quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fluminense 1 x 0 Avaí. Olê, olê, olê, olá... Conca, Conca!





Foi um sufoco só. Dessa vez a equipe aparentou estar desgastada, o que não é para menos com a interminável sequência de jogos, agravada agora pela necessidade de mais viagens mesmo quando o clube tem o mando de campo.

Necessidade essa devida ao gesto tresloucado da CBF, interditando o Maracanã antes do prazo previsto. A intempestividade da decisão leva à desconfiança de estar a entidade máxima de nosso futebol a serviço do Corinthians.

Mas, deixando as lamurias de lado, vamos ao jogo.

Surpreendido pelo Avaí na primeira etapa, o time do Fluminense parece que travou e não teve boa atuação. A bem da verdade foram os catarinenses que tiveram as melhores oportunidades e poderiam mesmo ter saído com a vitória nesse período.

A zaga tricolor mais uma vez apresentou falhas e tanto Leandro Euzébio como Gum erraram muito e proporcionaram boas chances aos atacantes do Avaí que, graças a Deus, erraram os arremates finais.

Fernando Bob, apesar de possuir boa técnica, ainda parece sentir os nervos e some do jogo em vários momentos. Hoje novamente deixou um buraco no meio do campo por onde passavam os adversários com certa facilidade.

Deco esbanjou classe, mas pouca objetividade e o ataque não conseguiu segurar a bola na frente durante quase toda a partida. Rodriguinho poderia ter conseguido alguma coisa não tivesse abusado do cai-cai.

Após o intervalo, a entrada de Valencia deu mais consistência ao meio campo e com isso a zaga não errou tanto.

Rafael teve uma atuação razoável, com duas boas defesas, embora mais uma vez estivesse completamente batido na cobrança de falta que triscou sua trave esquerda. Desde já, começo a me preocupar com o jogo contra o Palmeiras porque se a defesa continuar cometendo faltas nas imediações da área, o Marcos Assunção poderá deitar e rolar. Hoje, contra o Internacional acertou duas vezes e olha que o goleiro dos gaúchos é o Renan.

Como o gol não saía, Muricy resolveu tentar o Marquinho no lugar do extenuado Deco.

O time melhorou e teve algumas chances, mas foi o oportunismo e a tranquilidade do Conca que decidiram o jogo, após a cobrança de um escanteio pelo Marquinho, desviado de cabeça pelo Gum.

É isso aí, quem tem Conca sabe que mesmo em seus dias menos brilhantes ele decide.

O Fluminense manteve a liderança e melhor ainda, aumentou a diferença para o Corinthians, que mais uma vez não perdeu graças à presença do apito amigo.

Finalmente, depois de tanto tempo a Torcida Tricolor não mais se sentirá incomodada com a frase recorrente da mídia cretina: “lembramos que o Corinthians tem um jogo a menos”, como se a vitória sobre o Vasco em São Januário fossem favas contadas.

Para vencer lá o Corinthians vai ter que jogar muita bola e mesmo assim se conseguir arranjar um empate deve dar graças a Deus. De qualquer modo, se por um milagre conseguir vencer, para voltar a liderança terá que tirar uma diferença de quatro gols, ou seja, a suposta vantagem foi para o brejo.
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E DÁ-LHE CONCA E DÁ-LHE FLUZÃO!
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(crédito da foto: lancenet.com.br)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vitória 1 x 2 Fluminense. E a volta à liderança!

Conca e Rodriguinho, a dupla fulminou o Vitória

Um domingo perfeito, vitória num jogo dificílimo e derrotas dos principais concorrentes.

Depois de um primeiro tempo sem muita inspiração, com Leandro Eusébio atrapalhando-se em jogadas fáceis, o Fluminense voltou a campo com o velho espírito guerreiro e conseguiu derrotar o Vitória em pleno Barradão.

Não fosse a falha bisonha do Rafael, (mais uma), e a tarefa poderia ter sido mais fácil.

Dessa vez os laterais não estiveram exuberantes como no jogo contra o Atlético Mineiro, mas em compensação o meio campo cada vez mais entrosado ditou o ritmo da equipe na fase final.

Diogo melhora suas atuações à medida que assimila as orientações de Muricy sobre o seu posicionamento. O lançamento para Conca no início da jogada do segundo gol foi uma pintura, apesar de ter passado batido por todos os narradores e comentaristas.

Deco vai adquirindo o seu ritmo habitual e Conca esteve simplesmente perfeito. A enfiada para Rodriguinho foi coisa de cinema.

Já Fernando Bob continua devendo, abusando das faltas perto da grande área, o que nos tem custado seguidos gols. É duro reconhecer, mas dou a mão à palmatória e lamento a ausência do Diguinho.

Rodriguinho perdeu um gol ainda na primeira etapa chutando em cima de Viáfara. Redimiu-se completamente fazendo a jogada que resultou em pênalti e concluindo com precisão o arremate para o segundo gol. Ponto para o Muricy que alterou seu posicionamento.

A questão que ainda intriga a todos os tricolores é a sequência de gols tomados em cobranças de faltas. Do jeito que a coisa vai, independentemente do goleiro que esteja em campo, basta o cobrador enquadrar a baliza que é gol certo.

Dessa vez não foi diferente. Bida chutou e Rafael conseguiu a proeza de espalmar a bola para a esquerda aplicando um efeito tal que ela foi bater na trave direita e depois empurrada para as redes pelo Henrique.

Aos 42 minutos quase novo empate em outra batida de falta quando a bola chutada pelo Ramon tirou tinta da trave e Rafael, como sempre, completamente batido na jogada.

Que sirva de lição para o Alcides Antunes que resolveu arriscar com esses goleiros até o fim do campeonato. No Brasileirão pode ser até que dê, mas para a Libertadores com o trio atual não adianta nem tentar a disputa.

Mas o que interessa mesmo e deve ser ressaltado é que o Fluminense é o líder novamente e com a volta dos atletas lesionados tem tudo para continuar assim.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

sábado, 25 de setembro de 2010

Fluminense 5 x 1 Atlético Mineiro. A dois pontos do líder, apesar das "garfadas".

Os laterais tricolores "mataram a pau" o time do Atlético Mineiro.

O Fluminense voltou aos bons momentos do início do campeonato e não tomou conhecimento do Atlético Mineiro na noite de ontem.

Com um futebol objetivo e envolvente aplicou 5 x 1 no adversário, um verdadeira “sapeca-iaiá”. Não fossem as oportunidades perdidas por Washington e Rodriguinho o resultado poderia ter sido mais acachapante.



Em noite de gala, os laterais tricolores esbanjaram categoria e foram os responsáveis pela maioria das jogadas de perigo. Mariano teve uma atuação perfeita e Carlinhos finalmente desencantou e voltou a jogar como nas primeiras partidas.

O meio campo sobrou com Conca e Deco melhorando o seu entrosamento e Diogo, além da marcação segura, proporcionando a saída de bola com mais consistência.

Fernando Bob, ainda está num nível abaixo, um pouco inibido, fez uma falta desnecessária na entrada da área, o que quase sempre termina em gol adversário face à fragilidade de nossos goleiros nesse tipo de jogada. Com o de ontem já foram sete os gols sofridos desse jeito.



Nesse particular, cabe acrescentar que o time se esforça, a torcida apoia, mas as constantes falhas dos goleiros têm impedido a manutenção da liderança. E o pior é que o Alcides Antunes acha que está tudo bem e abre mão da contratação de um goleiro minimamente habilidoso para reforçar a equipe, apesar da solicitação do Muricy e dos anseios da torcida.

O desempenho contra o Atlético Mineiro credencia o Fluminense a uma boa atuação em Salvador e traz esperanças de vitória contra um adversário difícil de ser batido em seus domínios.

Continuando com essa pegada e com os retornos de Emerson, Fred e Diguinho, o Fluminense tem tudo para superar Corinthians e Cruzeiro na luta pelo título.

Bem, para superar o Corinthians será preciso também que as arbitragens fajutas parem de fazer vistas grossas contra os lances irregulares a favor dos paulistas.



A propósito do assunto, sugiro a leitura do brilhante trabalho de compilação "CONTRA O CORINTHIANS NINGUÉM ERRA", publicado pelo amigo Paulo Cezar da Costa Martins Filho no site : http://jornalheiros.blogspot.com em 23/09/2010, onde são mostrados de modo cristalino que nada menos do que 14 (quatorze) pontos foram obtidos de forma irregular pelo clube queridinho do Ricardo Teixeira.

Ainda que corintianos, simpatizantes e a mídia cretina apelem para a dificuldade de percepção dos lances em apenas alguns segundos, atenho-me apenas ao lance do segundo impedimento assinalado pelo parcial bandeira João de Souza Junior, quando Rodriguinho estava a mais de dois metros e meio atrás do último defensor corintiano.
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Erro crasso como esse não deixa margem a nenhuma dúvida de que o referido cidadão, a menos que seja completamente míope, tenha entrado em campo disposto a ajudar o time da casa.


O lance foi tão grotesco que até o comentarista de arbitragens Arnaldo Cesar Coelho, conhecido por ser useiro e vezeiro em passar a mão nas cabeças de seus ex-colegas de profissão, o classificou como erro gravíssimo.

A imagem a seguir, retirada do vídeo do globoesporte.com, mostra que o “tira-teima” comprovou a posição regular do atacante tricolor, posicionado a 2,54 metros atrás do último defensor corintiano.


Leonardo Gaciba pecou por omissão e anulou o gol legítimo, que hoje manteria o Fluminense na liderança. Um verdadeiro absurdo.



Mas, apesar de todos esses “erros”, sou mais o Fluminense.

E DÁ-LHE FLUZÃO.

domingo, 19 de setembro de 2010

Flamengo 3 x 3 Fluminense. Volta Emerson, mesmo de muletas!

O Fluminense não resistiu à série de contusões e após doze rodadas perdeu a liderança para o Corinthians.

Apesar de ter retornado bem à equipe, Diogo não foi capaz de se contrapor às lambanças da defesa, principalmente a de Gum que ocasionou o primeiro gol rubro-negro.
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O lance foi tão tosco que me troxe à lembrança o desabafo do Abel Braga após um jogo em Volta Redonda pelo campeonato de 2005, quando um zagueiro tricolor Zé Carlos ou Gabriel, não me lembro bem, tentou sair jogando, perdeu a bola e propiciou um gol para o adversário.
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Na ocasião, Abel foi curto e grosso e falou mais ou menos assim: __"Já disse para jogar o feijão com arroz, não adianta querer colocar tempero se não sabe".
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Muricy bem que poderia exigir que a nossa zaga jogasse somente o feijão com arroz. No caso do Gum, seria até melhor jogar o feijão puro, nada de sair jogando ou tentar dar um passe mais elaborado, é só chutar para onde o nariz está apontando.
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Espero que o treinador tricolor volte a dar uma chance ao Cássio ou até mesmo ao recém contratado Thiago Sales, porque com o Gum na forma que está vai ser difícil segurar resultados. Ora são falhas grotescas, como a de hoje, ora faltas desnecessárias nas imediações da área. Uma ou duas semanas de descanso para ele seria benéfico para todos.

Fred, Emerson, Deco, Diguinho e Digão realmente fazem muita falta porque a distância deles para seus substitutos é abissal.

O time tricolor ainda vinha mantendo a regularidade mesmo com a ausência do Fred, que desde a sua chegada mais tem frequentado o departamento médico do que os estádios, mas sucumbiu à ausência do Emerson, pois sem os dois titulares a linha atacante não consegue reter a bola no campo adversário. E na base do chutão, um dia a vaca teria que ir para o brejo.

Apesar de só ter somado seis pontos nos sete últimos jogos disputados, quando teve mais derrotas que em todo o primeiro turno, só agora o Fluminense foi ultrapassado pelo Corinthians, o que mostra que o adversário agora a ser batido não é tão forte assim.

Não fosse a trapalhada bizarra do Gum e o gol claríssimo perdido pelo Fernando Bob quando o placar já era de 3 a 3 e o Fluminense certamente teria vencido.

Paciência, Fla-Flu é assim mesmo, é sempre jogo duro ainda que um deles esteja em má fase.
Só espero que os urubus também “comam a grama”, contra os demais adversários.

E quem sabe, se com a recente reformulação, o departamento médico tricolor passe a mostrar mais competência na recuperação dos atletas?

Ainda confio, mas teremos que vencer os próximos quatro jogos, quando o Corinthians enfrentará adversários mais difíceis.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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E FORA TRAFFIC!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fluminense 1 x 2 Corinthians. Complicou!


O jogo foi equilibrado e vencido pela equipe que aproveitou melhor as chances surgidas.

Era um jogo desenhado para a vitória daquele que abrisse o marcador, pois teria o contra-ataque à disposição pela obrigação do adversário partir para frente.

E o primeiro gol poderia ter sido nosso não fosse a oportunidade perdida por Deco aos oito minutos, quando depois de tabela perfeita com Conca, entrou na área e mesmo desequilibrado resolveu tentar o gol ao invés de passar para o lado, onde Washington estava completamente só à frente do gol.

Foi um castigo para o Washington, que havia mostrado a mesma individualidade cretina por ocasião do penalti contra o São Paulo e entre essas disputas de egos e vaidades o prejuízo maior acabou sendo do Fluminense.

O Tricolor ainda está na liderança do campeonato, uma liderança virtual apenas, pois bastará ao Corinthians um simples empate com o Vasco para alcançar a primeira colocação isolada.

No entanto, a derrota para o Corinthians não deve ser considerada catastrófica, foi apenas um resultado normal em se tratando de um clássico.

O que de fato merece uma reflexão profunda por parte do Muricy são as derrotas anteriores para Guarany e Atlético Goianiense, porque apesar do time não ter estado bem nas duas ocasiões, as derrotas foram causadas por falhas gritantes de nosso goleiro nos quatro gols dos adversários.

Fernando Henrique é sempre assim. Depois de períodos na reserva, parece que treina mais, não sei, e sempre volta agarrando tudo. Com a titularidade garantida, tem a tendência de "murchar" e fazer renascer a famosa "mão de alface" ou "de maionese", como preferem outros.

Seis pontos que ainda dariam uma boa vantagem sobre o Corinthians, mesmo com a derrota de ontem.

Rafael também não é confiável e Berna muito menos, mas vejo com bons olhos a substituição momentânea do FH como o primeiro passo para a redenção tricolor. Após frequentar o banco por alguns jogos, ele poderá voltar e surpreender fechando o gol. Até lá, apelaria para o Rafael.

Domingo teremos o Fla-Flu. Com Valência suspenso, temo pela escalação do Belletti. Mais uma falta boba na entrada da área e pode sair um gol do Pet.

A propósito, será que alguém já apresentou o Tartá ao nosso técnico?

Que os deuses do futebol iluminem a cabeça do Muricy para não perdermos a terceira seguida.

E não esqueçam, tricolores de coração, nas próximas eleições para a presidência do clube, procurem um candidato descompromissado com a Traffic... Para o bem do Fluminense.
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FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC! FORA TRAFFIC!

domingo, 12 de setembro de 2010

Atlético Goianiense 2 x 1 Fluminense. Outra bobeada no final!

Não adianta chiar Muricy, uma vez mais o castigo veio pela insistência com Belletti.

Mais uma vez o Fluminense deixou escapar três pontos fáceis, inúmeras foram as chances perdidas. Um pouco menos de ansiedade e o jogo poderia ter sido resolvido ainda na primeira etapa.

Mesmo empatando o Fluminense via a distância para o Corinthians aumentar, pelo menos até Muricy uma vez mais usar da "poção mágica para tomar gol" e promover a entrada de Belletti.
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Como já havia acontecido em jogos anteriores, Belletti não só perdeu de forma bisonha a jogada que originou o contra- ataque mortal dos goianos, como também não teve forças para correr e tentar pelo menos atrapalhar o arremate de Juninho, retornando para a defesa em ritmo de trote.

Não se trata de fazer carga contra o atleta, mas o fato é que ele não reúne as mínimas condições físicas para entrar em partidas da primeira divisão do campeonato brasileiro. Nitidamente fora de ritmo irá necessitar de uma sequência de jogos para poder vir a ser útil.
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O fato preocupante é que não dá para promover essa recuperação em jogos difíceis como do atual campeonato, afinal de contas já são 5 (cinco) os pontos perdidos pela equipe por falhas individuais do Belletti. Além do de ontem, os outros quatro aconteceram nos jogos contra o Botafogo, cujo gol de empate foi obtido numa falha bastante semelhante à ocorrida no Serra Dourada e São Paulo em que uma falta boba e completamente desnecessária na entrada da área propiciou o gol de Rogério Ceni.

Muricy deve estar com a consciência pesada por ter avalizado a sua contratação, mas cada vez que colocá-lo em campo nessas condições correrá grandes riscos de tomar gols bizarros.

A questão que vem à mente dos tricolores é de que adianta abrir mão de valores promissores como Maicon e Alan para garantir a permanência do Conca, fazer contratações milionárias como a de Fred, Emerson e Deco, se na hora H teremos que ver o Belletti entregar o ouro?

Para entregar o ouro já temos o Fernando Henrique e basta.

Aliás, ridícula a discussão entre ele e Rafael, cada um se julgando melhor do que o outro. A origem da desavença é a vaidade de cada um, incapazes de reconhecer as falhas corriqueiras que cometem.

Se FH falhou contra São Paulo e Guarani, Rafael também já havia falhado de forma idêntica nos jogos contra o Corinthians e Botafogo, esse no campeonato estadual, quando o time perdeu de virada depois de dois frangos indesculpáveis.

No fim mesmo a culpa é dos dirigentes, que não tiveram a capacidade de contratar um goleiro à altura da equipe.
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Ao final da partida, apesar de mostrar uma visível irritação, Muricy evitou críticas ao elenco, declarando que o Fluminense pagou pela sua postura ofensiva dos minutos finais. “Nosso time procura o ataque durante todo o tempo, por isso leva alguns gols”, declarou.

É caro Muricy, realmente atacamos o tempo todo, mais uma forte razão para manter o Belletti fora do time, sob pena de perdermos um campeonato que se desenha à feição do Fluminense.

Apesar das recentes mancadas em escalações e principalmente nas substituições, Muricy é o cara. Creio que ainda não teve tempo de conhecer todas as facetas do elenco. Espero que em breve ele vislumbre a virtude de alguns relegados a segundo plano, como por exemplo, o Tartá, que com uma pequena sequência poderá vir a ser mais efetivo que o Marquinho.

No jogo de ontem, após a expulsão, talvez a entrada de um driblador como o Wellington Silva fosse mais eficaz do que a mesmice de sempre.

Agora não adianta mais chorar o leite derramado, mas a vitória sobre o Corinthians na próxima rodada passou a ser mandatária.

Torcida Tricolor, temos que lotar o Engenhão para evitar que a paulistada o faça. Time por time, o nosso é melhor, técnico por técnico, o nosso é melhor, torcida por torcida, a nossa é melhor, mas precisamos provar tudo isso na quarta-feira. NÃO FALTE. Até lá.

E DÁ-LHE FLUZÃO, CAMPEÃO!
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(crédito da foto: espn.com.br)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fluminense 3 x 1 Ceará. O Fluzão voltou!


Com um primeiro tempo exuberante o Fluminense não tomou conhecimento da até então menos vazada defesa do campeonato e definiu o jogo em trinta minutos. Não fossem as oportunidades claras perdidas o Ceará poderia ter sofrido uma goleada histórica.

Na etapa final o time diminuiu o ritmo e administrou o resultado sem correr riscos desnecessários, apesar de uma pane geral no finalzinho do jogo ter permitido o gol dos cearenses.

Washington voltou a marcar e provou que quando é acionado corretamente não tem dificuldades em mostrar o “faro” de artilheiro. Deixando de lado a vaidade perniciosa poderá ser muito útil na campanha do tri.

Conca barbarizou. Apesar de caçado desde o início, passeou em campo e foi disparado o melhor da partida.

Embora não seja adepto do esquema com três zagueiros, reconheço que o time voltou a jogar melhor com essa formação. Talvez por jogarem assim desde a épica arrancada do campeonato passado, os atletas se sintam mais confiantes com ele.

Os resultados obtidos sinalizam que a melhor opção talvez seja sua manutenção, mesmo quando Muricy tiver disponíveis todos os atacantes titulares, talvez abrindo mão de um dos volantes, notadamente uma das posições mais carentes do elenco.

Dessa vez Muricy aproveitou as substituições para dar descanso extra a alguns. A torcida temeu pela entrada do Belletti, ainda sem o ritmo necessário. Teve atuação discreta sem comprometer a vitória, mesmo assim não leva sorte, porque apenas seis minutos depois de sua entrada saiu o gol cearense.

Dessa vez não aconteceram as faltas nas imediações da área e como consequência não tivemos a famigerada “mão de alface”.

Se repetir a atuação contra o Atlético Goianiense, o Fluminense terá grandes chances de vencer e entrar com moral elevada no jogo com o Corinthians, a primeira das grandes decisões que o clube terá que enfrentar no ano.

Mas será preciso que a Torcida tricolor faça a sua parte. A presença no jogo de ontem foi ridícula e se continuar assim, correremos o risco do Corinthians promover uma invasão na próxima quarta-feira.
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TODOS AO ENGENHÃO E DÁ-LHE FLUZÃO!
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(crédito da foto: terra.com.br)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Guarani 2 x 1 Fluminense. E a "gordura" se foi!

Por mais paradoxal que seja o Fluminense perdeu a partida sem sofrer grandes sustos.

O início tranquilo passava a sensação que a sexta vitória fora de casa estava no papo.

A contusão de Emerson ligou o sinal de alerta, pois a insistência com Rodriguinho só tem servido para mostrar que após suas entradas o time passa a jogar com dez.

Ainda assim o jogo transcorria normalmente e o Guarani só chegava a ameaçar em cobranças de faltas cometidas nas imediações da área.

Enquanto a pontaria de seus jogadores estava descalibrada nada aconteceu, embora a Torcida Tricolor pressentisse que na hora em que eles conseguissem enquadrar a baliza o gol seria decretado.

E aí que me pergunto. Até quando perderemos jogos e campeonatos por falhas bisonhas de nossos goleiros nesse tipo de penalidade? Tomamos gol contra o São Paulo, duas ontem e não adianta trocar de goleiro porque o mal é inerente a todos do plantel, basta relembrar o gol do Corinthians em que Rafael cometeu o mesmo erro.

O fato é que nossos goleiros não sabem armar a barreira de forma efetiva e principalmente não tem o mínimo senso de colocação na hora da batida. Quando Fernando Henrique deu todo o canto para o Baiano, todos viram claramente que bastaria encobrir a barreira para a bola entrar facilmente, mesmo com um chute fraco.

No segundo gol, o desvio na barreira serviu para livrar um pouco a barra de FH que ainda assim estava mal colocado e pulou atrasado.

E como os dois goleiros principais do elenco sofrem do mesmo problema, pergunto se não seria o caso de ser tentado um novo treinador de goleiros, já que o atual não consegue resolver um problema que assola a equipe há mais de dois anos?

Existem outras deficiências crônicas que necessitam correção. Nossa zaga precisa urgente de um zagueiro de qualidade. Os atuais só conseguem desarmar os adversários com faltas, são pesadões e mesmo assim caem facilmente em qualquer disputa de bola com os atacantes contrários.

Nas laterais e do meio pra frente a equipe está bem servida, embora não tenha substitutos para Fred e Emerson. Maicon e Alan foram dados de bandeja para os especuladores da Traffic, hoje rindo a toa com a facilidade com que multiplicaram seus parcos investimentos no clube.

Sobra então para o pobre do Muricy que tem que quebrar a cabeça para contrapor-se aos erros primários de nossos dirigentes.

Agora que a gordura já se foi, qualquer erro poderá ser fatal.

Seriedade e concentração nos jogos contra Ceará e Atlético Goianiense para então poder detonar o Corinthians, se Deus quiser já com Emerson recuperado.

Cabe a nós tricolores apoiar o time contra o Ceará, seja no Engenhão ou em São Januário. Não podemos deixar que a intromissão indevida dos cartolas da CBF prejudique o nosso clube.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fluminense 1 x 1 Palmeiras. Mais dois pontos para o vinagre!


Amigos Tricolores,

Passada a ressaca e a decepção por mais uma apresentação desastrosa do nosso Fluminense, a questão que tem martelado a minha cabeça é o que estará acontecendo com o Muricy.

Para os coveiros de plantão e principalmente à mídia cretina, deixo claro que não se trata de um questionamento a sua capacidade e muito menos qualquer libelo contra a sua permanência no clube.

Muricy é disparado o melhor técnico do país e sua contratação foi a realização de um sonho de todos os tricolores, cansados de ver o clube perder títulos incríveis por prepotência, covardia e falhas nas montagens dos elencos.

Então o porquê da questão? Pelo simples fato de nos últimos três jogos o Fluminense ter sido time de um tempo só.

Menos mal nos jogos contra o Goiás e o São Paulo que a debacle deu-se nas primeiras etapas. Dominando completamente a parte final desses jogos, o Tricolor goleou o Goiás e só não venceu o genérico paulista pelo arroubo de vaidade desmedido, exaustivamente comentado por toda a mídia desportiva.

Domingo passado, Muricy conseguiu corrigir os erros e arrumou a casa no intervalo, mas contra o Palmeiras ninguém entendeu a sua passividade durante os quarenta e cinco minutos em que o adversário dominou a partida.

Do centro das arquibancadas brancas a visão era total e todos sem exceção comentavam sobre a situação, antevendo que o pior estava por vir a qualquer momento.

E Muricy impassível na boca do túnel intrigava a todos.

Washington mal, talvez a sua pior apresentação desde que chegou às Laranjeiras. Provavelmente abalado pela incoerência de sua atitude esdrúxula de domingo passado, no íntimo devia estar ansioso para compensar a torcida e quando a ansiedade toma conta dos nervos nada dá certo.

Emerson jogando recuado deixou Washington à própria sorte, completamente isolado na maior parte do tempo.

E os volantes perdiam as bolas, ou por falta de condições físicas ou por quererem enfeitar demais as jogadas com aqueles toquinhos dispensáveis e irritantes. Nesse particular, Fernando Bob foi o campeão.

Os zagueiros tentavam na base do chutão, a bola voltava imediatamente e aí tinham que apelar para as faltas.

A situação estava tão caótica que os torcedores voltaram a fazer o coro que há muito tempo tinham deixado de lado: “A benção João de Deus”.

E Muricy nada via e se via, nada fazia.

Ao final do jogo, disse achar o empate injusto porque o Palmeiras dominava, mas não conseguia entrar em nossa área. Realmente, o Palmeiras de hoje não possui aquele esquadrão de outrora, mas seu técnico nem precisou se preocupar muito, porque tinha a certeza que bastava ficar rondando a área porque mais cedo ou mais tarde um zagueiro, um volante ou o goleiro entregaria o ouro, como acabou acontecendo.

Muricy considerou que o gol no último minuto foi uma espécie de golpe de sorte do adversário e também devido à expulsão do Leandro Euzébio.

No Maracanã também foi essa a minha percepção inicial, mas refletindo melhor cheguei à conclusão que o gol no último minuto foi uma dádiva dos deuses do futebol, pois se o Palmeiras tivesse conseguido empatar antes teria grande chance de sair vencedor.

Quase ao final, Muricy resolveu tentar alguma coisa. Pensei: vai tirar o Washington e colocar o Marquinho para aumentar a pegada no meio campo, ou entrar com Rodriguinho para preocupar um pouco os defensores paulistas ou será que vai colocar o Carlinhos e deslocar o Julio Cesar para o meio?

Nada disso, tirou o Emerson e além de deixar o W A S H I N G TO N completamente perdido em campo entrou com mais um zagueiro.

O final estava na cara, lembrou-me o time do Cuca no Fla-Flu do estadual. Parecia um aviso ao Palmeiras: venham prá cima porque não tenho mais ataque.

Contra o Guarani, as voltas de Mariano e Fred e a liberação do Valência deverão dar mais opções, embora os dois últimos certamente devam estar sem o ritmo ideal.

Muricy precisa olhar para os reservas do elenco com mais carinho porque poderá encontrar jogadores capazes de melhorar o desempenho em situações como essa.

O Muricy de quarta-feira não foi o Muricy a quem estamos acostumados a ver. Não tenho dúvidas de que logo ele sairá desse estado catatônico e voltará a ser o treinador brilhante que sempre foi.

Apenas um pesadelo momentâneo, que esperamos seja desanuviado domingo próximo.
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E DÁ-LHE FLUZÃO, SEREMOS CAMPEÕES!