domingo, 31 de maio de 2009

Naútico 1 x 1 Fluminense. Xô azar!

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Não foi uma apresentação exuberante, mas o time mostrou uma melhora acentuada.
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Aos poucos o Parreira vai afastando os "mais cabeças de bagre" e com isso conseguindo um melhor equilíbrio entre os setores da equipe.
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Pena sua teimosia em alijar o Tartá, jogador ideal para entrar quando o Thiago sentiu câimbras. Sinceramente não dá para entender o propósito dessa verdadeira perseguição. A opção pelo Alan forçou o recuo do Maicon para ajudar a defesa e deu no que deu. Dois pontos perdidos num jogo que estava ganho.
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Boas as estreias de Diogo e Carlos Eduardo. O primeiro só pelo passe do gol merece mais oportunidades como titular. E ainda corrobora com o acerto que será a rescisão do contrato do Ratinho. Já Carlos Eduardo mostrou-se mais desenvolto do que o Marquinho.
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Fred lutou como um leão. Batalhou durante todo tempo em que esteve em campo. Fez gol, marcou saída de bola e ainda ajudou a defesa. Não vejo a hora de ter ao lado um atacante habilidoso e experiente. Pode ser que com o retorno do Leandro Amaral o ataque possa nos dar bastante alegrias.
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Será que contra o Botafogo teremos as estreias do Diguinho e do Fábio Santos? Se isso vier a ocorrer é provável que a defesa fique ainda mais compacta.
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Leandro Bonfim e Romeu também já foram. Só falta agora o Fabinho para a diminuição da carga de cabeças de bagre. O elenco ficaria com Diguinho, Fabio Santos, Wellington e Maurício para as posições de volantes. Se o pedido do Parreira for atendido e o Rosinei vier mesmo, teremos cinco atletas para as duas posições e mais uma razão para nos livrar do inócuo Fabinho.
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O plantel ainda carece de um zagueiro de classe. Edcarlos pode ser no máximo um bom reserva.
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Um desejo não só meu como da torcida em geral é a manutenção do Ricardo Berna. Ainda não se trata de um goleiro do nível dos que estávamos acostumados, mas sua atuação segura o credencia para a manutenção do Mão de Quiabo na reserva. Observaram que finalmente não tomamos gol de falta? Vamos ver se o Parreira terá peito de enfrentar os padrinhos do FH.
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Quanto ao jogo em si, a disputa foi acirrada. O campo horroroso, grama alta e uma infinidade de buracos atrapalharam bastante, não só o Fluminense como o próprio Náutico. Os critérios da CBF para a liberação dos campos para a disputa de jogos da Primeira Divisão continua sem o mínimo critério. Oferecemos o Maracanã para os adversários e muita vezes somos retribuídos com atoleiros de várzea.
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O Fluminense mostrou garra e merecia ter saído de campo com a vitória. O soprador de apito, caseiro como sempre, conseguiu descobrir um meio de forçar o empate. Ignorou uma vantagem nítida do Fluminense quando tinha dois atacantes contra um defensor para marcar uma falta no meio campo. Não satisfeito tratou de expulsar o Luiz Alberto, num lance em que por mais rigoroso que pudesse ser, deveria ter aplicado apenas cartão amarelo. Deu um acréscimo de tempo exagerado e não observou ou não quis observar que no lance do penalti ambos os atletas se agarraram, enfim, conseguiu seu intento.
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Teremos agora dois jogos no Maracanã e a obrigação de vencê-los até com certa folga. Vamos lá Torcida Tricolor prestigiar mais uma vez.
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DÁ-LHE BERNA! DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

TRUCULÊNCIA DESQUALIFICADA.

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É verdade que o time está uma draga, sem dúvida a pior defesa dos últimos anos. Remanescente da equipe mágica de 2008 Luiz Alberto, sem a presença do Thiago Silva, não consegue render nem a metade do que rendia.
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Edcarlos contratado para suprir a vaga do “monstro” não chega aos pés do antigo titular. Creio mesmo que a insistência em mantê-lo na equipe principal coloca o Parreira numa situação delicada perante muitos dos conselheiros torcedores, que nada entendem de futebol. O mesmo se aplica ao nosso patrocinador, tricolor fanático, incapaz de raciocinar na hora de compor equipes.
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Os laterais não existem e os volantes são de irritar até os mais tradicionais dos monges, mesmo em seus momentos de meditação.
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E ainda temos que aturar o Alexandre Faria, um homem que libera Arouca cinco meses antes do fim do contrato em troca do Roger e que afirma não ser necessária a contratação do Fabinho (ex-Corinthians) porque o Fluminense já dispõe de seis jogadores para a posição.
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Só pode estar brincando ou passando um atestado de imbecilidade latente. Qualquer tricolor com mais de oito anos de idade sabe perfeitamente que Fabinho, o traste, Wellington Monteiro, Romeu e Maurício são volantes descartáveis, aliás, volantes para alguns, pra mim são cabeças de bagre da mais elevada estirpe. O clube ficaria melhor servido se o ex-corintiano fosse contratado e os quatro cavaleiros do Apocalipse dispensados.
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E ainda temos que conviver com as idiossincrasias do Parreira, como a tentativa esdrúxula de recuperar o Eduardo Ratinho, o boicote sistemático ao futebol do Tartá e a volta da abominável "linha burra".
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Tudo isso sem falar na falta de garra da maioria, uma ausência total de comprometimento com a profissão que escolheram. Cabe aqui uma questão: será que eles teriam comportamento igual se seus salários fossem pagos em função de seus desempenhos?
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É isso, amigos, a coisa está preta nas hostes tricolores e ainda pode piorar mais, porque paira no ar a ameaça cada vez mais latente do retorno do gaúcho fanfarrão, o homem que para auferir vantagens pessoais insistiu com a presença da nefasta figura do Ygor, uma das fortes razões para a perda da decisão para a LDU, timinho apenas regular.
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É claro que em sã consciência não se pode apoiar a administração Horcades. Figuras como Renato Gaúcho, Branco e agora Alexandre Faria, co-responsáveis diretos pelo esvaziamento dos cofres do clube com contratações sabidamente inócuas antes mesmo de sua efetivação. Leandro Domingues, Leandro Bonfim, Roger, Jailton, Xandão, Wellington Monteiro, Ciel, Elias, David, Evando, Ângelo, Rissuti, Fabinho, Eduardo Ratinho, Ygor são algumas dessas pérolas.
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Enquanto craques revelados em nossas divisões de base brilham em outros clubes, situação agravada pelo fato de suas saídas aconteceram sem praticamente nenhum retorno para o Fluminense. Arouca, Diego Souza, Junior Cesar, Carlos Alberto, Thiago Silva, Antônio Carlos, Jancarlos, qualquer um deles titular absoluto na atual equipe.
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E apesar de todos esses pesares, ainda temos que aturar aquela turma de desocupados, vândalos irresponsáveis, criminosos que deveriam estar na cadeia, imbecis a ponto de aprontar aquela balbúrdia no treino, agredindo atletas e batendo boca até com os que ainda estão em recuperação de lesões.
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Esse não é o espírito dos que têm o Fluminense no coração e atitudes desse tipo só servem para municiar aqueles que invejam por medo ou por despeito a pujança do Tricolor.
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Ainda bem que a torcida condenou essa insensata atitude quase que unanimemente, a maioria de forma veemente como expressou o Saulo em seu comentário, transcrito a seguir.
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Quem foram estes “animais” da Young Flu que estiveram no clube hoje para vandalismo e violência pura. Sim, violência verbal e intimidadora. É importante que os funcionários do Fluminense, os jogadores e a comissão técnica entendam que estes irresponsáveis não me representam. Creio não sejam representantes da grande maioria da torcida.
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Sou sócio do clube, tenho passaporte, assisti a TODOS os jogos do Clube no Maracanã em 2008 e 2009, assim reafirmo, tenho credencial para dizer que estes “animais” não me representam.
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Porém, mesmo com toda esta baderna o clube continua promovendo esta facção, que tem área privativa para guardar material dentro do clube, e recebe ingressos gratuitos.
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O time esta mal, sim, é fato. Agora, a comissão técnica tem feito contratações e dispensas (jailton, roger e outros) para corrigir o elenco. Não é o momento destes “animais” terem reação desproporcional.
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Um abraço aos verdadeiros tricolores!
Saulo
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p.s.: “animais” entre aspas pelo respeito que tenho pelo meu cão.
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26 de Maio de 2009 23:31
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Pelo menos dessa vez a diretoria tomou providências e suprimiu os privilégios das organizadas. Louvável é, mas coloca no mesmo saco tricolores de bem e marginais. Melhor seria se tivessem impedido a entrada desses imbecis nas dependências do clube na hora do treino.
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MAS APESAR DE TUDO, DÁ-LHE FLUZÃO.
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domingo, 24 de maio de 2009

Fluminense 1 x 4 Santos. Apresentação vergonhosa, indigna das tradições tricolores.

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Recuso-me a comentar esse jogo. A começar pelo time sem raça e sem vergonha na cara.
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A tática não existiu, defesa toda desarrumada, jogando em linha burra durante os noventa e poucos minutos. Não é possível que o Parreira não tenha enxergado essa deficiência. Do jeito que estava, completamente aparvalhado, deu a impressão nítida que não sabia o que fazer. Ou esclerosou ou tomou um chá.
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A insistência com Eduardo Ratinho chega a ser uma atitude insana. Durante todos esses anos que acompanho futebol, nunca vi um atleta não acertar uma jogada sequer durante um tempo inteiro. Errou tudo que tentou, até ser expulso por uma botinada desleal. Espero que aquele senhor do STJD que gosta de aparecer aplique nele um gancho de cento e vinte anos, único meio de nos livrarmos definitivamente dessa praga.
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Corrigindo a informação acima, já tinha visto tremenda ruindade sim, a atuação do mesmo Ratinho no jogo contra a Portuguesa de Desportos no campeonato passado. Naquela ocasião, o paciente René Simões não aguentou, sacou-o no intervalo e o defenestrou do elenco. Não existe nenhuma justificativa plausível para o Parreira tentar recuperá-lo.
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Thiago Neves é outro que só deve ser escalado se conseguir a prorrogação de seu empréstimo junto aos árabes, porque pelo que está jogando é melhor colocar o Tartá logo de saída.
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É de dar pena a visão de Fred e Conca perdidos no meio dessas barangas
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Está mais do que na hora do Horcades convidar o Parreira para coordenador, gerente, sei lá, para abrir espaço para a contratação de um técnico mais atualizado.
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Trágico é o pensamento de se pretender disputar o título ou uma vaga na Libertadores com uma equipe composta por Fernando Henrique, Edcarlos, Maurício, Wellington Monteiro, Marquinho e Eduardo Ratinho. Para o bem do glorioso Fluminense, deveriam ser dispensados para abrir vaga para quem sabe jogar com qualidade. Aliás, existem em alguns clubes de menores investimentos e até mesmo da série B uma infinidade de laterais, zagueiros e volantes melhores que esses dragas.
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Oremos para o pronto restabelecimento do Diguinho e para que a contratação do Fábio Santos dê certo, de modo que nós tricolores nunca mais sejamos obrigados a ver em campo esse autêntico circo dos horrores. Uma rezinha extra para o retorno mais rápido do Leandro Amaral.
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Após o jogo, Parreira disse: "-Começamos o jogo bem e fizemos um gol logo no começo. Mas, inexplicavelmente, ficamos nervosos com a vantagem e o Santos soube manter a tranquilidade e buscar os gols para vencer a partida. Hoje foi triste. Não fizemos uma exibição digna do Fluminense, principalmente no final do primeiro tempo e no início do segundo – afirmou Parreira."
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Parreira você não viu que a tranquilidade sumiu depois do gol de falta? Agora é uma festa, é só o batedor acertar a meta que o FH papa.
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Durante a semana, o coordenador do futebol tricolor, Alexandre Faria confirmou a desistência de contratar o Fabinho (ex-Corinthians) porque o elenco já conta com muitos volantes?! Wellington Monteiro, Fabinho, o traste como dizem alguns, Romeu, Maurício, isso são volantes do nível do Fluminense? Fala serio Alexandre, essa turma deveria ter sido há muito dispensada e talvez não o tenha sido ainda pela forte influência de seus empresários.
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BARCA URGENTE: Ratinho, Wellington Monteiro, Edcarlos, Fabinho, o traste, Maurício e o rei do chinelinho Leandro Bonfim. Com a grana economizada, atletas mais habilidosos poderão vir.
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Mas, apesar de tudo, DÁ-LHE FLUZÃO! ESSAS MALAS PASSARÃO E TU VOLTARÁS A SER CAMPEÃO!
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fluminense 2 x 2 Corinthians. Bye bye Copa do Brasil.

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Mais uma vez não deu. As deficiências cronicas do time se sobressaíram novamente e o Fluzão voltou a sucumbir frente a uma torcida maravilhosa que, apesar de tudo, ainda acredita que o ressurgimento do futebol mágico ocorra ainda nesse ano.
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No entanto, para que isso aconteça tanto diretoria como patrocinador precisam se conscientizar que contratações aos borbotões de jogadores refugos de outros clubes jamais irão preencher as carências tricolores.
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O problema é antigo, já vem de há muito. Se fôssemos discorrer sobre todas as malas contratadas nesses últimos anos, teríamos material para a confecção de um livro.
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Apenas para ilustração, serão citados os mais marcantes pelos seus pífios retornos dados ao clube. Jailton, Leandro Domingues, Xandão, Leandro, Roger (atacante), Ciel, Elias, David, Evando, Rissuti, Marcus Aurélio, Fabinho, Ângelo e o pior de todos, Ygor, um dos responsáveis diretos pela perda da Libertadores.
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E o irritante é que alguns deles ainda continuam nas Laranjeiras e pasmem sendo escalados no time titular, como são os casos de Eduardo Ratinho e Leandro Bonfin, "o rei do chinelinho", suplantando até o Gustavo Nery nesse quesito.
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Após a desclassificação, Parreira desabafou contra a crueldade do regulamento da Copa do Brasil. Seria novidade para ele? Os principais torneios do mundo adotam esse sistema. As próprias Copas Libertadores e Sul-Americana também o usam, o que invalida a reclamação.
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É um regulamento que obriga os clubes a ousarem, não basta ficarem entrincheirados covardemente na defesa nos jogos nos campos dos adversários, pois até mesmo o placar de 0 x 0, se conseguido, dará a vantagem aos visitantes nas segundas partidas, visto que estarão classificados com qualquer empate com gols. A classificação obtida contra o Goiás ratifica a tese.
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Quanto ao jogo em si, a derrota começou a ser desenhada na estranha escalação da defesa. O deslocamento do Mariano para a lateral esquerda quebrou aquele setor, que já não era dos melhores. Pior ainda que para isso, o treinador teve que contar com Eduardo Ratinho na direita, escancarando aquela parte do campo.
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Só podia dar no que deu. Logo aos seis minutos, Eduardo fez uma falta boba, completamente desnecessária para um jogador que tivesse um mínimo de técnica. Cobrança e gol do Corinthians. Nem o posicionamento errado do Fernando Henrique deve ser questionado porque a origem do gol deveu-se prioritariamente à lambança do pseudo zagueiro.
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Aliás, não se consegue entender o por que do Parreira ter ressuscitado o Eduardo. Ele já havia sido descartado da equipe principal desde os tempos do René Simões, após aquele primeiro tempo fatídico contra a Portuguesa de Desportos que quase selou o rebaixamento para a segunda divisão. É sem dúvida alguma um dos integrantes com presença garantida na barca que está prestes a sair, demorando muito por sinal.
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Outra contradição curiosa do Parreira foi a não utilização do Dieguinho logo de saída. Na véspera do jogo contra o Barueri, ao comentar sobre a escalação do time, deixou claro que o João Paulo não iria jogar para evitar improvisações no jogo decisivo da Copa do Brasil, por ser o único da posição no elenco. Pois bem, João Paulo também não jogou contra o Corinthians e a improvisação foi a pior possível.
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A entrada do Dieguinho corrigiu a asneira, mas aí a vaca já tinha ido para o brejo.
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Thiago Neves também custou a engrenar, fora de ritmo outra vez. Alguém precisa dizer ao Parreira que ele é daqueles atletas que precisam estar sempre em campo para apresentarem sua forma ideal. Errou um passe inadmissível até para o Fabinho, que resultou no segundo gol adversário. Espero que a partir de agora, Parreira pare com a teimosia insana de poupar jogadores. Deve evitar colocar em campo apenas aqueles lesionados ou visivelmente estafados.
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Marquinho foi outro que não se viu em campo. Nada fez de produtivo e poderia ter sido substituído no intervalo. O expediente de se recorrer aos jovens talentos para resolver jogos em dez ou quinze minutos nunca deu certo. Eles precisam de tempo para "esquentar".
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Apesar de todos esses erros crassos, no cômputo geral, a equipe se saiu bem. Foi briosa no segundo tempo e arrancou um empate, que poderia ter sido vitória não fosse o gaúcho do apito. Mas querer o que? O ultrapassado Simonsen ultimamente aboliu de seu cardápio a regra do penalti e só marca se os zagueiros arrancarem as pernas dos atacantes. Ainda assim, mesmo que tivesse marcado, não teria sido suficiente para a classificação.
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Agora só nos resta apontar as baterias para o Campeonato Brasileiro. A chegada do Fabinho (ex-Corinthians) e a recuperação do Diguinho deverão dar mais força ao meio campo e com a volta do Leandro Amaral, quando estiver cem por cento apto, cria mais um ótima opção para o ataque. Se não der para o título, que dê pelo menos para garantir a Libertadores de 2010.
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O papel da torcida continuará sendo fundamental para a consecução do objetivo e algumas rezas também para inspirar melhor o Parreira e evitar novas lambanças.
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DÁ-LHE FLUZÃO E QUE O SANTOS PAGUE O PATO!
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domingo, 17 de maio de 2009

Barueri 0 x 0 Fluminense. E que venha o Corinthians!

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..............Todos ao Maracanã. Vamos trucidar o timão!

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Como era de se esperar o jogo foi muito chato. Pra variar o time não jogou bem, o que prova uma vez mais que esse negócio de equipe mista só serve para azucrinar as cabeças dos torcedores.
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A torcida tricolor já esta ressabiada com esses planejamentos mal feitos e que geralmente não surtem o efeito desejado. Por causa de decisões assim, o Fluminense perdeu a Libertadores do ano passado e quase foi rebaixado no Campeonato Brasileiro.
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Para quem não se lembra, o longo tempo de inatividade da equipe titular nas semanas que antecederam os jogos decisivos com a LDU fez com que aquele time mágico perdesse o ritmo de jogo e levasse um chocolate em Quito.
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Contra o Barueri, os únicos que deveriam ser poupados seriam o Fred, devido à pancada no joelho recebida na quarta-feira passada e o João Paulo pela inexistência de substituto, embora o Dieguinho tenha feito uma partida razoável. O resto, atletas de vinte e poucos anos em início de temporada, deveriam estar em condições físicas para jogarem domingo e quarta. Se fosse problema de preparo físico, o maior candidato a ser poupado deveria ser o Wellington Monteiro pela sua idade.
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O resultado foi a perda de dois pontos irrecuperáveis ao final do campeonato e que derrubaram o clube para o sexto lugar na classificação.
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O momento, entretanto, não comporta elucubrações acerca do Barueri. Temos é que pensar na quarta-feira, cientes de que o Fluzão pode reverter o resultado obtido pelo Corinthians no Pacaembu.
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Em termos de jogadores fora de série, o Fluzão tem três enquanto o Corinthians só tem o Ronaldo. O resto é tudo japonês. A bem da verdade os volantes e laterais corintianos sabem sair jogando, enquanto os tricolores...
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Confiemos que o Parreira consiga fazer com que as deficiências sejam minimizadas, inclusive escalando os que estiverem em melhores condições técnicas e físicas e esperemos que o quarteto Conca, Thiago, Maicon e Fred estejam em noite inspirada.
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Para isso será indispensável o apoio maciço da torcida tricolor, que tem a obrigação de lotar o Maracanã para empurrar o time durante todo o jogo.
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As viradas históricas contra São Paulo e Boca Juniors foram obtidas dessa maneira e tudo indica que a quarta-feira poderá ser igual. Por isso, caro tricolor, seu apoio não pode faltar.
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É hora de deixar as controvérsias de lado e ajudar o Fluzão a detonar o Corinthians e sair com a classificação.
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Para os que ainda não viram ou os que quiserem recordar, vão aí os melhores momentos da vitória memorável na semifinal do Brasileirão de 1984, editado pelo globo.esporte.com para que sirvam de incentivo a todos os tricolores.
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VAMOS LÁ TURMA, LOTAR O MARACA E ENCURRALAR O CORINTHIANS.
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DÁ-LHE FLUZÃO! DÁ-LHE FLUZÃO! RUMO AO BI!
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Corinthians 1 x 0 Fluminese. Nada está perdido.

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O Fluminense tem todas as condições para reverter o resultado e passar de fase na Copa do Brasil.
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Se mantiver a postura do segundo tempo e, melhor ainda, se jogar como jogou contra o Genérico pela primeira rodada do Brasileirão as chances de ganhar por uma diferença de dois gols será bem plausível.
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É claro que será necessário que o Parreira capriche na escalação não só dos onze titulares como também do banco de reservas.
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Conca nos poucos minutos que esteve em campo fez mais que Maurício e Marquinho. Espera-se que volte normalmente na quarta-feira, ainda mais se for levado em consideração que a partida do próximo domingo servirá para melhorar seu condicionamento físico.
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Com Conca e Thiago Neves juntos nossos atacantes terão muito mais condições de receber bolas com reais chances de finalizações. Pode ser até que as irritantes tentativas de ligação direta por meio de chutões desapareçam ou pelo menos diminuam drasticamente.
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Para que isso aconteça Parreira terá que sacar Marquinho ou Maurício do time, porque a entrada do Conca no lugar do Thiago foi mais uma bola fora de nosso treinador.
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A necessidade de vitória por diferença de dois gols impõe que Tartá esteja presente no banco de reservas, pois se houver desespero ele é o único com lucidez e habilidade necessárias para ajudar Thiago e Conca.
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Quanto ao jogo em si, o resultado não foi de tudo ruim, principalmente pelo fraco desempenho do primeiro tempo
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Na segunda metade, o time mostrou-se mais solto e com mais disposição a ponto de equilibrar as ações e por pouco não empatar a partida. Aí pesou a afobação natural dos jovens e a falta de ritmo de jogo por parte do Conca. Situação piorada com a substituição estranha do Thiago Neves, quando Marquinho e Maurício se apresentavam como candidatos naturais à substituição.
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Dessa vez a zaga esteve bem, poucas falhas em comparação as apresentações passadas. Do mesmo modo, Fernando Henrique voltou a jogar com firmeza. Ainda que com algumas defesas espalhafatosas, salvou o Fluzão de uma derrota mais contundente.
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Os laterais não estiveram tão mal. Quando se lançaram ao ataque deixaram as brechas costumeiras, mas em tempo algum houve cobertura adequada dos volantes, a meu ver o ponto mais fraco da equipe, seu verdadeiro calcanhar de Aquiles.
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Aliás, por mais boa vontade que se possa ter, querer ganhar algum campeonato com a dupla Wellington Monteiro e Maurício atuando como volantes é tão impossível quanto desafiar a lei da gravidade.
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Fred, Maicon e Alan não conseguiram assediar a meta corintiana. Creio que nenhum outro craque poderia fazer algo diferente se só recebesse bolas na base da ligação direta.
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No fundo Parreira, que não é burro, sabe bem disso. O por que de não jogar com um só volante, como declarou por ocasião de sua posse é que não dá para entender, ainda mais se for levado em consideração que no Fluminense quando se fala em volantes, vêm logo as nossas mentes as figuras daqueles cabeças de bagre.
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Que na próxima quarta-feira o céu o ilumine para que comece o jogo com Wellington, Marquinho, Conca e Thiago e ainda assim se ele fizer questão de manter o Maurício, que saque o Marquinho e NUNCA o Thiago ou o Conca, pois ainda que jogando mal ou com uma das pernas amarradas são infinitamente superiores a Mauricio e Marquinho.
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Vamos lá Torcida Tricolor. Vamos encher o Maracanã, sufocar o Corinthians e partir para o bi-campeonato.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Em meio a uma quarta-feira triste, uma excelente notícia para a torcida tricolor: a rescisão do contrato do Jailton, o defenestrado pelo urubu que nunca deveria ter sua contratação cogitada. Coisas do René Simões, que agora receberá lá em Curitiba essa mala sem alça. Torcida do coxa, olho vivo e boa sorte.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Estádio Manuel Schwartz (Estádio das Laranjeiras): 90 anos de glórias.

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Isso mesmo, hoje é o dia. Em 11 de maio de 1919, há exatos noventa anos, era inaugurado o estádio do Fluminense Footbal Club com capacidade inicial para 18.000 espectadores. No jogo inaugural, a Seleção Brasileira venceu a Chilena por 6 x 0, em partida válida pelo Campeonato Sul-Americano.
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Em 1922, o Estádio foi ampliado com a construção de mais um lance de arquibancada e sua capacidade aumentada para 25.000 pessoas.
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O objetivo da ampliação era o de sediar dois dos eventos comemorativos do Centenário da Independência, os Jogos Olímpicos Latino Americanos, na realidade o precursor dos Jogos Pan-Americanos e o Campeonato Sul-Americano de Seleções.
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Os custos da ampliação foram totalmente cobertos pelo clube, apesar da mesma ter sido realizada a pedido das autoridades que precisavam de um local adequado para a realização dos eventos.
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Segundo estimativas da imprensa à época, em diversos jogos tanto do Fluminense como da Seleção Brasileira, a lotação oficial do estádio foi ultrapassada alcançando mais de 30.000 espectadores.
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No final dos anos cinquenta, a Prefeitura do antigo Distrito Federal desejou desapropriar o estádio por causa das obras de duplicação da Rua Pinheiro Machado, o que ensejou uma série de negociações com a direção do clube.
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Finalmente em 1961, após marchas e contramarchas, o então Governo do Estado da Guanabara acabou por desapropriar parte do terreno do estádio, que perdeu o lance de arquibancada contíguo à Rua Pinheiro Machado.
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Os detalhes dessas negociações não ficaram muito claros. Provavelmente não houve boa vontade por parte dos políticos e dos engenheiros e arquitetos do Estado para uma solução tecnicamente mais racional. O projeto para construção do antigo estádio do Club Atlético de Madrid poderia ter servido de inspiração para soluções mais criativas.
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O fato é que com a desapropriação, a troco de uma indenização ridícula, o estádio teve suas dimensões reduzidas para 72 x 105 metros e a capacidade para 8.000 espectadores, não sendo mais utilizado hoje em dia para jogos oficiais.
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Durante toda a utilização do estádio, o Fluminense disputou 839 partidas, com um aproveitamento de 70%. Marcou 2206 gols e sofreu 1049.
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Em justa homenagem, em 2004, o estádio recebeu o nome de Manuel Schwartz, presidente vencedor dos idos de 1980, seguramente o mais lúcido das últimas décadas.
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O estádio era muito charmoso, as famílias se reuniam para assistir aos jogos, programa imperdível nas tardes dos domingos cariocas, que se transformavam em dias de festa e magia, como atestam as fotos a seguir, referentes a uma partida entre cariocas e paulistas, realizada em novembro de 1926.

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Apesar da tradição e do legado de vitórias e glórias mil, a realidade é que o estádio entrou em decadência depois da desapropriação, cujas cicatrizes ainda perduram. Hoje em dia é apenas um arremedo daquela bela praça de esportes e tem servido apenas para treinamento do elenco profissional.
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O gramado é mal cuidado e pode ser que seja o responsável pelos inúmeros casos de contusões de atletas durante os treinos.
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A perda de seu estádio culminou com a decadência técnica do clube tantas vezes campeão, a ponto de perder para o maior rival uma hegemonia histórica no futebol do Rio de Janeiro.
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A alternativa de utilização tão somente do Maracanã para todas as partidas colaborou para o endividamento gradual do clube, tendo em vista as taxas escorchantes cobradas pelas autoridades políticas que administram o estádio.
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Tentativas foram e continuam sendo feitas no sentido de ser construído um novo estádio, mas até agora muita falação e nada de concreto.
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A atual presidência sonha com a construção de um Centro de Treinamento em Xerém que, se concretizada, poderá provavelmente se transformar num belo tiro n’água, pois é difícil para o menos lúcido dos tricolores conceber a ideia dos atletas deixarem diariamente suas residências na Barra da Tijuca, Leblon, Ipanema e Laranjeiras para se deslocar por quase duas horas para o local de treinamento e depois gastar mais duas para voltar.
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Soluções melhores terão que ser tentadas porque se oficializar Xerém como Centro de Treinamento, nossa equipe principal poderá vir a ser formada apenas por jogadores jovens e sem experiência.
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Quanto ao estádio em si, o problema não é de fácil solução. A maioria megalômica deseja um campo com capacidade para quarenta ou cinquenta mil pessoas.
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Exagero, o que o Fluminense precisa é de um estádio moderno com capacidade em torno de 30.000 espectadores para os jogos de menor apelo. Os clássicos regionais e as partidas decisivas das diversas competições continuarão tendo o Maracanã como palco.
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Pelo que se ouve falar, parece que o local atual está completamente descartado. Pelo que dizem o maior entrave seria a falta de locais adequados para estacionamento. Outra falácia, o atual estádio fica a poucos metros da estação do metrô, além de inúmeras linhas de ônibus.
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O problema maior será vencer a resistência da minoria dos sócios que se beneficia das quadras de tênis, para que elas sejam deslocadas mais pra trás.
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Não se trata de apologia à reconstrução do estádio nas Laranjeiras, apenas uma sugestão para que o local também seja considerado em eventuais futuros estudos.
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De qualquer modo será necessário investimento pesado por parte da iniciativa privada e para que o clube tenha o cacife necessário para conquistá-lo torna-se imprescindível que volte a figurar como um dos grandes vencedores do futebol brasileiro.
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Ganhar um Campeonato Brasileiro, uma Copa Libertadores, um Campeonato Mundial de clubes certamente despertará a atenção dos investidores para a marca Fluminense, apesar dos pesares um nome ainda forte no cenário esportivo.
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Ano passado, o objetivo quase foi alcançado. Tínhamos o melhor zagueiro do Brasil, dois bons laterais, poderíamos ter o melhor meio campo do país (Arouca, Cícero, Conca e Thiago Neves) se escalado sem proteções descabidas e dois atacantes efetivos e em ótimas fases. Infelizmente os desmandos técnicos e administrativos roubaram do clube essa glória ainda inédita.
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Caros tricolores, o texto não deixa de ser um desabafo de um velho torcedor cansado de ver e ouvir tantas asneiras. Espero que sirva para reflexão daqueles que dirigem ou venham a dirigir o clube.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!.

domingo, 10 de maio de 2009

Fluminense 1 x 0 São Paulo. E o genérico continua ralando!

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Maurício com um gol antológico foi o herói da tarde
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Mais um jogo de invencibilidade, o quinto na sequência dos Campeonatos Brasileiros. Desde 2007 o Fluzão não sabe o que é perder para o principal genérico. Três vitórias e dois empates, sem falar na eliminação da Libertadores.
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De nada adiantou o aliciamento de três destaques tricolores da equipe de 2008, afinal a vitória foi insofismável.
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Não que o Fluminense tenha sido um primor de técnica e de garra, o São Paulo é que parecia entorpecido, dando a impressão que já começa a sentir aquele friozinho na barriga quando enfrenta o Fluzão.
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A vitória começou a ser desenhada logo aos dois minutos com um belo gol de Maurício, indefensável até para o excelente Rogério Ceni, se estivesse em campo. Foi um gol de placa. Maurício dominou a bola com o pé direito meio de letra e quase num sem pulo soltou a bomba com o esquerdo. A bola ainda bateu no travessão e na trave direita antes de entrar.
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A partir daí, o jogo ficou tranquilo. Apesar da maior posse de bola, o São Paulo praticamente não assustou Fernando Henrique, um espectador privilegiado durante toda a primeira etapa.
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As tentativas paulistas se perdiam pelo meio da intermediária e eram anuladas pela defesa tricolor até com certa facilidade. De objetivo, apenas uma cobrança de falta da entrada da área desviada pela barreira e um chute torto, que saiu pela linha de fundo.
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Em contrapartida, o Fluminense teve boas oportunidades para ampliar o marcador. Aos 18 minutos, Thiago Neves, deslocado pela esquerda, chutou para difícil defesa de Bosco. Aproveitando o rebote, Edcarlos completou para o gol com a bola batendo ainda no goleiro e sendo salva por Richarlyson em cima da linha.
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Mais tarde foram duas chances para Fred, a primeira espalmada por Bosco para escanteio e a segunda cabeceada para fora.
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O caixão poderia ter sido fechado ao final do primeiro tempo, quando Maicon desviou de cabeça um centro de Thiago Neves. O gol foi legal, mas o bandeirinha míope viu impedimento na jogada e a invalidou, da mesma forma que tinha visto um impedimento inexistente de Fred, quando o atacante partia sozinho para a área adversária.
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As alterações realizadas por Muricy no intervalo deram um pouco mais de ímpeto ao São Paulo, mas no geral o panorama do jogo continuou o mesmo. Washington teve uma boa oportunidade aos dez minutos, quando matou a bola no peito e concluiu forte para boa defesa de FH.
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Agora era o bandeirinha do lado de cá que errava os impedimentos prejudicando os ataques do Fluminense. Os erros foram tão gritantes que a chiadeira foi total, a ponto do Dr. Michel Simoni perder a esportiva e acabar sendo expulso de campo.
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Nos minutos finais, Borges teve duas ótimas chances bem defendidas por Fernando Henrique, que de certa forma garantiu a vitória.
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No fim deu a lógica com o Fluminense "A" derrotando o Fluminense "B". Rala Genérico.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fluminense 1 x 1 Goiás. Eta sufoco!

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Poderia ter sido pior. E tudo por culpa exclusiva do Parreira, que parece estar regredindo e voltando a ser aquele treinador retranqueiro de outrora.
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O jogo estava totalmente sob controle. Não que o time estivesse jogando o fino da bola, mas o Goiás parecia estar entorpecido, meio perdido em campo.
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Mesmo jogando com um homem a menos, porque a impressão que ficou foi que o Maurício não entrou em campo, o Fluminense não conseguia ameaçar a defesa adversária de modo contundente.
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Com Fred isolado na frente e muito bem marcado, o único vislumbre de criatividade ficava a cargo do Thiago e alguns lampejos de Marquinho e Tartá.
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Dessa vez Fernando Henrique não se utilizou das mãos de quiabo ou maionese e teve uma atuação segura.
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Veio o segundo tempo e logo de início, Marquinho, deslocado para esquerda, achou Thiago que marcou com categoria.
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E aí quando todos esperavam que o time aproveitasse as brechas na defesa do Goiás, que a essa altura precisava de dois gols para não ser eliminado, eis que nosso douto treinador começou a fazer das suas.
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Ignorando os protestos de Fred sobre o seu isolamento, Parreira deu a primeira tacada de professor pardal e substituiu Tartá por Fabinho. Fabinho, isso mesmo! Além de deixar o Maurício em campo, colocou mais um cabeça de bagre. A torcida protestou com veemência e mostrou todo o seu descontentamento aos gritos de TARTÁ.
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Ainda que o medo fosse tanto que o induzisse a colocar mais um marcador, a saída do Maurício seria a única opção plausível, já que ele não vinha vendo a cor da bola desde o início do jogo.
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A estranha mexida fez com que a equipe do Goiás fosse se encorpando aos poucos e se conscientizando de que não deveria temer o Fluminense, pois o seu próprio treinador estava dando uma de medroso. Então nossa defesa capenga se viu sob um sufoco constrangedor.
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Parreira notou a mancada e retirou o Maurício. Entretanto ousou mais uma vez, colocando em campo o Leandro Bonfim, depois de uma longa permanência no estaleiro. Sem ritmo de jogo, Leandro pouco acrescentou e o time continuou sob pressão, até que saiu o gol de empate.
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Aí foi uma beleza. Os tricolores lúcidos sabiam que nada poderiam esperar de um meio campo que contava simultaneamente com Wellington Monteiro, Fabinho e Leandro Bonfim. O único jeito era sofrer, roer as unhas e torcer para o tempo passar logo.
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Enfim, a classificação veio. Sofrida, poderia ter sido obtida muito mais facilmente. Bastava substituir o Maurício por um atacante e recuar o Marquinho para seu lugar. Jogar com um volante, no entanto, é coisa que nunca passou pela cabeça do Parreira, apesar de suas declarações nesse sentido por ocasião de sua apresentação. Pura falácia, vamos é de retranca burra mesmo.
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O próximo adversário é o Corinthians. Tremo só de pensar nessa defesa enfrentando o gordo. Antes, porém, teremos pela frente o genérico paulista, agora travestido de "Fluminense B". Torço pelos retornos do Conca e do Maicon e a volta do Marquinho para segundo volante, única maneira de ganhar dos dois paulistas.
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Que os céus inspirem o Parreira dando-lhe uma dose adicional de coragem, se não vai ser de doer.
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E, apesar dos pesares, VIVA O FLUZÃO!
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Goiás 2 x 2 Fluminense. E a raça tricolor voltou!

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É isso mesmo galera, o time se desdobrou e mostrou uma garra como há muito não se via. Poderíamos ter saído com a vitória não fossem as duas falhas grosseiras nos gols dos goianos.
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Por ter feito o primeiro gol numa cabeçada oportuna, poderemos atenuar a falha bisonha do Luiz Alberto por ocasião do segundo empate. E era uma jogada fácil, bastava dar um chute para a lateral, para frente ou para cima, mas nunca tentar sair driblando no meio de um mar de pernas esmeraldinas.
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Já Fernando Henrique não teve chance de apresentar nada, só a costumeira lambança de ficar plantado no meio do gol, esperando a cabeçada adversária. Alegaram seus defensores que ele não estava bem fisicamente. Então por que jogou? Por que se tem demonstrado tão fominha? Seria medo de perder a posição?
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E além do mais mostrou ser de uma burrice inominável. Se estava sentindo a coxa por que batia os tiros de meta? Estariam seus neurônios enferrujados?
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Brilhantes as atuações de Fred e Thiago Neves. Thiago provou que quando quer correr e se dedicar para valer fica difícil de segurar. Só mesmo à base de botinadas, como fez o time do Goiás na maior parte do tempo.
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E não é que Parreira sucumbiu aos pedidos e manteve o Maicon como titular? Pena que o garoto confundiu as instruções recebidas para marcar as saídas de bola com excesso de faltas. Com o tempo vai chegar lá.
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Ricardo Berna entrou muito bem. Fez defesas milagrosas, apesar de algumas bolas terem sido chutadas em cima dele. Mas valeu e muito por ter evitado a derrota e, quem sabe, para sua manutenção no segundo jogo?
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Aliás, sob esse aspecto, Parreira só deveria voltar com FH, já que parece existir uma corrente fantasma no Flu que exige sua titularidade, quando ele estiver completamente recuperado. Se ele já não inspira confiança quando bom, imaginem à meia boca.
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No frigir dos ovos, o resultado não foi de todo mal. Se mantivermos a mesma pegada, temos tudo para sair do Maracanã com a classificação.
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Outro fato que despertou a atenção de muitos tricolores foi o relativo à condição física de nossos jogadores. Bastou o time aumentar o ritmo para a turma começar a pifar. Parreira, que nas priscas eras já foi um ótimo preparador físico, deveria bater um papinho em particular com o pessoal da preparação. Devem estar comendo moscas.
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Para encerrar, vale destacar mais uma vez a parcialidade da mídia urubulina. No vídeo dos melhores momentos, publicado no site do globo.com, o comentário sobre a arbitragem foi editado na maior cara de pau. Foi cortado logo após o Renato Marsiglia ter dito que Luiz Alberto estava impedido. A sequência do comentário, após a exibição do tira-teima, quando o comentarista confirma que havia um jogador do Goiás dando condição de jogo foi suprimida. É duro ouvir ou ler essa urubuzada recalcada.
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VALEU FLUZÃO, PRINCIPALMENTE PELA RAÇA DEMONSTRADA. CONTINUANDO ASSIM PODEREMOS SER BI-CAMPEÕES.
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No blog do torcedor tricolor, o ilustre João Marcelo Garcez faz menção às noitadas de Leandro, Fabinho e Diguinho. O que espera então a direção do clube para rescindir seus contratos ou pelo menos aplicar-lhes polpudas multas? Diguinho e Leandro não estão jogando, pior então é o caso do Fabinho, que ainda é escalado para jogar, ou seria não jogar?
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Propala-se na mídia que o Fluminense estaria tentando repatriar o Alex Silva e a contratar o Souza, do Grêmio, ao fim da Libertadores.
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Conquanto sempre desconfiasse dos zagueiros do São Paulo, muito mais frutos de orquestrações bem engendradas do que por suas habilidades, nesse caso a vinda do Alex, se concretizada, poderia vir a ser uma boa, porque nossa atual zaga é de matar do coração.
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Souza, embora muitos furos abaixo, poderia suprir a lacuna a ser deixada pelo Thiago Neves. Particularmente, ainda prefiro o Carlos Alberto, cujo contrato com o Vasco se encerra no meio do ano.
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