A
diretoria do Fluminense formalizou uma representação contra o trio de
arbitragem que atuou no jogo com o Atlético-MG.
O documento foi protocolado na Federação de
Futebol do Estado do Rio de Janeiro e será encaminhada à CBF.
A
intenção tricolor é demonstrar a insatisfação com a forma como foi conduzida a
partida e impedir que nenhum dos três envolvidos seja novamente escalado em
jogos do clube.
Não
sou partidário do “chorôrô”, expediente utilizado em demasia por outro clube
carioca, mas o comportamento estranho do bandeirinha, ao anular o gol legítimo
de Fred, impõe que se sejam tomadas todas as medidas possíveis para evitar que
ele volte a atuar em jogos do Fluminense.
Grande
parte da mídia, a cretina, dirá que erros ocorrem em quase todos os jogos e que
ao final do campeonato os prejuízos se
anulam.
A
assertiva é meio verdade porque existem ocasiões em que o prejuízo é
irrecuperável. No jogo em questão, a vitória colocaria o Fluminense a três pontos
do Atlético e a um do Vasco, ou seja, mais firme na disputa do título, o que só
não ocorreu por um ato inescrupuloso.
Além
do mais, existem provas de que muitas vezes não se trata de erros e sim de má
fé mesmo, ou alguém duvida que o Brasileirão de 2005 não tenha sido arranjado?
Portanto, é importante que dirigentes e
torcedores tricolores fiquem atentos para que essa turma não tenha nova
oportunidade para garfar o Fluzão.
A
seguir, a transcrição do post de Gustavo Albuquerque, publicado no blog
FLUPRESS no site Globoesporte.com, sobre o assunto.
Vicente Romano Neto
dom, 29/07/12
por Gustavo Albuquerque
Não, você não irá ler isso amanhã.
Amanhã você vai abrir o jornal e lerá em algumas das linhas que tratarão sobre o jogo de hoje: erro do bandeira tira a vitória do Fluminense.
E então, depois de fazer a barba e tomar o café, ficará se lamentando.
No seu lugar eu refletiria um pouco.
Erro?
Não há qualquer campeonato de futebol, não houve qualquer campeonato de futebol e não haverá qualquer campeonato de futebol sem erros de arbitragem.
É conversa chata reclamar de juiz e bandeirinha. Não conheço tricolores que tenham prazer de discutir o assunto.
Até porque – não dá para contrariar o óbvio – todos os clubes – o Fluminense inclusive – já perderam e ganharam partidas em razão de equívocos dos árbitros.
É claro que o impedimento que o bandeirinha assinalou não existiu.
Mas não o condenaria pelo erro, até porque o erro é absolutamente inerente à condição humana. Em algum momento erramos todos, e ele, o erro, nos humaniza mais do que qualquer coisa.
O problema, meus amigos, é que o Sr. Vicente Romano Neto não errou.
Assisti a tudo praticamente na mesma linha de sua senhoria, na leste superior do Engenhão, e vi que ele acertou ao não levantar a bandeira após o passe para o Fred.
E por ter acertado, continuou correndo, como em geral fazem os bandeiras em todas as situações de jogo consideradas legais.
Tivesse errado e ele travaria. Fincaria os pés no chão, para, então, levantar olimpicamente a bandeira quadriculada que lhe serve de instrumento de trabalho.
Não, Vicente Romano Neto prosseguiu como o jogo. Bandeira junto ao quadril, corrida compenetrada, atenção total na jogada. Deve ter se lembrado da orientação de que qualquer impedimento só deve ser marcado com a máxima certeza.
E lá foi ele, o Sr. Vicente Romano Neto. Passos firmes. Um senhor bandeirinha.
E então o goleiro caiu, foi ultrapassado pelo Fred, que rolou mansamente a bola para o fundo do gol adversário.
1 x 0.
E aí a bandeira subiu.
Alguns segundos após o passe. Uma eternidade para qualquer auxiliar minimamente capacitado.
0 x 0.
Não sou adivinho, não conheço o rapaz, não posso levantar qualquer dúvida sobre sua idoneidade.
Mas aqui na FluPress ficará registrado deste jeito: na décima terceira rodada do campeonato brasileiro de 2012, aos 43 minutos do segundo, o Sr. Vicente Romano Neto, por algum motivo que desconhecemos solenemente, levantou sua bandeira após acertar no lance capital do jogo.
A foto que abre o post é do ‘derby’ paulista Pão de Açucar E.C x Campinas FC.
O Sr. Vicente Romano Neto atuou. Coincidentemente ao lado do árbitro de hoje, o péssimo Rodrigo Braghetto, que deixou o Junior César em campo após fazer umas vinte faltas no Wellington Nem.
Fica a dica para onde levar a dupla, no programa de reciclagem que iremos sugerir – formalmente – para a comissão de arbitragem.
Certo, diretoria?
Abraços tricolores!"
E DÁ-LHE FLUZÃO!
Um comentário:
O FLUMINENSE TEM GANHO VARIAS PARTIDAS SEGUIDAS COM AUXILIO DOS JUÍZES E BANDEIRINHAS !!!!!!!
QUE VERGONHA !!!!
SALVE A UNIMED !!!!!!
Postar um comentário