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Em 2 de Fevereiro de 1987, Carlos José Castilho partia para o merecido descanso. Ídolo do Fluminense, Castilho vestiu a camisa tricolor durante dezessete anos (1947- 1964). Foi o atleta que mais vezes jogou pelo clube. Disputou 696 partidas, sendo que em 255 delas não sofreu gol.
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Com sua técnica refinada e sentido de colocação apurado garantiu inúmeras vitórias pelo placar de 1 x 0. Foi a época dos "timinhos tricolores", pois bastava os atacantes fazerem só um golzinho que o goleirão garantia o resultado. A torcida passou a idolatrá-lo e a tratá-lo de São Castilho.
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Castilho transformou-se numa lenda e sinônimo da alma e raça tricolor. Em certa ocasião, para evitar ficar dois meses no estaleiro por ter fraturado o dedo, Castilho autorizou os médicos a amputarem parte de seu dedo mínimo porque não queria de jeito algum deixar de jogar durante tanto tempo. Muito diferente dos "reis do chinelinho" que hoje povoam o futebol brasileiro.
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Foi um goleiro perfeito, realizava defesas milagrosas. Frangos? Nem pensar.
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Os adversários desdenhavam sua perícia, atribuindo-a apenas à sorte. Chegaram a apelidá-lo de leiteiro e em consequência todo o time de leiteria pelas inúmeras bolas que se chocavam contra as balizas tricolores. Não foram capazes de vislumbrar que Castilho, com seu senso de colocação perfeito, quase sempre conseguia fechar todos os ângulos possíveis, deixando para os habilidosos atacantes da época, como Ademir Menezes, Zizinho, Evaristo Macedo e outros da mesma estirpe apenas a possibilidade de acertar as suas traves.
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Com Castilho, o Fluminense foi campeão carioca de 1951, 1959 e 1964. Campeão da Copa Rio, em 1952, o Mundial de Clubes à época. Campeão do Rio-São Paulo em 1957 e 1960.
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Pela Seleção Brasileira, Castilho disputou quatro Copas do Mundo, 1950, 1954, 1958 e 1962, sendo titular na de 1954.
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Em 2 de Fevereiro de 1987, Carlos José Castilho partia para o merecido descanso. Ídolo do Fluminense, Castilho vestiu a camisa tricolor durante dezessete anos (1947- 1964). Foi o atleta que mais vezes jogou pelo clube. Disputou 696 partidas, sendo que em 255 delas não sofreu gol.
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Com sua técnica refinada e sentido de colocação apurado garantiu inúmeras vitórias pelo placar de 1 x 0. Foi a época dos "timinhos tricolores", pois bastava os atacantes fazerem só um golzinho que o goleirão garantia o resultado. A torcida passou a idolatrá-lo e a tratá-lo de São Castilho.
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Castilho transformou-se numa lenda e sinônimo da alma e raça tricolor. Em certa ocasião, para evitar ficar dois meses no estaleiro por ter fraturado o dedo, Castilho autorizou os médicos a amputarem parte de seu dedo mínimo porque não queria de jeito algum deixar de jogar durante tanto tempo. Muito diferente dos "reis do chinelinho" que hoje povoam o futebol brasileiro.
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Foi um goleiro perfeito, realizava defesas milagrosas. Frangos? Nem pensar.
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Os adversários desdenhavam sua perícia, atribuindo-a apenas à sorte. Chegaram a apelidá-lo de leiteiro e em consequência todo o time de leiteria pelas inúmeras bolas que se chocavam contra as balizas tricolores. Não foram capazes de vislumbrar que Castilho, com seu senso de colocação perfeito, quase sempre conseguia fechar todos os ângulos possíveis, deixando para os habilidosos atacantes da época, como Ademir Menezes, Zizinho, Evaristo Macedo e outros da mesma estirpe apenas a possibilidade de acertar as suas traves.
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Com Castilho, o Fluminense foi campeão carioca de 1951, 1959 e 1964. Campeão da Copa Rio, em 1952, o Mundial de Clubes à época. Campeão do Rio-São Paulo em 1957 e 1960.
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Pela Seleção Brasileira, Castilho disputou quatro Copas do Mundo, 1950, 1954, 1958 e 1962, sendo titular na de 1954.
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2 comentários:
Hélio,
Obrigado por escrever também um post homenageando São Castilho.
Uma correção é que Castilho não participou do Rio-SP de 1957, acho que é porque estava na Seleção Brasileira. Bom, ele era jogador do Flu, só não participou dos jogos.
Peço que leia o meu texto "Para sempre, Castilho". Sua opinião é muito valiosa para mim!
Abraços, ST!
PC
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