O
jogo foi ruim e o time dominado em mais da metade do tempo.
A
defesa a mesma draga de sempre, independentemente de quem jogue.
Marcão
não teve tempo para treinar o time e creio que mesmo que tivesse não seria
capaz de imprimir padrão tático à equipe.
Verde
ainda na função teve a desvantagem de ser auxiliar de treinadores emergentes
que pouco ou nada acrescentaram aos seus conhecimentos.
Eximo-os,
no entanto, de qualquer culpa porque afinal de contas acabaram sendo vítimas de
escolhas equivocadas da dupla de dirigentes que enfim foram sacados de suas
funções.
De
qualquer modo, Marcão teve o mérito de resistir e não repetir as sandices dos
antecessores.
Inexperiente
como técnico, mas macaco velho como jogador, sabe muito bem que o futebol é um
esporte avesso a invenções de professores pardais e quase sempre acaba punindo
aqueles que teimam em inverter a ordem dos fatos.
Bastou
que deixasse de lado as invencionices de seus antecessores para que a
classificação fosse obtida.
Apenas
fez o simples, como por exemplo evitar o deslocamento de Scarpa para a lateral
apesar do péssimo rendimento de Giovanni.
Contra
o América deve ser o fim de sua passagem efêmera como técnico.
Se
forem verdadeiras as notícias veiculadas pela mídia do retorno do Cuca ao
chororô dos tempos botafoguenses, Levir deve ser o escolhido e terá muito
trabalho para arrumar a equipe acostumada que está a treinar apenas em meio
expediente e na maioria das vezes na base dos rachões.
Tem
personalidade suficientemente forte para estabelecer programas de treinamentos físicos
para os atletas mal condicionados antes de coloca-los para jogar,
independentemente de fama ou glórias passadas.
A
precipitação em colocar em campo atletas sem a mínima condição física, como acontece
com Henrique, Giovanni e até Diego Souza acarreta prejuízos ao clube e aos
próprios jogadores.
Ninguém
duvida de que Henrique seja o mais técnico dos zagueiros, mas precisa estar bem
fisicamente, caso contrário torna-se motivo de chacota por parte dos
adversários, tamanhas são as pixotadas durante as partidas de que participa.
Com
o fim das apostas em técnicos emergentes, a tendência é de que o time melhore e
volte a dar satisfação aos torcedores.
Tanto
Levir como Cuca têm gabarito suficiente para achar a tática ideal que melhor
enquadre os atletas disponíveis e substituir os inócuos rachões por
treinamentos táticos específicos imprescindíveis no futebol moderno.
E
se o escolhido estiver mesmo com disposição para fazer essa turma treinar em
tempo integral, o penta deixa de ser um sonho longínquo e fica mais próximo da
realidade.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
Friburguense 1 x 2
Fluminense
Local: Estádio Eduardo Guinle, Nova Friburgo, RJ; Data: 02/03/2016
Árbitro: Mauricio Machado C.
Junior
Auxiliares: Silbert Faria
Sisquim e Michael Correia
Gols: Cícero, aos 2' e Bidu,
aos 36' do primeiro tempo; Magno Alves, aos 41' do segundo
Cartão amarelo: Henrique
Friburguense: Marcos, Ronaldo, Cadão (Zé Victor, 5'/2ºT), Diogo Guerra e Flavinho; Bidu, Vitinho, Jorge Luiz e Gleison; Bernardo (Emerson Carioca, 20'/2ºT) e Rômulo (Ziquinha/34'/2°T). Técnico: Gérson Andreotti
Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson (Magno Alves, 25'/2°T), Cícero, Gustavo Scarpa (Osvaldo, 36'/2°T); Marcos Junior (Gerson, 15'/2ºT) e Diego Souza. Técnico: Marcão
Friburguense: Marcos, Ronaldo, Cadão (Zé Victor, 5'/2ºT), Diogo Guerra e Flavinho; Bidu, Vitinho, Jorge Luiz e Gleison; Bernardo (Emerson Carioca, 20'/2ºT) e Rômulo (Ziquinha/34'/2°T). Técnico: Gérson Andreotti
Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson (Magno Alves, 25'/2°T), Cícero, Gustavo Scarpa (Osvaldo, 36'/2°T); Marcos Junior (Gerson, 15'/2ºT) e Diego Souza. Técnico: Marcão
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