quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Fluminense 2 x 1 Palmeiras. Esse é o Fluzão!

Te cuida Palmeiras porque na quarta o Fred vai te pegar!
  
(foto: Cleber Mendes / LANCE!Press)

Quando interage com a “Torcida Mágica” nenhum árbitro mal-intencionado consegue parar o Fluminense.

Depois de engolir o Palmeiras na primeira parte do jogo, as coisas se modificaram um pouco na segunda.

Não que a vitória tenha sido fortemente ameaçada, mas a contusão do Fred e a colaboração voluntária do Vuaden, o mesmo que já havia prejudicado o Tricolor inúmeras vezes, acabaram dando um alento aos paulistanos.

O inusitado da história é que dificilmente há unanimidade de tal monta por parte da crônica desportiva__ incluindo aí vários ex-árbitros comentaristas__ sobre erros grotescos de arbitragem, como a marcação do pênalti forjado pela malandragem do Zé Roberto.   

Mas, deixemos de lado as lambanças do soprador de apito para nos concentrar no que realmente interessa: o soerguimento da mística tricolor.

A começar pela bela festa realizada pela Torcida Mágica, que mesmo em número menor que o esperado conseguiu mostrar porque a Tricolor é a melhor de todas.

A vitória indiscutível poderia ter sido mais ampla, de qualquer modo o que importa é a vantagem obtida para o segundo jogo.

Diante de um adversário acovardado, o Fluminense ocupou melhor os espaços, teve mais posse de bola e jogou o tempo todo para a frente.

É fato que o Palmeiras foi o primeiro a ter uma chance de ouro num cruzamento de Allione desperdiçado por Gabriel Jesus.

E a partir daí só deu Flu.   

Os deslocamentos constantes de Gustavo Scarpa e Marcos Junior, a saída de bola por parte de Cícero e Jean e o posicionamento avançado de Fred, fazendo tabelas e saindo da área, infernizaram a defesa paulista que só conseguiu resistir na base das faltas pouco mais que vinte e cinco minutos.

De renegados por treinadores sem visão a esteios da equipe tricolor.
 (fotos: Paulo Sergio  e Wagner Meier / LANCE!Press)

E para satisfação dos tricolores presentes a vantagem não trouxe o time para trás.

Ao contrário de jornadas anteriores, as jogadas ofensivas ditaram o ritmo da equipe, que voltou a marcar a poucos minutos do intervalo.

O primeiro gol mostrou o oportunismo de Marcos Junior ao completar rebote de Prass, depois de forte cabeçada de Fred no escanteio cobrado com maestria pelo Vinicius.

O segundo na cobrança de falta ensaiada, que coroou o desempenho de Gustavo Scarpa, apesar do toque sutil de Gum antes da bola entrar.

Na etapa final, a despeito da ausência do Fred, o Fluminense ainda era o senhor do jogo, embora sem a contundência que exibia com o capitão em campo.

Tinha tudo para manter ou até ampliar o placar até a invenção dantesca do pênalti já comentado.

O gol do Palmeiras trouxe um falso equilíbrio, mesmo assim as chances maiores de marcar ficaram com o Fluzão.

A destacar a escalação de Eduardo Baptista, o primeiro técnico tricolor a enxergar a real posição de Cícero.

Com ele atuando como segundo volante, a bola sai redonda para o ataque e elimina por completo aqueles chutões inócuos, marca indelével dos meio campistas botinudos, tanto combatidos nesse espaço.

Para aqueles que se inebriaram com a decisão de Eduardo, sugiro relembrar as atuações seguras de Cícero sempre que partia da defesa para o ataque nas épicas campanhas da Copa do Brasil de 2007 e Libertadores 2008 e também em sua recente passagem pelo Santos, onde foi considerado o melhor jogador da equipe.

Torço para que o quarteto Jean, Cícero, Vinicius e Scarpa seja mantido até o fim da temporada, porque só assim será possível a conquista do bi da Copa do Brasil e um final digno no Campeonato Brasileiro.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

COPA DO BRASIL – SEMIFINAL – JOGO DE IDA

Fluminense 2 x 1 Palmeiras

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, RJ; Data: 17/10/2015
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS) 
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e José Javel Silveira (RS) 
Gols: Marcos Júnior, aos 28' e Gum, aos 41'do primeiro tempo; Zé Roberto, aos 15' do segundo. 
Cartões amarelos: Wellington Silva, Marlon, Gerson, Cícero e Jean

Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva (Higor, 17/'2ºT), Gum, Marlon e Breno Lopes; Jean, Cícero; Gustavo Scarpa e Vinicius; Marcos Júnior (Gerson, 32'/2ºT) e Fred (Magno Alves, intervalo). Técnico: Eduardo Baptista.

Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos (Jackson, intervalo), Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral e Andrei Giroto (Egídio, intervalo); Allione (Rafael Marques, 24'2ºT), Gabriel Jesus e Dudu; Lucas Barrios. Técnico: Marcelo Oliveira
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