Toda vez que a "dupla dinâmica" se reúne, o Fluminense perde! |
Por mais otimista que se
possa ser é difícil prever uma temporada vitoriosa quando se observa a
incompetência grassando em todos os elos que compõem o futebol tricolor.
A começar pela
declaração inusitada de nosso treinador ao se dizer satisfeito com a atuação
tricolor em Santa Catarina.
“Jogar
para vencer” na ótica de Eduardo Baptista já deve ser o suficiente para contentá-lo,
afinal para um treinador acostumado a treinar clubes de menores expressão as
vitórias devem ser meros detalhes sem importância.
Pois é, o time jogou
para vencer e perdeu como sempre, aliás dezenove vezes no campeonato, número
maior do que o de todos os clubes classificados abaixo do Fluminense, incluindo
aí os quatro rebaixados.
E Eduardo comandou a
equipe em sete dessas infelizes jornadas.
Os discursos dos
responsáveis pelo futebol tricolor são desencontrados, pois enquanto o
presidente afirma que irá reforçar todos os setores, a dupla dinâmica
Bittencourt/Simone acena com contratações pontuais de peso.
E pelo que circula na
mídia as tentativas até agora engendradas são de peso leve, muito leve.
Já se falou no volante
Rodrigo, do Goiás; Amorim, um meia reserva do América Mineiro, tão desconhecido
que até já esqueci de seu primeiro nome; Osmar, o cérebro pensante da
Luverdense, Rithely, do Sport e o ”crème
de la crème” que foi a idiotice de se pensar em trocar Jean por Alecsandro.
Será que tanto
Bittencourt como Simone esqueceram-se tão cedo das bobagens que fizeram ao
contratar um monte de barangas para “reforçar” o elenco?
Renato, Arthur, Henrique, Fabrício, Geovanni, Guilherme
Santos, Pierre, Lucas Gomes, Breno Lopes, Vitor Oliveira, Marlone, Vinícius, Wellington
Paulista, deram algum retorno?
Desse grupo, talvez o único aproveitável pudesse ser o
Vinicius, mas suas atitudes fora de campo não se enquadram no espírito tricolor
e o melhor mesmo é que vá pintar em outras plagas.
O que se depreende do quadro vigente é que a dupla não
entende do que faz. O tal mapeamento de mercado, plataforma para a nomeação de
Simone, inexiste e o que de fato rege as contratações são os oferecimentos de
espertos empresários, que têm no Fluminense um porto seguro para ancorar suas
dragas.
E a situação torna-se mais crítica ainda quando essas
tentativas são realizadas à revelia do treinador, pelo menos é o que fica claro
quando ele afirma, por exemplo, que não solicitou a contratação de Rithely,
tentativa insana e cara da vez.
E enquanto os rivais continuam cada vez mais fortes,
incluindo nesse rol o Flamengo, que com a chegada de Muricy provavelmente tornar-se-á
um dos reais concorrentes ao título, nossa administração brinca de formar
um elenco com a mesma receita fracassada, cujo resultado de maior monta foi garantir a permanência na elite apenas na antepenúltima
rodada do campeonato, além de fazer o clube despencar para o décimo lugar no ranking da CBF.
E o que mais causa espécie é que realmente não
precisamos de tantas peças: um bom zagueiro, um meia experiente, como Diego
Souza, por exemplo e um atacante que saiba chutar, tipo Thiago Neves, seriam
suficientes para elevar o atual elenco a um patamar capaz de se ombrear com os
demais clubes da série A.
Até o Vasco pode servir de exemplo, porque bastou a chegada de um jogador diferenciado como o Nenê para que seu desempenho no segundo turno fosse melhor que o nosso.
Até o Vasco pode servir de exemplo, porque bastou a chegada de um jogador diferenciado como o Nenê para que seu desempenho no segundo turno fosse melhor que o nosso.
Mas, esperar que os doutos tenham um átimo de
criatividade pode não passar de um sonho numa noite de verão.
Enfim, nada custa torcer.
Quem sabe João de Deus não dê uma forcinha e clarifique
as mentes da dupla dinâmica?
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 38ª RODADA
Figueirense 1 x 0 Fluminense
Local: Estádio Orlando Scarpelli, Santa
Catarina, SC; Data: 06/12/2015
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP)
Gol: Marcão, aos 4' da etapa final
Cartões amarelos: Marcos Júnior, Edson, Robert e Lucas Gomes
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP)
Gol: Marcão, aos 4' da etapa final
Cartões amarelos: Marcos Júnior, Edson, Robert e Lucas Gomes
Figueirense: Alex Muralha, Leandro Silva, Bruno Alves, Thiago Heleno e Marquinhos
Pedroso; Fabinho, João Vitor (Marcão, intervalo), Yago (Paulo Roberto, 28’/2ºT)
e Carlos Alberto (Dener, 35’/2ºT); Dudu e Clayton
Técnico: Hudson Coutinho
Técnico: Hudson Coutinho
Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Nogueira, Artur e Léo (Jonathan, 45'/1ºT);
Pierre (Robert, 7'/2ºT), Edson, Gustavo Scarpa, Cícero e Marcos Júnior (Lucas
Gomes, 17'/2ºT); Magno Alves. Técnico: Eduardo Baptista
Um comentário:
"Por mais otimista que se possa ser é difícil prever uma temporada vitoriosa quando se observa a incompetência grassando em todos os elos que compõem o futebol tricolor."
Melhor síntese, impossível.
Abraços e ST
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