sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Grêmio 1 x 0 Fluminense. Procura-se com urgência zagueiro, meia armador, atacante e principalmente um treinador!



Em campo outro circo dos horrores.

Um time apático, sem inspiração, acuado praticamente durante todo o tempo e que apresentou apenas uma jogada de perigo, a cabeçada consciente de Fred que se chocou com a trave já com Marcelo Grohe totalmente batido.

Como das vezes anteriores as tentativas de ataque limitaram-se aos chutões sem precisão, totalmente inócuos e que passaram a fazer parte do repertório tricolor desde que se foram Conca, Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e outras estrelas de menor brilho, mas infinitamente mais capazes do que a turma que hoje finge jogar bola.

E enquanto Eduardo Baptista insistir com atacantes que não sabem chutar o cenário deve ser esse até o final do campeonato.

É preciso ligar o sinal de alerta porque se Joinville, Vasco e Goiás não podem mais nos ultrapassar, Figueirense, Avaí e Coritiba, pelo futebol que estão apresentando nessas rodadas finais em comparação com o do Fluminense, reúnem plenas condições de o fazerem.

Assim, o único modo de conseguir a permanência na elite sem depender de tropeços dos concorrentes é obter uma vitória contra o Avaí ou o Internacional, porque pela pobreza do futebol apresentado pelos escolhidos de Baptista a derrota em Santa Catarina é pule de dez.

Aliás, nosso treinador demonstra sofrer da mesma síndrome do continuísmo que assolou os treinadores anteriores, mantendo em campo sempre os mesmos atletas não importando o fato das derrotas se acumularem a cada rodada.

Durante os treinamentos da semana elogia o desempenho de um ou outro, mas durante o jogo o roteiro se repete.

As substituições sempre as mesmas, o que denota incapacidade em procurar novas soluções que tranquilizem os torcedores.

Sob o seu comando a equipe fez nove jogos; ganhou três e perdeu seis, aproveitamento de apenas 33,3%, inferior ainda ao de Enderson, que em vinte e quatro, ganhou nove, empatou quatro e perdeu onze, ou seja 43%

Em suas declarações, Peter acena com contratações pontuais para fortalecer o elenco: “Vamos trabalhar com reforços que voltam de empréstimo, reforços da base e recursos de forma cirúrgica para reforços que façam a diferença, pois temos um elenco jovem. Precisamos pensar, talvez, em jogador de fim de vínculo ou trocas”.

Dos que voltam de empréstimo, as esperanças recaem em Biro-Biro, Eduardo e talvez Samuel. 

Outra boa possibilidade seria o lateral esquerdo Fernando, que brilhou em Copas São Paulo e também possui habilidade para jogar na armação. Seu destino, porém, deverá ser novo empréstimo, conforme notícias veiculadas recentemente.

Lucas Patinho, exímio cobrador de faltas é outro de destino ignorado e deverá fazer parte do rol de promessas tricolores que se perdem pelo mundo afora.

Quanto às contratações cirúrgicas, difícil acreditar que Peter acertará a mão quando delega a atribuição de permear o mercado a Mario Bittencourt e Fernando Simone, que já provaram mais de uma vez não serem as pessoas talhadas para a tarefa.

A maior prova é o número de jogadores de habilidade duvidosa empurrados por empresários espertos, a maioria contratada de clubes modestos com os piores desempenhos da série B, que praticamente nada acrescentaram ao elenco, meras apostas, algumas das quais inexplicavelmente com contratos longos.

O momento é propício para uma reformulação geral do elenco.

A começar pela dispensa dos atletas cujos contratos se encerram ao final do ano.

Henrique, João Felipe, Breno Lopes, Renato, Lucas Gomes, Wellington Silva e Vinicius, além de Gerson, que há muito já se encontra de malas prontas para o Roma.

Vinicius, que havia tremido no segundo jogo da semifinal com o Palmeiras, poderia ser uma exceção, mas o episódio da solicitação de dispensa na última rodada foi uma demonstração cabal de que sua índole não combina com a mítica camisa tricolor.

E por que não tentar a possibilidade de emprestar Antonio Carlos, Victor Oliveira, Magno Alves e Wellington Paulista para algum clube desesperado, ainda que pagando parte dos salários?

A economia obtida daria com sobras para a contratação de Diego Souza, por exemplo, o melhor dos disponíveis que se encaixa no perfil definido por Siemsen.

Ainda mais agora que notícias dão quase como certa a saída de Jean para o Palmeiras numa negociação que poderia envolver a vinda de Alecsandro.

Alecsandro é caro e sua chegada só seria proveitosa se fosse possível incluir o Wellington Paulista na transação, caso contrário conviveremos com um monte de “reservas” do Fred batendo cabeça e sangrando ainda mais as finanças do clube.

O melhor mesmo seria a contratação de um atacante habilidoso de fato, tipo Thiago Neves ou Emerson, que soubesse driblar e arrematar com precisão, pois já não dá mais para aguentar os Marcos JR’s da vida isolando bolas e perdendo gols incríveis em todos os jogos.

Enfim, o que mais preocupa é o fato de não passar pela cabeça dos doutos gestores do clube que não se ganha campeonato brasileiro com técnicos emergentes por melhor que sejam.

Os exemplos estão aí para serem confrontados. O fenômeno ocorreu com o próprio Fluminense campeão em 1970 com Paulo Amaral, em 1984 com Carlos Alberto Parreira, em 2010 com Muricy Ramalho e em 2012 com Abel Braga, só cobra criada.

Pode ser que o fracasso dos medalhões contratados após a saída do Abel tenha confundido suas mentes e ocasionado a série de apostas em técnicos novos sem a vivência e o traquejo fundamentais para manter a harmonia e motivação de um grupo de atletas, quase sempre seres com egos inflados, a maioria se julgando melhor do que realmente é.

Que sirva de alerta a declaração do Marlon após a nova derrota:O que aconteceu? Falta de vergonha na cara, entrar em campo, ter um dia a dia melhor nos treinos nas Laranjeiras. Faltou mais comprometimento, entrega e responsabilidade”.

Por que não pensar no assunto, afinal Muricy e provavelmente Cuca estarão disponíveis para levar o Fluminense ao penta.

E ia me esquecendo: facilitar ao máximo a negociação do Gum, porque com ele no time será sempre fundamental a presença de um ou dois volantes botinudos “cães de guarda”, o que implicará sempre em dificuldade para atacar.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA

Grêmio 1 x 0 Fluminense

Local: Arena Grêmio, Porto Alegre, RS: Data: 19/11/2015
Árbitro: Wagner Reway (MT) 
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT) 
Gol: Luan, aos 14' da etapa final.
Cartões amarelos: Fred, Pierre, Wellington Silva e Gerson .
Cartão vermelho: Gerson 

Grêmio: Marcelo Grohe, Galhardo, Geromel, Bressan e Marcelo Oliveira; Ramiro (Maxí Rodriguez, 45'/2ºT), Walace, Douglas (Edinho, 38'/2°T) e Giuliano; Everton (Bobô, 32'/2ºT) e Luan. Técnico: Roger Machado.

Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Marlon e Wellington Silva (Wellington Paulista, 35'/2ºT); Pierre, Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior;, Osvaldo (Gerson, intervalo) e Fred (Magno Alves, 24'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.


Um comentário:

Morrison Aniems disse...

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