Quando a salvação está em Gum, temos que botar as barbas de molho. (foto: Cléber Mendes / LANCE!Press) |
Fazendo jus ao título
de seu livro Levir trouxe a sorte há muito distante das Laranjeiras.
O time continua um
bando, consequência lógica da insistência descabida na contratação de técnicos
inexperientes e ainda sem brilho no cenário nacional.
Levir terá trabalho,
muito mais do que imaginava, para conseguir montar uma equipe minimamente
competitiva.
Competência para isso
ele tem, mas será imprescindível paciência suficiente por parte dos torcedores
e principalmente da diretoria para que as coisas aconteçam.
A mesma paciência que
teve a direção com relação a Cristóvão, por exemplo, que mesmo com um elenco de
craques colecionou seguidos insucessos e alguns vexames históricos.
Levir não terá Conca, Jean,
Sobis, Wagner dentre outros, somente um elenco mediano com apenas quatro jogadores
fora de série Fred, Cavalieri, Diego Souza e Cícero, o primeiro quase sempre impedido
de jogar por contusões ou expulsões e os demais necessitando recuperação física
e técnica, além de algumas promessas de Xerém, que ainda não conseguiram
demonstrar a regularidade esperada.
Existe ainda a
esperança em Richarlison, credenciado pelo elevado custo investido em sua
contratação.
Os demais são jogadores
comuns, elevados ao status de craques muito mais pelos desproporcionais
salários que recebem, mercê da falta de conhecimentos dos antigos gestores do
futebol, defenestrados tardiamente pelo presidente, do que por suas qualidades
técnicas.
A sorte, entretanto,
parece ter voltado com o novo técnico.
A decisão do Criciúma de
colocar um time formado primordialmente por juniores facilitou a classificação
para a semifinal da Primeira Liga e o empate com o Botafogo no último lance do
jogo são exemplos clássicos.
Não tenho dúvidas que Levir
aos poucos conseguirá dar uma cara de time ao Fluminense, embora esteja cético
quanto aos resultados imediatos.
Seu currículo dá uma
certeza cristalina: não há titularidade cativa, joga quem estiver melhor. Já
provou isso no Atlético Mineiro, Ronaldinho Gaúcho que o diga.
Declarou que irá acompanhar
os juniores mais de perto para talvez pinçar alguém.
Torço para que faça,
porque se fizer irá encontrar alguns jovens mais habilidosos e decisivos que
muitos dos que desfrutam de uma titularidade quase inquestionável sem produzir
praticamente nada de útil.
O tempo dirá.
E é disso que Levir precisa:
tempo para trabalhar, para avaliar o que tem nas mãos e aparelhar o elenco para
fazer o Fluminense novamente vencedor o mais breve possível.
DETALHES:
Fluminense 1 x 1 Botafogo
Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 13/03/2016
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Eduardo Couto (RJ) e Carlos Henrique Filho (RJ)
Gols: Ribamar, aos 3' e Gum aos 47' da etapa final
Cartões amarelos: Renato Chaves, Giovanni e Marlon
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Eduardo Couto (RJ) e Carlos Henrique Filho (RJ)
Gols: Ribamar, aos 3' e Gum aos 47' da etapa final
Cartões amarelos: Renato Chaves, Giovanni e Marlon
Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Renato Chaves (Gum, 9'/2ºT), Marlon e
Giovanni; Edson (Felipe Amorim, 27'/2ºT), Cícero, Gustavo Scarpa, Diego Souza (Gerson,
9'/2ºT); Marcos Júnior e Osvaldo. Técnico: Levir Culpi.
Botafogo: Jefferson, Luis Ricardo, Carli, Emerson e Diogo Barbosa; Airton, Bruno
Silva (Fernandes, 44'/2ºT) e Rodrigo Lindoso; Salgueiro (Neilton, 17'/1ºT) e
Gegê; Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes.
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