sábado, 29 de novembro de 2014

As idiotices de Cristóvão Borges.

É chegada a hora de zarpar!

Agora que a “vaca já foi para o brejo” e a classificação para a Libertadores não passa de um efêmero sonho de uma noite de verão é hora de arrumar a casa e planejar 2015 com profissionalismo.

É claro que é difícil quase impossível mesmo, pensar-se em profissionalismo no cenário atual, quando os responsáveis pelos desígnios do clube são pessoas desprovidas do conhecimento mínimo do esporte essência da existência do Fluminense.

A começar pela ideia insana de alguns ao advogar a renovação do vínculo com o atual treinador.

Durante todo o campeonato brasileiro, o Fluminense de Cristóvão só conseguiu apresentar um padrão digno das tradições tricolores em três jogos apenas: contra o Atlético Paranaense num estádio sem torcida e nas duas vitórias sobre o São Paulo.

Nas demais, o futebol exibido mesmo nas vitórias passou longe do esperado, se levado em consideração o investimento absurdo aplicado na montagem do elenco.

Tudo isso sem considerar as eliminações bizarras na Copa do Brasil e na Sul-Americana.

É certo que no quesito elenco a culpa maior não pertence ao treinador, embora a indicação do Fabrício possa ser considerada a pior dos últimos tempos, agravada pelo afastamento intempestivo e sem nenhuma razão aparente do Leandro Euzébio.

Sua culpa maior recai na utilização dos mesmos jogadores de sempre, até nas substituições desastradas quando Chiquinho, Kenedy e Walter foram as “novidades” utilizadas na maioria das vezes.  

Agora sem chances de melhorar na classificação com os dois jogos finais não passando de meros amistosos pensei que finalmente a oportunidade de renovação teria chegado.

Imaginei a oportunidade ideal para uma escalação nova com jovens da base no lugar de jogadores desgastados e que nada mais produzem.

Seria a chance de ver Gerson, Scarpa, Kenedy, Fernando jogando desde o início no lugar dos sonolentos, que desde o ano passado não honram o passado tricolor. A contusão de Jean poderia ser a chance esperada para Renato dizer ao que veio.

Tudo em vão, a falta de criatividade voltou à baila e dessa vez pior ainda com o deslocamento do Edson para a lateral e o retorno do Diguinho, ou seja, além de tirar o volante de melhor marcação volta à insistência insana com um atleta que tem seus dias contados no clube.

Aliás, não fosse tão medroso, reconheceria o momento ideal para dar um descanso não só a Diguinho, mas também a Valência, Carlinhos, Sobis, Wagner e “todos aqueles que tiveram seus baixos desempenhos justificados pelo incômodo causado pela mudança repentina de filosofia de investimentos”, segundo o próprio treinador.

Se a redução de investimento prevista para 2015 influenciou tanto por que todos eles sem exceção continuam fazendo lobby para a renovação ou extensão de seus contratos, com a insistência ridícula de alguns de seus empresários?

Até agora não foi divulgada a assinatura de nenhum pré-contrato e a razão reside no fato de não existir nos demais clubes dirigentes tão amadores que se proponham a pagar salários estratosféricos a jogadores comuns, que nada mais são do que meros coadjuvantes aos poucos craques que realmente têm capacidade de desequilibrar uma partida a seu favor.

E quando até o Abel, conhecido pelos esquemas defensivos e ineficientes, consegue a proeza de deixar o Internacional a apenas um ponto da Libertadores, Cristóvão tem a ousadia de declarar que o saldo no ano foi positivo e que não se arrepende de nenhuma escolha tanto nas escalações, como nas substituições que fez.

A justificativa para a goleada sofrida para a Chapecoense é patética e merece ser reproduzida para que ninguém deixe de avaliar o desastre que será a sua permanência à frente do elenco.
“Nos preparamos para o jogo, sabíamos das coisas que iria acontecer. Eles jogariam o tempo todo esperando, de franco atiradores. À medida que foi ficando difícil, os jogadores ficaram irritados e perderam a concentração.
Quando eles fizeram o gol logo no início do segundo tempo, aconteceu algo, que pouquíssimas vezes aconteceu com a equipe, que foi a desorganização. A Chapecoense se aproveitou disso e conseguiu a vitória. Foi péssimo para a gente, da maneira que aconteceu”. (sic).

E o que aconteceu contra o América-RN, Vitória, etc.?

Falta de noção, arrogância em demasia, decida você claro tricolor, mas o melhor mesmo para o Fluminense é que a diretoria abra os olhos e nos livre de vez desse treinador medíocre que já tinha demonstrado sua inabilidade ao comandar o Vasco da Gama.

É hora de aproveitar a redução de custo com as dispensas e tentar trazer um técnico competente. 

O Fluminense e sua imensa torcida merecem um Ano Novo mais promissor.

CUCA JÁ!

Um comentário:

Frederico de Barros disse...

Perfeito. Não consigo entender o que faz parte da imprensa especializada no Flu defender esse cara como se fosse um Guardiola. E me assusta muito que tentem mais um ano com esse técnico medíocre.