domingo, 23 de outubro de 2011

Fluminense 0 x 2 Atlético Mineiro. Abel erra novamente e a bola puniu!

A Torcida inteligente não aguentou o erro recorrente de Abel e o consagrou com  o popular coro: "burro, burro!"

Confesso que estava um tanto cético quanto ao sucesso do Tricolor no confronto contra o Galo.
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Desfalcado de Fred e He-Man, seu substituto imediato, o ataque não prometia muito. Martinuccio e Rafael Sobis seriam as opções naturais, embora nenhum deles tenha a mínima vocação para fazer o pivô, indispensável no esquema adotado por Abel Braga.
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O meio de campo também apresentava baixas Marquinho, suspenso e Diguinho, ultimamente sempre às voltas com contusões.  Mesmo assim, pensava que poderia ser formado por dois jogadores criativos: Deco e Lanzini.
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A esperança se desvaneceu quando Abel informou sua intenção de poupar o Luso. Pensei com meus botões: poupar pra quê? Para o jogo com o poderoso Ceará?
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Se a equipe já estava capenga, por que enfraquecê-la mais ainda num jogo em casa contra um adversário desesperado e que certamente viria todo recuado em busca de um empate milagroso? Melhor seria vencer o Atlético e poupar o Deco no jogo de Fortaleza para poder contar com ele em plenas condições físicas na rodada seguinte contra o Internacional.
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Analisando o elenco tricolor, julguei que nosso outrora esperto treinador iria formar o meio de campo com Edinho, Valencia, Souza e Lanzini, que apesar de não ser nenhuma maravilha poderia pressionar os mineiros e decidir o jogo logo no início, a exemplo do que fez o Vasco na rodada anterior.
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Surpresa e desilusão quando vi a escalação tricolor no painel do Engenhão: Edinho, Rodrigo, Fernando Bob e Lanzini.
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Custei a acreditar no que estava vendo. Será que foi pra isso que o Abel resolveu fazer treino secreto?
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Ao final da partida, percebi o porquê do tal treino secreto. Tinha que ser secreto, porque se fosse nas Laranjeiras a Torcida iria reclamar e com toda a razão. Perigava até daquele conselheiro destemperado entrar em campo para tentar agredir o Abel, tamanha a falta de sensibilidade do treinador.
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E o pior, tivemos a Torcida e eu que permanecer no estádio para ver a confirmação do que já era sabido de antemão antes mesmo do jogo começar.
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E foi um circo dos horrores. Fernando Bob mostrou a sua grande habilidade de não saber o que fazer com a bola, apenas passes de lado ou recuo para os zagueiros. Rodrigo conseguiu ser pior, não acertou nada e ainda contribuiu com sua apatia para o segundo gol ao ficar observando a subida do André.
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A rigor o Atlético fez duas jogadas no primeiro tempo e conseguiu dois gols. Se fosse outro o adversário, a chance do placar ter-se convertido numa goleada histórica seria bem palpável.
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E vendo aquele horror de apresentação, comentava com os amigos o que faziam no banco Valencia e Souza.
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Sobre Souza, Abel ainda tentou se justificar com a alegação de que ele e viajou a São Paulo e não pode comparecer ao treinamento e que depois não teve mais tempo para testá-lo, enquanto Bob e Rodrigo haviam treinado bem. Uma vez mais, Abel esqueceu-se de que “treino é treino e jogo é jogo”.
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Além disso, Carlinhos também não treinou por dois dias consecutivos e foi escalado. Por que decisões diferentes para casos iguais? Seria mais coerente deixá-lo no banco e dar a primeira oportunidade a Jefferson. A pífia apresentação do Carlinhos por si só já justifica plenamente a sugestão.  
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Sobre Bob, já foi dito por diversas vezes que sua escalação melhora a saída de bola. Olha, tenho acompanhado todos os jogos do Fluminense desde a memorável conquista da Copa do Brasil de 2007 e nunca, NUNCA MESMO, tive oportunidade de ver melhoria na saída de bola com a entrada desse atleta. Não é à toa que volta e meia a torcida pega em seu pé com constrangedoras vaias.
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Rodrigo quase nunca joga, está sem ritmo e não apresenta nada melhor que Valencia, embora esse também não seja o volante dos sonhos dos tricolores, acostumados com as exibições de Arouca e Cícero, só para citar os mais recentes.  
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Ainda em seus lamentos após o jogo, Abel afirmou: “É injusto jogar a responsabilidade da derrota em alguém. Nós decepcionamos o torcedor e entendemos. Não deixamos o Atlético-MG jogar no primeiro tempo, mas eles souberam administrar ao saírem na frente. Foi um dia atípico”
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A Torcida Tricolor em peso concorda com o seu treinador de que foi realmente um dia atípico, atípico principalmente pelo fato de estarem no banco de reservas jogadores mais hábeis do que muitos dos preferidos do treinador.
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Sobre o ineficaz domínio de bola, nosso treinador deve levar em consideração que isso é um mero detalhe porque o que interessa mesmo é bola na rede. O comentário publicado no globoesporte.com, transcrito em parte, coloca uma pá de cal no assunto.
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 Flu tem maior posse de bola, mas incomoda pouco
Abel Braga fez um treino secreto durante a semana, teve o segredo desvendado ereclamou da imprensa antes de a bola rolar. Parecia sentir que a noite não seria tranquila. Mesmo com mais de 70% de posse de bola no primeiro tempo, o treinador viu a aplicada equipe de Cuca abrir 2 a 0 na etapa inicial. Um placar estranho pelo pouco volume de jogo dos mineiros, mas facilmente explicável pela falta de poder de fogo tricolor. Sem Fred e Rafael Moura, o ataque formado por Martinuccio e Rafael Sobis quase não incomodou os defensores atleticanos. A ausência de Marquinho também era sentida.
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No jogo mais fácil da rodada para os componentes do  G-5, o Fluminense desperdiçou a oportunidade concreta de se aproximar dos líderes. Teria suplantado o Botafogo e dormiria no mínimo na terceira colocação. Agora, poderá ser superado pelo São Paulo e ter ameaçada até a vaga na Libertadores.
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É bem provável que Corinthians, Vasco e Flamengo não vençam os seus jogos, embora se isso acontecer, o Internacional voltará fortalecido para a disputa.
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Em suma, a catastrófica decisão do Abel poderá representar prejuízo muito maior a longo prazo do que parece no momento. Torço para que ele jamais repita essas “burrices”.
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E APESAR DE TUDO, DÁ-LHE FLUZÃO
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(foto: terra.com.br / Dhavid Normando / Photocamera)

2 comentários:

Tricolor! disse...

Agora o título praticamente foi para o ralo.

Que venha ao menos nova vaga na Libertadores. E, se vier, que não a desperdicemos tão bisonhamente como nesse ano.

Anônimo disse...

Concordo plenamento com o editor do blog. Que lástima vermos o Abel regredir tanto depois do período "nas Arábias". Sei que é outra realidade, mas vi o jogo do Vasco, que também escalou 4 cabeças de área, PORÉM, que sabem sair jogando. Esta é uma das explicações para a diferença de colocação dos dois times no brasileirão. No mais é rezar para conseguir a vaga na Libertadores.
Saudações Tricolores