E dá-lhe Xerém! |
Dessa vez o Fluminense não perdeu a oportunidade de ultrapassar o Galo.
A mídia cretina continuará alardeando que o
Atlético-MG tem um jogo a menos.
E eu pergunto: e daí? Desde quando um jogo por fazer
é garantia de vitória?
Essa insistência me lembra do campeonato de 2010,
quando os mesmos cretinos, menosprezando a liderança tricolor, não se cansavam
de alertar que o Corinthians ainda tinha dois jogos a realizar.
Pois bem, na hora H o Corinthians perdeu os dois
jogos e ao final nem o vice-campeonato conseguiu.
A vitória foi categórica. O Santos estava esfacelado
é verdade, mas o Fluminense também e dos seus dois maiores craques, além de um
zagueiro mais experiente.
E é aí que está a diferença. Enquanto o Fluminense conseguiu
manter a regularidade nas vinte e duas rodadas, ainda que seu técnico não tenha
conseguido mandar a campo a força máxima uma vez sequer, os adversários quando
desfalcados de uma ou duas de suas estrelas não conseguem vencer.
E é por isso que se Abel mantiver a calma e não
recuar o time exageradamente, como já fez em algumas ocasiões, o tetra virá
naturalmente.
O domínio do Fluminense foi inequívoco, dezenove arremates
a gol contra apenas oito do Santos.
Não significa dizer que a partida tenha sido
totalmente tranquila, porque alguns erros de posicionamento e falhas
individuais proporcionaram aos santistas contra ataques perigosos, a maioria
perdida por falta de pontaria de seus atacantes, além de duas boas defesas de
Cavalieri.
Se não mostraram aquele futebol mágico de outras
jornadas, pelo menos em termos de vibração e garra os atletas tricolores
sobraram em campo.
Os bons desempenhos de Wellington Nem e Samuel demonstraram
uma vez mais que um elenco mesclado de jogadores da base com os craques
renomados é a solução ideal para as conquistas.
Várias equipes vencedoras do passado confirmam a
assertiva. Na campanha mágica da Libertadores de 2008 Fernando Henrique,Thiago
Silva, Junior Cesar e Arouca eram titulares absolutos; o time de guerreiros de
2009 tinha Digão, Dalton, Maicon Bolt e Alan.
Ricardo e Deley eram esteios no time campeão de 1984
e Jandir, Branco e Tato, tal como Samuel, vieram do Sul para as divisões de
base antes de estourarem nos profissionais.
Até mesmo a Máquina do Horta contava com Carlos
Alberto Pintinho e Kleber, que se ombreavam com os “craques fora de série” da Seleção e mesmo no título de 2010 é
inegável a participação fundamental de Tartá nas vitórias sobre Vasco e Palmeiras.
Dessa vez Abel não inventou e quando Wellington Nem
pediu para sair, substituiu-o por Rafael Sobis, “esquecendo” o Diguinho. Ainda
bem, pois nos vinte minutos que faltavam ele provavelmente ele iria arrumar uma
ou duas faltas nas imediações de nossa área.
Merece destaque ainda a excelente participação do
Jean, que cada vez mais se afirma como titular absoluto.
Domingo, uma pedreira. O Internacional, mesmo com
desfalques, deverá vir com tudo porque se perder terá uma distância
irrecuperável para o título.
Caberá ao time de guerreiros manter a calma e jogar
com sabedoria para conseguir a vitória.
Que Abel mantenha o time ofensivo!
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 3 x 1 Santos.
Local: Engenhão,
Rio de Janeiro (RJ); Data: 06/9/2012
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Marcio Eustaquio Santiago (Fifa-MG) e Thiago Gomes Brigido (CE)
Gols: Wellington Nem, aos 20' e 43’ e André 28' do primeiro tempo e Samuel, aos 32' do segundo.
Cartões amarelos: Wagner e Wellington Nem
Fluminense: Diego
Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos (Wallace, 34'/2ºT); Edinho, Jean e Wagner;
Wellington Nem (Rafael Sobis, 28'/2ºT), Thiago Neves (Fábio, 43'/2ºT) e Samuel
- Técnico: Abel Braga.
SANTOS: Rafael,
Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Everton Páscoa (Bernardo, 26'/2ºT),
Adriano, Gérson Magrão e Felipe Anderson; Bill (Patito Rodríguez, 9'/2ºT) e
André - Técnico: Muricy Ramalho.
É Muricy, "o destino pune!" |
2 comentários:
Excelente análise, caro Helio. Concordo com tudo que escreveu.
Abraço,
PC
O juiz foi excelente. Quando o primeiro jogador se jogou, ele mandou seguir. O resultado foi um jogo excelente de se ver, com poucas faltas e com futebol rolando ate' o fim.
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