quinta-feira, 15 de março de 2012

Fluminense 1 x 0 Zamora-VEN. Líder absoluto!

Anderson o herói da noite.  (foto:Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)

Chegara a hora. Quase 25 mil tricolores aguardavam ansiosamente mais uma exibição de gala do Tricolor.
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O otimismo numa goleada era intenso, afinal o Zamora havia sido batido facilmente pelo Arsenal há uma semana.
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O jogo começou e os primeiros minutos deram uma falsa impressão de que a abertura do placar seria questão de minutos.
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Que nada, a equipe do Zamora veio disposta a obter o empate de qualquer maneira e posicionou nove de seus dez jogadores de linha na sua defesa.
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Tentava sair de vez em quando para o ataque, mas nada de produtivo conseguiu.
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Em campo, o Fluminense sentia a ausência de Thiago Neves. Sobis, seu substituto novamente não rendia o esperado por seu treinador.
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Embora seja um bom jogador, Sobis ainda não recuperou a forma do final do ano passado. É um fato que acontece com alguns atletas, que custam a adquirir a plenitude depois de períodos de férias.
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A insistência absurda de Abel tem sido pior para o próprio atleta que cada vez mais perde espaço na equipe titular. Um período de descanso para melhor condicionamento físico se faz necessário.
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O mesmo se aplica a Carlinhos e Edinho, outro preferido do treinador, cuja contusão ajudou na manutenção do Valencia na equipe titular.
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Sem conseguir penetrar na área adversária, o Fluminense apelou para os cruzamentos que sempre paravam nos zagueiros venezuelanos.
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Durante o intervalo, os comentários quase unânimes nas arquibancadas do Engenhão apontavam para a saída de Sobis e a entrada de Lanzini.
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Abel pensou de forma semelhante com relação ao Sobis, mas preteriu Lanzini e colocou Rafael Moura.
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Mesmo sem ser a substituição ideal, com a presença de Moura o ataque melhorou sua movimentação e conseguiu furar o bloqueio venezuelano logo aos doze minutos, através de um chute de fora da área, desferido pelo Anderson.
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O gol não fez o Zamora mudar sua postura. Continuou atrás, retrancado, na esperança de conseguir o empate com alguma “bola vadia”.
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Sem ter com quem dialogar no meio de campo Deco não conseguia repetir a boa atuação da jornada anterior, até que Abel resolveu substituí-lo por Lanzini, confirmando o erro recorrente de formações com três atacantes e apenas um homem de ligação para tentar municiá-los.
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Era voz corrente entre os torcedores que Lanzini deveria ter entrado no lugar de Sobis, aliás, desde o início do jogo. A presença de dois meias habilidosos dificulta a marcação e permite que Deco possa exibir toda a beleza e eficácia de seu futebol.
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Sozinho na função, irá sempre sofrer marcação cerrada e como não possui mais o vigor de quando era jovem seu desempenho tende a sofrer oscilações.
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O panorama da partida não se alterava com o adversário recuado à espera de um gol milagroso.
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Seus ataques esporádicos não ofereciam perigo, até que por volta dos 35’ uma bobeira geral quase permitiu o gol de empate.
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O lance serviu de sinal vermelho para Abel que promoveu a entrada de Carleto. 
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A  partir daí e até o final o Fluminense controlou o jogo e confirmou a vitória, mantendo os cem por cento de aproveitamento na competição. Uma única vitória nas próximas rodadas garantirá a classificação, independentemente dos resultados dos demais concorrentes.

(foto: Terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)
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Ao término do jogo a Torcida em uníssono enalteceu a atuação de Valencia, que novamente deu mais consistência ao sistema defensivo e mais liberdade a Diguinho, também ovacionado, que pode render melhor.
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Destaque também para Anderson, autor do gol e também da providencial intervenção que evitou o gol de empate.
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Ao analisar o jogo, Abel declarou-se satisfeito com a apresentação tricolor. Enalteceu o domínio durante todo o tempo e a manutenção dos 100% de aproveitamento.
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Disse ainda não considerar justo dizer que o Fluminense jogou mal e não acreditar que iria ler isso nos jornais. “_Não sou burro e nem cego. O adversário se postou na defesa o jogo todo. O 1 a 0 pode até ter parecido pouco, mas é pecado dizer que jogamos mal”, acrescentou.
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É claro que Abel não é burro e muito menos cego. A Torcida Tricolor sabe disso e está com ele, mas esse apoio não a impede de recriminar sua teimosia com relação à insistência com certos jogadores, privilegiados nas escalações, ainda que em péssimas condições físicas.
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A de Rafael Sobis, por exemplo, é patética e essa teimosia fez com que o time jogasse durante toda a primeira etapa praticamente com um jogador a menos.
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Outro ponto de discórdia é a titularidade quase que automática do Edinho, quando Valencia tem demonstrado estar em fase bem superior, além do não aproveitamento do Lanzini ao lado do Deco, nos impedimentos de Thiago Neves.
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Na realidade, nós tricolores temos é que comemorar a liderança absoluta, não só no nosso grupo, mas também dentre todos os concorrentes e a certeza que com o retorno do Thiago Neves ninguém vai ter vez.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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DETALHES:
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Fluminense 1 x 0 Zamora-VEN
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Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
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Árbitro: Patricio Polic (Fifa-CHI)
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Auxiliares: Julio Díaz Pardo (Fifa-CHI) e Sergio Roman (Fifa-CHI)
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Gol: Anderson, aos 12' do segundo tempo.

Cartão amarelo: Fred

Fluminense:  Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos (Carleto, aos 37'/2ºT); Valencia e Diguinho; Deco (Lanzini, aos 28'/2ºT), Rafael Sobis (Rafael Moura - intervalo) e Wellington Nem; Fred - Técnico: Abel Braga.

Um comentário:

Anônimo disse...

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