quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Vasco 1 x0 Fluminense. Sábado: última chance. É vencer ou vencer!



Nada adianta ter maior posse de bola, o dobro de chutes a gol e menos erros de passe quando o desfecho quase sempre é o mesmo: aquela faltinha desnecessária e a consequente falha de uma zaga fantasmagórica.

O gol do Vasco nada mais nada menos foi do que a repetição dos erros ocorridos contra Internacional, Botafogo, Atlético Mineiro, Coritiba, Portuguesa e outros tantos.

Em suma: basta caprichar um pouquinho no cruzamento para nossa defesa bater cabeça e deixar sempre alguém livre para completar para as redes.

Inconcebível que os responsáveis pela formação do elenco para 2013 tenham caído na conversa do Abel de que “o Fluminense teria zagueiros para os próximos cinco anos”. (sic).

Feito o desabafo, vamos aos fatos.

Apesar da maior dificuldade, recuso-me ainda em pensar em luta contra o rebaixamento.

Estamos apenas a dois pontos da zona, é verdade, mas com todos os problemas e apesar da ausência do Fred, nosso time ainda é melhor do que aqueles que atualmente lá se encontram.

Em contrapartida, só três pontos nos separam da possibilidade real de conseguir a vaga na Libertadores, dependendo ainda do resultado do jogo do Internacional.

Agora mais do que nunca é imprescindível que a Copa do Brasil seja vencida por Grêmio, Atlético-PR ou Botafogo e que o São Paulo não vença a Sul-Americana, fatos com boa probabilidade de acontecer.

Além disso, é torcer para que Luxemburgo enxergue o óbvio e passe a evitar as opções utilizadas pelo Abel e que se mostraram infrutíferas ao longo de todo o ano.

Se as tentativas para reverter situações apelando para Diguinho e Samuel nunca resolveram antes, por que irão servir agora?

Samuel para render precisa ser apoiado por um meio de campo consistente ou ter ao lado atacantes de porte que despertem a atenção dos zagueiros adversários.

Funcionou bem quando teve Deco e Thiago Neves para municiá-lo ou quando tinha Fred ou Wellington Nem ao seu lado.

Sem eles, o que se pode esperar de Samuel são jogadas inócuas como a “lambreta sem rodas” e a ridícula tentativa de forçar uma penalidade máxima.  

Diguinho já se sabe: o mesmo de sempre, bolas para o lado, erros de passe e faltas desnecessárias.

Felipe tem que jogar desde o início. Deixar o “velhinho” em campo até aguentar e substituí-lo quando não der mais. Esse é o meu recado para o Luxemburgo.

Rhayner não pode jogar pelo meio, no máximo cair pelas pontas para usar a velocidade. 

Ainda bem que o retorno de Rafinha deverá livrar Vanderlei desse problema, pelo menos por ora.

Sem outra opção, a única saída para furar a retranca do Grêmio é partir pra cima dele com determinação durante os noventa minutos para não dar chance alguma aos gaúchos para acharem aquela bola vadia.

Ou a vitória, ou a despedida da Libertadores.

Apesar de tudo, eu ainda acredito, mas para isso é preciso o apoio incondicional de todos.

Não falte, lugar de Tricolor no sábado é o Maracanã.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Vasco 1 x 0 Fluminense

Local: Ressacada, em Florianópolis, Santa Catarina (SC); Data: 09/10/2013
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ)
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Gol: Cris, aos 10' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Bruno, Leandro Euzébio e Gum

Vasco: Diogo Silva, Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley e Francismar (Willie, 9'/2ºT) Marlone (Sandro Silva, 25'/ 2ºT) e André - Técnico: Dorival Junior

Fluminense: Kléver, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Igor Julião (Diguinho, intervalo); Edinho, Jean e Wagner; Rhayner (Felipe, intervalo), Biro Biro (Samuel, intervalo) e Rafael Sobis - Técnico: Vanderlei. Luxemburgo

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