Em campo outro circo
dos horrores.
Um time apático, sem
inspiração, acuado praticamente durante todo o tempo e que apresentou apenas
uma jogada de perigo, a cabeçada consciente de Fred que se chocou com a trave
já com Marcelo Grohe totalmente batido.
Como das vezes
anteriores as tentativas de ataque limitaram-se aos chutões sem precisão,
totalmente inócuos e que passaram a fazer parte do repertório tricolor desde
que se foram Conca, Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e outras estrelas de
menor brilho, mas infinitamente mais capazes do que a turma que hoje finge
jogar bola.
E enquanto Eduardo Baptista
insistir com atacantes que não sabem chutar o cenário deve ser esse até o final
do campeonato.
É preciso ligar o sinal
de alerta porque se Joinville, Vasco e Goiás não podem mais nos ultrapassar,
Figueirense, Avaí e Coritiba, pelo futebol que estão apresentando nessas
rodadas finais em comparação com o do Fluminense, reúnem plenas condições de o
fazerem.
Assim, o único modo de
conseguir a permanência na elite sem depender de tropeços dos concorrentes é
obter uma vitória contra o Avaí ou o Internacional, porque pela pobreza do futebol
apresentado pelos escolhidos de Baptista a derrota em Santa Catarina é pule de
dez.
Aliás, nosso treinador demonstra
sofrer da mesma síndrome do continuísmo que assolou os treinadores anteriores,
mantendo em campo sempre os mesmos atletas não importando o fato das derrotas
se acumularem a cada rodada.
Durante os treinamentos
da semana elogia o desempenho de um ou outro, mas durante o jogo o roteiro se
repete.
As substituições sempre
as mesmas, o que denota incapacidade em procurar novas soluções que
tranquilizem os torcedores.
Sob o seu comando a
equipe fez nove jogos; ganhou três e perdeu seis, aproveitamento de apenas
33,3%, inferior ainda ao de Enderson, que em vinte e quatro, ganhou nove,
empatou quatro e perdeu onze, ou seja 43%
Em suas declarações, Peter acena com
contratações pontuais para fortalecer o elenco: “Vamos trabalhar com reforços que voltam de empréstimo, reforços da
base e recursos de forma cirúrgica para reforços que façam a diferença, pois
temos um elenco jovem. Precisamos pensar, talvez, em jogador de fim de vínculo
ou trocas”.
Dos que voltam de
empréstimo, as esperanças recaem em Biro-Biro, Eduardo e talvez Samuel.
Outra
boa possibilidade seria o lateral esquerdo Fernando, que brilhou em Copas São
Paulo e também possui habilidade para jogar na armação. Seu destino, porém,
deverá ser novo empréstimo, conforme notícias veiculadas recentemente.
Lucas Patinho, exímio
cobrador de faltas é outro de destino ignorado e deverá fazer parte do rol de
promessas tricolores que se perdem pelo mundo afora.
Quanto às contratações
cirúrgicas, difícil acreditar que Peter acertará a mão quando delega a
atribuição de permear o mercado a Mario Bittencourt e Fernando Simone, que já
provaram mais de uma vez não serem as pessoas talhadas para a tarefa.
A maior prova é o
número de jogadores de habilidade duvidosa empurrados por empresários espertos,
a maioria contratada de clubes modestos com os piores desempenhos da série B,
que praticamente nada acrescentaram ao elenco, meras apostas, algumas das quais
inexplicavelmente com contratos longos.
O momento é propício
para uma reformulação geral do elenco.
A começar pela dispensa
dos atletas cujos contratos se encerram ao final do ano.
Henrique, João Felipe,
Breno Lopes, Renato, Lucas Gomes, Wellington Silva e Vinicius, além de Gerson, que
há muito já se encontra de malas prontas para o Roma.
Vinicius, que havia
tremido no segundo jogo da semifinal com o Palmeiras, poderia ser uma exceção,
mas o episódio da solicitação de dispensa na última rodada foi uma demonstração
cabal de que sua índole não combina com a mítica camisa tricolor.
E por que não tentar a
possibilidade de emprestar Antonio Carlos, Victor Oliveira, Magno Alves e
Wellington Paulista para algum clube desesperado, ainda que pagando parte dos salários?
A economia obtida daria
com sobras para a contratação de Diego Souza, por exemplo, o melhor dos disponíveis
que se encaixa no perfil definido por Siemsen.
Ainda mais agora que
notícias dão quase como certa a saída de Jean para o Palmeiras numa negociação
que poderia envolver a vinda de Alecsandro.
Alecsandro é caro e sua
chegada só seria proveitosa se fosse possível incluir o Wellington Paulista na
transação, caso contrário conviveremos com um monte de “reservas” do Fred
batendo cabeça e sangrando ainda mais as finanças do clube.
O melhor mesmo seria a
contratação de um atacante habilidoso de fato, tipo Thiago Neves ou Emerson,
que soubesse driblar e arrematar com precisão, pois já não dá mais para
aguentar os Marcos JR’s da vida isolando bolas e perdendo gols incríveis em
todos os jogos.
Enfim, o que mais
preocupa é o fato de não passar pela cabeça dos doutos gestores do clube que
não se ganha campeonato brasileiro com técnicos emergentes por melhor que
sejam.
Os exemplos estão aí
para serem confrontados. O fenômeno ocorreu com o próprio Fluminense campeão em
1970 com Paulo Amaral, em 1984 com Carlos Alberto Parreira, em 2010 com Muricy
Ramalho e em 2012 com Abel Braga, só cobra
criada.
Pode ser que o fracasso
dos medalhões contratados após a saída do Abel tenha confundido suas mentes e
ocasionado a série de apostas em técnicos novos sem a vivência e o traquejo fundamentais
para manter a harmonia e motivação de um grupo de atletas, quase sempre seres
com egos inflados, a maioria se julgando melhor do que realmente é.
Que
sirva de alerta a declaração do Marlon após a nova derrota: “O que
aconteceu? Falta de vergonha na cara, entrar em campo, ter um dia a dia melhor
nos treinos nas Laranjeiras. Faltou mais comprometimento, entrega e
responsabilidade”.
Por que não pensar no
assunto, afinal Muricy e provavelmente Cuca estarão disponíveis para levar o
Fluminense ao penta.
E ia me esquecendo: facilitar
ao máximo a negociação do Gum, porque com ele no time será sempre fundamental a
presença de um ou dois volantes botinudos “cães de guarda”, o que implicará
sempre em dificuldade para atacar.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO –
35ª RODADA
Grêmio 1 x 0 Fluminense
Local: Arena
Grêmio, Porto Alegre, RS: Data: 19/11/2015
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT)
Gol: Luan, aos 14' da etapa final.
Cartões amarelos: Fred, Pierre, Wellington Silva e Gerson .
Cartão vermelho: Gerson
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT)
Gol: Luan, aos 14' da etapa final.
Cartões amarelos: Fred, Pierre, Wellington Silva e Gerson .
Cartão vermelho: Gerson
Grêmio: Marcelo Grohe, Galhardo, Geromel, Bressan e Marcelo Oliveira; Ramiro (Maxí Rodriguez, 45'/2ºT), Walace, Douglas (Edinho, 38'/2°T) e Giuliano; Everton (Bobô, 32'/2ºT) e Luan. Técnico: Roger Machado.
Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Marlon e Wellington Silva
(Wellington Paulista, 35'/2ºT); Pierre, Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos
Junior;, Osvaldo (Gerson, intervalo) e Fred (Magno Alves, 24'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.
Um comentário:
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