(foto: Paulo Sergio / LANCE!Press) |
Pela primeira vez nesse
campeonato vi o Fluminense com cara de Fluminense.
Nas quatorze rodadas
anteriores, mesmo nas quatro magras vitórias, o time parecia meio que perdido
em campo e passando a impressão de fazer uma força tremenda para poder jogar.
O coletivo estando ruim provocava
a debacle dos poucos atletas habilidosos do elenco.
Finalmente depois de tanto
insistir com escalações que não vinham dando certo, Levir mandou a campo a
formação com o que tinha de melhor no momento.
E o que se viu foi um Tricolor
esfuziante. A aposta num 4-3-3 com três atacantes jovens e velozes deu certo e
o domínio no primeiro tempo foi quase que completo.
Os constantes deslocamentos de
Richarlison e Maranhão pela direita, que ainda contavam com a ajuda efetiva de Jonathan,
as investidas de Samuel e William Matheus pela esquerda, a efetividade de
Marcos Junior jogando mais centralizado e a presença de volantes com boa saída
de bola surpreenderam os mineiros, completamente dominados na primeira parte do
jogo, tanto assim que poucas foram suas investidas ao ataque.
(foto: Cleber Mendes / LANCE!Press) |
E a festa começou logo aos
seis minutos quando Cícero aproveitou o rebote de Fábio em bela defesa depois
da cabeçada certeira de Samuel.
Ao contrário das vezes
anteriores quando abria o marcador o time não recuou, continuou imprensando o
adversário em sua defesa até conseguir aumentar a vantagem com Marcos Junior em
cobrança de pênalti que ele mesmo sofrera.
A facilidade encontrada na
primeira etapa parece ter arrefecido o ímpeto da moçada, do que se aproveitou o
Cruzeiro para ensaiar uma pressão e criar algumas oportunidades e aí foi a vez
de Cavalieri e a zaga evitarem o pior.
O Fluminense aos poucos
equilibrou as ações e esteve mais perto do terceiro do que o Cruzeiro do
primeiro.
Enfim uma vitória clássica,
justa em todos os aspectos e que seja a primeira de muitas.
Levir foi obrigado a fazer três
substituições por contusão ou cansaço justamente nos que melhor se
apresentaram: Marcos Junior, Maranhão e Jonathan.
Edson e Igor Julião foram as
escolhas certas, mas a meu gosto tentaria outra opção do que continuar a insistência
com Dudu.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 15ª RODADA
Fluminense 2 x 0 Cruzeiro
Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 17/07/2016
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Bruno Boschillia (Fifa/PR)
Gols: Cícero (1-0, 7'/1ºT) e Marcos Junior (2-0, 25'/1ºT)
Fluminense: Cavalieri; Jonathan (Igor Julião, 25'/2ºT), Gum, Henrique e William Matheus; Douglas, Cícero e Marcos Júnior (Dudu, 22'/2ºT); Maranhão (Edson, 36'/2ºT), Richarlison e Samuel. Técnico: Levir Culpi.
Cruzeiro: Fabio; Lucas (Ezequiel, 34'/2ºT), Bruno Rodrigo, Bruno Viana e Edimar; Henrique, Bruno Ramires e Allano (Rafinha, 44'/1ºT); Willian, Rafael Sóbis e Ramon Ábila (Riascos, 22'/2ºT. Técnico: Paulo Bento.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Bruno Boschillia (Fifa/PR)
Gols: Cícero (1-0, 7'/1ºT) e Marcos Junior (2-0, 25'/1ºT)
Fluminense: Cavalieri; Jonathan (Igor Julião, 25'/2ºT), Gum, Henrique e William Matheus; Douglas, Cícero e Marcos Júnior (Dudu, 22'/2ºT); Maranhão (Edson, 36'/2ºT), Richarlison e Samuel. Técnico: Levir Culpi.
Cruzeiro: Fabio; Lucas (Ezequiel, 34'/2ºT), Bruno Rodrigo, Bruno Viana e Edimar; Henrique, Bruno Ramires e Allano (Rafinha, 44'/1ºT); Willian, Rafael Sóbis e Ramon Ábila (Riascos, 22'/2ºT. Técnico: Paulo Bento.
2 comentários:
Esse jogo por razões pessoais jamais será esquecido.
Estava há alguns anos sem ir a estádio e, pela primeira vez, levei meu filhão pra ver o Flu de perto.
Deu sorte o moleque; que jogo, que garra, que mudança de ares!
O ingresso personalizado com seu nome está guardado.
Chamou-me a atenção como ele ficou encantado com o mascote no intervalo.
Deu pra perceber a tremenda bola dentro do marketing a substituição do cartola pelo guerreirinho; este tem muito mais apelo junto ao público infantil. Meu moleque (de 4 anos) olhava fascinado para o guerreiro do Fluminense, aquele mesmo que solta raios pelo escudo e protege a todos contra os inimigos malvados. Vou dar um jeito de comprar um pra ele.
Pensando bem, retiro em boa parte os elogios ao marketing.
Não achei o boneco do guerreirinho à venda em lugar nenhum.
O próprio site da Fluboutique (loja que existe na sede do clube) está fora do ar.
É muito difícil encontrar produtos licenciados, principalmente destinados ao público infantil.
Vi matérias dizendo que até pra comprar a camisa oficial teve gente com dificuldades.
Isso é uma bola fora incrível.
Enquanto isso, os times da NFL tem CENTENAS de produtos, mascotes à venda no próprio site do clube.
Digo isso porque já andei comprando itens na página do Baltimore Ravens. E para entregar em outro país!!
Sei que a realidade financeira da NFL é completamente outra, mas será que é tão difícil fazer algo ao menos parecido?
Se tiver curiosidade, dê uma clicada e sinta a diferença: http://shop.baltimoreravens.com
Veja os milhares de itens que existem só na parte de "kids".
Será que é tão difícil assim manter na página oficial do clube à venda TODOS os produtos licenciados existentes?
Será que é tão complicado assim ter exemplares do mascote oficial (bonequinhos etc.) à venda?
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