domingo, 8 de novembro de 2015

Relembrando a Máquina! Uma Noite Inesquecível!




Uma noite mais do que agradável, indescritível, em especial para aqueles, que como eu, puderam compartilhar as alegrias proporcionadas por aquela verdadeira máquina de jogar futebol.

Presenças ilustres, como a de Francisco Horta, o presidente eterno que idealizou o super time, time esse que fascinou não só aos tricolores, mas a todos os amantes do futebol bem jogado, abrilhantavam o lançamento de “Rivellino”, ideia genial de Maurício Noriega.

Cronistas de várias mídias estiveram presentes para parabenizar a dupla que formava a tabelinha vencedora e dona da noite.

E em meio à alegria que contagiava a todos assolou-me um momento nostálgico e como que desligado da realidade revia em minha mente muitos daqueles momentos mágicos, dribles e gols do outro mundo, vitórias épicas e um jeito de jogar que não volta mais.

De repente, vi-me olhando para os inúmeros jovens, dentre eles meu próprio filho, com brilho nos olhos ante a presença do cracasso de bola de cuja arte só conheceram parcos instantes captados em vídeos ruins e não consegui deixar de me levar pelo sentimento de tristeza.

Pesar pelas gerações de amantes do futebol que não puderam desfrutar da magia de uma equipe que encantava as tardes de domingo no Maracanã__ a Máquina do Horta e de todos os tricolores.

A certeza de que equipes como aquelas jamais serão formadas traz-me uma melancolia assustadora e talvez o único modo de minimizá-la um pouco seja viajar no tempo, olhar suas fotos e imaginar que ainda estou ali em pleno Maracanã, deliciando-me com os elásticos, as patadas atômicas, os cruzamentos perfeitos, as arrancadas impossíveis de serem contidas, a classe dos zagueiros e toda a miríade de beleza que surgia até nas jogadas mais simples.

O tempo passou, a Máquina se foi, mas suas jornadas épicas, as tardes mágicas jamais serão esquecidas.


E DÁ-LHE FLUZÃO!









                                                                   
                                   A formação ideal


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...E quanto ao jogo de hoje__ depois de uma noite mágica daquelas__ não será um time mequetrefe que irá me tirar do sério. Xô coisa ruim!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 34ª RODADA

Fluminense 2 x 3 Chapecoense

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 07/11/2015
Árbitro: Neilson Nogueira Dias (PE)
Auxiliares: Paulo César Silva Faria (MT) e Francisco Chaves Bezerra JR. (PE)
Gols: Jean, aos 19'; Túlio de Melo, aos 29' e Willian Thiego, aos 33' do primeiro tempo; Gustavo Scarpa,aos 3‘ e Camilo, aos 18' do segundo.
Cartões Amarelos:  Wellington Silva, Cícero e Gerson

Fluminense: Cavalieri, Jonathan (Osvaldo, 24'/2ºT) Gum, Marlon e Wellington Silva; Jean, Cícero, Gustavo Scarpa, Vinícius (Magno Alves, intervalo) e Marcos Junior (Robert, 32'/2ºT); Gerson. Técnico: Eduardo Baptista.

Chapecoense: Danilo, Apodi, Neto, Willian Thiego e Dener; Gil, Cleber Santana, Camilo, (Tiago Luis, 37'/2ºT), Ananias (Bruno Silva, 30'/2ºT) e Maranhão (Wagner, 39’/2ºT); Tulio de Melo . Técnico: Guto Ferreira.

2 comentários:

Tricolor! disse...

E 2016 promete ser um ano pra esquecer também.

Sem alarmismo, mas além da já certa saída do Gerson, fala-se que Jean e Cícero tendem a não permanecer.
E não se ouve sequer especulação de contratação de nenhum jogador do nível de nenhum dos 3.
E justamente no mesmo setor, o mais importante: o meio.

Ah, esqueci: parece que vem um reserva do América-MG. Ah, bom.

Pelo menos boa parte da zagueirada perna de pau vai embora. Espero que tragam uns menos piores.

Tricolor! disse...

Pensar nesse time de Rivellino (não vi jogar, mas dá pra ter ideia), nos jogadores que passaram por aqui nos ainda recentes anos de 2008 a 2012 e olhar para a indigência técnica que nos espera em 2016...

É para encher qualquer tricolor de tristeza e sentimentos nostálgicos.

ST!

À espera de uma milagre.
Mas sou ateu. Logo...