sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Com o retorno de Alcides, Xerém finalmente terá jeito?

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Ainda que tenha realizado um bom trabalho, Ricardo Tenório não resistiu ao turbilhão político e deixou o Fluminense. Talvez lhe tenha faltado um pouco de jogo de cintura para contornar algumas desavenças, fato difícil de avaliar estando distante do dia a dia do clube. Só resta agradecer sua participação marcante na arrancada tricolor do ano passado. Vida que segue, pelo menos agora a mídia mulamba terá menos assunto para tentar desestabilizar o Fluzão.
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Volta Alcides Antunes, o vice de futebol campeão de 1995, que em seu discurso inicial disse em alto e bom som que o seu cargo englobará todo o departamento de futebol.
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Tal declaração permite inferir que o destino das promessas reveladas em Xerém também estará sob sua responsabilidade.
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Talvez seja a grande oportunidade para o clube passar a usufruir da habilidade de suas revelações por um maior intervalo de tempo e voltar a conquistar os títulos há muito distante.
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A preocupação da torcida com a má administração dos atletas de Xerém está alicerçada no fato da quase totalidade de suas revelações estarem brilhando em equipes adversárias, enquanto tem sido obrigada a ter o dissabor de ver a gloriosa camisa tricolor vestida por verdadeiros pernas de pau.
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No circo dos horrores que foi a equipe inicial de 2010, tivemos que aturar Fabinho, Wellington Monteiro, Jailton, Leandro Bonfim e outras malas, enquanto Diego Souza, Carlos Alberto, Arouca e Toró reforçavam os clubes que se classificaram entre os cinco primeiros no Campeonato Brasileiro.
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A relação é infindável, Thiago Silva, Rodolfo, Antônio Carlos, Júnior César, Arouca, os gêmeos Fabio e Rafael e mais recentemente Wellington Silva acabaram por ser negociados por verdadeiros preços de banana podre.
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Às vezes, retornam com salários inflacionados, como aconteceu com Thiago Silva, Júnior César e mais recentemente com Leandro Euzébio.
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As melhores promessas de craque do elenco atual, Dalton, Digão, Alan e Maicon, já estão com parte de seus direitos federativos cedidos à Traffic em negociações nada satisfatórias para o Fluminense.
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Tartá foi relegado a plano secundário, ainda que mais habilidoso que muitos que permaneceram no elenco. Pelo menos dessa vez foi emprestado a um clube que joga para frente, treinado por um técnico experiente e inteligente e que certamente saberá aproveitá-lo da melhor maneira possível. Pode ser que assim a nova diretoria decida pela sua reintegração ao elenco ao fim do empréstimo.
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Que Alcides Antunes reflita bastante sobre o destino das pratas da casa tricolor para quem sabe algum dia o Fluminense volte a formar uma equipe campeã como a de 1980, composta por nada menos que nove atletas revelados em casa.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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4 comentários:

PC Filho disse...

Uma correção, Helio: Alcides Antunes estava no título de 1995, não 2005.

Alcides Antunes é mais um desses nomes que participam da dança das cadeiras que nunca termina no Fluminense.

Até quando teremos que aturar as mesmas pessoas empurrando o Tricolor com a barriga?

Helio R.L. disse...

É verdade, caro PC. Não estava com muita convicção sobre o ano, acabei sendo traído pela matéria do globo.com. Obrigado pelo alerta, vou fazer a correção.

Quanto ao rodízio das mesmas figuras de sempre é uma lástima. Só aproveitei o fato de ter havido uma mudança para mais uma vez chamar atenção sobre o problema de Xerém, que tem sido benéfico para muitas pessoas e sempre em detrimento dos interesses do Fluminense.

Não tenho dúvidas que a parceria com a Traffic é madastra e ainda irá trazer muitos prejuízos para a nação tricolor.

Abraços e saudações tricolores. Volte sempre.

Blog do Vascão disse...

E ai brother como estás? E o Fluzão? pronto para as finais.

Abraço
Jeferson

Helio R.L. disse...

Jeferson, por aqui tudo bem, pelo menos até agora.

Espero que o Vasco detone o chororô.

O que vc achou do post sobre a volta do Dodô?

Saudaões Tricolores.