terça-feira, 6 de outubro de 2015

Santos 3 x 1 Fluminense. Derrota anunciada, não a facilidade!

Não demorou para que o virus do "professor pardal" contaminasse
 o novo treinador. (foto:Miguel Schincariol / LANCE!Press)

O Fluminense perdeu como seria lícito esperar.

Com o time em frangalhos perder para o embalado Santos eram favas contadas.

As invenções de Eduardo Baptista é que não estavam no roteiro dos torcedores tricolores.

Se entrar em campo sem nenhum armador já era prognóstico de fracasso, as improvisações nas laterais foram um convite à valsa para que os rápidos atacantes santistas deitassem e rolassem durante praticamente todo o jogo.

A partida, aliás, já estava definida aos cinco minutos com um dos gols mais esdrúxulos que vi na vida.

A culpa foi do Cavalieri? Pode ser, foi devagar para a bola, resolveu tentar o drible em vez de dar um chutão para a lateral.

Mas a mania recorrente de atrasar bola para o goleiro, institucionalizada no Fluminense, provavelmente pela falta de recursos técnicos de seus defensores, deve ser observada e corrigida pelo treinador.

E essa "tática macabra" não é de agora, vem de longo tempo e acaba sempre com um chutão do Cavalieri para fora do campo, ou pior ainda para os pés dos adversários armarem novos contra-ataques.

Baptista, embora inexperiente, é um técnico promissor e poderá acertar o time, desde que se liberte das premissas utilizadas por seu antecessor que acabaram eliminando qualquer possibilidade de sucesso no atual campeonato.

Precisa rever alguns conceitos, como por exemplo o de escalar um zagueiro pesadão e lento como o Victor Oliveira na lateral.

Deu certo contra o Paysandu, mas certamente não funcionará contra a maioria dos times da Série A.

E por que voltar com Jean para o meio de campo depois de uma boa apresentação contra o Grêmio? Será que alguém já disse a ele que o Higor brilhou nas divisões de base como segundo volante?

E por que a insistência com Gerson que, após a negociação com a Roma, caminha em campo os noventa minutos?

Contra o Santos, uma vez mais não fez nada de útil a não ser faltas bobas e reclamações.

Precisa ser alertado que o melhor jogador do time quando o Flu estava no G-4 era o Vinicius, inexplicavelmente fora dos planos e até do banco de reservas.

Invenções inerentes aos técnicos de futebol, que quase sempre decidem contrariar as opções lógicas por suas utopias desconexas.

Eduardo ainda tem crédito, mas tem que parar de fazer tantas asneiras se quiser vencer a Copa do Brasil.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 29ª RODADA

Santos 3 x 1 Fluminense

Local: Vila Belmiro, Santos, SP; Data: 04/10/2015
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-SC) Assistentes: Helton Nunes (SC) e Thiago Americano (SC)
Gols: Lucas Lima, aos 5' e Marquinhos Gabriel, aos 10' do primeiro tempo; Neto Berola, aos 38' e Robert, aos 46' do segundo
Cartões amarelos: Pierre e Marlon

Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Gustavo Henrique (Werley, 22'/2ºT) e Chiquinho; Thiago Maia, Renato, Marquinhos Gabriel (Neto Berola, 4'/2ºT) e Lucas Lima; Gabriel (Leandro, 38'/2ºT) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.


Fluminense: Cavalieri; Higor, Gum, Marlon e Victor Oliveira (Robert, 28'/1ºT); Pierre, Jean e Gerson; Marcos Junior (Lucas Gomes, 26'/2ºT), Osvaldo (Magno Alves, Intervalo) e Wellington Paulista. Técnico: Eduardo Baptista. 

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