edson (Dudu, intervalo), Douglas, Cícero e Scarpa; Maranhão (Osvaldo, intervalo) e Magno Alves (Richarlison, 23'/2ºT). Técnico: Levir Culpi

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