quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Coritiba 1 x 1 Fluminense. Enfim, uma apresentação convincente!




Afinal, há milênios não se via o Fluminense chutar doze vezes contra qualquer meta adversária.

Foram precisos onze jogos, com oito derrotas para que Enderson se curvasse à bobagem que fez e talvez agora possa estar convencido de que a lateral não é a praia do Gustavo Scarpa.

Talvez, porque não tenho certeza absoluta que ele admita o equívoco em vista de sua teimosa exacerbada, um autêntico turrão.

A decisão estapafúrdia nos fez trocar um excelente meia por um lateral mediano.

O resultado não poderia ser outro: time sem poderio de fogo e mais vulnerável ainda na defesa.

A volta do Gustavo a sua posição de origem nos dá um pouco de esperança de que as coisas poderão melhorar.

Bittencourt bancou o treinador até o fim do ano e acho mesmo que não tem alternativa, já que no momento não existem boas opções no mercado.

Então o melhor negócio é mesmo manter o Enderson até o fim do ano e torcer para que o time consiga alguma coisa.

E conseguir a Copa do Brasil ou mesmo uma vaga para a Libertadores não é coisa tão impossível se trabalharmos com um mínimo de coerência.

Concordo que Mario deva manter o Enderson, mas não concordo que dê a ele autonomia absoluta para fazer o que bem entender.

Creio ser obrigação dos responsáveis pelo futebol exigir um mínimo de coerência nas escalações da equipe.

Os puristas certamente irão contestar a ideia afirmando que os treinadores devam ter autonomia total.

Que fiquem com sua teoria e amarguem derrotas infindáveis para times medíocres, bem mais baratos que o nosso.

Alguém tem que fazer com que Enderson pare de errar, principalmente quanto às invencionices e proteção exagerada a atletas que nitidamente estão fora de seu melhor e quase sempre “entregam o ouro” para o adversário, como é o caso presente do Gum.

Qualquer tricolor do jardim de infância sabe que a nossa melhor zaga seria a formada por Antonio Carlos e Marlon, mas o professor prefere o Gum, não importando suas lambanças recorrentes.

Não que Antonio Carlos seja um Thiago Silva ou um Ricardo Gomes, mas é inegável que no momento tem mais habilidade e agilidade que o titular preferido do treinador.  

Na situação atual, ouso afirmar que Victor Oliveira é mais útil do que o preferido do técnico.

Gum precisa de descanso. Está em sua pior fase, talvez pelo longo período de inatividade a que foi submetido. Insistir em sua permanência como titular intocável só irá prejudicar sua carreira.

Outro fato que desagrada bastante em Enderson é a atração por tititis. 

Quando cisma com algum atleta geralmente o deixa fora do time, não se importando com queda de rendimento e possibilidade de resultados desastrosos.

Espero que Bittencourt, ou mesmo o presidente, despertem e passem a exigir do técnico uma postura condizente com a grandeza do Fluminense.

E que escolham até dezembro alguém com competência suficiente para comandar a nave tricolor.

Meus favoritos praticamente são impensáveis, um na China e outro em Belo Horizonte, mas existe uma opção a ser olhada com carinho que é a disponibilidade do Muricy para 2016.

Será que essa turma terá a visão necessária para dar o salto?

Será que Peter conseguirá descer de seu pedestal e aceitar o técnico campeão de volta?

Talvez, com muita reza a João de Deus.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 23ª RODADA

Coritiba 1 x 1 Fluminense

Local: Estádio Couto Pereira, Curitiba, PR: Data: 09/09/2015
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Vanderson Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Gum, Gerson, Douglas e Gustavo Scarpa
Gols: Henrique, aos 28' do primeiro tempo e Marcos Júnior, aos 14' do segundo 

Coritiba: Wilson; Ivan, Luccas Claro (Marcos Aurélio, 33'/2ºT), Juninho e Carlinhos; João Paulo, Lucio Flavio, Thiago Galhardo (Evandro, 8'/2ºT) e Ruy; Henrique e Kleber (Alan Santos, intervalo). Técnico: Ney Franco.

Fluminense Cavalieri; Welington Silva, Gum, Antônio Carlos e Victor Oliveira; Douglas, Jean, Gustavo Scarpa (Edson, 37'/2ºT) e Gerson (Osvaldo, 30'/2ºT); Marcos Júnior (Vinícius, 28'/2ºT) e Michael. Técnico: Enderson Moreira.




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