Levir precisa usar a sua criatividade e investir em novas soluções: Gerson, Marcos Jr, Pierre já provaram que jamais serão protagonistas. |
Não há nada mais irritante para
um torcedor do que assistir seu clube perder a oportunidade de assumir a
liderança do campeonato devido a uma atuação desastrada da arbitragem.
O time não se apresentou tão
bem como na rodada anterior, mas tinha o jogo controlado até perto do fim
quando o gigante de ébano baiano marcou o pênalti vergonhoso.
O próprio Grafite, beneficiado
com a marcação absurda, caminhou lentamente para a marca de cal sem comemoração
alguma e até aparentando certo constrangimento.
Mas Jaílson Macedo de Freitas sem
nenhuma hesitação apitou a penalidade apesar de estar a poucos metros de
distância da jogada e com plena visão da situação.
Mais tarde, repórter da ESPN
informou que ao ser questionado o soprador de apito afirmou que o ponto o havia
alertado que tinha sido pênalti (!!??)
Só mesmo no Brasil, onde o
futebol é comandado por uma confederação corrupta, é que artistas dessa
natureza são tolerados.
Mas, deixando a safadeza de
lado, vamos ao jogo em si.
O primeiro tempo foi de doer. O
maior predomínio tricolor não se traduziu em chances reais de gol, já o Santa
Cruz, mesmo entrincheirado em seu campo à espera da famosa bola vadia, teve uma
chance de ouro num erro de passe grotesco por parte de Pierre.
O segundo foi melhor, mesmo com
a insistência do Levir em colocar em campo o vagalume sonolento Gerson que nada
de útil fez, visivelmente com a cabeça na Itália.
Pode ser uma tática da
administração a de não relegar Gerson a segundo plano até que a Roma integralize
o pagamento pela transferência.
Mas a continuar assim, se os
italianos tiverem focados no desempenho do Gerson nessas últimas jornadas
brasileiras poderão achar que será um ótimo negócio melar a transação.
A tal bola vadia esperada pelo
Santa chegou logo no início do segundo tempo numa dupla vacilada de nossos
laterais.
À propósito, quem assistiu a
vitória do Sevilla sobre o Liverpool na final da Eurocopa deve ter morrido de
saudades do Mariano.
Ainda bem que o Fluzão
conseguiu virar o jogo em apenas sete minutos e a partir daí esteve muito mais
perto do terceiro gol que o Santa do empate.
Os pernambucanos, campeões
estaduais e da Copa do Nordeste, tem um bom padrão de jogo, bastante organizados
e fechados atrás quase não deixam espaços para serem atacados.
E aí é que as carências do
elenco tricolor ficam evidentes: a falta de habilidade nos cruzamentos e
principalmente a ausência de um atacante com habilidade suficiente para furar
retrancas.
De nada adiante ter um
finalizador gabaritado como o Fred se ele só recebe “bola quadrada”?
Se não receber os cruzamentos
de modo certeiro e não tiver um driblador a seu lado, seu rendimento cai de
forma assustadora.
Impressionante como a diretoria
ainda não se deu conta que há mais de dois anos não existe ninguém na equipe com
capacidade para o drible.
Parece que Levir foi o primeiro
a perceber a deficiência, embora o fato de encampar contratações de jogadores-aposta
deixa os torcedores com a pulga atrás da orelha.
Precisamos de craques: dois, um
meia tal qual o Conca e um atacante parecido com o Thiago Neves. Sem esses
reforços a tendência do time é ficar no meio da tabela e isso devido à presença
de Levir Culpi no comando.
O resto, só mesmo para inflar a
folha para gáudio de seus espertos empresários.
Tomara que eu esteja errado,
mas é o que penso e os resultados pós 2012 têm confirmados meu pensamento.
Entretanto, como verdadeiro
tricolor, continuo esperando um milagre dos céus para que ilumine a mente do Peter
de modo que ele substitua as apostas por jogadores realmente protagonistas, sob
pena de encerrar seu mandato sem o sonhado penta.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO
BRASILEIRO – 2ª RODADA
Fluminense 2 x 2 Santa Cruz
Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ:
Data: 21/05/2016
Árbitro: Jaílson Macedo de Freitas (BA)
Auxiliares: Elicarlos F. de Oliveira (BA) e Sidimar Santos Meurer (BA)
Gols: Grafite, aos 7'; Gustavo Scarpa, aos 12'; Gum, aos 14' e Grafite, aos 37' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Silva, Jonathan e Henrique
Gols: Grafite, aos 7'; Gustavo Scarpa, aos 12'; Gum, aos 14' e Grafite, aos 37' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Silva, Jonathan e Henrique
Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero e Gustavo Scarpa; Osvaldo (Marcos Júnior, 20'/2T); Richarlison (Gerson, intervalo) e Fred. Técnico: Levir Culpi
Santa Cruz: Tiago Cardoso, Léo Moura (Everaldo, 24'/2T), Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, Wellington (Bruno Moraes, 34'/2T), Fernando Gabriel (Wallyson, 16'/2T) e Arthur; Keno e Grafite. Técnico: Milton Mendes
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