Te cuida Palmeiras porque na quarta o Fred vai te pegar! (foto: Cleber Mendes / LANCE!Press) |
Quando interage com a “Torcida Mágica” nenhum
árbitro mal-intencionado consegue parar o Fluminense.
Depois de engolir o Palmeiras na primeira
parte do jogo, as coisas se modificaram um pouco na segunda.
Não que a vitória tenha sido fortemente ameaçada,
mas a contusão do Fred e a colaboração voluntária do Vuaden, o mesmo que já havia
prejudicado o Tricolor inúmeras vezes, acabaram dando um alento aos paulistanos.
O inusitado da história é que dificilmente há unanimidade de tal monta por parte da crônica desportiva__ incluindo
aí vários ex-árbitros comentaristas__ sobre erros grotescos de arbitragem, como a marcação do pênalti forjado pela malandragem do Zé Roberto.
Mas, deixemos de lado as lambanças do
soprador de apito para nos concentrar no que realmente interessa: o
soerguimento da mística tricolor.
A começar pela bela festa realizada pela Torcida
Mágica, que mesmo em número menor que o esperado conseguiu mostrar porque a
Tricolor é a melhor de todas.
A vitória indiscutível poderia ter sido mais
ampla, de qualquer modo o que importa é a vantagem obtida para o segundo jogo.
Diante de um adversário acovardado, o
Fluminense ocupou melhor os espaços, teve mais posse de bola e jogou o tempo
todo para a frente.
É fato que o Palmeiras foi o primeiro a ter
uma chance de ouro num cruzamento de Allione desperdiçado por Gabriel Jesus.
E a partir daí só deu Flu.
Os deslocamentos constantes de Gustavo Scarpa
e Marcos Junior, a saída de bola por parte de Cícero e Jean e o posicionamento
avançado de Fred, fazendo tabelas e saindo da área, infernizaram a defesa
paulista que só conseguiu resistir na base das faltas pouco mais que vinte e
cinco minutos.
De renegados por treinadores sem visão a esteios da equipe tricolor. (fotos: Paulo Sergio e Wagner Meier / LANCE!Press) |
E para satisfação dos tricolores presentes a
vantagem não trouxe o time para trás.
Ao contrário de jornadas anteriores, as
jogadas ofensivas ditaram o ritmo da equipe, que voltou a marcar a poucos
minutos do intervalo.
O primeiro gol mostrou o oportunismo de
Marcos Junior ao completar rebote de Prass, depois de forte cabeçada de Fred
no escanteio cobrado com maestria pelo Vinicius.
O segundo na cobrança de falta ensaiada,
que coroou o desempenho de Gustavo Scarpa, apesar do toque sutil de Gum antes
da bola entrar.
Na etapa final, a despeito da ausência do
Fred, o Fluminense ainda era o senhor do jogo, embora sem a contundência que
exibia com o capitão em campo.
Tinha tudo para manter ou até ampliar o
placar até a invenção dantesca do pênalti já comentado.
O gol do Palmeiras trouxe um falso
equilíbrio, mesmo assim as chances maiores de marcar ficaram com o Fluzão.
A destacar a escalação de Eduardo Baptista, o
primeiro técnico tricolor a enxergar a real posição de Cícero.
Com ele atuando como segundo volante, a bola
sai redonda para o ataque e elimina por completo aqueles chutões inócuos, marca
indelével dos meio campistas botinudos, tanto combatidos nesse espaço.
Para aqueles que se inebriaram com a decisão
de Eduardo, sugiro relembrar as atuações seguras de Cícero sempre que partia da
defesa para o ataque nas épicas campanhas da Copa do Brasil de 2007 e Libertadores
2008 e também em sua recente passagem pelo Santos, onde foi considerado o
melhor jogador da equipe.
Torço para que o quarteto Jean, Cícero,
Vinicius e Scarpa seja mantido até o fim da temporada, porque só assim será
possível a conquista do bi da Copa do Brasil e um final digno no Campeonato
Brasileiro.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
COPA DO BRASIL – SEMIFINAL – JOGO DE IDA
Fluminense 2 x 1 Palmeiras
Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, RJ;
Data: 17/10/2015
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Marcos Júnior, aos 28' e Gum, aos 41'do primeiro tempo; Zé Roberto, aos 15' do segundo.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Marcos Júnior, aos 28' e Gum, aos 41'do primeiro tempo; Zé Roberto, aos 15' do segundo.
Cartões amarelos: Wellington Silva, Marlon, Gerson,
Cícero e Jean
Fluminense:
Cavalieri, Wellington Silva (Higor, 17/'2ºT), Gum, Marlon e Breno Lopes; Jean,
Cícero; Gustavo Scarpa e Vinicius; Marcos Júnior (Gerson, 32'/2ºT) e Fred
(Magno Alves, intervalo). Técnico:
Eduardo Baptista.
Palmeiras:
Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos (Jackson, intervalo), Vitor Hugo e Zé
Roberto; Amaral e Andrei Giroto (Egídio, intervalo); Allione (Rafael Marques,
24'2ºT), Gabriel Jesus e Dudu; Lucas Barrios. Técnico:
Marcelo Oliveira
.
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