quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O planejamento do elenco para 2012 e o perigoso pensamento da diretoria tricolor.

Suficientes para garantir novas conquistas?


 A mídia anunciou:
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 “Satisfeita com elenco, diretoria do Flu mira manutenção do plantel” 
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E é justamente aí que mora o perigo. Essas declarações repetidas à exaustão sinalizam para a possibilidade de mais um ano de frustrações para a Torcida Tricolor.
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Inconcebível o fato de que apenas a conquista de uma vaga na Libertadores durante todo o decorrer do ano possa satisfazer tanto ao presidente como aos demais membros da diretoria. Tal postura demonstra abstração completa da pífia campanha do Tricolor no campeonato estadual e na própria Libertadores, ocasião em que foi eliminado facilmente pelo mediano time do Libertad.
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Isso sem lembrar que durante todo o ano o Fluminense não conseguiu vencer um único clássico regional, desastre que não ocorria desde 1921.
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Nosso elenco atualmente dispõe somente de dois jogadores fora de série, quase sempre às voltas com contusões crônicas, alguns bons jogadores e outros que não possuem qualidade técnica para vestir a camisa tantas vezes campeã, mercê daquelas contratações estranhas, comuns nas Laranjeiras.
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Ainda assim Marcelo Teixeira, gerente do futebol, continua declarando que o Fluminense possui um elenco forte e que precisará apenas de reforços pontuais, deixando transparecer que nenhum investimento de monta deverá ser feito para reforçar o plantel, apesar de acrescentar que a Libertadores será a prioridade do clube para 2012.
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E justamente no ano em que a disputa deverá estar mais acirrada com a volta do Boca Juniors, a ascensão do Universidad do Chile, os demais clubes argentinos, a sempre indigesta LDU, além dos cinco brasileiros, que estão se movimentando para reforçar suas equipes, inclusive o campeão e o vice.
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Marcelo, porém, insiste em olhar apenas o próprio umbigo e repete que a “quase conquista do título” o satisfez. Em momento algum intuiu que o título desse ano poderia ter sido obtido mais facilmente que o anterior e que só não foi concretizado face aos desacertos inconcebíveis como a venda do Conca e a perda de dezoito pontos para três clubes que permaneceram durante quase todo o campeonato na zona de rebaixamento.
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Não sei se o atual diigente acompanhou de perto a Libertadores de 2008. Creio que não, porque se estivesse acompanhado teria visto que aquele time mágico, infinitamente superior ao atual, acabou sucumbindo por detalhes, visíveis da arquibancada e ignorados por Horcades e sua trupe.
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Para os amigos que discordam dessa afirmação, lanço um desafio simples: a de escolher quem do plantel atual seria titular em 2008. De minha parte, não consigo relacionar mais que dois, três com muito boa vontade.
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Se a discordância persistir, recorde os titulares, em sua grande maioria atletas habilidosos e que foram os responsáveis pelas épicas partidas de 2008: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Arouca, Cícero, Thiago Neves e Conca; Washington e Dodô.
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E aí caro Tricolor você consegue de sã consciência colocar alguém do elenco atual, à exceção de Fred e Deco, como titular em 2008?
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Ah, talvez no lugar do Ygor, invenção do Renato e a maior responsável pela perda do título, embora para mim e muita gente o verdadeiro time titular não contava com ele.
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Não tenho dúvidas que já passou da hora do futebol brasileiro extirpar de vez a presença de volantes truculentos e sem categoria, razão maior de sua perda de qualidade e queda no ranking mundial.
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Ressalte-se o exemplo recente do Santos. Apesar de possuir um trio ofensivo de respeito com Ganso, Neymar e Borges, nada conseguiu contra o Barcelona porque jogou acovardado com três zagueiros e dois volantes, que não conseguiram fazer a bola chegar ao ataque. E o vexame só não foi maior porque as traves salvaram dois gols.
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O Fluminense, com o apoio de seu patrocinador, tem tudo para ser o primeiro a tentar resgatar o futebol bonito e bem jogado.
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Por que não em vez de meios de campo compostos por “Edinhos”, “Valencias”, “Diogos”, “Diguinhos”, “Rodrigos”, “Fabinhos”, “Ygors” novos “Deleys”, “Carlos Alberto Pintinhos”, “Clebers”, “Aroucas”, “Diegos Souzas” não poderão voltar a ser criados nas divisões de base?
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Até lá a alternativa terá que continuar a ser a contratação de meio campistas com melhor técnica.
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A vinda do Wagner pode ser uma esperança, se ele chegar em forma. Torçamos para isso, porque nesse caso o Abel passaria a ter a possibilidade de armar a equipe com dois meias criativos, o que já seria um grande avanço.
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Gostaria mesmo que o nosso técnico tivesse a coragem de escalar Wagner, Deco e Lanzini juntos, eliminando o esquema com dois cabeças de área botocudos, que pouco marcam e até hoje ainda não aprenderam a passar a bola com precisão.
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Aturar um cabeçudo na frente da zaga ainda dá pra engolir, dois é querer se abstrair do jogo bem jogado, e que  afinal de contas é que leva às conquistas.
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Chegou também o Bruno, um dos melhores laterais direitos do último campeonato, mas a perda do Mariano transformou a contratação numa mera reposição.
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Ouso perguntar ainda: se Marcelo Teixeira ainda continua procurando um lateral esquerdo, como ele próprio declara, por que não tentou também o Juninho, do mesmo Figueirense? O jogador foi bastante elogiado por Jorginho, seu ex-técnico, que garantiu o acerto da contratação por parte do Palmeiras.
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Veio ainda o Anderson, uma promessa que torço para que dê certo e forme com Leandro Euzébio uma zaga que inspire um pouco mais de confiança que todas as testadas durante o ano que passou.
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A contra partida do empréstimo do Bob também foi benéfica porque assim terá mais uma chance de desabrochar como jogador de categoria e deixar de ser uma eterna promessa.
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Os outros nomes aventados, Andrezinho, Tinga, Éderson, do Lyon, Henrique, do Bordeaux, o desleal Bolívar, do Internacional, tudo bola fora, repetição de casos como os de Belletti, Araújo, Souza, etc. Muito pouco para guindar o Fluminense à posição de postulante real ao título das Américas.
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Douglas, Montillo, Rever, Maicon Bolt, atletas que poderiam fazer a diferença e que estão sendo tentados por outros clubes brasileiros, nem pensar.
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Ainda bem que o Wellington Nem frustrou a sanha vendedora dos atuais mandatários e resolveu não ir para a Rússia, preferindo ficar para disputar uma vaga no time titular, condição bem possível de ser conquistada no decorrer das competições.
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Enfim, independentemente dos acertos ou desacertos da administração Peter Siemsen, como tricolor ferrenho estarei junto à Torcida Mágica gritando e empurrando o time para cima dos adversários.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

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FELIZ NATAL!
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Aos amigos tricolores, os votos para uma noite de muita paz e felicidade



Com relação ao nosso Fluminense, fiz três pedidos que considero fundamentais para que novas conquistas: que a diretoria não se desfaça de craques a preços vis; que o Abel Braga jamais escale mais que um volante e, já que não conseguimos nos livrar desse verdadeiro “encosto”, que as garras da perniciosa Traffic estejam menos afiadas em 2012.
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